Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor
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Percorrer Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor por assunto "ACTION RESEARCH"
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Item Aprender: uma necessidade, um direito e uma possibilidade ao alcance de todos(2010) Tomaz, Genoveva Maria Raminhos Filipe; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A transição do 1º para o 2º ciclo implica, em muitos casos, para além de uma mudança nos modelos de organização (espaços, tempos e pessoas…), uma mudança da própria escola. E se uma preparação atempada pode ser facilitadora nesse processo de transição (inter-escolas; escola/família e família/aluno), a verdade é que o novo ciclo implica novos problemas e novos desafios que testam e mobilizam, diariamente, nos alunos em trânsito, a sua capacidade de adaptação a novas situações. Aceitando-se que para um elevado número de crianças, esse período é curto e facilmente ultrapassável, reconhece-se que para outras, a inclusão no novo ciclo exige mais tempo e adaptações específicas, em função das necessidades educativas especiais que manifestam. O trabalho que se apresenta orientado numa perspectiva ecológica e desenvolvido com base numa metodologia de investigação-acção, permitiu-nos um melhor conhecimento do "Pedro" (nome fictício), enquanto pessoa (jovem, aluno, colega, filho, neto, vizinho e amigo), e dos contextos nos quais se movimenta; a identificação das suas potencialidades e necessidades educativas e a definição, implementação e avaliação das respostas educativas que viabilizaram e optimizaram a sua inclusão na escola do 2º ciclo. A intervenção realizada implicou um trabalho de equipa caracterizado pela colaboração e articulação regular, entre os diferentes intervenientes e pela persistência e coerência na acção desenvolvida. Permitiu ainda uma maior consciencialização de que quaisquer que sejam as características que nos tornam singulares, é possível evoluir em relação ao ponto de partida, se nos diferentes contextos de vida de cada pessoa se criarem as condições que viabilizem e estimulem percursos evolutivos. Com o trabalho desenvolvido reforçaram-se relações interpessoais, aprofundou-se a colaboração entre pares; entre a Escola e a Família, entre os Pais e o "Pedro" e desenvolveram-se as aprendizagens dos diferentes intervenientes, conforme testemunha a avaliação realizada.Item A aprendizagem de todos para com todos(2012) Leão, Ana Filipa Gomes Pacheco de Oliveira; Serralha, Filomena de Lurdes Tomé do Rosário Pereira, orient.O presente trabalho de investigação-ação vem no decorrer do Mestrado de 2º ciclo em Educação Especial – domínio cognitivo e motor. Com ele, pretendeu-se criar um conjunto de estratégias que permitissem a inclusão de um aluno de 9º ano na sua turma. Este aluno tem, desde 2008, um PEI por ter dificuldades cognitivas (dislexia fonológica a par de uma disortografia e discalculia) diagnosticadas por um gabinete de psicologia. Estas adaptações não são bem vistas pelos colegas da turma que o rejeitam e em situações extremas, chegam mesmo a desprezá-lo. O objetivo principal deste projeto é promover a interação, a cooperação, a entreajuda e a partilha, ou seja, a par do desenvolvimento de competências académicas, pretende-se que os alunos da turma desenvolvam valores morais e socio-afetivos, uma vez que contribuem para o sucesso das aprendizagens de todos com todos. Foram, ainda, abordados, na fundamentação teórica, a educação e a escola inclusiva, a aprendizagem cooperativa, as dificuldades de aprendizagem, a dislexia, disortografia, discalculia e, ainda, o Movimento da Escola Moderna, por terem sido duas das suas cinco estruturas organizativas de desenvolvimento curricular a base da nossa intervenção. Posteriormente, caraterizámos o projeto, a situação na qual se interveio e, por fim, o plano de ação implementado de forma a atingir os objetivos propostos. Na parte final, isto é, nas reflexões conclusivas, mostram-se os efeitos das estratégias utilizadas, nomeadamente, o trabalho cooperativo, uma vez que se tornaram promotoras das aprendizagens escolares e, concomitantemente, de valores morais e socio-afetivos.Item A comunicação