Caleidoscópio : Revista de Comunicação e Cultura nº 05/06 (2004/2005)
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Item Fernanda Câncio, Geração Modelo, Olhem para Mim, Publicações D. Quixote, Cadernos de Reportagem, 2003(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Pina, Sara; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Carlos Fino, A Guerra em Directo, Verbo, Lisboa, 2003(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Baptista, Carla; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Os media também nos dizem o que fazer : reflexões sobre a edição de 9 de Setembro de 1999 do jornal 'Diário de Notícias'(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Rocha, João Manuel; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA 9 de Setembro de 1999, após o referendo que determinou a independência de Timor-Leste, o «Diário de Notícias» surgiu nas bancas com a primeira página em branco. A pretexto dessa iniciativa, em que os media foram promotores do acontecimento, são revisitados conceitos clássicos do estudo dos «media», caso dos pseudo-acontecimentos, e, à luz das teorias do agendamento, defende-se que, em algumas circunstâncias, os media também podem dizernos o que fazer.Item Jornalismo económico em tempos de concentração : faces visíveis das pressões sobre a informação(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Garrido, Helena; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO objectivo deste trabalho é avaliar se os jornalistas de economia têm, hoje mais que no passado, uma percepção de maior condicionalismo do exercício da actividade de informar sobre matérias económicas e financeiras, na sequência dos movimentos de concentração e diversificação empresarial que afectaram os sectores económicos em geral os ‘media’ em particular. Com base num pequeno inquérito conclui-se que a esmagadora maioria dos inquiridos considera que a informação económica está hoje mais condicionada, atribuindo esta tendência essencialmente à concentração.Item Natália Correia, Descobri que era europeia – Impressões duma viagem à América, Lisboa, Editorial Notícias, 2002 (1ª Edição, 1951)(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Mesquita, Mário; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem A representação das minorias sexuais na informação televisiva portuguesa – uma questão «territorial»(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Caldeira, Clara Roldão Pinto; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoEste artigo aborda a questão da representação das minorias sexuais na informação televisiva portuguesa. Pretende compreenderse, a partir da ideia de jornalismo como território de intersecção de vários discursos sociais, de que forma é representado um grupo minoritário e tradicionalmente considerado desviante e objecto de estigma num meio de comunicação de massa. Para tal, equaciona-se o impacto social dos media, em particular da televisão, na alteração das condições de visibilidade das realidades socialmente invisíveis, e problematiza-se a tensão entre as dimensões capitalista e democrática da televisão. Ainda, aborda-se as particularidades das características relevantes das condições e lógicas de produção do discurso jornalístico, procurando articular o «mapa» deste território com a realidade das minorias sexuais. Finalmente, apresentam-se os resultados mais significativos de um estudo de caso sobre a SIC no período de 1995-2000 com vista à caracterização da representação das minorias sexuais produzida pelo discurso jornalístico num canal comercial de televisão português.Item O ecrã no lugar do juíz : ou a representação da justiça no cinema de Fritz Lang(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Mesquita, Mário; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO autor regista que os filmes da «fase americana» de Fritz Lang, como Fury (1935-36), o realizador revelam atitude semelhante à de um antropólogo perante as instituições judiciárias. Este tipo de filmes constituem uma espécie de antecipação da problemática contemporânea dos «julgamentos mediáticos». Lang evidencia as insuficiências do aparelho judiciário para assegurar os direitos da pessoa, especialmente quando as multidões iradas cercavam os tribunais. Os media dominantes na época – as actualidades cinematográficas, a rádio e os jornais – antecipavam, por vezes, a sentença, embora deixassem «fora de campo» eventos decisivos, contribuindo para fazer da sala de audiências num teatro de sombras.Item O lugar da personagem nos géneros de opinião : 'Carlos Cruz' no discurso jornalístico sobre o Euro 2004 e o processo Casa Pia(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Lopes, Anabela de Sousa; Mata, Maria José; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoEste artigo apresenta uma análise do protagonismo de uma figura pública, Carlos Cruz, em relação a dois grandes acontecimentos