Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ens. Básico e Secundário
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Percorrer Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ens. Básico e Secundário por assunto "ALUNOS"
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Item Aptidão física na população escolar de uma escola do concelho de Sintra, num período de três anos(2012) Cruz, João Paulo Ferreira de Sousa; Proença, Jorge, orient.A crescente necessidade de encontrar estratégias que potenciem a melhoria da Aptidão Física das populações e que diminuam a incidência de casos de sobrepeso e obesidade, impõe que seja feito um levantamento, tão rigoroso quanto possível, dos níveis em que se encontram esses indicadores. No presente trabalho, estudou-se a Aptidão Física dos alunos de uma escola secundária pública da região suburbana de Lisboa, num período de três anos consecutivos. Procurou-se: identificar os níveis de Aptidão Aeróbia e Aptidão Muscular – força e resistência muscular dos jovens de ambos os géneros; identificar os Índices de Massa Corporal (IMC), para determinar as percentagens de sobrepeso e obesidade; verificar quais as proporções relativas ao posicionamento desses níveis relativamente à Zona Saudável da Aptidão Física (ZSAF), segundo os normativos propostos no protocolo Fitnessgram©; verificar o comportamento dos níveis de Aptidão Física no global da amostra, por género, por idade, e comparar as médias dos scores iniciais e finais em cada ano e durante os três anos. A amostra é constituída por 582 sujeitos, sendo 316 do género feminino e 266 do género masculino, com idades compreendidas entre os 15 e os 17 anos (15,97+0,88 anos). No tratamento e análise dos dados utilizou-se o SPSS Statistics© e o Microsoft Excel 2007. Foram aplicadas como técnicas de estatística descritiva a média e o desvio padrão; para comparar as médias e para determinar a amplitude de variação foram aplicados, respetivamente, o teste t de Student e a One Way Anova. Para verificar a existência de associação entre as variáveis, foi aplicado o coeficiente de correlação de Pearson. As principais conclusões foram: 1) Existem diferenças significativas entre os níveis de Aptidão Física dos dois géneros. Os rapazes apresentam níveis significativamente mais elevados do que as raparigas em todas as idades. 2) Não se verificam aumentos significativos do IMC com a idade em qualquer dos géneros. 3) Em ambos os géneros as médias dos scores obtidas encontram-se dentro da ZSAF, em relação à idade média da amostra. 4) Verificam-se diferenças significativas entre os géneros em todas as variáveis funcionais da Aptidão Física estudadas; verificam-se aumentos significativos de todas as variáveis com a idade, quando considerada a amostra no seu conjunto; quando considerado o género, verificam-se aumentos em todas as variáveis com a idade, que apenas não são significativos na primeira avaliação do Vai-vem das raparigas e na segunda avaliação dos Abdominais em ambos os géneros. 5) A única prova em que se verificam melhorias estatisticamente significativas em todas as idades e géneros é a de Extensões de Braços. No género feminino encontram-se diferenças significativas na prova do Vai-vem, nas várias idades estudadas. Apenas nas raparigas de 15 anos e nos rapazes de 16 anos se encontram aumentos significativos da primeira para a segunda avaliação em todas as provas. Nos restantes casos regista-se melhoria não significativa.Item Associação entre o IMC, atividade desportiva e atividade física e desportiva no 1º ciclo: um estudo longitudinal de 6 anos no concelho de Lisboa(2013) Lopes, Vanessa Filipa Soares; Palmeira, António Labisa, orient.Objetivo: O presente estudo pretende analisar a associação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) e atividade desportiva, comparando os dados atuais de alunos que realizaram o projeto PlayGym (PG) em 2005-2006 com alunos que não participaram no PG. Método: Realizamos um estudo observacional, realizado no ano letivo de 2006/2007 e 2012/2013, com os alunos aderentes ao projeto PG, que foi coordenado pela Federação Portuguesa de Ginástica, comparando com dados de 2013 de alunos que não participaram no PG em escolas da zona de Lisboa. Participaram neste estudo uma amostra total de 915 alunos, 286 alunos que realizaram o projeto PG em 2005-2006 e 629 alunos que não participaram no PG. As idades foram compreendidas entre os 12 e os 15 anos. Os instrumentos de estudo utilizados foram a bateria de testes do fitnessgram para o peso e altura, para se conseguir realizar o cálculo do IMC e um Questionário de Atividade Desportiva (QAD), desenvolvido por Telama, Yang, Laakso, & Viikari, (1997). Resultados: Através dos resultados verificamos que nos alunos que participaram no PG o IMC aumentou entre 2005 e 2013 (t(285)= -12.61, p<.001). Verificámos que os alunos do PG em 2013 têm um IMC inferior aos alunos que não tiveram PG (t(735.69)=2.68, p=.008), no género masculino verificou-se o aumento do percentil para os alunos que não participaram no PG. No caso das raparigas apesar de o IMC ter sido inferior para ambos os grupos, estes encontram-se no mesmo percentil. Por último, verificámos que não existem diferenças no IMC entre os alunos que não tiveram o PG, mas que praticam em 2013 atividade desportiva e os alunos que tiveram PG e que não praticam atividades desportivas (F(3.15)=.50, p=.68). Consideramos pertinente analisar individualmente os géneros e verificamos também que tanto no género feminino, como no género masculino não existem diferenças entre os grupos. Conclusões: O estudo demonstra que quanto mais cedo os alunos praticarem atividade física, em contexto escolar menos, probabilidade têm em ter um IMC mais elevado na idade da adolescência. Este estudo mostra que a atividade desportiva não tem uma influência