aumentativa como facilitador da participação num grupo de Jardim de Infância(2014) Teixeira, Rodrigo Miguel Leote; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.O presente trabalho é um relatório de um projeto de nvestigação-ação, no âmbito do Mestrado em Ciências da Educação – Educação Especial: domínio cognitivo e motor. Este trabalho de investigação, realizado por um professor de educação especial, implicou os diferentes contextos educativos, respetivos intervenientes e os próprios pares, no desenvolvimento de uma criança, em idade pré-escolar, com Paralisia Cerebral e consequentes dificuldades motoras e de comunicação, sem linguagem oral, em contexto de sala de aula, com o grupo/turma. Esta intervenção tem como objetivos principais não só melhorar os níveis de interação com os pares, educadoras e familiares como também, promover o desenvolvimento da comunicação e da participação nas atividades do jardim-de-infância, através de um sistema de Comunicação Aumentativa, Sistema Pictográfico de Comunicação (SPC). A intervenção centrou-se no desenvolvimento e na aplicação deste Sistema de Comunicação para, numa perspetiva ecológica de desenvolvimento, promover uma maior adaptação do aluno no meio envolvente e a sua participação e inclusão na turma. Este sistema foi utilizado por nós, pelas crianças do grupo/turma, pela educadora de infância, pela educadora de infância da UTAAC, pelas assistentes operacionais, pelos técnicos e pela família da criança. Promoveu-se o diálogo, a partilha de conhecimentos, a participação ativa em diferentes espaços e entre os vários intervenientes educativos desenvolvendo um trabalho assente em respostas inclusivas dirigidas à criança, aos seus pares e à sua família. Da partilha de experiências, conhecimentos e opiniões resultou um trabalho para o grupo e com o grupo do jardim-de-infância. Este estudo permitiu confirmar a importância da Comunicação Alternativa e Aumentativa e o uso das Tecnologias de Apoio como um fator facilitador de uma melhor participação e interação de uma criança, em idade pré-escolar, com Paralisia Cerebral no grupo e com o grupo/turma.Item Comunicar para incluir : o processo de inclusão de uma criança com paralisia cerebral num grupo de jardim de infância(2017) Carvalho, Anabela Adelaide Caeiro; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.O presente trabalho é um relatório de um projeto de investigação-ação, no âmbito do Mestrado em Ciências da Educação – Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor. Este trabalho de projeto tem como enfoque um grupo de crianças da Educação pré-escolar, do qual faz parte uma criança com Paralisia Cerebral. Esta criança apresenta dificuldades motoras e de comunicação, estando a linguagem oral ausente. O trabalho envolveu diferentes contextos educativos, os respetivos intervenientes, assim como os próprios pares. A intervenção que integra este trabalho de projeto teve como objetivos melhorar os níveis de interação no grupo de crianças e promover o desenvolvimento da comunicação e da participação nas atividades do jardim-deinfância. Foi utilizado um sistema de Comunicação Aumentativa, Sistema Pictográfico de Comunicação (SPC), promoveu-se o diálogo, a partilha de conhecimentos e a participação dos vários intervenientes educativos, desencadeando, assim, um trabalho de inclusão dirigido à criança e aos seus pares, envolvendo também a família. Neste trabalho utilizámos uma metodologia qualitativa, com recurso a entrevistas aos implicados no processo educativo, ao Programa Portage, à tabela de comunicação Communication Supports Inventory-Children and Youth (CSY-CY) e, ainda, a observações em sala de aula, com registo e análise das atividades desenvolvidas, numa dinâmica cíclica e em espiral de ação/reflexão/ação, transformando sistematicamente os resultados da reflexão em praxis. Da partilha de experiências, vivências e opiniões, resultou um trabalho para o grupo e com o grupo do jardim-de-infância, permitindo-nos observar e confirmar a importância da Comunicação Alternativa e Aumentativa e o uso das Tecnologias de Apoio, para uma melhor participação e interação de todos os envolvidos.Item Desafios da aprendizagem cooperativa no ensino secundário(2010) Ferreira, Ana