Percorrer por autor "Pinto, Ricardo José, orient."
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Item Adaptação e validação da escala de exposição à violência em crianças (VEX-R) para a população portuguesa(2015) Sousa, Bárbara Sofia Freitas; Pinto, Ricardo José, orient.Este estudo teve como objetivo adaptar para a população portuguesa a escala de exposição à violência para crianças “Violence Exposure Scale for Children Revise” – VEX-R- versão de Fox & Leavitt (1995). Esta é uma escala de autorrelato que avalia a vitimação e exposição de crianças à violência doméstica. Para além da VEX-R foi também usado um questionário sociodemográfico para avaliação de variáveis sociais e demográficas dos participantes. O plano de estudo foi retrospetivo e transversal e a avaliação num único momento. A amostra foi constituída por 120 crianças sinalizadas como vítimas de violência doméstica, com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos. Das crianças avaliadas 55,8% habitavam em casas de abrigo ou lugares similares, e 44,2% viviam em casa com o agressor. Os dados obtidos foram submetidos a análise fatorial confirmatória e de avaliação de consistência interna das escalas e subescalas. Os resultados obtidos revelaram bons índices de ajustamento, após respecificação do modelo a partir de índices de modificação, e um alfa de cronbach para a escala global de .88, revelando uma boa consistência interna. Para além disso, os resultados da nossa amostra revelaram que 99,2% das crianças avaliadas foram de alguma forma expostas a algum tipo de violência.Item Adaptação Transcultural de um Instrumento de Avaliação de Comportamentos Parentais- PBC(2014) Búrcio, Mécia Paula Marques; Pinto, Ricardo José, orient.O objetivo deste estudo foi a adaptação da versão portuguesa do questionário de Comportamentos Parentais (PBC- Checklist de Comportamentos Parentais – versão reduzida (Fox, 1994). Método. Os participantes 185 pais responderam a um questionário sociodemográfico e a um questionário de comportamentos parentais. Este questionário foi aplicado a pais de crianças com idades compreendidas entre 1- 4 anos e 11 meses distribuído nos distritos de Aveiro, Porto, Bragança e Guarda. Este questionário pretende avaliar práticas e comportamentos parentais classificados em três dimensões: Expectativas; Cuidar; Disciplina. Resultados: as propriedades psicométricas encontradas na versão Portuguesa do Questionário de comportamentos parentais foram muito semelhantes às das versões originais. Na adaptação para a população portuguesa foram obtidos três fatores que explicam 44.9% da variação total observada, tendo todos os itens saturado nas dimensões corretas, do ponto de vista teórico, à exceção de um item, que para a população portuguesa parece ser adequado. A carga fatorial foi sempre superior ao mínimo exigido de 30%, com saturações elevadas em apenas um fator. Conclusão: Tendo em conta a falta de instrumentos de comportamentos parentais em Portugal, este pode ser um importante questionário para avaliar a relação entre os comportamentos e estilos parentais e os problemas de comportamento infantil.Item Análise fatorial confirmatória da Escala de Exposição à Violência em crianças sinalizadas (VEX-R)(2021) Coelho, Íris Alexandra Martins; Pinto, Ricardo José, orient.Este estudo teve como objetivo principal testar o modelo estrutural da Escala de Exposição à Violência para crianças (VEX-R) adaptada para a população portuguesa (Sousa, 2015). Uma vez que o modelo original não apresentou bons índices de ajustamento, foi testado o modelo de três fatores encontrado por Sousa (2015). Esta é uma escala de autorrelato, que avalia a vitimação e exposição direta e observada de crianças à violência. Foi utilizada uma amostra, previamente recolhida, composta por 154 crianças sinalizadas como vítimas de violência doméstica, com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos. 39% da amostra reportou exposição a violência severa. Os dados foram submetidos a um análise fatorial confirmatória e uma análise de consistência interna da escala e das suas subescalas. Os resultados indicam bons índices de ajustamento ao modelo de três fatores e boa consistência interna, com um alfa de Cronbach de .874, para a escala global. Estes resultados sugerem a importância de distinguir violência observada de violência direta. Ao distinguir estas duas formas de violência, a escala VEX-R pode ser uma ferramenta importante para a prevenção e intervenção com crianças.Item Consequências psicológicas do conflito parental em crianças e adolescentes(2014) Gonçalves, Rafaela Diana Ferreira; Pinto, Ricardo José, orient.Esta investigação teve como objetivo avaliar o impacto ao nível da depressão e ansiedade em crianças e jovens em contexto de divórcio e litígio entre os pais. A novidade do estudo prendeu-se com a inclusão da perceção do conflito interparental, bem como outras variáveis associadas à forma de como a criança lida com a adversidade. Pretendemos aumentar o conhecimento dos fatores