principal no IMC dos alunos ao contrário do que parece ter acontecido para a atividade física em contexto escolar durante o 1º ciclo.Item A atitude dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiência(2011) Martins, Vanessa Maria Fernandes; Leitão, Francisco Ramos, orient.A escola actual encontra-se perante o desafio de responder com afectividade às necessidades educativas especiais de uma população cada vez mais heterogénea, onde se adopte um modelo de atendimento adequado a cada um. Neste contexto, consideramos os alunos, os professores e os encarregados de educação elementos chave de todo o processo, sobre os quais recaem responsabilidades acrescidas na concretização da filosofia inclusiva. O presente estudo tem como objectivo averiguar a atitude dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiência, determinando o modo como estes percepcionam as atitudes dos professores e dos pais face à inclusão de alunos com NEE de carácter permanente, vantagens e desvantagens da inclusão de alunos com NEE de carácter permanente e a cooperação entre alunos com e sem deficiência, tendo em conta a tipologia da deficiência (motora e mental). No caso do nosso estudo, contámos com a participação de 520 alunos (N= 270 género feminino e N=250 do género masculino), uma amostra distribuída pelo 2ºciclo, 3º ciclo e secundário dos distritos de Setúbal e Lisboa. A recolha de dados concretizou-se pela aplicação do AID – EF, questionário da autoria de Ramos Leitão, 2011.Esta metodologia de recolha e tratamento de informação permitiu-nos concluir que, na opinião dos alunos ditos normais a atitude dos professores face à inclusão de alunos com NEE de carácter permanente (dimensão d1), não varia em função da tipologia da deficiência (deficiência motora e mental). Da mesma forma, não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos (deficiência motora e mental), na opinião dos alunos ditos normais, no que respeita às vantagens da inclusão dos alunos com NEE de carácter permanente (dimensão d2). Na opinião dos alunos ditos normais os resultados demonstraram que a cooperação entre alunos com e sem deficiência (dimensão d3), varia em função da tipologia da deficiência (deficiência motora e mental), apontando esses resultados para uma maior cooperação entre os alunos ditos normais e os seus pares com deficiência mental. Não foram igualmente encontradas diferenças significativas no que respeita às desvantagens da inclusão dos alunos com NEE de carácter permanente (dimensão 4), quando temos em consideração a tipologia da deficiência (deficiência motora e mental). Da mesma forma, na opinião dos alunos normais ditos normais a atitude dos pais face à inclusão de alunos com NEE de carácter permanente (dimensão d5) não variam em função da tipologia da deficiência (deficiência motora e mental).Item Atitudes dos alunos do 2º Ciclo sobre a inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física: a influência do género(2014) Viegas, Marta Alexandra Lapa; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.No momento atual a escola é represent ada com uma população cada vez mais heterogénea, o que revela um desafio na harmonização dos alunos principalmente aqueles que apresentam caraterísticas e necessidades especiais. Com o atual modelo de Educação, os alunos passam a maior parte do seu tempo c om os seus colegas, o que leva a que estes sejam uma parte fundamental no processo de in clusão na comunidade escolar e nas aulas de Educação Física. No presente estudo o objetivo passa por averiguar nas três dimensões em estudo (crenças comportamentais, no rmativas e de controlo), se o género influencia as atitudes dos alunos do 2º ciclo face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física. Neste caso contou - se com uma amostra de 604 alunos (N= 334 género feminino e N=270 género mascul ino ) , distribuídos pelo 2º ciclo com uma média de idades de 11.28 (±0,92). A recolha de dados concretizou - se pela aplicação do questionário AID – EF aos alunos do 2º ciclo. O tratamento estatístico foi realizado através do programa SPSS, recorrendo ao Tes te T Student. Com a recolha e o tratamento dos respetivos dados permite - nos concluir que para a primeira dimensão – crenças comportamentais favoráveis e desfavoráveis - não existe diferenças significativas entre géneros no que diz respeito às atitudes d os alunos sem deficiência perante a inclusão de alunos com deficiência nas aulas de Educação Física. Para a segunda dimensão – crenças normativas – verifica - se o mesmo da dimensão anterior, ou seja, não existem diferenças significativas entre géneros no que respeita às atitudes dos alunos sem deficiência perante a inclusão de alunos com deficiência nas aulas de Educação Física Da mesma forma é possível verificar a não existência de diferenças significativas entre géneros relativamente à ultima dimensão – cre nças de controlo, controlo interno e externo - no que diz respeito às atitudes dos alunos sem deficiência perante a inclusão de alunos com deficiência nas aulas de Educação Física.Item As atitudes dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física(2011) Afonso, Fábio André Mendes; Leitão, Francisco Ramos, orient.Quando se fala em inclusão escolar torna-se primordial estudar as interacções que se estabelecem entre os alunos numa sala de aula, sendo essencial que estes tenham atitudes positivas nessas interacções (Roldão, 2007). Estas atitudes não aparecem subitamente numa criança, pelo que as atitudes demonstradas pelas escolas, pelos professores e pelos pais, são factores que influenciam as atitudes dos alunos perante os seus pares com deficiência. Objectivo: O presente estudo pretende analisar as atitudes dos alunos ditos “normais” face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física, verificando se estas atitudes variam