Biblioteca - Dissertações de Mestrado
URI permanente para esta coleção:
Dissertações apresentadas para a obtenção do Grau de Mestre, conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Navegar
Percorrer Biblioteca - Dissertações de Mestrado por assunto "ABANDONO"
A mostrar 1 - 6 de 6
Resultados por página
Opções de ordenação
Item O abandono da agricultura no concelho do Montijo(2014) Santana, Isidoro da Silva; Figueira, Eduardo Álvaro do Carmo, orient.O concelho de Montijo situa-se na margem sul da Área Metropolitana de Lisboa, com uma área de 348,1 km2, sendo cerca de 80% deste território agrícola e florestal. O trabalho desenvolvido, procura identificar e compreender o porquê do abandono da atividade agrícola em algumas das explorações do concelho. Para uma melhor compreensão do abandono dos sistemas produtivos das explorações agrícolas, é feita uma resenha histórica da agricultura, consequências da nossa participação na EU, onde existem um conjunto de normas impostas através da PAC até ao programa plurianual 2014-2020. Para o desenvolvimento do trabalho, é feito o enquadramento geográfico do território, uma pequena resenha histórica, uma análise demográfica do concelho e uma identificação do processo de povoamento das zonas rurais. Foram realizadas 28 entrevistas a um conjunto de indivíduos e de entidades representativas de todas as freguesias do concelho de Montijo, onde na análise dos dados se verificaram um conjunto de causas que estão a originar o abandono da agricultura em algumas explorações. A inviabilidade económica devido à pequena dimensão, a dificuldade de escoamento dos produtos, o envelhecimento de grande parte dos agricultores, a evolução dos circuitos de comercialização, a certificação dos produtos e a modernização das explorações, são problemas para as pequenas explorações. A alteração da dimensão das explorações, mais jovens na agricultura e o optar pela produção de novos produtos, podem ajudar ao desenvolvimento rural, aumentando o rendimento dos agricultores. A importância da organização dos agricultores, em associações, criando assim, a escala necessária para dar resposta às novas exigências do mercado, aproveitando os fundos comunitários disponíveis.Item Causas de renúncia de cães e gatos nos concelhos de Cascais e Sintra(2013) Cardoso, Sandra Paula Duarte; Faísca, Pedro, orient.Em Portugal, tanto quanto se sabe, é um estudo inédito e pretende contribuir com dados científicos, recolhidos ao longo de 7 meses, de forma a identificar as principais causas de abandono ou renúncias dos cães e gatos e, desta forma, conseguir ferramentas de trabalho para se encontrar soluções para o flagelo do abandono de animais de companhia no nosso país. A adoção dos cães e gatos como animais domésticos pelos humanos tem, pelo menos, 10 mil anos, sendo um fenómeno à escala planetária e comum à grande parte das diversas sociedades que já habitaram o mundo, sendo reportados intensos vínculos entre estas espécies. Acredita-se mesmo que é uma das relações mais fortes entre espécies tão diferentes com impactos diversos ao nível da estrutura social humana e sobre a saúde pública e animal. O presente estudo tem como objetivo identificar as principais causas de renúncia de cães e gatos nos concelhos de Sintra e de Cascais, do Distrito de Lisboa que são entregues nos centros de recolha oficiais e nas associações zoófilas. Neste sentido, foi elaborado um questionário e colocado nos CRO’s e nas associações zoófilas aderentes durante 7 meses, tendo-se posteriormente tratado as respostas obtidas de 67 questionários válidos. Dos principais resultados salienta-se que foram as mulheres na faixa etária dos 25 aos 40 anos não proprietárias dos animais que mais entregaram animais, bem como pessoas com escolaridade entre o 8.º e 12.º ano e com os rendimentos mais baixos (abaixo dos 6 mil euros anuais) e que os animais entregues eram sobretudo não castrados/esterilizados. O motivo mais alegado para a entrega ou renúncia de animais foi a emigração, seguido de problemas financeiros, doença do animal e alergias na família.Item Competências do assistente social na intervenção com utentes institucionalizados, vítimas de abandono(2022) Matos, Ana Cláudia Mora de; Ferreira, Paula, orient.Os profissionais, independentemente da área, devem dotar-se de competências, ao nível do saber, do saber-fazer e do saber-ser. Quando abordamos uma área temática sensível, como o abandono de idosos, o nível de competência dos profissionais, que contactam diretamente com estes indivíduos, torna-se mais exigente. Assim, definiu-se como objetivo geral desta investigação Conhecer as competências do AS na intervenção com utentes institucionalizados em UCCI–ULDM e UMDR, vítimas de abandono. Do universo constam AS que intervêm com utentes de UCCI–ULDM e UMDR, no território português. Da amostra fazem parte 18 destes profissionais, escolhidos de forma aleatória, após divisão por NUTS II. O modelo teórico utilizado para identificação e avaliação das competências foi o de Le Boterf (2003). Utilizou-se uma metodologia mista, através do método Delphi aplicando um inquérito aberto, numa primeira fase, e um inquérito por questionário, com uma escala de Likert de cinco níveis, numa segunda fase. Realizou-se um Focus Group com sete profissionais, que haviam, nas fases anteriores, respondido aos questionários. Com esta investigação reconhecemos que as competências mais valorizadas pelos Assistentes Sociais, na resolução da problemática do abandono nas UCCI-ULDM e UMDR, incidem