noticiosos: a vitória da candidatura portuguesa ao Euro 2004 e o processo de pedofilia da Casa Pia. Os géneros de opinião tratados, em dois diários e dois semanários portugueses, revelam o claro enaltecimento da personagem no caso do Euro 2004 e a difusa afirmação da opinião dos articulistas quanto ao alegado envolvimento de Carlos Cruz no processo Casa Pia.Item Democracia, comunicação e negócio: o crescimento desmesurado da concentração económica(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Jones, Daniel E.; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoNeste artigo passa-se em revista a evolução da concentração das indústrias culturais e comunicativas que, ao longo do tempo, foram adquirindo um maior protagonismo na vida política, cultural e económica das sociedades, especialmente das mais desenvolvidas. A interrelação que se deu entre os regimes democráticos e os meios de comunicação, sobretudo desde o século XIX nos países liberais (embora com uma democracia mais restringida do que a actual), entrou em crise. Em traços largos, a crescente mercantilização da actividade cultural, comunicativa e de entretenimento coloca a questão de saber se os actuais macro ou mega grupos comunicativos e multimédia não têm um protagonismo excessivo, que de alguma maneira conviria controlar por parte dos Estados democráticos. Embora com uma visão geral, procurou-se utilizar exemplos do caso espanhol.Item Helena Ângelo Veríssimo, Os Jornalistas nos anos 30/40-Elite do Estado Novo (2003), Coimbra: Edições Minerva, Colecção Comunicação(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Caldeira, Clara Roldão Pinto; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Uma fronteira ou o jornalismo económico como forma de conhecimento especializado(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Martins, Christiana; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoAs fronteiras surgem dentro do corpo da actividade jornalística. Jornalismo especializado ou forma especializada de conhecimento. A econo mia como especialização do jornalismo. As carências de estudos académicos sobre o tema. As múltiplas visões sobre o jornalismo económico. Uma certeza, por mais económico que seja, será sempre jornalismo. Há regras a cum prir e vícios a abandonar. Nunca a esque - cerItem Denis McQuail e Sven Windahl, Modelos da Comunicação, Para o Estudo da Comunicação de Massas, Editorial Notícias, 2003(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Lopes, Anabela de Sousa; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem As construções do luto após a morte de Diana(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Dayan, Daniel; Katz, Elihu; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoOs autores do conceito de «televisão cerimonial» reflectem neste artigo sobre as comemorações e as homenagens em torno de Diana de Gales, que consideram como «peregrinações, encontros com um “sagrado” definido em termos de inacessibilidade». Diana desempenha aqui o papel de «um começo, de uma entrada, de uma ligação entre os mundos, representa o ponto em que as grandes periferias podem, de pleno direito, e sem sanção violenta, aproximar-se da ostentação, da «pompa e circunstância».Item O 11 de Setembro como mega-acontecimento: um desafio à globalização(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Claudia, Alvares; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoDefende-se, neste texto, que o 11 de Setembro põe em causa os parâmetros de definição tradicional de «acontecimento mediático», revelando uma função simultaneamente integradora e desagregadora. Ao mesmo tempo que serviu para consolidar um comunitarismo ocidental definido em relação a uma alteridade islâmica ameaçadora, também enfatizou a existência de fissuras numa globalização não homogénea, deixando em aberto divisões acentuadas entre centro e periferia. A especificidade do 11 de Setembro prende-se ainda com o facto desse acontecimento ter sido produzido para os media por aqueles que pretendiam desafiar o sistema de globalização de que os media fazem parte. Assim, este mega acontecimento adquire conotações particularmente perversas, pois o ritual ao qual deu origem foi, em parte, ditado pelo ‘outro’, com o intuito de utilizar os media como espaço público de contestação, combate e confronto em tempo real.Item Conteúdos jornalísticos auto-referenciais : entre o jornalismo e a publicidade(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Ferreira, Vanda; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoOs conteúdos jornalísticos auto-referenciais definem os actuais territórios e a fluidez das fronteiras entre jornalismo e publicidade. As estratégias comerciais das empresas jornalísticas e da publicidade requisitam a credibilidade pública do jornalismo ao mesmo tempo que testam a sua capacidade de resistência aos objectivos das sinergias de conteúdos e promocionais estabelecidas