consoante o ciclo de escolaridade. Método: Participaram neste estudo 520 alunos que frequentam o 2º ciclo, 3º ciclo e secundário, com idades compreendidas entre os 10 e os 20 anos. O instrumento utilizado foi o questionário AID – EF (Leitão, 2011), para análise das atitudes dos alunos face à inclusão de alunos com deficiência nas suas aulas de Educação Física (EF). Resultados: Na globalidade, as atitudes dos alunos ditos “normais” face à inclusão dos seus pares deficientes nas aulas de EF, não variam consoante no ciclo de escolaridade (p=0,074). Ainda assim, nas seguintes variáveis verificou-se que: o grupo de alunos que frequenta o secundário manifesta significativamente atitudes mais positivas face aos inconvenientes da inclusão, em relação aos outros ciclos de escolaridade (p<0,001); quanto às atitudes dos alunos face à inter-ajuda / cooperação entre alunos com e sem deficiência, constatou-se que os alunos do secundário apresentam significativamente atitudes mais positivas (p<0,001); no que respeita às percepções dos alunos face às atitudes dos professores em relação à inclusão, verificou-se que existem diferenças significativas nos três ciclos de escolaridade, sendo que o 2º ciclo apresenta atitudes mais positivas, seguido do 3º ciclo e por fim o secundário (p<0,001); verificou-se ainda, que os alunos do 2º ciclo apresentam significativamente atitudes menos positivas face às atitudes que os seus pais têm em relação à inclusão de alunos com deficiência nas aulas de EF (p=0,002). Conclusões: Este estudo revela que na generalidade os alunos têm tendência para demonstrar atitudes positivas em relação à inclusão de alunos com deficiência nas aulas de EF, contudo ainda longe do esperado e desejado, sendo urgente e necessário que ocorra uma revolução de valores e atitudes na comunidade escolar.Item As atitudes dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de educação física(2012) Cardiga, Catarina Maria Queiroz Pereira Gil; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.Quando falamos em inclusão escolar, falamos das interações que existem em todo o ambiente escolar, quer entre professores e alunos quer entre os próprios alunos, não esquecendo a importância dos encarregados de educação e dos auxiliares. Para que exista efetivamente uma inclusão essas interações terão que ser positivas, sendo então primordial o estudo das relações entre alunos e das suas atitudes. O presente estudo teve como objetivo analisar as atitudes dos alunos ditos “normais” face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física, analisando se as atitudes variam de acordo com o género (feminino ou masculino). Participaram neste estudo 520 alunos que frequentam o 2º e 3º ciclos e secundário, com idades compreendidas entre os 10 e os 20 anos, sendo que 270 alunos são género Feminino e 250 alunos do género Masculino. O instrumento utilizado foi o questionário AID – EF (Leitão, 2011), para análise das atitudes dos alunos face à inclusão de alunos com deficiência nas suas aulas de Educação Física (EF). Através da análise dos resultados chegámos à conclusão que não existem diferenças significativas entre os géneros (masculino/ feminino) no que respeita às atitudes globais dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de EF. No entanto, verificámos que existem diferenças significativas relativamente a algumas dimensões que constituíam o questionário. Assim o género feminino apresenta maioritariamente atitudes mais positivas do que o género masculino nas seguintes dimensões: inconvenientes da inclusão; perceções dos alunos face às atitudes dos professores em relação à inclusão; perceções dos alunos face às atitudes dos pais em relação à inclusão.Item As atitudes dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiências nas aulas de Educação Física: as estratégias competitivas centradas nos objectivos(2014) Leitão, Filipa Andreia Marques; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.Objectivo: O presente estudo intitula-se “As atitudes dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física - as estratégias competitivas centradas nos objectivos” e tem como objectivo analisar a correlação existente entre as estratégias competitivas centradas nos objectivos e as crenças comportamentais (favoráveis e desfavoráveis), as crenças normativas e as crenças de controlo (interno e externo) dos alunos ditos normais em relação aos seus pares com deficiência. Metodologia: A amostra é constituída por 2094 alunos (1020 do género masculino e 1074 do género feminino), distribuídos por doze escolas dos distritos de Lisboa e Setúbal, que frequentam o 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e o ensino secundário, com idades compreendidas entre os 9 e os 21 anos. Os dados foram recolhidos através da aplicação de dois questionários, o AID-EF (Leitão, 2014), que é um meio de avaliação das atitudes dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física e o ESCOOP (Leitão, 2014), que é uma escala de competição/cooperação e ambos foram preenchidos de acordo com a escala de Likert, a qual é composta por seis parâmetros de “1” a “6”. Relativamente aos procedimentos estatísticos, realizou-se uma análise descritiva dos dados obtidos e posteriormente uma análise inferencial, utilizando-se o teste de correlação de Pearson, através do programa estatístico SPSS. Resultados: Os resultados indicam que há uma correlação positiva entre as estratégias competitivas centradas nos objectivos com as crenças comportamentais favoráveis, com as crenças comportamentais desfavoráveis, com as crenças normativas e com as crenças de controlo externo. No entanto, não há uma correlação positiva entre as estratégias competitivas centradas nos objectivos e as crenças de controlo interno. O grau de correlação entre as estratégias competitivas centradas nos