Caleidoscópio : Revista de Comunicação e Cultura nº 05/06 (2004/2005)

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    Uma fronteira ou o jornalismo económico como forma de conhecimento especializado
    (Edições Univeristárias Lusófonas, 2005) Martins, Christiana
    As fronteiras surgem dentro do corpo da actividade jornalística. Jornalismo especializado ou forma especializada de conhecimento. A econo mia como especialização do jornalismo. As carências de estudos académicos sobre o tema. As múltiplas visões sobre o jornalismo económico. Uma certeza, por mais económico que seja, será sempre jornalismo. Há regras a cum prir e vícios a abandonar. Nunca a esque - cer
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    Pedófilos na televisão e vampiros na sociedade : breve análise do tratamento mediático do caso Casa Pia
    (Edições Univeristárias Lusófonas, 2005) Baptista, Carla
    A cobertura mediática do Caso Casa Pia serve, neste artigo, de ponto de partida para uma reflexão sobre a lógica narrativa que se tornou dominante na televisão generalista portuguesa. A avaliação da importância de um acontecimento passou a fazer-se, não em função de critérios jornalísticos – tradicionalmente designados por valores notícia – mas pela capacidade de gerar «estórias» com ingredientes dramáticos e cénicos fáceis de explorar pela linguagem televisiva.
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    Os media também nos dizem o que fazer : reflexões sobre a edição de 9 de Setembro de 1999 do jornal 'Diário de Notícias'
    (Edições Univeristárias Lusófonas, 2005) Rocha, João Manuel
    A 9 de Setembro de 1999, após o referendo que determinou a independência de Timor-Leste, o «Diário de Notícias» surgiu nas bancas com a primeira página em branco. A pretexto dessa iniciativa, em que os media foram promotores do acontecimento, são revisitados conceitos clássicos do estudo dos «media», caso dos pseudo-acontecimentos, e, à luz das teorias do agendamento, defende-se que, em algumas circunstâncias, os media também podem dizernos o que fazer.
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    O regicídio na imprensa suíça
    (Edições Univeristárias Lusófonas, 2005) Mónico, Reto
    Neste artigo analisa-se a reacção de cerca de trinta jornais suíços sobre o Regicídío do Terreiro do Paço. A grande maioria condena o duplo assassinato. Só a imprensa maçónica e socialista é quase unânime em aprovar esta «justiça popular». Os jornalistas helvéticos, mesmo os da imprensa regional, não se limitam a descrever os acontecimentos de Fevereiro de 1908 em Portugal: comentam os factos e procuram as responsabilidades. Aparecem as clivagens entre os jornais: por um lado os que falam da perda dos valores cristãos e acusam as sociedades secretas, por outro os que defendem João Franco e que responsabilizam os republicanos, enfim os que tomam o antigo Primeiro ministro como o principal responsável da tragédia. Quase todos os quotidianos suíços falam da decadência e da fraqueza do regime, mas poucos jornalistas acreditam no sucesso duma eventual República num país que possui 80 % de analfabetos.
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    O palco judiciário e a emoção mediática
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Chaveiro, Mafalda Barahona
    Esta reflexão, aproveitando a semana de reabertura dos tribunais e a sua cobertura nos espaços informativos dos principais canais de televisão – RTP, SIC e TVI- visava um dos temas ultimamente mais debatidos – Justiça e Comunicação social. Porém, a eclosão do atentado de 11 de Setembro, se por um lado levou à exaustão desse tema, conduziu por outro à escassez de notícias sobre justiça. Duma análise simultaneamente casuística e comparativa, concluímos que, se a concorrência conduz à diversidade e pluralidade de opiniões, com consequente melhoria do sistema de informação, traz também a competição pela guerra de audiências, violentando, não raras vezes, padrões éticos. Neste contexto assisti - mos à subida dos «fait-divers» aos noticiários. Abordámos a actuação dos jornalistas e dos que agem no palco judiciário – operadores judiciários – reclamando daqueles maior profis - sionalismo e observância das regras deontoló - gicas, e destes, respeito pelo direito a uma informação correcta e leal .
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    O lugar da personagem nos géneros de opinião : 'Carlos Cruz' no discurso jornalístico sobre o Euro 2004 e o processo Casa Pia
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Lopes, Anabela de Sousa; Mata, Maria José
    Este artigo apresenta uma análise do protagonismo de uma figura pública, Carlos Cruz, em relação a dois grandes acontecimentos noticiosos: a vitória da candidatura portuguesa ao Euro 2004 e o processo de pedofilia da Casa Pia. Os géneros de opinião tratados, em dois diários e dois semanários portugueses, revelam o claro enaltecimento da personagem no caso do Euro 2004 e a difusa afirmação da opinião dos articulistas quanto ao alegado envolvimento de Carlos Cruz no processo Casa Pia.
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    O jornalismo literário : ou a imprensa veículo da literatura moderna
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Sòria, Enric
    Literatura e jornalismo é igualmente o tema focado no ensaio intitulado. Através de um longo percurso histórico por diversos géneros jornalísticos e literários, Sòria considera que a «idade de ouro» do jornalismo literário se situa no século XX, «especialmente no período que vai desde a belle époque até à Segunda Guerra Mundial». De entre vários nomes consagrados da literatura que colaboraram nos jornais, salienta nomes como os de Unamuno, Gide, Borges ou Pavese.
