Percorrer por autor "Pinto, Manuel Serafim, orient."
A mostrar 1 - 6 de 6
Resultados por página
Opções de ordenação
Item A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e a concertação político-diplomática: a relação com o Brasil(2014) Sousa, José de Jesus; Pinto, Manuel Serafim, orient.Portugal enfrenta um dos momentos mais difíceis da sua longa história, com mais de oito séculos, de glórias e adversidades. O país de Camões foi tido como um «protetorado» cuja soberania se encontra sob vigilância externa, determinada por uma profunda crise económica e corre o risco de caminhar para um Estado exíguo, se não forem implementadas as indispensáveis reformas, sobretudo estruturais. O país apresenta uma enorme dívida soberana, uma economia em recessão, que não gera receitas suficientes para o regular funcionamento das instituições. O desenvolvimento económico e a criação de emprego são mais que uma solução para uma parte significativa dos problemas do país, são um desígnio nacional. A CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que tem a língua como denominador comum, é uma espécie de “porto seguro”, capaz de potenciar o crescimento da economia portuguesa numa conjuntura fortemente globalizada e competitiva. Mas será este, afinal, o único caminho a seguir ou a Europa é a solução para todos os males? Leandro acredita que “por África e pelo Brasil passará também a resposta estratégica que nos dê expressão numa Europa mais globalizante”. Para além de um mercado com cerca de 280 milhões de pessoas, a CPLP é uma potência a ter em conta no contexto internacional, que vai muito para além de um conjunto de países ribeirinhos que falam o português. Contudo, há ainda um longo caminho a percorrer, não só na livre circulação de pessoas e bens, mas também na cidadania comum, sem as quais “não há CPLP nem Lusofonia dignas desse nome e que valham a pena” (Neves, 2000, p. 32). Com a Europa mergulhada numa crise profunda, os mercados Lusófonos são, no entender do Professor Adriano Moreira, “uma janela de oportunidades”1. Porém, para que seja alcançado esse desígnio é indispensável vontade política e persistência. Só assim, será possível impulsionar o projeto inacabado da CPLP que, na perspetiva de Fernando Neves não tem passado de um “nado-morto”.Item Corpo, tatuagem e poder : um projeto na Sociomuseologia(2017) Freitas, Sara Carolina dos Santos Veríssimo Silvestre de; Pinto, Manuel Serafim, orient.O que é uma pessoa enquanto individualidade? Até que ponto não está esse contexto não está viciado pelos diferentes poderes existentes naquele encadeamento? Estas inquietações surgem no âmbito deste estudo intitulado "As Marcas no Corpo e o Poder – Um Projeto na Sociomuseologia", resultante da interpretação de uma coleção de tatuagens em pele dos prisioneiros da Primeira República Portuguesa. Nesta medida, este acervo tem de ser analisado, tendo como horizonte de sentido um contexto muito específico, recorrendo a conceitos como Marca, Corpo e Poder, que são indissociáveis e fundamentais para entender o campo social da época onde estes símbolos emergem. Tendo sido estruturados estes três conceitos, outros dois novos irão surgir para fundamentar a análise em contexto desta coleção, a Ética e a Sociomuselogia. Numa segunda etapa, iremos analisar as marcas nos corpos dos prisioneiros da Primeira República Portuguesa, a comunicação social desse período e o modo como era feito o diálogo entre estas e o poder vigente.Item Correio, transporte aéreo e segurança : os CTT desde a liberalização do Transporte Aéreo até 2012(2013) Reis, Daniel Sotero Vieira; Pinto, Manuel Serafim, orient.Esta pesquisa empírica, teoricamente orientada, sobressaiu da importância da lógica e da coerência, princípios epistémicos que deram consistência a este processo de investigação. Nesta perspetiva, este trabalho centrou-se no estudo do correio, transporte aéreo e segurança, tendo por objetivo investigar e compreender, até que ponto, a rapidez exigida pela necessidade de comunicação e pela liberalização fragilizou os controlos de segurança do correio e carga aérea, tornando mais vulnerável a segurança do transporte aéreo. Foram realizadas oito entrevistas a um conjunto de especialistas em segurança da aviação civil e de correios, colocando «à prova» toda a discussão teórica e empírica sobre esta temática, procedendo-se de imediato à análise de conteúdo das respostas dadas, conforme o objetivo proposto. Contemplou-se, especialmente, a frequência das respostas similares e as suas características, transpondo-as para o texto como forma de completar, complementar e consolidar as ideias posteriormente formuladas. Constatou-se que a velocidade imprimida ao transporte aéreo obrigou ao redimensionamento dos meios humanos e técnicos afetos aos