objectivos e cada uma das crenças referidas é muito fraca. Conclusões: O estudo revela que as correlações positivas indicam que as crenças se constituem como um factor influente nas atitudes dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de E.F., contudo, o grau de correlação sugere que essa influência não é determinante sob as atitudes dos mesmos.Item As atitudes dos professores face à inclusão de alunos com deficiência : o contacto com a deficiência(2011) Carvalho, Mafalda Sofia Ferreira; Leitão, Francisco Ramos, orient.Actualmente as práticas de exclusão evoluíram para uma perspectiva de inclusão, assim como para a consciencialização dos direitos e deveres de cada um, como forma de dar resposta à sociedade heterogénea existente. A visão baseada nos sistemas de identificação e classificação dos sujeitos em várias categorias de deficiências era algo muito usual, mas que foi abolida, dando assim lugar ao conceito de Necessidades Educativas Especiais, com uma óptica mais abrangente, tendo em conta o contexto em que o sujeito está envolvido (Nunes, 2000). As atitudes dos professores face aos alunos com deficiência têm melhorado significativamente (Ribeiro, 1999), no entanto o processo de inclusão destas crianças no ensino regular não está isento de problemas. Neste sentido, e para que este desafio seja ultrapassado com sucesso, torna-se essencial que os professores modifiquem as suas atitudes e passem a desempenhar um papel mais activo nas suas funções, devendo para isso, começar por adaptar o currículo, e posteriormente repensar as suas estratégias e métodos de trabalho, como forma a responder às necessidades de todos os alunos (Ainscow, 1997). O objectivo principal deste estudo é verificar se o contacto com a deficiência (a nível da experiência no ensino, formação inicial e contacto na infância/juventude), por parte dos professores, influencia as suas atitudes em relação à formação necessária para a inclusão de alunos com deficiência, bem como às vantagens que esta representa para esses mesmos alunos. A amostra foi constituída por 672 professores do ensino regular, todos estão actualmente no activo e leccionam níveis de ensino do Pré-Escolar ao Ensino Secundário, de Norte a Sul do país. (N = 482 do género feminino e N =190 do género masculino). O instrumento de avaliação aplicado foi o questionário APIAD – Atitude dos Professores face à Inclusão de Alunos com Deficiência (Leitão, 2011). Concluiu-se que a experiência no ensino de alunos com deficiência influencia significativamente a atitude dos professores face à formação necessária (deficiência motora: p<0,001; deficiência auditiva: p<0,001; deficiência visual: p<0,001; deficiência mental: p=0,004) e face às vantagens da inclusão para os alunos com deficiência (deficiência motora: p=0,005; deficiência auditiva: p<0,001; deficiência visual: p<0,001; deficiência mental: p=0,022). No que se refere ao contacto com pessoas com deficiência durante a formação inicial, concluiu-se que existem diferenças significativas na atitude dos professores face às vantagens da inclusão para os alunos com deficiência (deficiência motora: p<0,001; deficiência auditiva: p<0,001; deficiência visual: p<0,001; deficiência mental: p<0,001). No entanto, no que respeita à formação, a atitude dos professores não difere, independentemente de terem tido esse contacto (deficiência motora: p=0,393; deficiência auditiva: p=0,456; deficiência visual: p=0,055; deficiência mental: p=0,342). Relativamente ao contacto com pessoas com deficiência durante a infância/juventude conclui-se que não existem diferenças na atitude dos professores em relação à formação necessária (deficiência motora: p=0,893; deficiência auditiva: p=0,667; deficiência visual: p=0,459; deficiência mental: p=0,918). Por sua vez, no que respeita às vantagens da inclusão para os alunos com deficiência, esta variável só influencia significativamente a atitude dos professores no caso da deficiência visual (deficiência motora: p=0,154; deficiência auditiva: p=0,100; deficiência visual: p=0,045; deficiência mental: p=0,149).Item As atitudes favoráveis e as crenças normativas dos alunos do 3ºciclo e do ensino secundário – o contacto com os alunos com necessidades educativas especiais(2016) Carioca, Sílvia Maria Cordeiro Lopes; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.O presente estudo, intitulado “As atitudes favoráveis e as Crenças Normativas dos Alunos do 3º ciclo e do Ensino Secundário – o contacto com os Alunos com NEE”, pretende analisar como variam as crenças dos alunos em relação à inclusão de alunos com NEE nas aulas de Educação Física em função dos níveis de ensino supracitados. A investigação baseia-se na Teoria do Comportamento Planeado (TCP) de acordo com a qual o comportamento de um indivíduo é o reflexo da informação ou crenças relevantes para o mesmo, sendo estas crenças consideradas fundamentais para determinar as intenções e acções de uma pessoa (Ajzen, 1991). Embora esta teoria defina três tipos de crenças (crenças comportamentais favoráveis ou desfavoráveis, Crenças normativas e Crenças de controlo), serão analisadas apenas as crenças comportamentos favoráveis e as crenças normativas potenciadoras de atitudes positivas no contexto da inclusão de alunos com NEE nas turmas. A amostra do estudo é constituída por 1453 alunos com idades compreendidas entre os 11 e os 21 anos, apresentando uma média de idades de 14,15 (±1,49), incluindo 728 (50,1%) de alunos do género masculino e 725 (49,9%) do género feminino, Além disso, 1159 (79,8%) dos alunos considerados na amostra frequentam o 3ºciclo do ensino básico, enquanto 294 (20,2%) frequentam o ensino secundário. Do conjunto de alunos, 629 (43,3%) frequentam turmas com pelo menos um aluno com NEE, enquanto 824 (56,7%) frequentam turmas sem alunos com NEE. O instrumento utilizado