Maria de Matos Alves; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Este trabalho de investigação-acção tem como principal objectivo desenvolver competências de aprendizagem cooperativa a nível dos alunos e dos professores de forma a permitir uma prática reflexiva, colaborativa e diferenciada de modo a poderem tomar decisões e dirigirem um processo de ensino flexível e adaptado às dificuldades de aprendizagem diagnosticadas e a situações concretas na sala de aula. Este trabalho pretende focar a ideia de que ser professor passa necessariamente, por saber ensinar e saber ensinar implica um agir e um interagir específico e ser aluno por aprender a saber-ser e a saber-fazer, visto que a escola é um lugar de aprendizagem social essencial para agir, escolher e reflectir. Em termos de metodologia, utilizámos as seguintes técnicas: a pesquisa documental, a entrevista semi-directiva, a observação naturalista não participante e a sociometria. Foram entrevistadas a professora de Português e a directora de turma de uma turma do 11º ano do Ensino Secundário que inclui uma aluna considerada com necessidades educativas especiais, foram observadas uma aula de História e uma aula de Português e foi aplicado o teste sociométrico aos 24 alunos deste grupo/turma. A informação resultante da análise dos dados serviu de base ao diagnóstico da situação e de ponto de partida para a planificação da intervenção, no sentido de superar as práticas tradicionais, isto é “ensinar a todos como se fossem um”, adoptando a pedagogia diferenciada inclusiva e a aprendizagem cooperativa como resposta pertinente às exigências de uma escola de todos, com todos e para todos. Confirmámos que a gestão das diferenças passou pela mudança da perspectiva vertical do ensino-aprendizagem para a perspectiva horizontal, numa gestão cooperativa da sala de aula. A monotonia do modelo transmissivo passou por dar lugar à diversidade metodológica, por permitir atender os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem dos alunos e melhorar as competências do professor na orientação da heterogeneidade do grupo.Item O ensino regular e a educação especial na construção de uma cultura inclusiva : uma experiência de sucesso e de práticas partilhadas, numa sala de 1º ciclo(2011) Gaspar, Ida; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Este trabalho surge pela necessidade de promover uma educação mais inclusiva numa turma de segundo ano, contribuindo para que todos os alunos, incluindo os considerados com necessidades educativas especiais, possam não apenas estar fisicamente próximos dos seus pares, mas sobretudo aprender juntos, com todos, numa verdadeira interacção social, fomentando uma aprendizagem cooperativa e sociocognitiva em cada um e no grupo. Para tal, no sentido de promover esta necessária educação inclusiva, ao longo dos meses de Fevereiro a Junho de 2010 realizaram-se várias sessões de intervenção em contexto de sala de aula, suportadas em práticas de parceria pedagógica. Este alicerce permitiu que se desenvolvesse uma aprendizagem cooperativa entre os alunos, implementando uma necessária diferenciação pedagógica inclusiva. Para se atingirem os objectivos pretendidos com este trabalho de projecto, perspectivando a mudança e o aperfeiçoamento da prática pedagógica, recorreu-se à metodologia da investigação-acção e ao seu processo cíclico que, de modo contínuo e reflexivo, permitiu melhorar o contexto e o trabalho desenvolvido, tornando-o mais adequados aos seus intervenientes. Procedeu-se ainda, à recolha e análise de dados, através das técnicas de sociometria, entrevista, observação e pesquisa documental. Os resultados obtidos foram coincidentes com os pressupostos teóricos e linhas defensoras da escola inclusiva. As práticas e o trabalho cooperativo implementados permitiram gerar sucessos académicos e relacionais em todos e em cada um dos alunos. A socialização dos seus saberes e experiências favoreceu uma maior responsabilização das crianças face às suas aquisições, conduzindo-as a atitudes mais positivas e gerando uma união favorável entre si em benefício de objectivos comuns.Item Uma escola para todos : práticas, estratégias e metodologias(2011) Figueiredo, Maria Teresa de Jesus Pereira de; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.A escola inclusiva continua a caminhar para a realidade que se pretende. Não obstante, há que contribuir para continuar a abrir o caminho que as escolas necessitam de percorrer, no sentido de se adaptarem e criarem as condições essenciais para a realização e felicidade de todas as crianças/jovens que a essas mesmas condições têm direito. No Trabalho de Projeto apresentado, aborda-se a trajetória de um grupo/turma, tendo como perspetiva o abrir caminho para práticas inclusivas, nas nossas escolas. Esta investigação surge, assim, como uma forma ou tentativa de intervir na construção de uma escola e educação para todos, tendo como ponto de partida uma turma do 8º ano de escolaridade, numa escola básica, situada no concelho de Almada. É feita a apresentação teórica da temática em questão, após ter sido realizada uma investigação documental, procedendo-se posteriormente à recolha e análise de dados, utilizando a pesquisa documental, a entrevista, a observação naturalista e a sociometria. Segue-se a caracterização da turma, do aluno e dos contextos em que as mesmas se inserem, partimos para uma intervenção estruturada, a longo e a curto prazo, numa dinâmica de planificação/ação/reflexão, onde se aplicam práticas educativas diferenciadas e inclusivas. Foi nosso objetivo, com este trabalho de projeto, conseguir que o grupo alvo seja inclusivo, tendo como base uma abordagem sistémica e ecológica, numa aprendizagem e ensino cooperativos, onde imperem pedagogias e ambientes fomentadores de um contexto escolar aberto à diversidade e à entrada das tecnologias de apoio na sala de aula. A família assume, neste projeto, um papel ativo no contexto escolar, sendo dada a relevância que a mesma deve ter no processo educativo dos seus educandos, partindo do princípio que qualquer intervenção que se planeie só tem sucesso efetivo com a participação ativa das famílias, colaborando e articulando com a comunidade escolar e desenvolvendo, em contexto familiar, medidas e estratégias interventivas que se vão repercutir fortemente no sucesso educativo das crianças e dos jovens. Neste projeto, implementaram-se estratégias que vão da caraterização inicial da situação à reflexão final que dão continuidade ao desenvolvimento de competências na área da autonomia, sociabilização e aprendizagens académicas do grupo, onde emerge o Teresa Figueiredo – Uma escola para todos: práticas, estratégias e metodologias ULHT-Instituto de Educação 4 João1, aluno com necessidades educativas especiais decorrentes de paralisia cerebral, que se encontra ao abrigo do Decreto-Lei 3/2008, de 7 de Janeiro, acompanhado pela educação especial. Foram alvo desta intervenção vários contextos, considerados prioritários: escolar; sala de aula; conselho de turma; apoio especializado e familiar. O desenvolvimento da intervenção, nos contextos mencionados foi norteado pelos princípios defendidos pela educação inclusiva, princípios explanados no enquadramento teórico da pesquisa realizada, no desenvolvimento deste Projeto. Como resultados da intervenção conseguimos um grupo/turma mais autónomo, com melhor funcionalidade no contexto escolar, onde os alunos aprendem todos juntos, com a entrada de tecnologias de apoio na sala de aula e pedagogias que vão ao encontro das necessidades do grupo e de cada um. As aprendizagens tornaram-se mais acessíveis a todos, com os professores a planificarem atividades direcionadas para o desenvolvimento do trabalho cooperativo e da parceria pedagógica, práticas que contribuem para uma comunidade escolar motivada para a construção de uma escola, cada vez mais, para todos.Item Incluindo alunos com défice cognitivo na sala de aula, através das aprendizagens académicas e sociais(2010) Policarpo, Margarida Paula Adrião NunesO presente Trabalho de Projecto teve como finalidade potenciar o desenvolvimento de competências académicas ao nível da Língua Portuguesa, associadas ao desenvolvimento das Competências Sociais, numa turma de 2º e 3ºanos, do 1º ciclo, inserida numa escola do Distrito de Portalegre. Partindo do pressuposto que se trata de um projecto que assenta nas premissas da investigação- acção, procurou-se fazer a caracterização do contexto