Percorrer por autor "Sanches, Isabel Rodrigues"
A mostrar 1 - 20 de 23
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Compreender, agir, mudar, incluir : da investigação-acção à educação inclusiva,(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Sanches, Isabel RodriguesEste artigo pretende fazer uma pequena reflexão sobre um paradigma de investigação, considerado por alguns “menos nobre”, e a sua oportuna e necessária aplicação no processo de construção de uma educação inclusiva. Parte-se de uma breve fundamentação teórica sobre a investigação-acção como estratégia de actuação que pode desencadear profissionais mais reflexivos, mais intervenientes nos contextos em que se inserem e desencadeadores de práticas pertinentes, oportunas e adaptadas às situações com as quais trabalham, para chegar à explicitação de um modelo de actuação que usa a investigação-acção em práticas de educação inclusiva.Item Conceptualizando… De anormal a pessoa em situação de deficiência: revisitando e contextualizando conceitos(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Sanches, Isabel RodriguesSabendo que os conceitos são portadores de significado e indutores de comportamentos, importa enquadrá-los nos contextos sócio-educativos em que se originam e evoluem. Como mostra a reflexão que se segue, as diferentes denominações das situações de deficiência reflectem ou tentam reflectir os diferentes “olhares” que a sociedade em geral e a escola em particular veiculam e operacionalizam. Partindo do conceito de anormal, de utilização ainda bem recente (anos setenta, século passado), hoje considerado um insulto, até ao conceito de pessoa em situação de deficiência, hoje o mais adequado, mas muito pouco utilizado, fez-se um longo percurso conceptual, na forma e no conteúdo (deficiente e pessoa com deficiência), que é também um bocadinho da história das mentalidades e dos comportamentos, no que à deficiência diz respeito.Item Connaître le handicap, reconnaître la personne de Charles Gardou(Edições Universitárias Lusófonas, 2004) Sanches, Isabel RodriguesItem Da integração à inclusão escolar : cruzando perspectivas e conceitos(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Sanches, Isabel Rodrigues; Teodoro, AntónioA partir dos anos 1960, novos conceitos e práticas começaram a ser introduzidos no âmbito das respostas educativas a dar às crianças e jovens em situação de deficiência. A grande mobilidade das pessoas, o alargamento da escolaridade obrigatória e a consequente diversificação dos seus públicos trouxeram para a discussão educativa o papel e as funções da escola. Da procura de respostas para as situações de deficiência à necessidade de promover o sucesso para todos os alunos da escola, um longo e difícil caminho está a ser percorrido, com perspectivas e tomadas de posição algo controversas. Para que as palavras/expressões não sejam usadas aleatoriamente ou despidas do significado que esteve na origem da sua utilização educativa, procedeuse aqui à sua definição e contextualização, segundo as perspectivas divulgadas mais recentemente.Item Desafios da Educação Especial infantil em Angola(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Patatas, Teresa de Jesus Portelinha Almeida; Sanches, Isabel RodriguesEste artigo tem como objetivo descrever, para compreender, a realidade da Educação Especial em Angola, especificando o caso do Namibe. Para o seu cumprimento foi feita uma pesquisa bibliográfica que, devido à escassez de fontes, foi complementada com pesquisa e análise documentais. Foi, ainda, realizada uma entrevista semiestruturada à diretora pedagógica da Escola Especial do Namibe. A informação recolhida nos documentos disponibilizados, bem como na entrevista, foi sujeita a uma análise de conteúdo, tendo sido agregada em unidades temáticas, o que nos permitiu dar uma panorâmica sobre o atendimento às crianças e jovens com necessidades educativas especiais (NEE), em Angola e mais especificamente em Namibe. Verifica-se uma vontade de vencer este desafio, por parte dos profissionais e, também, das políticas, embora