foi o questionário “A atitude dos alunos sobre a inclusão dos seus pares com deficiência” (Leitão, AID-EF, 2014) que tem como base a TCP (Ajzen, 1991) e é composto por dezasseis itens de resposta fechada numa escala de Likert adaptada, com seis parâmetros (1 – 6). As análises realizadas permitiram concluir que, no que se refere quer às “atitudes favoráveis” quer às “crenças normativas”, estas variam significativamente com o nível de ensino no caso das turmas que não incluem alunos com NEE. Genericamente, concluiu-se que o nível de ensino influencia positivamente o desenvolvimento de atitudes favoráveis em relação à inclusão, na mesma turma, de alunos sem e com NEE e que essas atitudes são sobretudo suportadas em valores como a tolerância e a aceitação da diferença, base de um ambiente de aprendizagem inclusivo.Item Auto-perceção da qualidade de vida relacionada com a saúde(2016) Abreu, Gonçalo Filipe Perdiz; Massuça, Luís Miguel Rosado da Cunha, orient.OBJETIVO: O trabalho apresentado visa estudar a percepção que os estudantes pré-adolescentes e adolescente tem da sua qualidade de vida relacionada com a saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e retrospectivo, em que participaram 191 sujeitos, dos quais 102 são do sexo masculino (idade, 13.3 ± 1.5 anos) e 89 são do sexo feminino (idade, 13.6 ± 1.5 anos). Para avaliação da qualidade de vida relacionada com a saúde, foi aplicado o questionário KIDSCREEN-52© e calculados os scores das dimensões: (i) Saúde e atividade física; (ii) Sentimentos; (iii) Estado de humor geral; (iv) Auto-percepção; (v) Autonomia/Tempo livre; (vi) Família/Ambiente familiar; (vii) Questões económicas; (viii) Amigos; (ix) Ambiente escolar e aprendizagem; e (x) Provocação. RESULTADOS: O valor médio do score nas dez dimensões estudadas não se afastam mais de dois pontos dos valores de referência da população nacional. CONCLUSÃO: A relação entre QVRS e a dimensão ambiente escolar e aprendizagem, encerra uma complexidade que merece um maior aprofundamento e estudo, em particular, no que respeita ao impacto do reconhecimento das competências dos professores.Item A decisão da remoção da nota de EF na classificação final do secundário: um estudo sobre a associação entre a qualidade da motivação e satisfação das NPB(2014) Santos, Marcelo Neves dos; Palmeira, António Labisa, orient.Objetivos: Analisar se a remoção da nota de Educação Física no cálculo da classificação final do secundário está associada à qualidade da motivação e à satisfação das necessidades psicológicas básicas dos alunos no Ensino Secundário. Método: A amostra é constituída por 718 alunos (N=381 género feminino), com idade média de 16,92±1,3 anos. A amostra total foi dividida em dois grupos, 436 alunos pertencem ao grupo que a nota de Educação Física não conta para a classificação final (10º e 11º anos) e 282 alunos pertencem ao grupo em que a nota de Educação Física conta para a classificação final (12º ano). Utilizámos as versões traduzidas do Perceived Locus of Causality Questionnaire (PLOCQ, Lonsdale et al. 2011) para avaliar as regulações motivacionais dos alunos e a da Basic Psychological Needs Scale (Standage, Duda e Ntoumanis, 2005) para avaliar a satisfação das necessidades psicológicas básicas dos alunos. Resultados: Verificaram-se valores mais elevados nos alunos cuja classificação conta para a classificação final, relativamente à motivação intrínseca, regulação identificada, regulação introjectada, quando comparados com os alunos suja nota não conta para a classificação final. Relativamente à satisfação das necessidades psicológicas básicas, verificamos que os alunos cuja classificação conta para a média registam valores mais elevados (todos p < .001) em todas as necessidades psicológicas básicas. Quanto à associação entre a qualidade da motivação e a satisfação das necessidades psicológicas básicas verificámos que existe uma associação positiva entre os tipos de motivação autónomas com a satisfação das necessidades psicológicas básicas, e que existe uma associação negativa entre as motivações controladas com a satisfação das necessidades psicológicas básicas. Conclusão: O nosso estudo verificou que a decisão da remoção da nota de Educação Física reduziu a qualidade da motivação e a satisfação das necessidades psicológicas básicas dos alunos. Em relação à associação entre a qualidade da motivação e a satisfação das necessidades psicológicas básicas foi verificado que quanto maior é a satisfação das necessidades psicológicas básicas mais autónoma é a motivação dos alunos.Item As diferenças na motivação e no envolvimento nas aulas de Educação Física entre os alunos que praticam desporto organizado e os que não praticam(2014) Campos, Francisco José Gomes; Carraça, Eliana Cristina Veiga, orient.Introdução: Este estudo teve como objetivo aferir se existe uma associação entre a motivação dos alunos e o seu envolvimento nas aulas de Educação Física e ainda, verificar se existem diferenças nestas variáveis entre os alunos que praticam desporto organizado fora da escola e aqueles que não fazem. Método: Neste estudo participaram 1458 alunos de várias escolas da área de Lisboa, do 3º ciclo e do Ensino Secundário. Foram aplicados questionários com objetivo de avaliar as motivações dos alunos para as aulas de Educação Física, bem como o seu envolvimento nas mesmas. Os dados foram analisados com testes de correlação de Spearman, e de comparação de grupos de Mann-Whitney. Resultados: As motivações controladas associaram-se a menor envolvimento nas aulas de Educação Física, enquanto as motivações autónomas se associaram a maior vigor, absorção e dedicação nas tarefas das aulas de Educação Física. Os resultados mostraram também que os alunos que praticavam desporto organizado fora do contexto escolar apresentaram valores superiores nas