Revista Lusófona de Educação n.º 48 (2020)
URI permanente para esta coleção:
Navegar
Percorrer Revista Lusófona de Educação n.º 48 (2020) por assunto "EPISTEMOLOGIA"
A mostrar 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de ordenação
Item De uma epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das Ciências(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Robert, André; Guimaraes, Michele Hidemi UenoCom relação ao que alguns autores têm chamado de “modo 1 do conhecimento”, afirma-se uma concepção diferencialista da atividade de pesquisa, à qual nos encontramos ligados majoritariamente: as instituições de pesquisa dominantes são as universidades e as disciplinas se apresentam claramente separadas; aí predominam epistemologias de ruptura, que podem ser referidas ao modelo bachelardiano. Se não é questão de renunciar às contribuições essenciais dessas posições epistemológicas em nossas práticas de pesquisadores em Ciências Sociais, não podemos, contudo, ignorar o que estes mesmos autores designaram como “modo 2” do conhecimento e a sociedade característica do período contemporâneo. Isto se manifesta, entre outros, com o advento de várias formas de anti-diferencialismo concernentes à atividade de pesquisa (como atestam inúmeras obras dentro da Sociologia da Ciência). Os autores enfatizam ainda um lugar importante, a intervenção agora permanente de “agora” e dos cidadãos. Nossa contribuição examina a relação entre esses dois modos de conhecimento, e discute as questões colocadas pelo o que se desenha hoje em torno de expressões como “Ciências cidadãs”, “Ciências participativas”, “community based research”. Palavras-chave: epistemologia; ruptura epistemológica; diferencialismo e anti-diferencialismo epistemológico; sociologia das ciências; ciências participativas.Item Ya no mirarse con los ojos del amo : apuntes sobre una educación descolonizadora y descolonial(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Estermann, JosefPara alcançar uma educação verdadeiramente descolonizadora e descolonial, é preciso praticar uma desconstrução intercultural crítica dos esquemas mentais “coloniais” e ir além de uma concepção culturalista do mundo. Isso significa que é necessário adotar diferentes rupturas epistemológicas para que não mais vejamos com os olhos do outro e reproduzamos as introjeções mentais do colonizador e do neo-colonizador. Tomando como exemplos as novas constituições políticas “descoloniais” da Bolívia e do Equador, advertimos sobre os perigos de uma educação descolonial superficial e de maquiagem que não questiona as verdadeiras relações de poder. Palavras-chave: epistemologia; Abya Yala; descolonização; educação; conhecimento; interculturalidade; colonialidade.