Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde
URI permanente para esta coleção:
Navegar
Percorrer Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde por assunto "ADOLESCÊNCIA"
A mostrar 1 - 7 de 7
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Clima familiar e sintomatologia ansiosa e depressiva em adolescentes: Qual o papel da resiliência?(2018) Henriques, Andreia Alexandra Carrera; Prioste, Ana de Nazaré, orient.A literatura tem realçado o impacto do clima familiar e da resiliência no desenvolvimento de sintomatologia psicopatológica na adolescência. Este estudo exploratório, com um desenho quantitativo transversal e com recurso a uma amostra de 124 adolescentes (15-18 anos), pretende analisar: a relação entre coesão, conflito, resiliência e sintomatologia ansiosa e depressiva; as diferenças na coesão, conflito, resiliência e sintomatologia ansiosa e depressiva, em função do género e do tipo de família em que os adolescentes coabitam; se a perceção da qualidade do clima familiar é preditora da sintomatologia depressiva e ansiosa e o papel da resiliência enquanto mediador destas relações. Os resultados indicaram que o género feminino apresenta níveis mais elevados de sintomatologia ansiosa e depressiva, em comparação com o género masculino. Os resultados dos modelos de equações estruturais mostraram que: a perceção da qualidade do clima familiar prediz a sintomatologia depressiva e ansiosa; e a perseverança tem um papel mediador da relação entre a perceção da qualidade do clima familiar e a sintomatologia depressiva, mas não da relação entre a perceção da qualidade do clima familiar e a sintomatologia ansiosa. Os resultados sugerem que a perseverança pode constituir-se como um fator de proteção da sintomatologia depressiva, perante a vivência num clima familiar conflituoso e hostil, contribuindo para o bem-estar psicológico dos adolescentes. Este estudo tem implicações para a literatura relacionada com adolescentes, psicopatologia e família, ao relevar o impacto de variáveis individuais e relacionais no desenvolvimento de sintomatologia ansiosa e depressiva na adolescência.Item Identidade pessoal e social, clima familiar e psicopatologia em adolescentes(2020) Gomes, Marina Monteiro; Prioste, Ana de Nazaré, orient.O desenvolvimento da identidade é uma tarefa desenvolvimental característica da adolescência. Neste sentido foram objetivos avaliar a relação entre os processos de desenvolvimento da identidade, a identificação com o grupo e o clima familiar; verificar se o clima familiar é preditor dos processos de desenvolvimento da identidade; e testar se o clima familiar é preditor da identificação com o grupo. Foi recolhida uma amostra de 150 adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos de ambos os sexos. Foram utilizados como instrumentos de medida um questionário de dados sociodemográficos, a Escala de Dimensões do Desenvolvimento Identitário, o Inventário do Clima Familiar e a Escala de Identificação ao Grupo. Os resultados mostraram que o clima familiar se associa tanto aos processos de desenvolvimento da identidade como à identificação com o grupo; que as dimensões do desenvolvimento identitário foram preditas por, pelo menos, uma dimensão do clima familiar indicando que o clima familiar também tem influência na identificação com o grupo. Pode-se concluir que o clima familiar é uma dimensão relevante para os processos de desenvolvimento da identidade pessoal e social.Item Relação entre a insatisfação com a imagem corporal, as refeições em família, perturbação emocional e comportamento alimentar perturbado : o papel moderador da maturação(2017) Gomes, Mónica Cristina Cunha; Prioste, Ana de Nazaré, orient.A literatura tem apontado para que as variáveis individuais, familiares e sociais se influenciem circularmente, contribuindo para o risco de desenvolvimento de comportamentos alimentares perturbados na adolescência. Através de um desenho quantitativo transversal e com uma amostra de 326 adolescentes com idades compreendidas entre os 11 e os 13 anos, o presente estudo pretende analisar: (a) as diferenças entre a ansiedade, depressão, stress, frequência das refeições em família e insatisfação com a imagem corporal em função do género, do grupo