regulações motivacionais mais autodeterminadas (intrínsecas e identificadas) e em todas as dimensões do envolvimento (vigor, dedicação e absorção) comparativamente com os seus pares que não praticavam desporto fora da escola. Em contraste, nas motivações menos autónomas não se registaram diferenças entre os dois grupos de alunos. Conclusões: Os resultados sugerem que existe uma associação positiva entre a qualidade da motivação dos alunos e o seu envolvimento nas aulas de Educação Física e, ainda, que os alunos que praticam desporto organizado fora da escola parecem apresentar motivações mais autónomas e valores mais elevados de envolvimento nas tarefas das aulas de Educação Física. A prática de desporto organizado fora do contexto escolar deve ser estimulada como forma de promover uma melhor qualidade das motivações e envolvimento nas aulas de Educação Física.Item Os docentes de educação física e a interdependência aluno-aluno(2013) Sousa, Sérgio Alexandre Marques de; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.O presente estudo tem como propósito analisar quais são as perceções dos professores de Educação Física relativamente a interdependência dos alunos nas suas aulas e se estas variam de acordo com a experiência profissional, experiência com alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), nível de ensino e número de anos de experiência profissional na mesma escola. A amostra é constituída por 212 professores de Educação Física, desde o Pré-escolar até ao ensino Secundário, sendo que 115 professores são do género masculino (54%) e 97 são do género feminino (46%), tendo-lhes sido aplicado o questionário “A Perceção dos Professores Sobre a Aprendizagem na Sala de Aula” (ASA-PPP, Leitão, 2012). Através dos testes paramétricos, Anova e T-Student, para amostras independentes, concluiu-se que os professores apresentam uma perceção positiva em relação à Interdependência aluno-aluno. A perceção dos professores relativamente à Interdependência aluno-aluno não varia de acordo com a sua experiência profissional, nem com o número de anos de experiência profissional na mesma escola. No entanto, verificaram-se diferenças significativas entre a perceção dos professores com e sem experiência com alunos com NEE, sendo que os professores com experiência apresentam uma perceção mais positiva. Também se apurou que a perceção dos professores varia de acordo com o nível de ensino, visto que os professores do ensino Secundário revelam uma perceção mais positiva quando comparados com os docentes de Educação Física que exercem funções no Pré-Escolar.Item A escola, a educação física e os comportamentos de ensino do professor: a perceção dos alunos(2013) Santos, Bruno Filipe Santana dos; Costa, Francisco Alberto Arruda Carreiro da, orient.O objetivo do estudo foi analisar a forma como alunos do ensino básico e secundário percecionam a escola, a disciplina de Educação Física e os comportamentos de ensino do professor. Para tal, aplicámos um questionário composto por: 4 questões sobre a escola, 7 questões sobre a disciplina de Educação Física, 23 questões sobre a dimensão clima 16 sobre gestão/organização, 15 sobre instrução e 7 questões sobre a dimensão disciplina. Responderam 478 alunos (226 raparigas, 251 rapazes) de duas escolas diferentes, uma situada na periferia e outra no centro da cidade de Lisboa. De acordo com as idades dos participantes, foram criados três escalões etários: 10-12 anos, 13-15 anos e 16-19 anos. Para analisar os dados recorreu-se à ANOVA e ao teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. No geral, os alunos valorizam a escola que frequentam, no entanto, são os mais novos que lhe dão maior importância e valorizam o que lá se aprende. A disciplina de Educação Física é a preferida dos alunos em todos os escalões etários, contudo, os alunos mais novos são os que apresentam uma atitude mais favorável. Considerando as quatro dimensões estudadas, os alunos valorizam mais os comportamentos do professor relacionados com as dimensões de instrução e clima de aula do que os relacionados com as dimensões gestão/organização e disciplina.Item Estratégias motivacionais do professor e envolvimento dos alunos na educação física(2014) Cruz, Maria Rodrigues da; Veloso, Susana, orient.Este estudo teve como principal objetivo a análise da relação entre a perceção que os alunos têm das estratégias motivacionais utilizadas pelos professores de Educação Física e o seu comportamento de envolvimento na aula. A amostra contou com 1457 alunos, dos quais 707 do sexo masculino e 750 do sexo feminino, a frequentar o ensino básico ou secundário de diversas escolas da zona de Lisboa, com idades compreendidas entre os 11 e os 23 anos de idade. A perceção dos alunos em relação às estratégias motivacionais utilizadas pelos professores foram medidas pelo questionário da Perceção de Apoio às Necessidades Psicológicas Básicas (PANPB) adaptado para o contexto da educação física da escala original de Markland e Tobin (2010), para avaliar o comportamento dos alunos nas aulas foi utilizada a Escalas de Envolvimento na Educação Física (EEF), adaptada da Engagement in Physical Education e a recolha de dados foi realizada na zona de Lisboa, no mês de Maio através dos diretores de turma ou do professor de Educação Física. Os principais resultados mostraram que a perceção das estratégias utilizadas pelos professores de Educação física (Suporte à autonomia, estrutura e envolvimento pessoal) dos alunos está positivamente associada ao envolvimento (comportamental, cognitivo, proactivo e emocional) dos alunos em aula. As diferenças entre rapazes e raparigas são significativas para a perceção das Necessidades Psicológicas Básicas. As diferenças entre ciclos de ensino mostraram-se significativas apenas no envolvimento proactivo, sendo as médias mais