associados à depressão e ansiedade e explorar se as variáveis associadas à forma de como a criança perceciona e lida com o conflito poderão contribuir para um melhor ajustamento. Pretendemos assim contribuir para o desenvolvimento de programas de prevenção mais diretivos e intencionais de modo a intervir nas causas do desenvolvimento de depressão e ansiedade nestas crianças. Os participantes deste estudo foram crianças e adolescentes, numa faixa etária entre os 8 e os 14 anos (média = 11 anos), de ambos os sexos, que correspondem a dois grupos, nomeadamente o grupo “clínico”, constituído por crianças e adolescentes que foram expostos a situações de conflito parental provocado por divórcio litigioso por parte dos pais; e um grupo de comparação, constituído por crianças e adolescentes sem situação de conflito parental conhecida, nem a passar por um divórcio dos pais. Foram utilizadas três provas psicológicas, nomeadamente a Children’s Depression Inventory (CDI) de Kovacs (1979) para avaliar a depressão, a Children’s Manifest Anxiety Scale – Revised (CMAS-R), de Reynolds & Richmond (1978), para avaliar a ansiedade e a Children’s Perception of Interparental Conflict (CPIC), de Grych, Seid & Fincham (1992), para avaliar a perceção do conflito interparental. Em termos de resultados, verificou-se que todas as variáveis relacionadas com a perceção de conflitos foram associadas à depressão e ansiedade. Para além disso, as crianças e adolescentes, filhos de pais divorciados e em litígio, apresentaram significativamente mais depressão e ansiedade perceção de conflito, comparativamente aos filhos a viver com pais casados e sem litígio conhecido. São discutidas implicações práticas do estudo.Item A contribuição combinada do suporte social e das estratégias de coping na predição do crescimento pós-traumático: um estudo longitudinal sobre jovens com história de adversidade e trauma(2018) Duarte, Jéssica Tatiana Pinho; Pinto, Ricardo José, orient.A presente dissertação teve como objetivo avaliar a contribuição do suporte social e das estratégias de coping na predição do crescimento pós-traumático (CPT) em jovens com história de adversidade e trauma. A maior parte dos estudos internacionais, onde são estudadas estas variáveis, tem usado amostras de adultos. Os poucos estudos com jovens usaram amostras da comunidade, expostos, maioritariamente, a traumas não interpessoais (e.g., desastres naturais), e sem história de adversidade na infância. Este estudo é, assim, inovador porque usou uma amostra de jovens em risco em que o critério de inclusão foi a exposição a, pelo menos, um acontecimento traumático (critério A do DSM-5 para PTSD), em que foram avaliados traumas interpessoais e não-interpessoais, adversidade na infância, e a utilização de um plano de investigação longitudinal. Método: O estudo incluiu 151 jovens, avaliados em dois momentos distintos, separados por 6 meses, dos quais 48 (31.8%) eram residentes em casas de acolhimento e 103 (68.2%) estudantes do ensino profissional, com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos (M = 15.99; DP = 1.25). Os instrumentos administrados foram: Questionário Sócio-Demográfico; Lista de Experiências Traumáticas para DSM-V; Child PPST Symptom Scale – V; Inventário de Crescimento Pós-Traumático; Escala de Estratégias de Coping na Adolescência e Escala de Satisfação com o Suporte Social para Crianças e Adolescentes. Resultados: Os jovens foram expostos a múltiplas experiências adversas na infância e em média expostos a cinco traumas. O modelo de regressão hierárquica revelou que a exposição ao trauma, o suporte social e o coping não foram preditores de CPT. Estes resultados parecem sugerir que o modelo conceptual do CPT precisa de ser adaptado a populações de jovens com exposição crónica e severa à adversidade na infância e trauma. Possibilidades para o desenvolvimento de uma teoria de CPT adaptada a esta população são assim discutidas.Item Crianças vítimas de violência doméstica: efeitos da exposição direta e indireta na sintomatologia de externalização e internalização(2017) Santos, Anilson da Conceição; Pinto, Ricardo José, orient.Vários estudos têm encontrado elevados níveis de sintomas de internalização e externalização em crianças que testemunharam a violência doméstica (Almeida, Gonçalves, & Sani, 2009). Este presente estudo pretendeu investigar se a criança vítima de violência doméstica apresentava diferentes níveis de internalização e externalização em função de o efeito da exposição direta versus indireta da violência. Recorreu-se a uma amostra com 162 díades de crianças entre 4 e 10 anos sem diagnóstico de qualquer perturbação de desenvolvimento ou condição médica e as suas mães residentes em Portugal e sinalizadas pelas autoridades devido à violência doméstica. O critério de inclusão para as crianças incluiu: 1) viver em casa com as mães e parceiros agressores ou 2) viver em casas-abrigo. Os participantes foram recrutados na associação Portuguesa de apoio às vítimas (APAV), serviços de proteção