controlos de segurança e que a rapidez, em vez de prejudicar a segurança da aviação civil, veio sim, beneficiá-la e reforçá-la ainda mais.Item O Estado Social e segurança do cidadão : o caso português(2015) Pinto, Luis Guilherme Marques; Pinto, Manuel Serafim, orient.O presente trabalho analisa o percurso do Estado Social, como garantia e segurança do cidadão, desde os primórdios da nossa história até aos dias de hoje, fazendo uma análise pelo mundo financeiro tendo em conta o estado atual, seu desenvolvimento e aliado ao Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC). No atual estado do Estado Social, constatamos que os governos têm vindo a reduzir as prestações sociais, deixando transparecer em alguns casos, que não podem fazer mais. Podemos concluir que a Segurança Social não pode sobreviver com falta de contribuintes. Desenvolvemos a pesquisa documental e explanámos os nossos pontos de vista. As crises mundiais e suas repercussões, modelos de Estado, são alguns dos itens em que nos debruçámos com maior incidência, falando também do Estado-Providência e da crise atual e futura. A realidade social leva-nos a encarar o futuro com algum pessimismo, de qualquer modo esperamos que a Segurança Social, continue a representar o porto seguro para milhares de portugueses e esperamos voltar a ter um novo Estado Social.Item O Património, o Simbólico e a Segurança : o Caso dos Avieiros(2015) Ferro, Maria Alexandra de Abreu Pereira de Almeida; Pinto, Manuel Serafim, orient.No final do Século XIX, início do Século XX, Portugal assistiu ao maior fluxo migratório jamais visto. A fome e as condições atmosféricas nos meses de inverno fazem com que pescadores da Praia de Vieira de Leiria, zona litoral centro de Portugal, rumem a sul, procurando nas águas calmas e generosas do Tejo e Sado, o sustento que o mar de Vieira lhes havia negado. A luta pela sobrevivência fê-los regressar a Vieira na primavera e verão, quando o mar voltava a permitir o sustento. No Tejo, viviam nos barcos por eles construídos com as técnicas trazidas da Praia da Vieira e que em escala menor seriam réplicas do meia-lua, elegante barco de mar, de pesca de arrasto, onde se pratica a Arte-Xávega. Os principais pilares da Cultura Avieira, traduzem-se na casa palafítica, no barco, nos cais palafíticos, nas artes de pesca e na gastronomia, complementados pela religiosidade, a fala e o papel importantíssimo da mulher Avieira. Foi em defesa deste património espalhado pelas Comunidades Avieiras que ainda se situam nas margens do Tejo à espera de urgente recuperação, que desenvolvi este trabalho que vai constituir a minha Tese de Mestrado.Item A política internacional e a segurança da «água doce» : Bacias Hidrográficas Internacionais e hidropolítica(2014) Correia, Francisco João Ginjeira; Pinto, Manuel Serafim, orient.A escassez de água em alguns Estados africanos, riparianos das Bacias Hidrográficas Internacionais, poderá ter uma origem ambiental. Contudo, existem consequências ambientais negativas que foram potencializadas por acordos e tratados hídricos inadequados, no tempo e no espaço, que emergiram da instabilidade política, económica e social de alguns desses Estados. A regulamentação do Direito Internacional sobre os recursos hídricos transfronteiriços das BHIs, tanto quanto parece, torna-se um imperativo para o estabelecimento da segurança da água nos Estados riparianos, com particularidade em África. A necessidade de preservação das sociedades humanas implica a necessidade de preservação da água, um conhecimento do senso comum que se liga à hidrosegurança. Conhecer o nível de segurança política dos recursos hídricos torna-se imprescindível, dada a abrangência de utilizações da água na produção do modo de vida das sociedades actuais. No presente estudo, é proposta uma forma de medição da segurança política da água através da construção de um modelo analítico. A construção do modelo de análise inclui variáveis, que em termos abstractos, formam um conjunto de elementos que se entrecruzam e interferem entre si, fazendo variar o resultado final do conjunto. Este conjunto de variáveis tem como variável central a hidrosegurança – um termo que responde à necessidade de operacionalizar a segurança política e económica, social e ambiental da água – para onde convergem os valores das sub-variáveis que, por sua vez, quantificam e qualificam as variáveis do modelo. Os valores obtidos nas sub-variáveis permitem uma medição composta num índice, atribuindo um valor numérico que quantifica a qualidade da segurança política e económica, social e ambiental da água dentro das BHIs. A segurança da água transfronteiriça das BHIs poderá ser, conforme se propõe neste estudo, um objecto qualificável e quantificável num índice de medição da hidrosegurança.