educativo, em particular de uma turma, incluindo uma aluna com défice cognitivo, fazendo o levantamento das metodologias, das estratégias adoptadas e as implicações que a inclusão desses alunos reveste no processo de ensino-aprendizagem. Tendo como quadro conceptual de referência a perspectiva inclusiva de Todos os alunos, implementou-se um conjunto de actividades na área da Língua Portuguesa e das Competências Sociais, através do trabalho de cooperação e de uma pedagogia de diferenciação pedagógica inclusiva. As estratégias e os conteúdos adoptados, com valores inerentes à cidadania e ao respeito pelos outros, permitiram dar resposta a uma turma que apresentava alunos com limitações, ao nível da leitura e da escrita e nos relacionamentos, incluindo a aluna com défice cognitivo e potencializando as capacidades de cada aluno. Como principal conclusão, após análise e reflexão dos resultados, constatámos que os alunos com incapacidades intelectuais evidenciam melhores resultados quando inseridos na sala de aula, socializando as aprendizagens.Item Incluir cooperando: da cooperação na sala de aula à inclusão(2013) Fernandes, Ana Cristina Martins; Serralha, Filomena de Lurdes Tomé do Rosário Pereira, orient.Cada vez mais a escola tem um papel preponderante na formação de futuros cidadãos, dotados de competências científicas e sociais, que lhes permita intervir e transformar os seus contextos: a sociedade de que fazem parte. Contudo, não é possível conceber ações de intervenção ou transformação sem que exista inclusão nessa mesma sociedade. Esta condição leva-nos, de novo, ao ponto de partida: a escola. Posto isto, é fundamental que a escola assuma a educação numa perspetiva de inclusão, pois só desta forma estará a cumprir o seu verdadeiro papel. Neste sentido, o presente relatório compreende as diversas etapas de um trabalho de projeto de investigação-ação, no âmbito do Mestrado em Educação Especial - Domínio Cognitivo e Motor. Com ele pretendeu-se elaborar uma investigação-ação numa turma do sexto ano do 2.º ciclo do ensino Básico, com vários casos emergentes de alunos com problemáticas distintas. As diferentes problemáticas base dos alunos provocavam neles uma constante desmotivação, em relação ao seu processo de aprendizagem, encontrando-se numa situação de grandes dificuldades de aprendizagem que comprometiam o seu sucesso no final de ciclo. O grupo/turma evidenciava também uma dinâmica pouco positiva, encontrando-se numa espiral decrescente de desânimo e desinteresse pelas atividades letivas e até pelas relações entre os vários indivíduos do grupo. Neste sentido, o objetivo primordial deste projeto é promover a inclusão através da cooperação, da entreajuda e da partilha, dotando os alunos de capacidades de espírito crítico e de reflexão, fomentando o desenvolvimento da metacognição. Posto isto, pretende-se que a par do desenvolvimento de competências académicas, os alunos da turma desenvolvam valores como a fraternidade e a solidariedade que lhes permitam crescer em termos sociomorais, assumindo um papel ativo tanto no seu processo de aprendizagem como no dos demais.Item Uma porta aberta para o mundo e para a sociedade : a inclusão de uma jovem com paralisia cerebral em contexto escolar(2009) Vieira, Lénia Isabel de Gouveia; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.O sujeito do nosso estudo é uma jovem, de doze anos, em situação de deficiência (paralisia cerebral e grave atraso de desenvolvimento psico-motor), desde os dois meses de idade. Devido a questões de saúde e deslocação, esta jovem permaneceu até hoje “isolada do mundo”, pois nunca foi inscrita numa escola. Apenas frequenta, duas vezes por semana, um Centro de Apoio Psicopedagógico. Para alterar esta situação, recolhemos informações de relatórios médicos e educativos, entrevistámos a mãe, a ama, a professora de educação especial e observámos a jovem, em diferentes contextos. Entrámos, também, em contacto com a Directora do Centro, de modo a alargar a permanência da jovem, e com a Directora da Escola do 1º ciclo para tratar da matrícula. A análise da informação recolhida fez emergir as áreas prioritárias a intervir: a autonomia, a comunicação expressiva, a socialização e o desenvolvimento motor. Definidos