Percorrer por autor "Ferreira, Paula Isabel Marques"
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Item A arte na intervenção com crianças e jovens com medida de acolhimento residencial: D’AR-TE(Editorial Dykinson, 2021) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Almeida, Miriam; Pedro, Ana; Instituto de Serviço SocialPALAVRAS-CHAVE: Acolhimento Residencial ; Crianças e jovens em perigo ; Intervenção SocialItem Competências do assistente social na intervenção com utentes institucionalizados, vítimas de abandono(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Matos, Ana Cláudia Mora de; Ferreira, Paula Isabel Marques; Instituto de Serviço SocialSegundo a literatura, o abandono de idosos incapacitados, que são a maioria dos utentes das Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), tem vindo a aumentar em Portugal. Contudo, pouco se sabe sobre o trabalho realizado pelo assistente social para melhorar a situação destes utentes e, sobretudo, quais as competências mobilizadas na sua intervenção. Em fase desta situação, definiu-se como objetivo geral deste estudo, conhecer as competências do assistente social na intervenção com utentes institucionalizados em UCCI–ULDM e UMDR, vítimas de abandono. A amostra é composta por 18 profissionais, escolhidos de forma aleatória, após divisão por NUTS II. O modelo teórico utilizado para identificação e avaliação das competências foi o de Le Boterf (2003). Utilizou-se uma metodologia mista, através do método Delphi aplicando um inquérito aberto, numa primeira fase, e um inquérito por questionário, com uma escala de Likert de cinco níveis, numa segunda fase. Realizou-se um Focus Group com sete profissionais, que haviam, nas fases anteriores, respondido aos questionários. Os resultados permitiram identificar as competências mais valorizadas pelos profissionais na resolução da problemática do abandono nas UCCI-ULDM e UMDR, relacionadas com o saber-fazer, e as estratégias mais utilizadas, que decorrem do trabalho em equipa/rede.Item Competências emocionais e sociais em contexto pós-pandémico, de guerra e de alterações climáticas(Dykinson S.L., 2023) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Instituto de Serviço SocialCompetências emocionais e sociais traduzem-se num domínio multidimensional que incorpora sentimentos, personalidade, valores e comportamento e podem ser definidas como a capacidade para compreender, gerir e expressar questões emocionais e sociais de modo a alcançar uma gestão bem-sucedida do quotidiano. Perante o atual contexto mundial, onde a pandemia, a guerra e as alterações climáticas são uma realidade, foi definido como objetivo conhecer a perceção global de competências emocionais e sociais de uma amostra de indivíduos portugueses, o nível de conhecimento emocional, empatia, motivação, tomada de decisão e habilidades sociais. Pretendeu-se igualmente analisar o papel das características sociodemográficas. Participaram 429 indivíduos, 75,1% do sexo feminino, 4,2% adolescente, 33,6% jovem adulto, 53,8% adulto e 8,4% adulto maior, a maioria a residir em cidade (61,1%), casado/união de facto (52,4%), com o ensino superior (70,4%) e em situação laboral ativa (80,4%). Foi dado a conhecer o estudo nas redes sociais e aplicado um inquérito por questionário via Google forms com a caracterização sociodemográfica e a versão portuguesa da Escala Competências Sociais e Emocionais (SEC-Q). Os resultados demonstram uma perceção de competências emocionais e sociais mediana, sendo mais elevada no que respeita às habilidades sociais, seguidas do conhecimento emocional, tomada de decisão, motivação e mais reduzidas no domínio da empatia. As mulheres revelaram mais conhecimento emocional e habilidades sociais do que os homens. Os solteiros apresentaram mais habilidades sociais do que os casados/união de facto. Relativamente às habilitações literárias foram encontradas diferenças significativas ao nível das competências emocionais e sociais de forma global, revelando os indivíduos com habilitações mais baixas mais fragilidades ao nível do conhecimento emocional, das habilidades sociais e da tomada de decisão do que os indivíduos com habilitação secundária e superior. Quanto à ocupação, os estudantes apresentaram menos conhecimento emocional do que os empregados e os desempregados revelam-se mais desmotivados do que os empregados. Como conclusão, o atual contexto em que vivemos traduz-se em dificuldades relativas à empatia, o que representa uma fragilidade na compreensão dos sentimentos e pensamentos do outro e que pode ter repercussões a médio e longo prazo de elevado risco a nível