ainda haja um longo caminho a percorrer.Item Diálogos(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Sanches, Isabel RodriguesA cultura, as políticas e as práticas da nossa escola, no que à educação inclusiva diz respeito, foi o mote para a conversa entre Isabel Sanches, professora da Universidade Lusófona, e Sofia, mãe de um jovem a quem foi diagnosticada síndrome de Asperger e professora de Educação especial.Item Diálogos : a fratria nas situações de deficiência(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Sanches, Isabel Rodrigues; Amaral, IsabelIsabel Sanches conversa com Isabel AmaralItem Do ‘aprender para fazer’ ao ‘aprender fazendo’ : as práticas de Educação inclusiva na escola(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Sanches, Isabel RodriguesA inclusão apresenta-se como um novo paradigma social que obriga a uma organização social flexível e funcional, assente no respeito por si e pelo outro e numa construção em permanência que faça sentido para cada um no contexto sócio cultural em que se insere. Educar, incluindo, é missão da sociedade em geral e da escola em particular. Aprender e ensinar, incluindo, é desafio para todos e utopia para muitos. Pretendemos, com este artigo, “meter as mãos na massa”, exemplificando e refletindo, para que possamos fazer do aprender e ensinar, incluindo, uma utopia realizável. Fomos buscar um trabalho de projeto desenvolvido em sala de aula, no âmbito do mestrado em Educação especial e, através dele, mas tendo como pano de fundo muitos outros que foram desenvolvidos segundo os mesmos princípios e preocupações, damos conta do como se pode tirar partido da diversidade do grupo e ganhar em termos académicos e sociais. Pelos resultados obtidos, podemos afirmar que experimentar novos/ outros modelos de atuação em sala de aula e na escola, refletir sobre a ação, para a validar e a tornar sempre mais eficiente, numa perspetiva de construção de mais e melhor conhecimento, torna o ensino e a aprendizagem mais eficazes e motiva sobremaneira os seus intervenientes.Item Editorial(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Sanches, Isabel Rodrigues; Teodoro, AntónioItem A Educação Comparada para além dos números : contextos locais, realidades nacionais, processos transnacionais(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Teodoro, António; Afonso, Almerindo Janela; Prestes, Emília Maria da Trindade; Marques, Fátima; Jezine, Edineide; Beltrán Llavador, José; Montané, Alejandra; Gabaldón Estevan, Daniel; Schneider, Marilda Pasqual; Amiguinho, Abílio; García Prieto, Francisco Javier; Dantas, Vanessa; Pinheiro, Claudiana; Ribeiro, Susana da Fonseca; Oliveira, Maria Crisneilândia Bandeira de; Luís, Marco; Pratas, Maria Helena Guerra; Horta, Inês Vasconcelos; Amado, Nuno; Medeiros, Francisca Valkiria Gomes de; Rodrigues, Maria José Afonso Magalhães; Celeri, Márcio José; Cavalcante, Cícero Antônio Maia; Martins, Susana I. Bártolo; Chistolini, Sandra; Wolodzko, Elzbieta; García Carreño, Ingrid del Valle; Carmo, Judite Azevedo do; Valle de Lacerda, Leo Lynce; Isaksen, Lasse Skogvold; Sérgio, Maria Cândida; Morgado, José Carlos; Ramos, Luiza Olívia Lacerda; Prado, Edna Cristina do; Reis, Daniela Santana; Leiro, Augusto César Rios; Roberton, José Almeida; Zaleska, Klara; Copf, Pavel; Santos, Filipe; Santos, Nilton Cesar dos; Brandão, Andre Augusto Pereira; Glazar, Ormi Cristina Guimarães; Batista, José Inácio Fava; Pimenta, Claudia Oliveira; Neto, João Luiz Horta; Sousa, Sandra Zákia Lian; Schippling, Anne; Amorim, Maria Isabel Bettencourt; Cosme, Ariana; Nascimento, Maria do Socorro do; Nogueira, Isabel Cláudia; Campos, Artur André Martinez; Freitas, João Correia de; Silva, Carla Rocha da; Bracons, Hélia; Gonçalves, Daniela; Lehmann, Lúcia; Parreira, Artur; Silva, Ana Lorga da; França, Eliacir Neves; Aguilar, Luís Enrique; Vieira, Sofia Lerche; Nogueira, Jaana Flávia Fernandes; Santos, Antônio Luís Parlandin dos; Silva, Erbio dos Santos; Pozuelos Estrada, Francisco J.; Sousa, Joana; Costa, Natália; Pacheco, José Augusto; Vilarinho, Emília; Sarmento, Teresa; Cunha, Jacqueline