infantil e casas-abrigo. Foram obtidos os consentimentos informados de todos os participantes. Os resultados obtidos permitiram confirmar a hipótese de forma parcial: a exposição à violência direta teve relação com sintomatologia de externalização mas não com a sintomatologia de internalização. Embora nas análises de correlação simples tenha havido associações significativas entre violência direta com ambas as sintomatologias, as análises de regressão linear apenas encontraram diferenças na relação entre violência direta e sintomas de externalização. Por outro lado, a exposição indireta a violência não teve relação estatisticamente significativa com sintomas de externalização e internalização. Este resultado sugere que o tipo de violência tem um impacto diferente em áreas diferentes da saúde mental da criança, e não apenas o grau da violência como tem sido confirmado na literatura. Nos sintomas de internalização, apenas a casa-abrigo foi um preditor significativo, ao contrário do tipo de violência que não teve relação significativa. Ou seja, podemos confirmar que a mudança de um ambiente familiar para um ambiente de acolhimento pode causar alterações emocionais, comportamentais, que levam a criança a desenvolver sintomas de internalização e externalização. Este futuro estudo possibilitará obter mais evidência acerca da situação de crianças em casa-abrigo e assim preparar melhor os profissionais para receber estas crianças com esta problemática, bem como adequar este contexto de institucionalização às suas necessidades.Item O efeito de mediação da vinculação na relação entre a polivitimação e os comportamentos delinquentes na adolescência(2019) Carvalheira, Cláudia Sofia Rocha; Pinto, Ricardo José, orient.A delinquência juvenil é um fenómeno crescentemente preocupante na sociedade, assumindo uma crescente visibilidade e reconhecimento público ao longo dos anos. O impacto das experiências adversas no desenvolvimento dos jovens tem suscitado o interesse dos investigadores, porém a maioria das investigações nesta área centram-se em formas individuais de vitimação, negligenciando o efeito dos diferentes tipos de adversidade e trauma em amostras de risco. Objetivo: Testar a relação entre a polivitimação e o comportamento delinquente em jovens em risco e o efeito mediador da vinculação nesta relação. Método: A amostra incluiu 117 jovens entre os 12 e os 17 anos, dos quais 71 (61%) são do sexo feminino e 46 do sexo masculino (39%), sendo que 54 (46.2%) frequentam o Ensino Profissional, 46 (39.3%) residem em Instituições de Acolhimento e 17 (14.5%) foram avaliados pelas CPCJ. Foram utilizadas quatro medidas: Questionário Sociodemográfico; Escala de Delinquência Autorrelatada Adaptada (ASDS);Questionário das Experiências nas Relações Próximas – Estruturas Relacionais (ECR-RS) e o Traumatic Events Screening Inventory - Interview for Children/Self-Report (TESI-C/SR). Resultados: Revelou-se que a polivitimação é preditora na adopção de comportamentos delinquentes nos jovens, enquanto que a vinculação insegura não mostrou ser uma variável preditora deste último. Igualmente, o efeito da mediação da vinculação nesta relação não se verificou. Porém, demonstrou evidência empírica de que nem toda a vinculação parece estar relacionada com comportamentos delinquentes, mas apenas alguns tipos de vinculação e a diferentes pessoas (ansiedade à mãe, evitamento ao companheiro).Conclusões:As implicações práticas deste estudo passam pelo seu contributo para a implementação de programas de prevenção e intervenção, cujos devem incidir na reorganização de modelos internos dinâmicos destes jovens relativamente à algumas figuras relacionais, considerandoa avaliação da história de polivitimação, a fim de responder adequadamente às caraterísticas e necessidades desta população de risco.Item Efeito moderador do coping na relação entre a sintomatologia de PTSD e comportamentos de risco: estudo longitudinal(2018) Fernandes, Catarina Filipa Barbosa; Pinto, Ricardo José, orient.A presente dissertação teve como principal objetivo avaliar o efeito moderador do coping na relação entre Perturbação de Stress Pós-Traumático (PTSD) e comportamentos de risco numa amostra de jovens com história de adversidade e trauma A amostra foi composta por jovens que se encontram em situação de acolhimento e/ou frequentam Escolas Profissionais. As novidades deste estudo relacionam-se com: estudo longitudinal com uma amostra de jovens com história de adversidade e poli-traumatização, o estudo do coping positivo e o facto de toda a amostra cumprir o critério A do DSM V (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders V) no diagnóstico de PTSD ou estar sinalizado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) ou pelo Tribunal ou Segurança Social. Método: O estudo incluiu 151 participantes sendo que, 68 (45%) são do sexo masculino e 83 (55%) do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos (M =15,99; DP= 1,25). É possível verificar que, 41 (27.2%) jovens residem em