os objectivos gerais, foram seleccionadas as sub-áreas a trabalhar: alimentação, vestuário, relação com adultos e pares, expressão verbal (através de tabelas de comunicação) e motricidade fina e global. Para verificar os progressos alcançados, procedeu-se a uma avaliação diária, semanal e mensal. Deste modo, constatou-se que os objectivos previamente definidos foram atingidos, dado que a Maria foi matriculada no 1º ciclo do ensino básico, aumentou a interacção com pares e adultos, progrediu a nível da autonomia, nomeadamente nas áreas da alimentação e do vestuário, demonstrou um ligeiro desenvolvimento relativamente às áreas da motricidade global e fina e desenvolveu a sua comunicação expressiva, na medida em que passou a utilizar uma tabela de comunicação em contexto familiar e aguarda a aceitação e utilização da referida tabela em contexto escolar.Item Promover a inclusão através de uma pedagogia diferenciada centrada na cooperação(2011) Pereira, Ana Beatriz Simões; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Este relatório é o resultado de um projecto de investigação – acção, desenvolvido no contexto da sala de aula de uma escola do primeiro ciclo, que teve início em Fevereiro e terminou em Junho de dois mil e dez. Tivemos como objecto substantivo actuar e reflectir sobre o ambiente global dentro da sala de aula, as estratégias de diferenciação centradas no currículo e as formas de cooperação entre professores. O relatório que se apresenta, alicerçado na parceria entre professor do ensino regular de uma turma do 1º ano e a professora de educação especial, teve como ponto de partida as necessidades educativas de um aluno com Atraso Global de Desenvolvimento - AGD. Em termos de metodologia utilizámos técnicas qualitativas de recolha de informação. Desenvolvemos pesquisa documental, com consulta de documentos estruturantes da orientação pedagógica do Agrupamento e do processo de um aluno, considerado com Necessidades Educativas Especiais - NEE. Aplicámos dois testes sociométricos ao grupo/turma, fizemos duas entrevistas formais e uma informal à professora titular de turma e duas observações naturalistas à turma em período de aula. Para a caracterização inicial e avaliação da evolução do aluno, relativamente às áreas de desenvolvimento, aplicámos a lista de comportamentos Portage, no início e no fim da intervenção, e recolhemos informação relevante junto da sua tutora. O tratamento dos dados permitiu-nos objectivar a situação problemática ao nível das práticas de inclusão: - as estratégias de apoio utilizadas na modalidade de Educação Especial que consistem em retirar da classe por determinados períodos os alunos a atender; - o clima de sala de aula, onde é utilizado o ensino tradicional, centrado no professor e no método expositivo, que afasta das interacções e das aprendizagens, os alunos considerados com Necessidades Educativas Especiais. Este projecto de investigação – acção, através de uma dinâmica em espiral de planificação, acção, avaliação, reflexão e acção, promoveu uma dinâmica de parceria entre o professor de educação especial e o professor do ensino regular, a diferenciação pedagógica inclusiva na sala de aula e aproximou as práticas da educação especial do terreno da inclusão, activando as aprendizagens e as relações entre alunos.Item Quando todos aprendem com Todos : uma estratégia para a inclusão de um aluno com perturbações do Espectro do Autismo(2010) Nicolau, Paula Cristina Leitão; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.Durante muito tempo as pessoas em situação de deficiência ou com necessidades especiais foram marcadas pela segregação e marginalização. Defendemos hoje a Educação Inclusiva, destinada a TODOS os alunos. Já não é o aluno que se adapta à Escola mas esta que deverá adaptar-se à diversidade da sua população. Apesar de características comuns, os alunos com Perturbações do Espectro do Autismo (PEA) têm particularidades e especificidades próprias, pelo que há que aceitar a diferença e gerir a diversidade através de estratégias de aprendizagem, adequação de métodos e de técnicas, de modo a permitir o sucesso educativo destes e de todos os alunos. Na prática diária o professor deverá ser um investigador e actor, trabalhando