Bezerra; Brás, José Gregório Viegas; Gonçalves, Maria Neves L.; Martins, Ernesto Candeias; Silva, Luciana Leandro da; Espejo Villar, L. Belén; Herrero, Luján Lázaro; Calvo Alvárez, Maria Isabel; Craveiro, Clélia Brandão Alvarenga; Brzezinski, Iria; Carvalho, Elisabete; Ferreira, Elisabete; Correia, José Alberto; Lopes, Geny Alexandre dos Santos; Sanches, Isabel Rodrigues; Silva, Polliana Barboza da; Torres, Teodora; Martins, Alcina Manuela de Oliveira; Tavares, Danieli; Marçal. Monica Teresinha; Ribeiro, Sandra A. Canário C.; Alves, Rosilda Maria; Feitosa, Evelyn Seligmann; Corrêa, Francinete Massulo; Gonçalves, Miguel; Ribeiro, Susana da Fonseca; Silva, Fernando M. F. Rodrigues; Pinto, António Bernardo M.; Machado, Jane do Carmo; Rangel, Mary; Cunha, Claudia Madruga; Barata, Clarinda; Reis, Susana; Patatas, Teresa de Jesus Portelinha Almeida; Silva, Elizabeth Cristina Rosendo Tomé da; Ramos, Kátia Maria da Cruz; Rosa, Maria Geralda Oliver; Ramón Ruiz, Guillermo; Paiva, Luís Roberto Beserra de; Bauer, Carlos; Macedo, Ana; Püschel, Vilanice Alves; Padilha, Kátia Grillo; Galego, Carla, org.; Teodoro, António, org.; Ricardo, Maria Manuel Calvet, org.A Secção de Educação Comparada da Sociedade Portuguesa de Ciências de Educação (SPCE-SEC) organizou em Lisboa, de 25 a 27 de janeiro de 2016, a sua 1ª Conferência Internacional, sob o tema A Educação Comparada para além dos números: contextos locais, realidades nacionais, processos transnacionais. A Conferência contou com o apoio do World Council for Comparative Education Societies (WCCES) e da nóvel Sociedade Ibero-Americana de Educação Comparada (SIBEC), tendo como núcleo organizador o Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento (CeiED), da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. A Conferência contou com 312 participantes, oriundos da Europa (137), da América Latina (129), da Ásia (3) e de África (3). Desses participantes, 214 apresentaram uma comunicação, inserida no vasto programa que incluía, para além das sessões plenárias, sessões temáticas, grupos de trabalho e comunicações livres. Nem todos os autores disponibilizaram à Comissão Organizadora os textos das suas comunicações. Mas, um número muito significativo, disponibilizou o seu trabalho para publicação, que constitui o livro de atas agora editado. Não foi fácil reunir tantos e tão diversificados contributos, para além das limitações de uma comissão organizadora constituída por professores assoberbados com outras responsabilidades profissionais (e pessoais). Com o pedido de desculpa pelo atraso, aqui se deixa este contributo para a afirmação da SPCE-SEC, uma secção da SPCE que pretende representar nacional e internacionalmente a comunidade que, em Portugal, se identifica com o campo da Educação Comparada. Lisboa, Novembro de 2017Item Educação inclusiva : a cooperação dos atores educativos e a emergência de um novo paradigma de escola(Edições Universitárias Lusófona, 2011) Sanches, Isabel RodriguesOs alunos considerados com necessidades educativas especiais obrigaram a uma abertura da escola não só para «outros» alunos, mas também para «outros» profissionais, e ao desencadeamento de outras práticas de actuação. Pretendeu-se com o trabalho que aqui se apresenta saber como atuam os professores de apoio educativo, do primeiro ciclo do ensino básico, da região educativa de Lisboa, com os «outros» intervenientes do processo educativo do aluno considerado com necessidades educativas especiais: os pais (encarregados de educação), os técnicos de saúde e o psicólogo e, ainda, a gestão da escola (o conselho escolar e o conselho executivo). A recolha empírica foi feita através da aplicação de questionário a 340 professores de apoio educativo (46,9% da população alvo). Para o tratamento da questões fechadas foi feita uma análise quantitativa, usando o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Para as questões abertas foi utilizada a análise de conteúdo, segundo as regras preconizadas por d’Unrug (1974) e Bardin (1977), considerando também as leituras que