elevadas no 3º ciclo quando comparadas com o secundário. Os resultados mostraram ainda que quanto mais velhos são os alunos, maior é o envolvimento comportamental. Os resultados foram de encontro às expectativas, cabe então aos professores melhorar as suas estratégias motivacionais em aula, com vista a satisfazer as Necessidades Psicológicas Básicas dos alunos, para que estes se encontrem envolvidos e apresentem níveis de aprendizagem elevados. Esta associação é importante especialmente em Educação Física, pois ao envolver os alunos na disciplina, é fomentado o gosto pelas atividades físicas, levando-os a praticar um estilo de vida ativo e saudável.Item Estratégias motivacionais do professor e necessidades psicológicas básicas dos alunos na Educação Física(2014) Rijo, Joana Margarida Videira; Veloso, Susana, orient.Fundamentado na teoria da autodeterminação (Decy & Ryan, 2000), o presente estudo tem como objetivo observar se a perceção dos alunos acerca das estratégias motivacionais (suporte à autonomia, estrutura e envolvimento pessoal), aplicadas nas aulas de Educação Física pelos seus professores, influenciam positivamente a satisfação das necessidades psicológicas básicas (autonomia, competência e relacionamento positivo). A amostra deste estudo é composta por 1430 estudantes (697 rapazes e 733 raparigas) de várias escolas da grande Lisboa, entre os 11 e os 23 anos de idade, a frequentar do 7º ao 12º ano de escolaridade. Para recolher os dados necessários a este estudo foram utilizados dois instrumentos: o questionário de Perceção de Apoio às Necessidades Psicológicas Básicas (PANPB) e Escala de Satisfação das Necessidades Psicológicas Básicas. Os resultados mostraram que existe uma associação positiva entre a perceção dos alunos acerca das estratégias motivacionais dos professores e a satisfação das suas necessidades psicológicas básicas. Em relação à idade encontramos apenas uma associação positiva com a satisfação da competência. Não foram encontradas diferenças significativas entre géneros, para todas as variáveis em estudo Concluiu-se que estes resultados são importantes para promover a eficácia da Educação Física e para garantir que os alunos têm a motivação necessária para a prática da atividade física em aula, e posteriormente para adotarem um estilo de vida saudável. As conclusões retiradas deste estudo podem ser uma mais-valia para o professor ter conhecimento das estratégias a utilizar para promover o sucesso dos alunos na disciplina de Educação Física, assim como para melhorar a sua relação professor-alunos.Item As experiências dos alunos na disciplina de educação física : um estudo multicaso(2013) Claro, Joana Alexandra de Oliveira; Costa, Francisco Alberto Arruda Carreiro da, orient.Este estudo procurou perceber que tipo de experiências, e concepções tiveram os alunos, associados às suas práticas na disciplina de E.F., e quais os fatores que influenciam as boas e más experiências dos alunos em relação à sua atitude face à E.F. Procurando perceber o pensamento dos alunos, e quais os correlatos com maior probabilidade de interferirem nas convicções dos mesmos. O estudo realizou-se num estabelecimento privado, na região de Lisboa, com a participação de seis jovens, sendo três do género masculino e três do género feminino. Recorremos à aplicação de entrevistas para saber a opinião dos alunos sobre as experiências vividas na disciplina de E.F. e posteriormente realizámos a análise de conteúdo para circunscrever os fatores determinantes. Tendo, deste modo, sido possível considerar que a família exercer um “poder” preponderante na concepção e avaliação que os alunos fazem sobre a importância da manutenção do estilo de vida ativo. Bem como, a falta de preocupação revelada pelo professor, a falta de organização das aulas e planeamento das mesmas, e algumas das dificuldades na compreensão dos níveis de aprendizagem que os alunos apresentam, são também uma causa influenciadora nas experiências negativas, reveladas por estes alunos.Item A Negociação em contexto de Sala de Aula : a perceção dos docentes(2013) Bettencourt, Nuno Miguel; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.Uma educação inclusiva assenta numa filosofia que adota e admite a diversidade nas escolas, defendendo o acesso de todos à educação escolar, independentemente das suas diferenças. Na atualidade, a educação é declarada como elemento fundamental para uma sociedade globalizada e centralizada na aquisição de competências, instituindo um valor estratégico para o desenvolvimento dos alunos e da sociedade. O objetivo deste estudo será avaliar se o género, experiência profissional, grupo disciplinar (professores de educação física com os restantes professores do 2º, 3º ciclos e ensino secundário), experiência profissional com alunos com Necessidades Educativas Especiais e o contacto, na infância e juventude, com pessoas com deficiência, influenciam as perceções dos docentes sobre os processos de negociação na sala de aula. O trabalho apresenta um desenho de estudo observacional, de carácter transversal (Cross – Sectional), verificando a existência de relação entre as variáveis, por meio da amostra, agrupada em cinco intervalos, de modo a compreender se estes têm influência na perceção dos Professores, face à qualidade do processo educativo. A recolha de dados é de natureza quantitativa, utilizando medidas numéricas para aferir as hipóteses. O estudo desenvolvido baseou-se numa recolha de dados qualitativa, o instrumento utilizado foi um inquérito por questionamento. O questionário é composto por várias questões de carácter fechado. Para a obtenção deste processo, foi utilizado o questionário da autoria (ASA-PPP, Leitão, 2012). “As percepções dos professores sobre a aprendizagem na sala de aula”. A fidelidade global da escala, alpha de cronbach, é 