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Percorrer pure-collection por assunto "ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL"
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Item Crianças e jovens com medida de acolhimento residencial : a importância da arte e do desporto como estratégia de intervenção social(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Rós, Simone; Gameiro, Fátima; Instituto de Serviço Social; CISIS - Centro de Investigação em Serviço Social e Intervenção SocialEste estudo pretende demonstrar o contributo da arte e do desporto como estratégia de intervenção social junto de crianças e jovens em acolhimento residencial. Os resultados obtidos pelo projeto D'AR-TE, uma Iniciativa de Inovação e Empreendedorismo Social, desenvolvida pela Casa de Acolhimento da Santa Casa da Misericórdia de Santarém, demonstram a diminuição dos comportamentos agressivos e o aumento da autoestima em dezasseis crianças e jovens, após um ano de participação bissemanal em oficinas de desporto (judo) e artes (teatro, música e expressão corporal). Ao analisar as dinâmicas afetivas e comportamentais de crianças e jovens, é possível perceber a eficácia dessas práticas na promoção da resiliência individual e social e, consequentemente, na redução de comportamentos agressivos, possibilitando aos indivíduos uma (re)organização psíquica mais saudável e uma ressignificação de conceitos e atitudes.Item Famílias de acolhimento(2023) Caeiro, Íris Alexandra Brito; Instituto de Serviço Social; Marques, Jacqueline FerreiraAo contrário de alguns dos seus congéneres europeus, Portugal tem vindo a adotar uma prática generalizada de institucionalização de crianças e jovens em situações de perigo. A aparente incoerência entre as alterações ao quadro legal e a baixa representatividade do acolhimento familiar em Portugal faz com que a presente investigação seja não apenas pertinente, como oportuna e atempada. A investigação tem como objetivo principal analisar a perceção dos profissionais das entidades de enquadramento relativamente ao acolhimento familiar como medida de colocação. Nesse sentido, foram aplicados inquéritos por questionário a profissionais que trabalham nas entidades de enquadramento do sistema do acolhimento familiar. A amostra é composta por 14 profissionais – uma presidente, duas diretoras, duas coordenadoras, sete psicólogas, uma educadora social, e uma assistente social. As respostas aos inquéritos evidenciam uma perceção positiva sobre a medida de acolhimento familiar, demonstrando diversas potencialidades desta medida de colocação e, em simultâneo, as fragilidades sobre a sua execução. Apesar de não ser possível afirmar que a amostra é representativa da população, as respostas das intervenientes às diferentes questões contribuem com perspetivas úteis para entender quais as medidas necessárias para inverter a tendência de institucionalização, que afeta milhares de crianças e jovens em Portugal. Palavras-chave: Acolhimento Familiar; Crianças e Jovens em perigo; Situações de Perigo; Medida de Colocação; Acolhimento ResidencialItem Intervenção social em casas de acolhimento residencial em tempos de pandemia(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Barata, Laura; Gameiro, Fátima; Instituto de Serviço Social; CISIS - Centro de Investigação em Serviço Social e Intervenção SocialA pandemia COVID-19 originou desafios na intervenção social. Este estudo procurou investigar, em época de pandemia, os desafios impostos na dinâmica de Casas de Acolhimento Residencial (CAR). A amostra incluí 27 elementos: duas diretoras técnicas, duas assistentes sociais, duas psicólogas, quatro educadores de infância e dezassete auxiliares de educação. Através da metodologia qualitativa, com as técnicas da entrevista semiestruturada e da análise de conteúdo, constatou-se que o maior desafio que se coloca refere-se agestão das crianças no espaço da CAR. Ao nível da dinâmica de funcionamento das crianças verificou-se maior instabilidade. A higienização e o uso da tecnologia destacaram-se nas práticas utilizadas na CAR.Item Processo de autonomização dos jovens em unidades de apoio e promoção de autonomia(2024) Santos, Ana Maria De Jesus Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Marques, Jacqueline FerreiraO trabalho da autonomia é longo e árduo, difícil de levar a cabo, e se reveste da necessidade de ter sempre em mente a subjetividade, na medida em que se implica um sujeito da experiência, da ação, da relação e do desejo - a criança ou jovem - em interação com outros sujeitos - os cuidadores - a quem compete ajudar o primeiro a tornar-se progressivamente mais autónomo sem sobre ele impor o seu próprio desejo, a sua pressa ou a expetativa de que seja quem não é. O presente estudo apresenta como principal objetivo importância da unidade de apoio e promoção de autonomia dos jovens no processo de autonomização dos jovens institucionalizados. O estudo foi dirigido aos jovens e à equipa técnica de unidades de apoio e promoção de autonomia da área de Lisboa. Foram efetuados pedidos de colaboração a 40 unidades e obtivemos resposta de 26 jovens e 3 técnicos, que constituíram a amostra do estudo. Foi utilizada a metodologia mista recorrendo a um inquérito por questionário com respostas fechadas e abertas e posterior análise de conteúdo categorial dos mesmos. Realizaram-se dois questionários um para os jovens e o outro para os profissionais, que integram 3 grandes dimensões: caracterização, competências adquiridas (cognitivas, emocionais e funcionais) e impacto das Unidades de Apoio e Promoção de Autonomia dos Jovens no desenvolvimento e concretização do processo de autonomização. As principais conclusões foi que através das unidades de apoio e promoção da autonomia é possível os jovens assumirem algumas responsabilidades, tais como responsabilidades de gestão doméstica e financeira (cozinhar, pagar as contas, ir as compras), bem como procurar trabalho, entre outros. O que torna esta resposta social muito importante para adquirição da autonomia. Palavras Chaves: Autonomia, Unidade de Apoio e Promoção de Autonomia, Jovens, Competências. Projeto de Vida