outros investigadores (Estrela, 1986; Vala, 1986; Robert & Bouillaguet, 1997) fizeram mais recentemente. Apurou-se que a cooperação existente, embora pouco significativa, encarando a problemática da diferença numa perspetiva sistémica, pode ser o élan necessário que nos conduza à possibilidade da mudança nas respostas educativas aos alunos considerados com necessidades educativas especiais, em particular, e a todos os alunos, em geral, à entrada de outros profissionais na escola e, até, à possibilidade de mudança de paradigma da própria escola.Item A escola inclusiva e a sua (des)contextualização nos 2º e 3º ciclos do ensino básico(Edições Universitárias Lusófonas, 2000) Sanches, Isabel RodriguesItem Um olhar sobre a inclusão educativa: conceções dos professores do ensino secundário(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Costa, Gilda Helena Pires; Sanches, Isabel RodriguesO direito à educação e oportunidade de acesso e sucesso no ensino secundário (ES) para os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) foi adquirido com os diplomas normativos publicados em 2012. Esta nova legislação que decreta a obrigatoriedade de frequência de alunos com NEE no ES suscita interrogações e desafios para os docentes deste nível de ensino. Este artigo apresenta os resultados de um inquérito por questionário, elaborado propositadamente para uma investigação no âmbito do mestrado em Educação Especial, com o intuito de apreender as conceções dos professores do ES face à inclusão dos alunos com NEE no ES. O estudo realizado, de natureza quantitativa, contou com a participação de professores do ES do distrito de Lisboa (N=130), 81% do género feminino e 45% dos professores entre os 41 e os 50 anos de idade. 63% concordam com a frequência dos alunos com NEE no ES; 56% consideram adequada a diversificação de estratégias de ensino na mesma sala de aula; 52% afirmam que os alunos com NEE e com currículo específico individual (CEI) devem permanecer 80% do tempo letivo nos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI). Os resultados da análise das variáveis demográficas não se revelaram correlacionadas com as respostas dadas. Conclui-se desta investigação que os professores têm um discurso inclusivo com algumas incongruências, no que diz respeito ao que defendem e ao papel fulcral que desempenham para o sucesso da inclusão.Item Osteogénese imperfeita: o desafio de gerar e gerir facilitadores. Estudo de caso.(Centro Universitário Moura Lacerda, 2017) Sanches, Isabel Rodrigues; Gil, Rita Isabel LourençoEste artigo é resultante de uma investigação realizada no âmbito do mestrado em Educação Especial, na Universidade Lusófona, Lisboa, Portugal. Tem como objeto de estudo a vivência de um indivíduo de 22 anos, com Osteogénese Imperfeita, doença crónica rara, caraterizada por fraturas frequentes dos ossos, espontâneas, comprometendo a mobilidade e a autonomia. Pretendemos compreender como um sujeito com Osteogénese Imperfeita consegue gerar e gerir facilitadores para realizar o seu projeto de vida, em termos pessoais, académicos e profissionais. Optou-se pela investigação qualitativa, numa abordagem de estudo de caso. Para a recolha de dados seleccionaram-se a pesquisa documental, a entrevista semidiretiva ao próprio, a familiares e amigos e a observação dos contextos em que se move. Partindo da revisão teórica e dos objetivos do estudo, a análise de conteúdo da informação recolhida fez emergir as categorias definidoras do seu percurso pessoal e socioeducativo. Identificaram-se estratégias e suportes que o ajudaram no seu percurso académico e a enfrentar a doença. A sua capacidade de resiliência, os suportes dos amigos e da família, através de estratégias de coping, e a ajuda de técnicos especializados possibilitaram-lhe uma performance equilibrada, com superação das dificuldades sentidas nas acessibilidades, no decorrer da sua vida escolar, social e familiar. O cruzamento dos dados permite afirmar que a Osteogénese Imperfeita lhe afeta a autonomia, porém não o impede de se integrar, na comunidade e na vida ativa. Com