Revista Lusófona de Educação n.º 12 (2008)
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Item O acesso das mulheres à docência nos Institutos de Ensino Secundário, em Espanha : condições de acesso e características(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Flecha García, Consuelo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO presente artigo é uma síntese do processo de feminização que afectou o professorado oficial do ensino secundário em Espanha, desde a origem da incorporação das mulheres na docência do bacharelato (1) atribuído pelos institutos na segunda década do século XX, até à generalização da sua presença a partir da Lei Geral de Educação de 1970. Refere as circunstâncias que permitiram e acompanharam a incorporação de mulheres como professoras nos Institutos de ensino secundário. As expectativas de um trabalho profissional qualificado, o desejo e a necessidade de que os seus estudos tivessem uma utilidade pessoal e social, e o reconhecimento de todo o esforço que isso representou, fez com que fosse possível às mulheres ocupar, com rigor e com reconhecimento, um espaço legítimo dentro da profissão docente. Estas conquistas permitiram transformações e deslocamentos simbólicos significativos em períodos e momentos políticos em que não estaria prevista a sua presença em muitos dos lugares que ocupavam profissionalmente.Item António Sérgio : Notas Biográficas(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Fernandes, Rogério; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO presente estudo pretende reconstituir a vida de António Sérgio nas grandes linhas da sua biografia, relacionando as suas actividades profissionais, políticas e pedagógicas ao longo dos seus oitenta e seis anos de vida. Trata-se de um primeiro escorço biográfico do grande escritor racionalista de ideias, nos contrastes das suas contradições. Sérgio foi uma personalidade complexa, cuja vida acidentada e por vezes amarga não aparece directamente reflectida nos seus escritos ensaísticos. É preciso pelo contrário procurar o seu perfil noutras fontes, entre as quais, sobretudo, as epistolográficas que, felizmente, se acham largamente impressas.Item António Teodoro (2003). Globalização e Educação. Políticas Educacionais e Novos Modos de Governação.(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Brás, José Gregório Viegas; Gonçalves, Maria Neves L.; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem O associativismo docente do ensino liceal português durante o período republicano e a sua imprensa – as representações dos professores sobre a profissão e a construção de identidades(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Pintassilgo, Joaquim; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO presente artigo tem como finalidade o estudo do papel do associativismo docente e da sua imprensa no que diz respeito à produção de representações sobre a profissão docente e respectiva identidade no âmbito dos professores do ensino secundário. As perguntas para as quais procuraremos obter respostas são as seguintes: Quais as crenças e valores que se procuram partilhar? Que tipo de associativismo docente se pretende concretizar? Quais as preocupações, reivindicações e formas de luta que são esboçadas? As principais fontes deste trabalho são as publicações periódicas das três associações com actividade no período republicano. Essas publicações são a Revista do Ensino Médio e Profissional (1913-1916), órgão da Associação do Magistério Oficial dos Liceus e Escolas Industriais; a Revista dos Liceus (1916), órgão da Associação dos Professores dos Liceus do Norte; e o Boletim da Associação dos Professores das Escolas Industriais e Comerciais (1921-1927).Item Comemorações, rituais e quotidianos na formação de professores (1959-1989)(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Mogarro, Maria João; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEste artigo analisa as comemorações, rituais e quotidianos que marcaram a existência de uma instituição de formação de professores, a Escola do Magistério Primário de Portalegre (1959 - 1989). A análise dos discursos que a instituição e os actores educativos produziram sobre a vida escolar permite também conhecer os valores, normas e regras que enquadraram os processos de formação e a actividade profissional. O período cronológico considerado abrange duas fases, uma anterior a 1974 e a outra a seguir à Revolução do 25 de Abril, tendo a Escola funcionado sob dois regimes político-ideológicos opostos. Esta instituição estabeleceu um regime fortemente disciplinar, baseado nos valores fundamentais do catolicismo conservador e do nacionalismo, e desenvolveu mecanismos de controlo sobre os comportamentos e as atitudes; após 1974, esta dimensão da vida escolar passou a ser marcada pelos princípios da liberdade e da autonomia. Foram utilizadas várias fontes de informação, como documentos de arquivo (livros de actas, relatórios, ordens de serviço), artigos de imprensa pedagógica, fotografias, materiais didácticos, trabalhos de alunos e entrevistas a directores, professores e alunos.Item A Escola Rural em Espanha na primeira fase do franquismo (1939-1951)(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Hernández Díaz, José María; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoApós a guerra civil espanhola (1936-1939), durante os anos de 1939 a 1951, assistimos em Espanha a um período de dura repressão contra todas as manifestações educativas republicanas, socialistas e de esquerda. Ao mesmo tempo, por razões de isolamento face ao exterior, de sobrevivência