de púberes (pré-púberes e pós-púberes) e dos ritmos de maturação (b) identificar os preditores do comportamento alimentar perturbado; e (c) compreender se a maturação tem um papel moderador nestas relações. Os resultados obtidos mostraram que: os pós-púberes apresentam níveis mais elevados de insatisfação com a imagem corporal, em relação aos pré-púberes; o sexo feminino apresenta níveis mais elevados de insatisfação com a imagem corporal, em relação ao sexo masculino; a ansiedade e a insatisfação com a imagem corporal são preditores positivos do comportamento alimentar perturbado; e a maturação tem um efeito moderador da relação entre a ansiedade e o comportamento alimentar perturbado. Este estudo tem implicações para a literatura na área da psicologia do desenvolvimento, psicologia clínica, adolescência e perturbações da alimentação e ingestão, ao relevarem o papel da maturação na avaliação das trajectórias (in)adaptativas na adolescência e do trabalho clínico centrado na imagem corporal e na sintomatologia ansiosa como forma de diminuição do risco de desenvolvimento de perturbações da ingestão e da alimentação.Item Relação entre clima familiar e processos de desenvolvimento da identidade : percursos (in)adaptativos na adolescência e adultez emergente(2017) Tavares, Petra Alexandra Miranda; Prioste, Ana de Nazaré, orient.Os processos individuais, familiares e sociais contribuem diferentemente para trajetórias (in)adaptativas, de acordo com a etapa desenvolvimental e com as tarefas que lhes estão subjacentes. Através de um desenho quantitativo transversal, este estudo pretendeu: estudar o papel moderador da etapa desenvolvimental e das trajetórias (in)adaptativas na relação entre o clima familiar e os processos de desenvolvimento da identidade, identificar as tipologias familiares e analisar a sua associação com a sintomatologia psicológica, os processos de desenvolvimento da identidade, a etapa e as trajetórias desenvolvimentais. Participaram 387 participantes (15-25 anos), sendo 162 adolescentes e 225 adultos emergentes. Os resultados mostraram que a etapa desenvolvimental modera a relação entre a coesão familiar e a exploração em amplitude, sugerindo que o contexto familiar influencia os filhos de forma distinta, de acordo com a etapa. Os resultados indicaram que a trajetória desenvolvimental modera a relação entre o conflito familiar e a exploração ruminativa. Foram identificadas as tipologias familiares Coesas, Conflituosas, Equilibradas, Desligadas e Emaranhadas. Os dados apontam para que a pertença a uma família Emaranhada constitua um desafio desenvolvimental acrescido, pelo que se hipotetizou que o processo de desenvolvimento da identidade numa família Emaranhada seja um reflexo da dinâmica familiar em termos da intensidade e da coexistência de processos, aparentemente, díspares. São discutidas as implicações para a prática e para a literatura nas áreas da Psicopatologia do Desenvolvimento e Psicologia da Família.Item Relação entre os sintomas psicológicos, a prática de atividade física e bem-estar dos adolescentes com doença crónica(2024) Pereira, Inês Marques; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; SANTOS, TÂNIA GASPAR SINTRA DOSA adolescência é conhecida como uma fase de desenvolvimento marcada por alterações biológicas, físicas e psicológicas. Estas alterações acarretam desafios que criam uma necessidade de avaliar cada uma destas mudanças desenvolvimentais, de forma a aumentar a capacidade de resposta dos adolescentes. O foco do estudo passou por compreender e caracterizar a relação entre a atividade física, os sintomas psicológicos e o bem-estar dos adolescentes com doença crónica, percebendo de que forma esta relação pode variar consoante o género, os contextos escolar, familiar e social. O atual estudo realizou a sua recolha de dados através do estudo mais abrangente HBSC (Health Behaviour in School-aged Children), do qual foram extraídos apenas os participantes que indicaram ser portadores de doença crónica, o que equivaleu à extração de 1090 participantes, representando 18,8% da amostra. Para a análise dos dados foram avaliadas questões das seguintes valências: “Saúde mental e bem-estar”, “Corpo e movimento”, Saúde e doenças”, “Família”, “Escola” e “Amigos, tempos de lazer e tecnologias”. Os 1090 participantes da amostra englobaram 40 agrupamentos de escolas de ensino básico e secundário, pertencentes ao 6º (29,5%), 8º (33,5%) e do 10º (37%) ano de escolaridade. Os resultados evidenciam diferenças significativas entre os géneros, sendo que as raparigas demonstraram praticar menos atividade física, tendo menores níveis de bemestar e sintomas psicológicos mais baixos. No que toca ao efeito da doença crónica nos contextos escolar, familiar e social podemos concluir que aqueles que são afetados pela doença crónica nas várias áreas da sua vida revelaram praticar menos atividade física, ter menores níveis de bem-estar e níveis de sintomas psicológicos mais baixos.Item Relações interpessoais, vitimização por bullying e o bem-estar subjetivo dos adolescentes(2024) Santos, Rafaela Rabel; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; SANTOS, TÂNIA GASPAR SINTRA DOSO bem-estar subjetivo (BES) dos adolescentes pode ser afetado pelo modo que estes se relacionam com os pais e com os pares. A vitimização por bullying pode culminar em decréscimos no BES, e este encontra-se relacionado com a forma com que o adolescente se relaciona com os pais e amigos. O objetivo deste estudo foi compreender e caracterizar a associação entre o BES, o apoio familiar, a relação com o pares e o envolvimento com o bullying enquanto vítima nos adolescentes portugueses. O estudo foi realizado no âmbito da Health Behavior in School-Age Children (HBSC), e tem como participantes os 5806 estudantes do 6º, 8º e 10º ano, sendo esta uma amostra representativa da população. Os principais resultados demonstraram que as meninas apresentaram piores níveis de BES, relação com os colegas e apoio familiar, enquanto os meninos apresentaram maior envolvimento com o bullying enquanto vítima. Foi encontrado um papel mediador da relação com os amigos na relação entre o apoio familiar e o BES, sendo este um modelo explicativo de 58.6% da variância. A vitimização por bullying foi moderadora entre a relação com os pares e o BES. É possível concluir que as relações interpessoais podem ter um papel importante no BES dos adolescentes, e estas podem desempenhar um papel relevante na prevenção da vitimização por bullying, assim como também podem servir para diminuir os danos causados pela experiência de ser vítima no BES dos adolescentes. Palavras-chave: Bullying; Adolescência; Vitimização; Bem-Estar Subjetivo; Relação com os pais; Relação com os paresItem Sintomatologia ansiosa e depressiva em famílias com filhos adolescentes: Qual o papel da diferenciação do self dos pais?(2017) Rocha, Florbela; Prioste, Ana de Nazaré, orient.A literatura tem realçado o impacto da história familiar de psicopatologia no desenvolvimento de perturbações emocionais nas gerações mais novas e a associação entre o nível de diferenciação do self e diversos quadros clínicos (e.g., ansiosos e depressivos). Com recurso a um desenho quantitativo transversal e a uma amostra de 104 tríades familiares (mãe, pai e filho/a adolescente), o presente estudo pretende analisar: a associação entre a sintomatologia depressiva e ansiosa de mães e pais e filhos/as adolescentes; e o papel mediador da diferenciação do self das mães e dos pais na relação entre a sintomatologia depressiva e ansiosa de mães e de pais e a sintomatologia depressiva e ansiosa dos/as filhos/as adolescentes. Os resultados mostram que: a sintomatologia depressiva e ansiosa do pai e da mãe são preditoras do nível de diferenciação do self do pai e da mãe; a relação entre a sintomatologia depressiva da mãe e dos/as filhos/as é mediada pela diferenciação do self da mãe; e a sintomatologia ansiosa da mãe é preditora da sintomatologia ansiosa dos/as filhos/as. Apesar de os resultados sugerirem que a mãe tenha também um papel central na transmissão de adversidade aos filhos, apontam para que a sintomatologia ansiosa e depressiva de pais e filhos se associem de formas diferentes. Este estudo tem implicações para a prática clínica e para a literatura na área da psicologia clínica e psicologia da família, ao relevar o impacto da sintomatologia da mãe e do seu nível de diferenciação do self no desenvolvimento de psicopatologia na adolescência.