entre meios jornalísticos detidos por grupos económicos de comunicação.Item O cerco ideológico do Estado Novo à imprensa de 'província'(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Barros, Júlia Leitão de; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoApós a aprovação da Constituição, em 1933, o Estado Novo lançou uma nova política de informação assente em dois instrumentos: a Direcção Geral dos Serviços de Censura e o Secretariado de Propaganda Nacional (S.P.N.). O SPN produziu dois documentos, no seu primeiro ano de actividade, referentes à sua actuação junto da imprensa de província, estando um deles até aqui inédito O presente artigo, partindo desta base documental, procurou contribuir para uma refle - xão em torno do processo de arranque do novo sistema informativo do Estado Novo. Tudo parece indicar que a actuação do novo regime junto da imprensa de província» foi prudente, gradual e planificada. As intervenções punitivas procuraram lidar com a diferenças regionais existentes e contaram a seu favor com jornais de influência local circunscrita.Item O Jornalismo e os limites da representação(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Neto, António Fausto; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO texto reflecte, a partir do caso «Lula e o New York Times», os limites e as imposições do processo de enunciação dos discursos. Chama atenção para a importância que tem o âmbito da linguagem para a produção da actualidade jornalística, enfatizando que seu estatuto não se situa excludentemente no âmbito da cultura e dos valores relativos à produção da noticiabilidade. Os processos de produção de sentido são proferidos por estratégias discursivas em vários campos sociais. Mostra que o campo jornalístico é actor e paciente e finalmente, diz que o texto jornalístico além de condensar vários textos, é a instância quem controla os fluxos de sentidos uma vez que é quem profere o sentencimento da questão. Isso significa afirmar que apesar das manifestações de outros campos, subsiste a sentença jornalística que no seu próprio «fórum» faz permanecer as referências de suas convicções.Item Pedófilos na televisão e vampiros na sociedade : breve análise do tratamento mediático do caso Casa Pia(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Baptista, Carla; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA cobertura mediática do Caso Casa Pia serve, neste artigo, de ponto de partida para uma reflexão sobre a lógica narrativa que se tornou dominante na televisão generalista portuguesa. A avaliação da importância de um acontecimento passou a fazer-se, não em função de critérios jornalísticos – tradicionalmente designados por valores notícia – mas pela capacidade de gerar «estórias» com ingredientes dramáticos e cénicos fáceis de explorar pela linguagem televisiva.Item Contributos do realismo para o discurso jornalístico(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Ponte, Cristina; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO realismo é uma forma de expressão cultural indissociável dos jornais de grande circulação e prestígio que surgiram a partir de meados do século XIX. Procuramos reflectir neste artigo sobre os contributos do estilo realista a nível da produção escrita do jornalis mo e da sua estética e também na sua orien tação ética e sentido público da sua inter venção. Nesta caracterização do realismo literário em dimensões estéticas e sociais, dá-se atenção aos processos de descrição como formas de representação da realidade e privile - giam-se orientações derivadas desta matriz no jornalismo contemporâneo: o «novo jornalismo» dos anos 60 do século XX e o jorna lismo de investigação, que surge nos finais do século XIX.Item O palco judiciário e a emoção mediática(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Chaveiro, Mafalda Barahona; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoEsta reflexão, aproveitando a semana de reabertura dos tribunais e a sua cobertura nos espaços informativos dos principais canais de televisão – RTP, SIC e TVI- visava um dos temas ultimamente mais debatidos – Justiça e Comunicação social. Porém, a eclosão do atentado de 11 de Setembro, se por um lado levou à exaustão desse tema, conduziu por outro à escassez de notícias sobre justiça. Duma análise simultaneamente casuística e comparativa, concluímos que, se a concorrência conduz à diversidade e pluralidade de opiniões, com consequente melhoria do sistema de informação, traz também a competição pela guerra de audiências, violentando, não raras vezes, padrões éticos. Neste contexto assisti - mos à subida dos «fait-divers» aos noticiários. Abordámos a actuação dos jornalistas e dos que agem no palco judiciário – operadores judiciários – reclamando daqueles maior profis - sionalismo e observância das regras deontoló - gicas, e destes, respeito pelo direito a uma informação correcta e leal .