87,2. Em termos estatísticos, pretende-se utilizar uma estatística descritiva, onde se compare médias e desvio padrão, nomeadamente o Teste T (Mann – Whitney) e o ANOVA (Kruskal – Wallis). Os resultados deste estudo não confirmaram nenhuma das cinco hipóteses levantadas, indicando a não existência de diferenças significativas relativamente à perceção dos professores na negociação em relação ao género, experiência profissional, grupo disciplinar (professores de Educação Física com os restantes professores do 2º, 3º ciclos e ensino secundário), experiência profissional com alunos com Necessidades Educativas Especiais e o contacto, na infância e juventude, com pessoas com deficiência (Variáveis Independentes). Verificou-se que não foram constatadas diferenças significativas nesta investigação, tendo sido então consideradas nulas estas cinco hipóteses estudadas. Contudo, reconhecemos os claros benefícios da negociação professor/aluno e que é fundamental tornar estes agentes ativos e participativos no processo educativo.Item Perceção do clima motivacional em alunos de professores estagiários(2013) Fragoso, Miguel Freitas Martins de Matos; Costa, Francisco Alberto Arruda Carreiro da, orient.O estilo de vida sedentário tem vindo a aumentar nas sociedades desenvolvidas, o que se apresenta como um fator negativo para a promoção da qualidade de vida da população. Deste modo, a escola, e em particular a disciplina de Educação Física, deve promover hábitos de prática de atividade física que combatam estas tendências mais negativas. Deste modo, as aulas desta disciplina devem proporcionar aos estudantes condições motivacionais que os levem a adquirir competências e gosto pela atividade física. O presente estudo pretende conhecer o clima motivacional predominante nas aulas de Educação Física, nomeadamente a nível da comparação entre alunos de professores estagiários do sexo feminino e alunos de professores estagiários do sexo masculino. Além disso, procura também conhecer o estilo de vida destes alunos e as suas atitudes face à escola e à atividade física. A presente investigação foi efetuada a partir de um estudo quantitativo, com recurso a um questionário (Papaiouannou et al, 2007, adaptado e validado por Martins e Carreiro da Costa). A amostra é composta por 333 indivíduos (N=333), com idades entre os 11 e os 18 anos (M=14.35, DP=1.14), a frequentar o 3º Ciclo do Ensino Básico de escolas da região de Lisboa e Vale do Tejo. Dos resultados obtidos, para a totalidade da amostra, relativamente à orientação de objetivos e ao clima motivacional, estes encontravam-se, em maior número, orientados para a mestria, seguindo-se a performance approach e, por último, performance avoidance. Os resultados do grupo de alunos de professores do género masculino demonstraram-se superiores em todas as dimensões do questionário, sendo que, apesar de nenhuma diferença se mostrar estatisticamente significativa, a variável que mais se distinguiu entre os dois grupos foi a do clima motivacional – performance approach.Item A perceção dos alunos do 2º/3º Ciclo e secundário sobre a aprendizagem da língua portuguesa, da matemática e da educação física(2012) Martins, Pedro Ralha; Fonseca, Sofia Cristina Carreiras, orient.O objetivo deste estudo foi verificar quais as Perceções dos alunos do 2º/3º Ciclo e Secundário sobre a aprendizagem na sala de aula nas disciplinas de Português, Matemática e Educação Física. A amostra do presente estudo corresponde a N=1812, sendo que N=1204 pertence aos alunos do 2º/3º Ciclo e N=608 pertence aos alunos do ensino secundário. Apenas foram contabilizados para a amostra os questionários completos e corretamente respondidos pelos alunos, de acordo com as normas definidas. O questionário aplicado foi “ A perceção dos alunos sobre a aprendizagem na sala de aula” (ASA-PA, Leitão, 2012). Conclui-se que a disciplina em que os alunos têm uma perceção mais positiva é a Educação Física, independentemente do ciclo de escolaridade. Relativamente à Interdependência entre Alunos no 2º/3º Ciclo, os resultados obtidos demonstraram que existem diferenças significativas em pelo menos duas das disciplinas e, quando comparadas, só entre o Português e a Matemática é que não existem diferenças significativas. No ensino secundário, para a mesma dimensão, os resultados foram a existência de diferenças significativas em pelo menos duas das disciplinas e, quando comparadas, todas apresentaram diferenças significativas. Na interdependência entre Professor e Aluno, no 2º/3º Ciclo, os resultados obtidos demonstraram que existem diferenças significativas em pelo menos duas das disciplinas e quando comparadas, todas apresentaram diferenças significativas. No ensino secundário, para a mesma dimensão, os resultados evidenciam a existência de diferenças significativas em pelo menos duas das disciplinas e, quando comparadas, só entre o Português e a Matemática é que não existem diferenças significativas. Quanto à Negociação, no 2º/3º Ciclo, os resultados demonstraram que não existem diferenças significativas entre as disciplinas. No ensino secundário, para a mesma dimensão, os resultados foram a existência de diferenças significativas em pelo menos duas das disciplinas e quando comparadas, só entre o Português e a Matemática é que não existem diferenças significativas. Na Meta-aprendizagem no 2º/3º Ciclo, os resultados obtidos demonstraram que existiam diferenças significativas em pelo menos duas das disciplinas e quando comparadas, só entre o Português e a Educação Física é que não existem diferenças significativas. No ensino secundário, para a mesma dimensão, os resultados foram a existência de diferenças significativas em pelo menos duas das disciplinas e quando comparadas entre elas só entre a Matemática e a Educação Física é que não existiam diferenças significativas.