económica, e de construção ideológica e política do novo Estado fascista, a Espanha ruraliza-se. A escola rural vai ocupar, durante estes anos, um lugar central e de relevo no novo modelo educativo do regime de Franco. Será o coração da nova educação fascista.Item Gaulismo e capital humano, um novo paradigma escolar(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Robert, André; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoRenovador das instituições, fundador da V República (1958), o general de Gaulle foi também o reformador do sistema educativo francês, num momento em que todas as tentativas precedentes de reformas desde 1945 não tinham sido bem sucedidas. Ele tentou impor um novo paradigma centrado na ‘massificação’/selecção, e principalmente articulado – embora de maneira implícita – com a teoria económica do capital humano, largamente difundida a nível internacional. O artigo examina a política escolar posta em prática nesta base (com diferentes ministros da Educação e vários conselheiros influentes) durante dez anos (1958-1968). Se esta política teve sucesso na democratização da selecção, o que constitui um inegável progresso em termos de justiça e de igualdade inicial das oportunidades, ela não foi bem sucedida em grande parte na democratização do sucesso escolar (oportunidade de acesso dos mais desfavorecidos aos graus mais prestigiantes).Item A higiene e o governo das almas : o despertar de uma nova relação(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Brás, José Gregório Viegas; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA higiene deu início a um novo processo de psicologização. A higiene invadiu a sociedade e medicalizou os hábitos de vida, introduziu o dever de saúde, levando cada um a cuidar de si próprio. A higiene mais não é do que um saber que veio permitir uma nova salvação, um novo exercício de regulação e vigilância. É um saber que veio estruturar a sociedade, transformar a população e cada um em particular. Este processo de mudança veio exigir de todos uma busca de aperfeiçoamento a partir de uma nova matriz, um novo imaginário. Um novo mundo mental foi criado, novas formas de pensar, sentir e agir foram introduzidas na vida das pessoas, e nesta precisa medida, podemos dizer que uma nova alma foi criada. A partir deste novo saber, cada um se problematizou (se pensou) e construiu de maneira diferente. Neste sentido, a higiene é também um conhecimento “psi”.Item João Soares: um pedagogo republicano. Maria do Rosário Batalha conversa com Mário Soares(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Batalha, Maria do Rosário; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem Jorge Proença (2008). Formação inicial de professores de educação física. testemunho e compromisso(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Brás, José Gregório Viegas; Gonçalves, Maria Neves L.; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem José Mattoso (1997 (1ª ed. , 1988). A escrita da história : teoria e métodos(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Lino, Maria Clara; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem Memória para a frente, e...o resto é lotaria dos exames. A reforma do ensino liceal em 1947(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Adão, Áurea; Remédios, Maria José Lago dos; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA promulgação, em 1947, de um diploma legal reformando o ensino liceal, precedido e procedido de importantes dispositivos legais, enquadra-se na política educativa do Estado Novo, que se confronta então com o problema da identidade do ensino secundário e, especialmente, do ensino liceal. Nessa época, a Assembleia Nacional constituía um espaço político onde os discursos proferidos punham em evidência as medidas de governação de Oliveira Salazar e, simultaneamente, tornavam por vezes públicas as realidades existentes. Por outro lado, a imprensa periódica desempenhava, dentro dos condicionalismos que lhe eram impostos, o principal instrumento de difusão mais alargada das políticas adoptadas. Utilizando como fontes primárias, documentação existente no Arquivo Histórico do Ministério da Educação, actas das sessões da Assembleia Nacional e artigos de imprensa, com este estudo pretende-se pôr em destaque: o processo de preparação da reforma de 1947; os conteúdos das intervenções e o sentir dos deputados sobre o funcionamento dos liceus;o papel desempenhado por alguns jornais, com a publicação de artigos, estudos e notícias, que contribuíram naturalmente para a (in)formação da opinião pública sobre o sentido e valor do ensino liceal e daquela reforma.Item Provérbios : uma fonte para a História da Educação(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Mimoso, Anabela; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEmbora geralmente de origem erudita, os provérbios acabaram por ser consagrados pelo povo que os preservou do esquecimento e os divulgou. Sob a forma de sentença, encerram conhecimentos milenares feitos de experiência e seduzem-nos, ainda hoje, pela agudeza do raciocínio, pela beleza das suas metáforas. É tempo de a História da Educação se interessar também pelo conhecimento da importância que o povo tem dado ao saber e de perceber como tem entendido ele o processo de ensino/aprendizagem. O estudo foi levado a cabo recorrendo à análise de conteúdo e, contrariamente ao esperado, chegouse à conclusão de que os provérbios conferem à educação uma grande importância, expressa não só pelo número de provérbios a ela dedicados (411), mas também pelas apreciações positivas aí contidas.