casas de acolhimento; 61 (40.4%) residem com o pai e com a mãe; 32 (21.2%) residem apenas com a mãe e 1 (0.7%) residem somente com o pai. Os instrumentos administrados foram: Questionário Sociodemográfico, Lista de Experiências Traumáticas para DSM-5, Child PPST Symptom Scale – V, Escala de Estratégias de Coping na Adolescência e Lista de Comportamentos de Saúde. Resultados: Os principais resultados obtidos revelaram os jovens em média praticam 4 comportamentos de risco, sendo que o comportamento de risco mais comum é o experimentar tabaco (73%) e comportamentos violentos (45%). Verificou-se ainda que os jovens que relataram mais sintomatologia de PTSD, adotaram mais comportamentos de risco e os jovens que relataram mais estratégias de coping positivas, adotaram menos comportamentos de risco. O efeito moderador do coping na relação entre a sintomatologia de PTSD e comportamentos de risco não foi significativa, nem preditora de comportamentos de risco. Conclusões: Este estudo sugere que jovens residentes em casas de acolhimento, bem como jovens da comunidade podem ser expostos a acontecimentos traumáticos. Uma das medidas que pode diminuir a probabilidade destes jovens desenvolverem sintomatologia de PTSD poderá passar por aumentar as estratégias de coping positivas, que se mostrou ser uma variável significativa.Item Efeito moderador do suporte social na relação entre experiências adversas na infância e sintomatologia de PTSD : estudo longitudinal(2018) Freitas, Ana Rita Ferreira de; Pinto, Ricardo José, orient.A presente dissertação teve como objetivo avaliar a relação entre adversidade na infância, suporte social e Perturbação Stress Pós-Traumático (PTSD) em jovens com história de adversidade e trauma. A novidade do estudo prendeu-se com o facto de ser um estudo longitudinal com adolescentes expostos à adversidade e trauma, bem como a utilização de um instrumento de avaliação de sintomatologia de PTSD com base no atual DSM-V e uma escala de avaliação de experiências traumáticas (LEC-5) para avaliação do critério (A) de PTSD. Método: O estudo incluiu 151 jovens com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos (M = 15,99; DP = 1,25), dos quais 68 (45%) eram do sexo masculino e 83 (55%) do sexo feminino, avaliados em dois momentos temporais distintos, com um período de intervalo, em média, de 6 meses. Resultados: Os principais resultados obtidos revelaram que níveis mais elevados de adversidade na infância foram preditores de níveis mais elevados de sintomatologia de PTSD. No entanto, o suporte social não foi preditor de sintomatologia de PTSD, num modelo em que foram ajustadas variáveis sociodemográficas e adversidade na infância. O efeito moderador do suporte social também não se verificou. Conclusões: este estudo sugere que as intervenções, que tenham como objetivo diminuir o impacto do trauma em jovens (sintomas de PTSD), devem incluir a avaliação de adversidade, uma vez que esta parece ter uma relação direta com PTSD. Ou seja, não parece fazer sentido desenvolver programas de intervenção apenas focados no aumento do suporte social em jovens expostos ao trauma, sem considerar a avaliação da sua história de adversidade. Parece ser fundamental avaliar e intervir na mudança de potenciais esquemas cognitivos desadaptativos que se desenvolvem em consequência da exposição à adversidade, e que o trauma posterior só os vem confirmar, impedindo que o suporte social tenha um efeito protetor conforme seria esperado.Item Estratégias de coping e sintomatologia de perturbação pós-stress traumático em jovens em risco(2016) Monteiro, Rita Andreia Barbosa; Pinto, Ricardo José, orient.A presente dissertação teve como objetivo avaliar a relação entre estratégias de coping e Perturbação Pós-Stress Traumático (PPST) numa amostra de jovens de risco, composta por jovens em situação de acolhimento e jovens que frequentam Escolas Profissionais. As novidades deste estudo relacionam-se com: a utilização de uma amostra de risco, a utilização de questionários que avaliam a sintomatologia de PPST segundo o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5) e a avaliação do preenchimento ou não do critério A de PPST (além da avaliação da presença de sintomatologia de PPST). Método: O estudo incluiu 183 jovens, dos quais 100 (54.7%) eram estudantes do ensino profissional e 83 (45.4%) encontravam-se em situação de acolhimento, com idades compreendidas entre 13 e os 17 anos (M = 15.71; DP = 1.31). Os instrumentos administrados foram: Questionário Sócio-Demográfico; Lista de Experiências Traumáticas para DSM-5, Child PPST Symptom Scale – V e a Escala de Estratégias de Coping na Adolescência. Resultados: Os principais resultados obtidos revelaram que 48 (26.2%) jovens relataram sintomatologia de PPST e que 166 (91%) jovens foram expostos a pelo menos uma experiência traumática (cumpriram critério A de PPST). O sexo feminino relatou níveis mais elevados de sintomatologia de PPST e as estratégias de coping negativas revelaram uma relação significativa com