Cadernos de Sociomuseologia Nova serie 12 - 2018 (Vol. 56) : Questões contemporâneas da Sociomuseologia
URI permanente para esta coleção:
Navegar
Percorrer Cadernos de Sociomuseologia Nova serie 12 - 2018 (Vol. 56) : Questões contemporâneas da Sociomuseologia por título
A mostrar 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de ordenação
Item O amor como caminho: ao encontro da educação e do património cultural(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Janeirinho, LuísaA importância da educação (aquela que não é só a dos currículos e do poder) e do património cultural (aquele que é das comunidades) não sucumbiu à derrocada e à mudança do paradigma de uma sociedade sólida para líquida – como nos lembra Bauman – assim como aqueles que durante anos fizeram da educação e do património a sua luta e a sua política de intervenção, patentes nos múltiplos projetos anónimos, particulares e silenciosos (ou silenciados). Os tempos atuais mostram que esta intervenção - que une a educação e o património cultural – encerra uma sensibilidade, uma poética, uma arte, uma política, pois devolver a educação ao cerne da emancipação e o património cultural às comunidades, é uma forma de cidadania de intervenção, de desenvolvimento social e de poder de autodeterminação.Item Consideraciones en torno a las leyes que protegen el patrimonio cultural en Cuba(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Valdés Millán, AnaA definição das leis que protegem património cultural em Cuba data das primeiras décadas do século XX, durante o período da República neocolonial, com a implementação de decretos e leis restritivas a determinadas dimensões do património, com ênfase no ambiente da capital, até à inclusão na Constituição de 1940 de disposições relativas à proteção do património da nação, constituindo este um passo em frente naquilo em que à sua instrumentalização jurídica se refere, refletindo além disso a maturidade do sentido de pertença e do esforço de ativistas e instituições defensoras do acervo cultural cubano. A maneira pela qual as disposições foram implementadas, decretos e leis que protegem o patrimônio da nação durante a República neocolonial, com pontos fortes e fracos, constituiu uma expressão de consolidação e reafirmação da identidade; do fortalecimento de uma consciência sobre o significado do papel da cultura como processo de construção coletiva e como um mecanismo de defesa do legado histórico que progressivamente foram formando um conjunto de experiências, com as quais o governo revolucionário fundado em 1959 para projetar a politica cultural em geral e o corpo legislativo para a proteção do patrimônio da nação em particular.Item Diálogos entre a Capoeira e a Museologia Social(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Santos, Suzy da SilvaO presente artigo tem como objetivo expor e refletir os possíveis diálogos que podem ser estabelecidos entre a Museologia Social, ou Museologia Afro-brasileira, e a Capoeira, que tem como objetivo fortalecer o processo histórico de resistência desta/deste arte, dança, luta, jogo, esporte e cultura, agregando-se à luta de vários Mestres/as de Capoeira pelo reconhecimento, valorização e promoção desse importante Patrimônio Cultural Afro-Brasileiro, ou seja, é um posicionamento estratégico que possui uma concepção ampliada de Museu, compreendendo que este existe a partir do momento em que o grupo inicia um processo de autoreflexão sobre suas práticas, as compreende como um patrimônio cultural vivo e dinâmico e passa a relacionar estas práticas com os aspectos da cadeia operatória da museologia, desenvolvendo-os em seu âmbito. Dessa forma, o Museu e a Museologia são compreendidos como ferramentas que contribuem com a preservação e valorização das memórias, histórias e do acervo cultural da Capoeira. Esse processo de preservação de memórias e práticas tem o potencial de contribuir, finalmente, para a formulação e promoção de políticas públicas de valorização e fomento desta prática cultural.Item Os museus virtuais: conceito e configurações(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Henriques, Rosali Maria NunesComo qualquer instituição do século XXI, os museus também buscam levar ao seu público informações sobre o conteúdo do seu acervo e sobre as atividades culturais desenvolvidas em seu espaço. O uso da internet como meio de divulgação e comunicação possibilitou aos museus uma interação maior com o público - frequentador ou não de museus. Mas o que são museus virtuais? O que os diferencia dos sites de museus? Este artigo se debruça sobre a configuração dos museus virtuais, discutindo o seu conceito com base em autores que trabalharam o tema. Além disso, apresenta dois exemplos de museus virtuais: o Projeto Portinari e o MUVA.Item Prospecções sobre a relação entre as comunidades do bairro Reis Católicos (Alcalá de Henares, Madrid) e seus bens arqueológicos(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Saladino, Alejandra; Castillo-Mena, AliciaIdeias convergentes sobre temáticas de interesses em comum levaram-nos a iniciar alguns estudos em conjunto. Essas pesquisas enfocam as estratégias de gestão arqueológica em cidades ibero-americanas declaradas Patrimônio Mundial pela UNESCO e ainda as relações entre o patrimônio cultural e as comunidades nos mais distintos contextos urbanos. Este artigo está dedicado a um deles. Resulta de um ensaio, uma experiência-piloto realizada nas etapas finais do projeto I+D “La Dimensión Arqueológica en ciudades Patrimonio Mundial: avances para la gestión patrimonial en Alcalá de Henares, Puebla y La Habana”. Tencionávamos reunir dados sobre a relação entre as comunidades que habitam o bairro periférico de Reis Católicos e os bens culturais nesse contexto, especificamente as ruínas musealizadas da cidade romana de Complutum, para pautas de comportamento para a estruturação de um projeto futuro. Objetivamos com este artigo apresentar os resultados das pesquisas de campo, realizadas em novembro de 2015 e junho de 2016, quando experimentamos duas metodologias distintas, nomeadamente a observação assistemática e a deriva. Os resultados alcançados sugerem que o o sítio arqueológico musealizado faz parte do cotidiano dos vizinhos, membros de uma vizinhança cambiante, marcada atualmente pelos seus traços multiculturais e pela ressonância com outros marcos de memória existentes no bairro.