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Percorrer FCSEA - Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração por assunto "25TH APRIL 1974"
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Item Movimento de 1383 e 25 de Abril de 74 – burgueses e capitães, do «putsch» à revolução(2014) Duarte, António Manuel de Sousa; Pinto, José Filipe, orient.O Movimento de 1383-85 e o 25 de Abril de 1974 são dois dos momentos mais marcantes da História de Portugal. O carácter «proto-burguês» daquele Movimento, e o que dele resultou como contributo directo para a génese de uma nova dinastia; e o regime democrático, resultante da intervenção dos militares, instaurado com a Revolução dos Cravos, foram dinamizados por grupos sociais, corporativos e profissionais definidos, que se assumiram como efectivas ameaças aos sistemas instituídos. Há em ambos um conjunto de relevantes elementos-comuns: o apoio popular que se revelou factor decisivo para a vitória dos revoltosos; a passagem do Golpe de Estado «putsch» ou sublevação a revolução num só dia; e as lideranças pessoais protagonizadas por líderes carismáticos. Investiga-se, nesta tese, a afirmação dos burgueses como grupo social emergente em 1383-85, fenómeno com semelhanças e mimetismos evidentes com o descontentamento social, gérmen da rebelião institucional protagonizada pelo Movimento dos Capitães – os burgueses de 74 –, e procura dar-se resposta a hipóteses de trabalho que apontam para uma relação de analogia entre os dois momentos, designadamente ao nível do contributo do povo e das figuras de D. João I e Salgueiro Maia.Item O movimento dos capitães, o MFA e o 25 de Abril: do marcelismo à queda do Estado Novo(2009) Carvalho, Luís Pedro Melo de; Pinto, José Filipe, orient.O 25 de Abril de 1974 foi um dos mais importantes acontecimentos que ocorreram em Portugal durante o século XX. Como tal, entende-se útil efectuar uma observação às circunstâncias em que o país vivia na parte final do regime durante o qual o Governo foi chefiado por Marcello Caetano. Entre 1968 e 1974, verificaram-se significativas mudanças na conjuntura internacional, tanto no que concerne à economia, como a nível social e militar. Também a nível interno, a instituição militar começou a ser agitada pelos efeitos da saturação que a guerra estava a causar e que levou o Governo a tomar medidas políticas que tinham por objectivo a eternização do conflito. Nesse contexto, um grupo de oficiais, essencialmente capitães, começou a reunirse clandestinamente para encontrar formas de ultrapassar o impasse político em que o país se encontrava. A partir do momento em que esse grupo considerou que a solução do problema era o derrube do regime, iniciou uma dinâmica de planeamento que culminou com um golpe de estado militar. Este projecto faz uma observação desse período, desde que Caetano chegou ao poder até que foi derrubado, com especial enfoque na evolução da contestação dos capitães que desencadearam o golpe.Item Sobre as razões da inexistência de uma questão religiosa aquando do 25 de abril de 1974: alguns aspetos da ação de António Ribeiro, Cardeal Patriarca de Lisboa(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Pinto, Paulo Mendes; Catarino, Fernando; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoMais de 40 anos após a Revolução de 25 de Abril de 1974, urge olhar para esse momento e compreender as dinâmicas que então se criaram e levaram a que não tivesse lugar uma significativa tensão entre os governos resultantes desse movimento revolucionário e a Igreja Católica. Especificamente, neste texto analisamos alguns textos do então Cardeal Patriarca de Lisboa, António Ribeiro, percebendo como a estrutura central da Igreja Católica preparava o convívio com as questões sociais levantadas pela revolução. De facto, António Ribeiro, antes da revolução, levantava já algumas das questões que posteriormente seriam centrais no movimento revolucionário, tal como entre em significativa consonância com o movimento revolucionário em algumas das suas homilias e cartas imediatamente a seguir à revolução.