sintomatologia de PPST. Os jovens pertencentes ao grupo de comparação (escolas profissionais) relataram significativamente mais sintomatologia de PPST. Um dos fatores que parece explicar este resultado é o facto de estes jovens terem, também, relatado experiências adversas na infância, mas não receberem medidas preventivas de promoção e proteção por parte de entidades sinalizadores, ao contrário dos jovens em situação de acolhimento. Conclusões: A intervenção no coping devem focar-se na redução de estratégias de coping negativas e, assim, diminuir a sintomatologia de PPST.Item Maus-tratos na infância e a violência nas relações de intimidade na vida adulta(2015) Bastos, Andreia Carole Martins de; Pinto, Ricardo José, orient.Desde há algum tempo que a investigação se tem debruçado sobre o impacto que os maus-tratos infantis exercem na vida das vítimas de violência doméstica a longo prazo. Contudo até ao final da década de 90 apenas o abuso físico e o abuso sexual eram considerados variáveis de adversidades. Em 1998 o grupo de estudos do Adverse Childhood Experiences (ACE) desenvolveu um questionário de 10 experiências adversas na infância criando assim uma categorização das mesmas relacionadas não só com a criança, mas também considerando o seu ambiente familiar. No entanto, estes estudos têm sido desenvolvidos com base em amostras da comunidade. Tendo em conta estas limitações identificadas na literatura, o presente estudo tem por objetivo analisar as relações entre as experiências adversas precoces e a violência nas relações de intimidade em mulheres sinalizadas por violência doméstica. O estudo irá incluir uma amostra de conveniência com 160 mulheres vítimas de violência nas relações de intimidade (VRI). A avaliação incluiu variáveis de auto-relato de experiências adversas na infância e de severidade da violência. As análises de resultados serão efetuadas com recurso ao programa informático Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Espera-se que mulheres que relatam maior número de experiências adversas na infância relatem maior severidade de violências nas suas relações de intimidade.Item A perceção do suporte social na relação entre a exposição a acontecimentos traumáticos e sintomatologia de PPST em jovens em risco(2016) Pina, Diogo Carlos Morgado; Pinto, Ricardo José, orient.Poucos estudos avaliaram a perceção do suporte social na relação entre acontecimentos traumáticos e sintomatologia de PPST na população jovem, principalmente em amostras de risco. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a perceção do suporte social na relação entre acontecimentos traumáticos e sintomatologia de PPST em jovens residentes em casas de acolhimento, e um grupo de comparação de jovens da comunidade, ambos com semelhanças ao nível socioeconómico. A novidade deste estudo prende-se com o tipo de amostra utilizada, uma vez que os poucos estudos que foram realizados utilizaram amostras da comunidade. Outra novidade foi a utilização de um inventário que avaliou o critério A, presença obrigatória no que respeita à avaliação de sintomas de PPST, bem como a utilização de um instrumento que teve por base os critérios para PPST de acordo com o DSM-V. Método: O estudo incluiu 183 jovens, dos quais 100 (54.7%) eram estudantes do ensino profissional e 83 (45.4%) eram residentes em casas de acolhimento, com idade compreendidas entre os 13 e os 17 anos (M = 15.71; DP = 1.31). Os instrumentos administrados foram: Questionário Sociodemográfico; Lista de Experiências Traumáticas para DSM-V, Child PTSD Symptom Scale – V e a Escala de Satisfação com o Suporte Social para Crianças e Adolescentes. Resultados: O grupo de comparação relatou níveis mais elevados de sintomatologia de PPST comparativamente com os jovens que residem em casas de acolhimento. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas para ambas as subescalas relacionadas com o Suporte Social. A perceção do suporte social apresentou um efeito preditor negativo significativo na sintomatologia de PPST, todavia, o suporte social não foi uma variável moderadora na relação entre acontecimentos traumáticos e sintomatologia de PPST. Conclusões: Este estudo sugere que jovens residentes em casas de acolhimento, bem como jovens da comunidade podem ser expostos a acontecimentos traumáticos. Uma das medidas que pode diminuir a probabilidade de estes jovens desenvolverem sintomatologia de PPST poderá passar por aumentar a perceção do suporte social, que se mostrou ser uma variável significativa e independente na relação com PPST.Item Perfis protetores e de risco indicadores de resiliência em adolescentes(2020) Sousa, Flávia Rosária Neto; Pinto, Ricardo José, orient.O presente estudo teve como objetivo criar perfis indicadores de resiliência em adolescentes, incluindo-se fatores protetores e de risco, tais como dissociação, vinculação ao pai e à mãe, suporte social, estratégias de coping e problemas de internalização e externalização. Estes perfis foram comparados ao nível de variáveis