numa equipa multidisciplinar, planificando, agindo, avaliando e reformulando sempre que necessário. Este é um projecto de investigação-acção que realizámos com numa UEE e numa turma de 7º ano, onde está incluído um aluno com PEA. Um dos nossos objectivos foi o de procurar que a comunidade escolar considerasse a diferença como uma mais valia e não como um entrave. Nesse sentido, promovemos actividades de cariz funcional nos contextos de vida conducentes à autonomia pessoal e social, envolvendo os alunos e os diferentes agentes educativos.Item A relação entre consciência fonológica, vocabulário e concepções sobre escrita em crianças do ensino pré-escolar(2012) Crisóstomo, Pedro Miguel dos Santos; Sousa, Óscar Conceição de, orient.A Consciência Fonologica (CF) é preditiva da aprendizagem da leitura e escrita, tal como outras habilidades, como o Vocabulário e as Concepções sobre Escrita (CE), mas de forma menos clara. Perante isto os objetivos do estudo são avaliar a correlação entre a CF, o Vocabulário e CE e verificar se o treino de CF durante 12 semanas produz alterações significativas. Para o efeito, foram avaliados dois grupos, o Grupo de Intervenção (GI) com 20 crianças de 4 e 5 anos, e o Grupo de Controlo (GC), sem intervenção, com 19 crianças de 5 anos, ambos em ensino pré-escolar. Inicialmente avaliou-se a CF e o Vocabulário dos dois grupos através da Bateria de Provas Fonológicas e do Teste de Avaliação da Linguagem na Criança, respetivamente. Após 12 semanas de um programa de intervenção (20 sessões de 45min de um programa de Desenvolvimento da CF) no GI, e sem intervenção, no GC, avaliou-se novamente a CF e Vocabulário, e as CE pelo Teste de Linguagem Técnica de Leitura e Escrita. Os resultados revelaram que no GI o Vocabulário e CF melhoraram de forma mais acentuadas após o programa de intervenção, e apresentaram melhores CE que o GC. A CF, o Vocabulário e as CE correlacionam-se positivamente (p<0.05). Assim, conclui-se que a CF, como habilidade cognitiva preditiva da aprendizagem da leitura e escrita, é passível de ser treinada em crianças do ensino pré-escolar. Por outro lado, a CF, o Vocabulário e as CE parecem ser interdependentes.Item A utilização do computador, como ajuda técnica, para estimular e reforçar as aprendizagens de um aluno com necessidades educativas especiais, na aprendizagem da leitura e da escrita(2011) Nogueira, Vera Mónica de Sousa; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.Este projecto de intervenção fundamentado nos pressuspostos e nos procedimentos da investigação-acção, centrou-se na utilização do computador, como ajuda técnica, e teve como objectivo estimular e reforçar as aprendizagens de um aluno com necessidades educativas especiais, na aprendizagem da leitura e da escrita, no âmbito da língua portuguesa e da socialização, em ambiente inclusivo. E foi a letra que utilizámos para identificar o aluno, que apresentava dificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita, frequentava o 4º Ano, embora, de acordo com a sua professora, estivesse ao nível do 2º ano. Como as interacções na turma e com a turma são essenciais para a aprendizagem de todos, propusemo-nos implementar actividades específicas para o desenvolvimento da aprendizagem da leitura e da escrita de todos os alunos do turma e, particularmente, do aluno E, favorecendo as competências sociais de todos os alunos. Os objectivos definidos para o aluno E, bem como as actividades realizadas tendo o computador como recurso, permitiram-lhe fazer aprendizagens significativas nas competências académicas, tanto na leitura como na escrita. As actividades realizadas na sala de aula, permitiram que o aluno E se interessasse e conseguisse fazer parte das mesmas e principalmente da aprendizagem. Como tal foram usadas em sala de aula, abrangendo a turma numa aprendizagem conjunta e não diferenciada. Consideramos que esta intervenção permitiu uma mais-valia no nosso percurso e enriquecimento pessoal e profissional, consciencializando-nos para a importância de continuarmos a desenvolver estratégias que favoreçam sempre aprendizagens inclusivas para os alunos, não só com dificuldades de aprendizagem mas para todos os alunos com ou sem necessidades educativas especiais.