no saber-fazer e que as estratégias mais utilizadas recaem sobre o trabalho em equipa/rede.Item Experiências adversas precoces e dinâmicas de regulação emocional em jovens adultos(2014) Pinto, Márcia Isabel Bigote Almeida; Cabral, Joana, orient.As experiências adversas precoces e o seu impacto são um tema já abordado em vários estudos e que tem vindo a alargar a sua investigação. Neste estudo em particular pretende-se verificar se as experiências adversas precoces podem ter impacto na idade adulta, na capacidade de regular as emoções perante situações vivenciadas. Para confirmação destes pressupostos realizaram-se correlações entre um conjunto de experiências adversas precoces (ACE), a rejeição e ameaça de abandono materno, as dimensões da regulação emocional (TMMS) e o relato de ausência de memória e integração da experiência negativa (PAAQ). As análises efetuadas permitiram confirmar o impacto das experiências adversas de negligência e abuso nas dimensões da regulação emocional. Verifica-se um maior impacto da situação de abuso, quando o abusador não é identificado, comparativamente com as situações em que o autor da experiência adversa é identificado. A ameaça de abandono e rejeição materna têm impacto relevante na dimensão de dificuldade de repressão defensiva, incapacitando-o de alterar a perceção negativa que tem sobre as emoções vivenciadas.Item Jovens/crianças. A prevenção do risco e o papel do psicólogo(2016) Moreira, Vitor Lopes; Poiares, Carlos Alberto, orient.O presente trabalho é realizado no âmbito do Mestrado em Psicologia Forense e da Exclusão Social e tem como principal objectivo analisar a prevenção do risco e o papel do psicólogo forense e exclusão social. O psicólogo forense e de exclusão social desempenha um papel fundamental; o mesmo tem como missão tentar ver (e trabalhar) o que não está à vista de todos. Este trabalha no terreno ajuda apoia/orienta crianças/jovens que se encontram em situação de risco a não enveredar na situação de exclusão social. Investigar como se poderá combater o fenómeno do risco e como o papel do psicólogo poderá influenciar de forma positiva a vida do jovem em situação de risco, ou seja como este poderá ser o seu suporte. A adolescência é um estágio novo da vida, de muitas novidades mas também de muitos problemas e conflitos interiores com o próprio “eu”. A sociedade em que vivemos, hoje em dia, está em constante mudança, novas formas de vida, realojamento nos bairros sociais, novos conceitos de famílias e problemas familiares, que muitas vezes influenciam o percurso de crianças/jovens. Para analisar esta problemática e ter um suporte que a sustente, será aplicado um questionário para tentar perceber da melhor forma e na primeira pessoa, a realidade que estas crianças/jovens vivem. A pergunta de partida reside em saber como prevenir o risco? Até que ponto o papel do psicólogo forense e exclusão social pode influenciar o percurso de vida? A metodologia científica utilizada consiste numa revisão da literatura, analisando indicadores que nos irão ajudar a perceber esta temática, que ainda não se encontra como prioritário nas primeiras agendas políticas, mas que os resultados indicam o futuro de qualquer sociedade.Item A violência sobre os idosos : (os maus tratos aos idosos na ilha de São Tomé)(2021) Madre Deus, Paula Leal Martins de; Bracons, Hélia, orient.A presente dissertação tem como tema a violência exercida sobre as pessoas idosas, focando os maus tratos que lhes são infligidos, muitas vezes no seio da sua própria família. A parte prática deste trabalho debruça-se sobre a realidade desta temática vivida na ilha de São Tomé, onde os maus tratos aos idosos são uma constante, e partiu do estudo realizado pela mestranda, que se ali se deslocou e onde permaneceu cerca de um mês. A pergunta de partida que serviu de fio condutor ao longo de todo o processo de investigação foi a seguinte: Quais as principais causas que concorrem para a existência de maus tratos aos idosos na ilha de São Tomé? Os objetivos foram definidos tendo em conta a pretensão de aprofundar o conhecimento existente sobre os maus tratos infligidos aos idosos, bem como o seu abandono pelas próprias famílias, naquela ilha. Assim, tentou-se caraterizar o fenómeno dos Maus Tratos aos Idosos na ilha de São Tomé, bem como o perfil das famílias e dos idosos que são maltratados e abandonados. Tentou-se igualmente compreender até que ponto existe uma relação entre idosos maltratados e determinadas crenças socioculturais que levam os familiares dos mais velhos a infligirem-lhes maus tratos. Para tal, optou-se por uma metodologia qualitativa, tendo-se desenvolvido um estudo de caso, onde se utilizaram técnicas de pesquisa documental e bibliográfica, e de observação (direta e participante). Recorreu-se igualmente à aplicação de entrevistas semiestruturadas a uma amostra de 8 idosos institucionalizados. Para complementar foram também entrevistadas 4 Técnicas de várias instituições sociais e foi ainda aplicada uma entrevista ao Bispo de São Tomé. Depois da realização das entrevistas procedeu-se à análise e interpretação de dados, apresentando-se no final os respetivos resultados, onde podemos concluir que as diversas fontes de evidência indicam a existência de maus tratos aos idosos na ilha de São Tomé e que os mesmos são derivados da situação de extrema pobreza em que estas pessoas vivem, sendo também possível perceber que o aumento do número de idosos pobres os torna mais vulneráveis ao abandono e à solidão.