dependentes, nomeadamente a resiliência relatada, sintomas de Perturbação de Stress Pós-Traumático e comportamentos delinquentes. Estas variáveis foram avaliadas em dois momentos temporais diferentes. Método: A amostra incluiu num primeiro momento de avaliação 159 jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos (M = 15.65; DP = 1.21), dos quais 67 (42.4%) eram do sexo masculino e 91 (57.6%) do sexo feminino. No segundo momento temporal, a amostra incluiu 32 jovens, com idades entre os 12 e 18 anos (M = 15.62; DP = 1.34), dos quais 9 (28.3%) eram do sexo masculino e 23 (71.86%) do sexo feminino. Resultados: Os resultados obtidos revelaram a existência de três perfis, tendo sido denominados de Resilientes, Em Risco e Vulneráveis. O perfil Resilientes apresentou menor dissociação, menos problemas de internalização e externalização, níveis mais baixos de evitamento ao pai e ansiedade à mãe e níveis superiores de suporte social. Apresentou menos comportamentos delinquentes e níveis mais baixos de sintomas de PTSD. Num primeiro momento de avaliação, os adolescentes diferenciaram-se ao nível da sintomatologia de PTSD e comportamentos delinquentes. No segundo momento de avaliação os jovens apenas diferiram ao nível da sintomatologia de PTSD. A resiliência foi a única variável onde não foram encontradas diferenças entre os vários perfis. Conclusões: Os resultados sugerem o investimento em programas de intervenção para diminuir a dissociação, problemas de internalização e externalização, aumentar os níveis de suporte social e promover uma vinculação segura. É de salientar a importância de estudar de forma diferenciada os vários tipos e figuras de vinculação, visto que uns parecem interferir mais do que outros na resiliência futura.Item Predictors of Mother's Adjustment in the Context of Intimate Partner Violence(2015) Teixeira, Ana Isabel da Silva; Pinto, Ricardo José, orient.The purpose of this study was to address some factors described in literature that can influence the impact on the adjustment among women’s victims of intimate partner violence (IPV). We used as woman’s adjustment the dependent variables, psychopathology, posttraumatic stress disorder (PTSD) and salivary cortisol, and as influencers the independent variables, as social support, childhood adversity and perception of parenting competence. The study comprised 156 participants (n = 156), women’s victims of IPV. The sample included 75 (48.1%) women living with their partners and 81 (51.9%) women living in shelters. We used self-report questionnaires to assess psychopathology symptoms, PTSD symptoms, and social support perception, history of childhood adversity, and perception of parenting competence. We also used a salivary cortisol measure (cortisol awakening response). The hierarchical regression analyses, using the total psychopathology symptoms as outcome variable, demonstrated that sexual abuse, reassurance of worth scale and satisfaction were significant correlates in the final model, F(19, 136) = 6.66, p = .00, Cohen’s f 2 = .05. Linear hierarchical regression using PTSD as outcome variable showed that reassurance of worth scale and satisfaction were significant correlates in the final model, F(21, 135) = 5.44, p = .00, Cohen’s f 2 = .03. Logistic regression analyses using cortisol as outcome variable demonstrated that the full model was significantly reliable (χ2 = 12.961, p = .04). In general, we found that social support was a protective factor towards psychopathology and PTSD. Additionally, we found that childhood adversity can increase the risk for psychopathology symptoms, perception of parenting competence was negative associated with psychopathology and PTSD symptoms, and social support, childhood adversity and perception of parenting competence have not shown an influence on the cortisol.Item A realidade virtual no tratamento de PTSD em socorristas : uma revisão sistemática?(2020) Castro, Sara Patrícia Rocha; Pinto, Ricardo José, orient.A investigação tem demonstrado que o uso de Realidade Virtual (RV) no tratamento de perturbações mentais, como as perturbações de ansiedade e relacionadas com trauma e fatores de stress, é bastante relevante, visto que potencializa o tratamento de exposição, sendo este considerado o tratamento de primeira linha para a Perturbação de Stress Pós-Traumático (PTSD). Considerando que os socorristas são uma população com elevado risco de desenvolvimento de PTSD, o objetivo do presente estudo foi perceber se existia literatura sobre tratamentos para PTSD com a utilização da RV em socorristas e qual a eficácia destas intervenções na população referida. Deste modo, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura de estudos publicados em cinco bases de dados, sem restrição temporal. A seleção de estudos foi realizada de modo independente por dois investigadores e as inconsistências resolvidas por consenso. De acordo com o processo de uma revisão sistemática, não foi possível incluir nenhum dos estudos encontrados, nesta