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    O ecrã no lugar do juíz : ou a representação da justiça no cinema de Fritz Lang
    (Edições Univeristárias Lusófonas, 2005) Mesquita, Mário
    O autor regista que os filmes da «fase americana» de Fritz Lang, como Fury (1935-36), o realizador revelam atitude semelhante à de um antropólogo perante as instituições judiciárias. Este tipo de filmes constituem uma espécie de antecipação da problemática contemporânea dos «julgamentos mediáticos». Lang evidencia as insuficiências do aparelho judiciário para assegurar os direitos da pessoa, especialmente quando as multidões iradas cercavam os tribunais. Os media dominantes na época – as actualidades cinematográficas, a rádio e os jornais – antecipavam, por vezes, a sentença, embora deixassem «fora de campo» eventos decisivos, contribuindo para fazer da sala de audiências num teatro de sombras.
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    O cerco ideológico do Estado Novo à imprensa de 'província'
    (Edições Univeristárias Lusófonas, 2005) Barros, Júlia Leitão de
    Após a aprovação da Constituição, em 1933, o Estado Novo lançou uma nova política de informação assente em dois instrumentos: a Direcção Geral dos Serviços de Censura e o Secretariado de Propaganda Nacional (S.P.N.). O SPN produziu dois documentos, no seu primeiro ano de actividade, referentes à sua actuação junto da imprensa de província, estando um deles até aqui inédito O presente artigo, partindo desta base documental, procurou contribuir para uma refle - xão em torno do processo de arranque do novo sistema informativo do Estado Novo. Tudo parece indicar que a actuação do novo regime junto da imprensa de província» foi prudente, gradual e planificada. As intervenções punitivas procuraram lidar com a diferenças regionais existentes e contaram a seu favor com jornais de influência local circunscrita.
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    Nuno Ivo e Oscar Mascarenhas, A Nuvem de Chumbo, Publicações D. Quixote, Cadernos de Reportagem, 2003
    (Edições Univeristárias Lusófonas, 2005) Felner, Ricardo Dias
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    Jornalistas portugueses : da homogeneidade aparente às distinções necessárias
    (Edições Univeristárias Lusófonas, 2005) Correia, Fernando
    O grupo profissional dos jornalistas é frequentemente descrito como um corpo único e homogéneo. Estudado mais de perto, revela-se como um espaço complexo e diversificado onde coexistem uma grande variedade de situações e relacionamentos, na base dos quais se estruturam formas diversas de praticar, viver e conceber o jornalismo.
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    Jornalismo, memória e amnésia
    (Edições Univeristárias Lusófonas, 2005) Andringa, Diana
    Partindo das comemorações do 25 de Abril, questiona-se qual a memória desse aconte - cimento em redacções de onde foram afastados os jornalistas que o viveram – tanto mais que a História não existe na maioria dos cursos de Jornalismo e/ou Comunicação Social em que se formam os jovens jornalistas. Pretexto para uma reflexão sobre as diferenças entre profissionais e Universidades no que toca à formação dos jornalistas e a insistência na necessidade de uma alargada formação de base, com espaço para a História Contemporânea.
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    Jornalismo económico em tempos de concentração : faces visíveis das pressões sobre a informação
    (Edições Univeristárias Lusófonas, 2005) Garrido, Helena
    O objectivo deste trabalho é avaliar se os jornalistas de economia têm, hoje mais que no passado, uma percepção de maior condicionalismo do exercício da actividade de informar sobre matérias económicas e financeiras, na sequência dos movimentos de concentração e diversificação empresarial que afectaram os sectores económicos em geral os ‘media’ em particular. Com base num pequeno inquérito conclui-se que a esmagadora maioria dos inquiridos considera que a informação económica está hoje mais condicionada, atribuindo esta tendência essencialmente à concentração.
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    Jornalismo de saúde : evidências de um processo de especialização
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Vasconcelos, Alberto
    Diferenciado, sobretudo, por uma forte componente científica, o jornalismo dos assuntos de saúde deixou de pertencer à esfera generalista para se autonomizar enquanto território especializado. Todavia, o processo é recente; investigadores, clínicos, decisores políticos, as próprias redacções, ainda não se mostram perfeitamente familiarizados com o espectro de competências do jornalista de saúde. Importa, como tal, conhecer os objecti - vos e as limitações desta corrente jornalística, tanto quanto o seu esforço de descodificação do avanço científico se tornou essencial para a democratização do conhecimento sobre os mecanismos de saúde e de doença.
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    Daniel Ricardo, Ainda Bem Que Me Pergunta. Manual de Escrita Jornalística, Editorial Notícias, Media & Sociedade, 2003
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Martins, Carla Isabel Agostinho
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    Da realidade à ficção : a cobertura noticiosa da guerra no Iraque
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Pina, Sara
    Acompanhamos a invasão do Iraque pelos E.U.A pelos media. Mas as fontes que presta - ram informações à comunicação social norteamericana foram em esmagadora maioria próguerra e oficiais. Os repórteres «embedded» foram rigorosos? Alguns jornalistas que viveram esta situação acharam que a resposta pode ser negativa. A verdade é que a elaboração da realidade no discurso jornalístico tem consequências nessa própria realidade, reconstruindo-a e modificando-a permanentemente.