recurso às tecnologias de apoio, realiza projetos na área profissional e gere um negócio de turismo rural. Pode concluir-se que a Osteogénese Imperfeita, sendo uma doença incapacitante, não impossibilita o acesso a uma vida quase “normal”, desde que os contextos sejam facilitadores. A funcionalidade depende muito mais da interação que indivíduo e contextos conseguem desenvolver entre si do que da própria doença.Item O outro lado do espelho: percursos de investigação (CeiED 2013-2017)(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Benavente, Ana; Teodoro, António; Serrão, Jacinto; Brás, José Gregório Viegas; Gonçalves, Maria Neves L.; Martins, Jorge; Figueira, Eduardo Álvaro do Carmo; Sanches, Isabel Rodrigues; Silva, Maria Odete Emygdio da; Rechena, Aida; Martins, Alcina Manuela de Oliveira; Galego, Carla; Ricardo, Maria Manuel Calvet; Duarte, Rosa Serradas; Costa, Carlos Smaniotto; Craveiro, Clara; Gomes, Miguel Prata; Neves, Ivone; Silva, Brigite; Martins, Ernesto Candeias; Mascarenhas, Daniela; Maia, João Sampaio da; Sola Martinez, Tomás; Hinojo Lucena, Francisco Javier; Carita, Ana; Macedo, Ana Cristina; Vale, Ana; Teodoro, António, ed.Todos os livros têm uma história. Esta obra coletiva tem a sua, como não podia deixar de ser. Nasceu de uma crítica de Carlos Alberto Torres que, enquanto mem bro da Comissão Externa de Acompanhamento e Aconselhamento do Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento (CeiED), nos chamava a atenção para o limitado conhecimento mútuo que possuíamos sobre o trabalho, as preocupações científicas, os quadros teóricos utilizados de cada um de nós. Aceitando essa observação critica, foi então decidido, entre outras ações, publicar duas coletâneas com uma seleção de textos, em Português e Inglês, publicados por investigadores do CeiED no período compreendido entre 2013 e 2017. O presente livro corresponde à edição de trabalhos publicados originalmente em Português.Item A Política nacional de educação especial para a inclusão escolar em Angola: perceções dos implicados no processo(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Sanches, Isabel Rodrigues; Soares, SóniaA necessidade de garantir um ensino de qualidade e acessível a todos os alunos levou a que os Estados procurassem criar políticas direcionadas ao ensino inclusivo, mediante ratificação de convenções internacionais ou aprovação de legislação oficial a nível do ordenamento jurídico interno. A exequibilidade dessas políticas nem sempre se afigura fácil, defrontando-se os sujeitos na sua implementação com vários obstáculos, muitos deles não previstos aquando da configuração das políticas. O presente trabalho visa pesquisar o processo de implementação da Política Nacional de Educação Especial Orientada para a Inclusão Escolar em Angola recorrendo ao protocolo dos 5 C de Brynard. Mediante pesquisa bibliográfica e documental, investigou-se o conceito e as práticas de educação inclusiva bem como as leis em torno da Política Nacional de Educação Especial Orientada para a Inclusão Escolar vigente em Angola. Através de entrevistas examinou-se o processo de implementação da política de acordo com a perspetiva de Encarregados de educação de alunos com deficiência (1), de Professores (1), Diretores (1) e representantes do Instituto Nacional de Educação Especial (1). Esta investigação permitiu constatar que o quadro legislativo em vigor em Angola está em consonância com os normativos internacionais sobre a matéria. As perceções dos entrevistados permitiram concluir sobre a necessidade de se proceder a uma fiscalização mais minuciosa do cumprimento dos objetivos da referida política, de se investir mais em recursos físicos e humanos, garantir um maior envolvimento da sociedade e problematizar/discutir, de forma constante, a temática da educação inclusiva, de modo a ser bem compreendida. Palavras chave: educação inclusiva; política educativa; Angola.Item Português para todos : a aprendizagem da língua portuguesa como facilitadora da interculturalidade e da inclusão social e