revisão. Em geral, conclui-se que os estudos neste domínio são escassos, mostrando-se necessário um maior investimento científico no estudo do tratamento de PTSD com recurso à RV, na população socorristas.Item A relação entre adversidade na infância e perturbação pós-stress traumático (PPST) em jovens em risco(2016) Reis, Sara Raquel da Silva; Pinto, Ricardo José, orient.A presente dissertação teve como objetivo avaliar a relação entre adversidade na infância e Perturbação Pós-Stress Traumático (PPST) em jovens residentes em casas de acolhimento. Foi também utilizado um grupo de comparação do meio natural de vida, com semelhanças ao nível socioeconómico. A novidade do estudo prendeu-se com a utilização de uma amostra de risco, uma vez que a maior parte dos estudos anteriores compararam jovens em casas de acolhimento com jovens no meio natural de vida, diferentes do ponto de vista socioeconómico, bem como a utilização de um instrumento de avaliação de sintomatologia de PPST com base no atual DSM-V, e uma escala de avaliação de experiências traumáticas (LEC-5). Esta última escala é uma novidade uma vez que a maior parte dos estudos anteriores não tem avaliado o critério (A) da sintomatologia de PPST. Método: O estudo incluiu 183 jovens, dos quais 100 (54.7%) eram estudantes do ensino profissional e 83 (45.4%) eram residentes em Casas de Acolhimento, com idades compreendidas entre 13 e os 17 anos (M = 15.71; DP = 1.31). Os instrumentos administrados foram: Questionário Sócio-Demográfico; Lista de Experiências Traumáticas para DSM-V, Child PPST Symptom Scale – V e o Questionário de Experiências Adversas na Infância. Resultados: Os principais resultados obtidos revelaram que mais adversidade na infância foi associada a níveis mais elevados de sintomatologia de PPST. Os jovens pertencentes ao grupo de comparação (escolas profissionais) relataram significativamente mais sintomatologia de PPST. Um dos fatores que parece ter explicado este resultado foi o facto de estes jovens terem também relatado experiências adversas na infância, mas não houve medida de promoção e proteção, comparativamente aos jovens residentes em casas de acolhimento. Conclusões: A identificação precoce de adversidades na infância, incluindo-se medidas de acolhimento residencial, podem diminuir o impacto negativo da exposição à adversidade, nomeadamente o desenvolvimento de PPST.Item A relação entre exposição a acontecimentos de vida e o desenvolvimento de doenças degenerativas(2019) Cabeça, Ana João; Pinto, Ricardo José, orient.A presente dissertação teve como objetivo avaliar a história de acontecimentos de vida prévios ao desenvolvimento de doença degenerativa. A novidade deste estudo é a identificação de prevalências de adversidades e traumas em pessoas com doença degenerativas, comparativamente às prevalências verificadas na literatura da população em geral. Método: O estudo incluiu 55 portadores de doenças degenerativas, dos quais 41.8% (42%) eram do sexo masculino e 58.2% (58%) eram do sexo feminino. A idade média da amostra é de 55 anos. Na amostra, em média todos os participantes apresentam agregados familiares de 3 elementos. Em relação à escolaridade a média é o 10º ano. Quanto ao rendimento familiar destes doentes, o rendimento médio vai dos 750€ a 1000€. Os instrumentos administrados foram: Questionário Sócio-demográfico, Questionário de História na Infância (ACE), Escala Multidimensional de Apoio Social Percebido (EMASP), Escala de Sintomas de Pós-Stress Traumático (PCL-5), Lista de Acontecimentos Traumáticos (LEC-5), Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI) e Questionário breve de Qualidade de Vida (WHOQOL-BREF). Resultados: Os principais resultados revelaram que níveis mais altos de depressão foram associados a níveis mais baixos de perceção de qualidade de vida. Conclusões: Os portadores de doenças degenerativas apresentaram elevadas prevalências de trauma e adversidade na infância. A depressão exerce um papel negativo na qualidade de vida destes indivíduos, enquanto que o suporte social exerce um papel positivo. É necessário intervir ao nível do tratamento das perturbações psicológicas e na melhoria do suporte social, de forma a potenciar a qualidade de vida dos portadores de doenças degenerativas.Item A relação entre perturbação pós-stress traumático e comportamentos de risco em jovens com história de trauma(2017) Midão, Cláudia Patrícia Félix; Pinto, Ricardo José, orient.A presente dissertação teve como objetivo analisar a relação entre Perturbação Pós- Stress Traumático (PPST) e Comportamentos de Risco em jovens com história de trauma, composta por jovens em situação de acolhimento e jovens que frequentam Escolas Profissionais. As novidades deste estudo prenderam-se com a utilização de uma amostra em que foi relatado pelo menos um acontecimento traumático (preenchimento do Critério A) e a utilização de questionários que avaliam a sintomatologia de PPST segundo o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - 5 (DSM-V). Método: O estudo