da dinâmica societária. A um nível global, os indivíduos com o ensino básico apresentam menos competências emocionais e sociais. O conhecimento emocional é mais reduzido nos homens, nos estudantes e nos indivíduos que possuem o ensino básico. As habilidades sociais são mais elevadas nas mulheres, nos solteiros e nos indivíduos que possuem os graus secundário e superior. A motivação é mais reduzida nos que possuem o ensino básico e nos desempregados. A tomada de decisão revela-se mais frágil nos indivíduos com o ensino básico. Conclui-se a necessidade de promover resiliência ao nível das competências emocionais e sociais principalmente junto destes indivíduos.Item Emotional and relational regulation of children and youth in residential care(Studies Publicações, 2023-04-14) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Rosa, Beatriz; Pedro, Ana; Instituto de Serviço SocialAs relações familiares demonstraram desempenhar um papel importante na forma como as crianças/jovens se avaliam, influenciando sua regulamentação emocional e relacional, mais especificamente, seu autoconceito, auto-estima, percepção de apoio social e comportamento. A fim de comparar a adaptação das crianças/jovens que vivem em unidades residenciais e familiares, foram estudadas 169 crianças/jovens entre 10 e 21 anos, 62 vivendo em unidades residenciais e 107 com suas famílias, 93 mulheres e 76 homens. A Escala de Autoconceito Piers-Harris, Escala de Auto-estima Rosenberg, Procidano e Heller's Perception of Social Support from Friends and Family e Buss e o Questionário de Agressividade de Perry foram aplicados através de formulários google e pessoalmente. Os resultados mostraram que as crianças e os jovens que vivem com suas famílias apresentam diferenças estatisticamente significativas em todos os parâmetros analisados. Eles são mais frágeis em termos de autoconceito (exceto no domínio da ansiedade) e auto-estima, mostram uma menor percepção de apoio social dos colegas e da família, e mostram uma maior percepção de agressividade, tanto em geral como nas dimensões instrumental, afetiva e cognitiva. Concluímos que todos os participantes mostraram fraquezas em termos de gerenciamento da ansiedade, e que as crianças/jovens institucionalizadas eram mais desajustadas psicologicamente e relacionalmente e mais agressivas, demonstrando assim a urgência de uma intervenção multidisciplinar nesta população, promovendo habilidades pessoais e relacionais. Palavras-chave: regulação emocional e relacional, agressividade, crianças e jovens, família, cuidado residencial.Item Envelhecimento populacional e mercado de trabalho: que lugar para os trabalhadores mais velhos?(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Ferreira, Paula Isabel Marques; Instituto de Serviço SocialTomando como ponto de partida a questão do envelhecimento populacional presente nas sociedades contemporâneas, procuramos neste artigo refletir, sobretudo, sobre os impactos (diretos e indiretos) deste fenómeno no mercado de trabalho, nomeadamente no que se referem ao envelhecimento da força-de-trabalho e ao subaproveitamento produtivo que se regista relativamente a partes significativas da mão-de-obra, como sejam os trabalhadores mais jovens e mais velhos. Face a este quadro, procuramos ainda neste artigo refletir sobre o lugar que estes últimos têm no mercado de trabalho atual, quais os efeitos resultantes das transformações socioeconómicas e dos sistemas produtivos e o modo como estas se refletem no modo como o mercado vê as diferentes idades e, ainda, as possibilidades efetivas de promover um envelhecimento ativo.Item A intervenção do serviço social no protelamento da alta do idoso no serviço de urgência : o caso do hospital de São José(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Almeida, Janine Lúcia Rijo de; Ferreira, Paula Isabel Marques; Instituto de Serviço SocialO presente artigo visa analisar o processo de gestão do protelamento de alta dos doentes idosos, no serviço de urgência do Hospital de São José, efectuada pela equipa de serviço social. Foi realizada uma triangulação metodológica suportada na consulta e análise dos processos sociais, entrevistas à equipa multidisciplinar e análise documental. Os objetivos centraram-se na definição do perfil do utente, motivos de protelamento, destino pós-alta e dificuldades inerentes à atividade do serviço de urgência. Destaca-se como resultados os doentes do género feminino, com idade entre os 81-85 anos, tendo como motivos de protelamento decorrentes sobretudo de incapacidade/indisponibilidade da rede de suporte informal e a insuficiência/demora da resposta social formal. Por conseguinte, a gestão do protelamento de alta do idoso é efetuada pela equipa multidisciplinar, destacando-se neste contexto o papel mediador do assistente social neste processoItem Intervención social en contexto laboral : contribuciones a la inclusión de grupos más vulnerables.