educativa(Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Leal, Marcelino; Sanches, Isabel RodriguesPara existir inclusão, no que diz respeito aos imigrantes, as comunidades locais de acolhimento têm um papel importante na promoção da igualdade de oportunidades, passando isto também pelo ensino da Língua Portuguesa [LP]. Como adjuvante em todo este processo, aparece o formador do curso de Português Para Todos [PPT], com atuação em três ambientes (sala de aula, escola e comunidade local) e com três responsabilidades básicas: envolver o imigrante nas situações de comunicação em LP; sensibilizar e dinamizar a comunidade socioeducativa; e promover uma interculturalidade dinâmica, estreitando as relações formandos-escola-comunidade. Foi este o trabalho que se realizou numa escola do Algarve com cidadãos imigrantes do norte da Europa. Tratou-se de um trabalho de investigação-ação pertinente por: divulgar exemplos de trabalho e de valoração social que podem ser seguidos, melhorados e adaptados a outros contextos; e por deslocar a investigação para os locais alvo de intervenção, o que possibilita avaliações e reflexões constantes e, portanto, uma paulatina construção do saber.Item Português para todos : estreita relação entre língua portuguesa, interculturalidade e inclusão social(Edições Universitárias Lusófona, 2012) Leal, Marcelino; Sanches, Isabel RodriguesPara existir inclusão, as leis não são o suficiente. Mais importante é haver uma correta forma de sentir e agir por parte do público em geral, não anulando a diferença (seja física, cognitiva, cultural, linguística ou religiosa). No que diz respeito aos imigrantes, as comunidades locais de acolhimento têm um papel importante na promoção da inclusão e igualdade de oportunidades, passando isto também pelo ensino da Língua Portuguesa [LP]. E, como adjuvante em todo este processo, aparece o formador do curso de Português Para Todos [PPT], com atuação em três ambientes (sala de aula, escola e comunidade local) e com três responsabilidades básicas: envolver o imigrante nas situações de comunicação em LP, tornando-a um facilitador e não um obstáculo e fator de diminuição; sensibilizar e dinamizar a comunidade socioeducativa, atribuindo à LP o devido destaque no processo da inclusão; e promover uma interculturalidade dinâmica, estreitando as relações formandos-escola-comunidade. E foi este o trabalho que se realizou numa escola do Algarve com cidadãos imigrantes do norte da Europa, resultando num Trabalho de Projeto de mestrado intitulado Português Para Todos: a aprendizagem da Língua Portuguesa como facilitadora da Interculturalidade e da Inclusão Social. Depois da investigação teórica e de campo (com recurso a métodos de pesquisa e de análise de informação), foi possível conhecer melhor as temáticas abordadas, o curso de PPT (objetivos e organização), a entidade formadora, os formandos, o contexto local, a situação inicial a ser mudada e traçar os objetivos e o plano de intervenção. O Trabalho de Projeto realizado permitiu tornar visível o contributo que o curso de PPT pode dar quer na aprendizagem da LP quer na interculturalidade assentes numa dinâmica educativa que ocorra tanto na sala de aula como no seio da comunidade escolar e local. Tratou-se de um trabalho de investigação-ação pertinente por: divulgar exemplos de trabalho e de valoração social que podem ser seguidos, melhorados e adaptados a outros contextos; e por deslocar a investigação para os locais alvo de intervenção, o que possibilita avaliações e reflexões constantes e, portanto, uma paulatina construção do saber.Item Projecto de Decreto-Lei da Educação Especial e dos Apoios Socio-Educativo(Edições Universitárias Lusófonas, 2004) Brites, Isabel; Sanches, Isabel Rodrigues; Duarte, Rosa SerradasItem Recensão : Gardou, Ch. (2012). La société inclusive, parlons-en! Il n’y a pas de vie minuscule Toulouse: Editions Érès. Collection Connaissances de la diversité: comprendre-comparer; accompagner-soigner; éduquer-enseigner-former (167 páginas)(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Paulo, Elisabete dos Santos; Sanches, Isabel Rodrigues