incluiu 372 jovens, dos quais 224 (60.2%) eram estudantes do ensino profissional e 148 (39.8%) eram residentes em Casas de Acolhimento, com idades compreendidas entre 13 e os 17 anos (M = 15.89; DP = 1.26). Os instrumentos administrados foram: Questionário Sócio-Demográfico; Lista de Acontecimentos Traumáticos (LEC-5); Escala de Sintomatologia de PPST na Infância - V (CPSS-V); e Lista de Comportamentos de Saúde (LCS). Resultados: Os principais resultados revelaram que níveis mais elevados de sintomatologia de PPST foram associados a mais comportamentos de risco. Contrariamente ao esperado, os jovens pertencentes ao grupo de comparação (escolas profissionais) relataram mais experiências traumáticas. Foram também associados diferentes tipos comportamentos de risco em função do sexo. Conclusões: Os resultados desta dissertação sugerem que as intervenções com o objetivo de proteger os jovens de se envolverem em comportamentos de risco devem ter em conta a avaliação de história de adversidade e trauma. Intervir na prevenção da exposição ao trauma, bem como na prevenção do desenvolvimento de PPST em resultado da exposição, estará a contribuir para diminuir o consequente envolvimento em comportamentos de risco em jovens.Item A relação entre perturbação pós-stress traumático e qualidade de vida em jovens com história de trauma(2017) Araújo, Joana Sofia da Silva; Pinto, Ricardo José, orient.A presente dissertação teve como objetivo analisar a relação entre Perturbação Pós-Stress Traumático (PPST) e Qualidade de Vida em jovens com história de trauma, composta por jovens em situação de acolhimento e jovens que frequentam Escolas Profissionais. As novidades deste estudo prenderam-se com a utilização de uma amostra em que foi relatado pelo menos um acontecimento traumático (preenchimento do Critério A) e a utilização de questionários que avaliam a sintomatologia de PPST segundo o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - 5 (DSM-V). Método: O estudo incluiu 372 jovens, dos quais 224 (60.2%) eram estudantes do ensino profissional e 148 (39.8%) eram residentes em Casas de Acolhimento, com idades compreendidas entre 13 e os 17 anos (M = 15.89; DP = 1.26). Os instrumentos administrados foram: Questionário Sócio-Demográfico; Lista de Acontecimentos Traumáticos (LEC-5); Escala de Sintomatologia de PPST na Infância - V (CPSS-V) e Questionário da Qualidade de Vida Pediátrica (PedsQL). Resultados: Os principais resultados revelaram que níveis mais elevados de sintomatologia de PPST foram associados a menores níveis de qualidade de vida. Os jovens pertencentes ao grupo de comparação (escolas profissionais) relataram níveis mais elevados de qualidade de vida, nomeadamente na subescala escola e relações interpessoais. Conclusões: Intervir na prevenção da exposição ao trauma, bem como na prevenção do desenvolvimento de PTSD em resultado da exposição, estará a contribuir para diminuir o consequente impacto negativo na qualidade de vida dos jovens.Item The relationship between childhood adversity, psychopathology symptoms, and life experiences(2013) Pedro, Catarina Raquel Rocha; Pinto, Ricardo José, orient.Objetivos: Este artigo analisa a contribuição de dez categorias de adversidade na infância, incluindo abuso, negligência e disfunção familiar, e as recentes experiências de vida, incluindo experiências positivas e negativas, entre estudantes universitários para o desenvolvimento de sintomas psicopatológicos. Testamos a adversidade na infância como fator predisponente, e as experiências de vida recentes como fatores precipitantes para explicar os sintomas psicopatológicos. Método: Participaram no estudo 105 estudantes universitários, dos quais 21% (n = 22) eram do sexo masculino e 79% (n = 84) do sexo feminino, com idades compreendidas entre 18 e 54 anos. Resultados: Observou-se que 21% (n = 22) dos participantes revelaram valores clínicos de psicopatologia. A adversidade na infância foi positivamente correlacionada à psicopatologia (r = .258, p < .01), mas não foi correlacionada às experiências de vida positivas (r = -.032 p = .747) e negativas (r = .132 p = .182). Verificou-se uma correlação positiva entre psicopatologia e experiências de vida negativas (r = .288, p < .01), mas não foi obtida correlação significativa para as experiências positivas (r = .112, p = .253). Foi realizada uma análise de regressão logística, incluindo a adversidade na infância e experiências de vida na idade adulta, positivas e negativas, como variáveis preditoras, e psicopatologia como variável predita. Verificamos que apenas a adversidade na infância foi significativamente preditora de psicopatologia. Conclusões: Embora a relação entre a adversidade na infância e o posterior desenvolvimento de psicopatologia não seja determinista, os nossos resultados sugerem que as experiências adversas na infância aumentam a vulnerabilidade para o desenvolvimento de perturbações mentais futuras, independentemente da exposição a experiências positivas ou negativas na idade adulta.