(Asociación Internacional de Ciencias Sociales y Trabajo Social, 2021) Ferreira, Paula Isabel Marques; Instituto de Serviço SocialDiscutir el papel del Trabajo Social en el contexto de las vulnerabilidades laborales actuales, y apostar en una intervención que promueva la igualdad de oportunidades entre todos los trabajadores y que se defiendan sus derechos fundamentales, requiere que sus profesionales tengan una lectura profunda de la complejidad del mundo en el que vivimos, y una comprensión de los retos y posibilidades para su intervención en este campo. En este reconocimiento, buscamos en este artículo, reflexionar sobre algunas de las principales vulnerabilidades presentes en el campo de las relaciones laborales, así como los desafíos (externos e internos) que plantean al ejercicio profesional del trabajador social y en la configuración de su espacio de trabajo en el contexto laboral, dejando aún algunas contribuciones para la inclusión de los grupos más vulnerables.Item A perceção de qualidade de vida em contexto pós- pandémico, de guerra e de alterações climáticas(Dykinson S.L., 2023) Ferreira, Paula Isabel Marques; Gameiro, Fátima; Instituto de Serviço SocialO ambiente no qual vivemos e nos desenvolvemos é constituído por elementos humanos, físicos, políticos, económicos, culturais e organizacionais que condicionam e influenciam os estilos de vida e que se repercutem na perceção de qualidade de vida. Perante o atual panorama mundial, onde a pandemia, a guerra e as alterações climáticas são uma realidade, pretendemos conhecer a perceção de qualidade de vida de uma amostra de indivíduos portugueses, de forma global e nos domínios físico, psicológico, das relações sociais e do meio ambiente e analisar a influência das características sociodemográficas. Participaram 429 indivíduos, 75,1% do sexo feminino, 4,2% adolescente, 33,6% jovem adulto, 53,8% adulto e 8,4% adulto maior, a maioria a residir em cidade (61,1%), casado/união de facto (52,4%), com o ensino superior (70,4%) e em situação laboral ativa (80,4%). Foi dado a conhecer o estudo nas redes sociais e aplicado um inquérito por questionário via plataforma Google forms, com a caracterização sociodemográfica e a versão portuguesa da World Health Organization Quality of Life (WHOQOL- BRIEF). Os resultados demonstram um nível de qualidade de vida mediano, sendo mais elevado no que respeita ao domínio físico, seguido do psicológico, relações sociais e mais reduzido no domínio do meio ambiente. Verificaram-se diferenças ao nível da perceção de qualidade de vida no domínio psicológico, sendo que são sobretudo os mais jovens, casados, com habilitações mais baixas, sem ocupação/desempregados e a residir em aldeias os que registaram uma perceção mais baixa. No domínio do meio ambiente verificou-se uma perceção de qualidade de vida superior nos mais jovens e nos solteiros. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos restantes domínios. Estes resultados sugerem que o domínio da qualidade de vida mais fragilizado está relacionado com as características exteriores ao próprio indivíduo e emanadas do meio ambiente, logo sem controlo interno por parte do individuo, revelando-se fundamental a implementação de estratégias sociais e políticas para diminuir esta vulnerabilidade. Relativamente ao domínio psicológico, conclui-se a necessidade de promover a resiliência, principalmente junto dos mais jovens, casados, com habilitações mais baixas, sem ocupação/desempregados e a residir em aldeias.Item Perceptions of portuguese social work students about the effects of the confinement period from Covid-19 pandemic on the teaching/ learning process(2021) Ferreira, Paula Isabel Marques; Ramalho, Nelson; Instituto de Serviço SocialConcerns about the impact of the pandemic on the training of university students, in particular social work students, were the starting point for this research. The objective was to know the perceptions of these students about the effects of the substitution of face-to-face classes by distance classes in their teaching/learning process during the confinement period. To this end, a questionnaire was applied, using the Google Docs platform, to all the students enrolled in the 2019/2020 school year, in the degree course in social work at the Lusófona University. The results revealed students’ concerns about the pandemic and its impacts on learning. Although distance learning has been assessed as having negative effects on their learning process, it has not negatively impacted students’ academic outcomes. The results also draw attention to the importance of rethinking teaching/learning methodologies, with a focus on the development of more participatory strategies capable of motivating, attracting the attention and interest of students for learning. Keywords: perceptions, teaching/learning, distance learning, students, social work, covid-19, Portugal.Item O perfil de competências do Assistente Social em contexto de acolhimento residencial(Editorial Dykinson, 2021) Florêncio, Micaela Paulo; Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Instituto de Serviço SocialDe acordo com a literatura não existe uma identificação específica, nem nacional nem internacional, das competências que devem reger a formação/intervenção dos profissionais que trabalham na área da infância e juventude, mais especificamente no acolhimento residencial. Como forma de dar resposta a esta lacuna foi desenvolvido um estudo no qual se pretendeu identificar as competências que se conferem como necessárias aos assistentes sociais para a intervenção com crianças e jovens com medida de acolhimento residencial de acordo com as categorias do modelo teórico de Le Boterf (2003) a saber: os saberes; os saberes-fazer e os saberes ser/agir. A amostra foi composta por 37 especialistas, licenciados em Serviço Social que intervêm com crianças e jovens com medida de acolhimento residencial em Portugal, quer continental quer arquipélagos. Foi utilizada a metodologia quali-quantitativa recorrendo ao método Delphi através de três fases: 1ª fase) perguntas de resposta aberta, 2ª fase) perguntas com resposta com escala tipo likert (5 níveis) e 3ª fase) perguntas de resposta binária. O trabalho de campo decorreu entre 2 de março e 14 de junho de 2020. A partir da análise dos resultados identificou-se um conjunto de competências necessárias ao perfil do assistente social, distribuídas pelas três categorias identificadas por Le Boterf. Embora seja um estudo exploratório poderá constituir-se como uma referência a ser replicada em outras áreas de intervenção social. PALAVRAS-CHAVE: Serviço Social ; Acolhimento Residencial ; Crianças e Jovens em Perigo ; Competências ProfissionaisItem Proteção das crianças e jovens em risco em contexto de acolhimento residencial. O projeto D’AR-TE(Editorial Dykinson, 2021) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Pedro, Ana; Instituto de Serviço SocialAcolher crianças e jovens em perigo é minimizar o perigo de não se ligarem, de não aprenderem a aprender e de não aprenderem a retirar prazer do desafio que é crescer. Na atualidade, as casas de acolhimento residenciais (CAR) confrontam-se com muitas limitações, logo urge a diferenciação, inovando. O D’AR-TE é um projeto piloto ao nível do modelo de intervenção em CAR, que pretende ser uma resposta inovadora, com integração sistémica de um conjunto de atividades de estimulação que visam o fomento de competências pessoais, de socialização interpessoal e de estímulo das relações. As atividades do D’AR-TE, dirigidas a 24 crianças e jovens em CAR, situam-se em torno de 2 eixos. O eixo “Promover o EU” inclui o Desporto (Judo e Ioga); um espaço de Arte (teatro/curta-metragem, música e expressão corporal/dança) e a Realidade Virtual (criação, desenvolvimento e utilização de ferramentas inovadoras de realidade virtual para promoção de funções executivas). O eixo “Promover o NÓS”, integra atividades grupais, com famílias (eficácia da partilha, comunicação assertiva pais-filhos e estabelecimento de fronteiras educativas) e com pares não institucionalizados (atividades desportivas, artísticas e recreativas que potenciem quebras de ciclos de isolamento relacional e social e diminuam o estigma social da institucionalização). A avaliação será desenvolvida em dois níveis. A nível intra-sujeito, no início e no fim do projeto, centrada em três domínios: comportamental (ocorrência de comportamentos agressivos na CAR e na escola; comportamento alimentar; utilização de psicofármacos, integração em consultas de especialidade; processos tutelares educativos e crime; notas escolares); fisiológico (níveis de cortisol) e cognitivo e emocional (competências individuais, relacionais e académicas; perceção de agressão, de suporte social; de autoconceito, de autoestima, de práticas parentais; avaliação do bebé; avaliação neuropsicológica). O segundo nível será inter-grupos, em que serão comparadas quatro CAR (duas que integram o D’AR-TE e outras duas que se constituirão como grupo de controlo). Pretende-se no final do projeto elaborar um manual de boas práticas e apresentar um modelo passível de ser replicado noutras CAR. PALAVRAS-CHAVE : Acolhimento Residencial; Crianças e Jovens em Perigo; Modelo de IntervençãoItem Serviço social e vulnerabilidades laborais : desafios face à complexidade do mundo atual(2019) Ferreira, Paula Isabel Marques; Instituto de Serviço SocialDiscutir o papel do Serviço Social no quadro das atuais vulnerabilidades laborais e apostar numa intervenção promotora da igualdade de oportunidades entre todos os trabalhadores e de defesa dos seus direitos fundamentais requer por parte do Serviço Social uma leitura profunda da complexidade do mundo em que vivemos e um entendimento dos desafios e das possibilidades que se colocam à sua intervenção neste campo. Neste reconhecimento, procuramos na primeira parte deste artigo refletir sobre os impactos que o quadro da complexidade atual, sobretudo o que decorre do mercado de trabalho, tem no exercício profissional do assistente social e na configuração do seu espaço de atuação dentro das empresas, para numa segunda parte discutir os desafios (externos e internos) que tais alterações colocam aos profissionais que intervêm neste campo específico, não apenas ao nível da revisão das suas competências científicas e técnico-operativas, mas também do seu compromisso ético com os objetivos da profissão.Item O Serviço Social nas empresas: desafios e oportunidades num campo de intervenção em transformação(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Ferreira, Paula Isabel Marques; Instituto de Serviço SocialO presente artigo tem por objetivo discutir o espaço de atuação do assistente social no contexto das empresas, sobretudo o que decorre das transformações societais mais recentes (não apenas as que resultam das profundas mudanças no mercado de trabalho e da flexibilização das relações laborais, mas também da redução do Estado de Bem-Estar na proteção aos cidadãos e, consequentemente, aos trabalhadores). Para tal, começamos por fazer um breve enquadramento socio-histórico sobre o Serviço Social de Empresa, salientando os principais momentos que marcam a intervenção do assistente social ao longo das últimas décadas neste campo, as principais causas (externas e internas) associadas a estas alterações, e ainda as suas implicações no desenvolvimento de uma verdadeira política social empresarial. Já num segundo momento debruçamo-nos sobre a atualidade (sobretudo a resultante da crise económica registada na última década) para refletir sobre as possibilidades que as diversas transformações registadas ao longo deste período colocam ao Serviço Social neste campo específico, nomeadamente em termos da apropriação de novos espaços de intervenção e de reforço da presença da profissão no campo das relações laborais.Item Suporte social percebido em crianças e jovens portugueses em diferentes tipologias familiares e acolhimento residencial.(Departamento de Investigação & Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga, 2023-04) Ferreira, Paula Isabel Marques; Gameiro, Fátima; Pedro, Ana; Instituto de Serviço SocialContextoe Objetivo: O suporte social pode ser um fator protetor para crianças/jovens, reduzindo os efeitos do stress e melhorando a estabilidade psicoemocional e relacional. Este estudo teve como objetivo conhecer o suporte social percebido em crianças e jovens portugueses e entender como é influenciado pelo contexto familiar/residencial em que vivem. Métodos: Foram aplicadas as Escalas de Perceção de Suporte Social de Amigos e Família (PSS-Par e PSS-Fam), presencialmente e através do Google Forms, a 250 crianças e jovens entre 10 e 21 anos(M=16,4 anos), 25,2% em acolhimento residencial, 51,6% em famílias nucleares intactas, 13,2% em famílias monoparentais e 10,0% em famílias reconstituídas, maioritariamente do sexo feminino (55,2%). Resultados: As crianças/jovens em acolhimento residencial percecionaram menor suporte social pelos pares do que as demais (p< 0,05). As crianças/jovens em acolhimento percecionaram menor suporte social familiar do que os que viviam em famílias nucleares intactas(p< 0,05). Conclusões: Estes resultados evidenciam a importância de garantir suporte social adequado em crianças/jovens como fator protetor do desenvolvimento psicoemocional, relacional e social, especialmente às integradas em acolhimento residencial e famílias reconstituídas. Palavras-Chave: Suporte social; Perceção; Crianças; Jovens; Tipologia familiar; Acolhimento residencial; Estudo quantitativo