Revista Lusófona de Ciência das Religiões Ano VI, nº 12 (2007)

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    Revisitando a questão ''fé e razão'' : a propósito duma recente publicação dum texto de Averróis
    (Edições Universitárias Lusófona, 2007) Sidarus, Adel
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    A revista Lusitania Sacra (1956-2006) : um projecto e um percurso historiográfico
    (Edições Universitárias Lusófona, 2007) Fontes, Paulo F. Oliveira
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    Vida e morte de fama : a religiosidade em A Morgadinha dos Canaviais de Júlio Dinis
    (Edições Universitárias Lusófona, 2007) Estevens, Matilde
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    Incursão crítica no mercado editorial : a edição do livro como carisma religioso
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Oliveira, Marisa Augusta dos Santos; Oliveira, Rui A. Costa
    Expomos, neste trabalho, o resultado de algumas reflexões sobre a gestão, o marketing e a sociologia do livro e da leitura, e um exercício de investigação de campo, efectuado junto de uma empresa sediada em Lisboa, que desenvolve a sua actividade editorial e comercial, especialmente, no âmbito religioso. A empresa escolhida foi Paulinas Editora, e as razões da escolha assentaram, essencialmente, na necessidade de perscrutarmos o âmago de uma estrutura empresarial de pertença institucional religiosa – que actua, se desenvolve e evolui, regulando-se por critérios próprios do mundo laico –, para dela podermos colher alguns elementos com significado e substância que pudessem constituir uma amostra mínimamente indicativa de um nicho, particularmente específico, do mercado editorial e livreiro português e dos seus leitores.
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    Animais de porte como chave para o descanso de Deuteronómio 5,12-15; meditações sócio-económicas do uso da ecologia pela situação
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Almeida, Fábio Py Murta de
    Tem-se como objetivo discutir nesse espaço o texto do shabbat de Deuteronômio 5,12-15, sobre ele se sustenta que deva ter surgido como coesão social-textual desenvolvidapelo assentamento dos animais quadrúpedes, bois, jumentos, em Judá nos séculos 8.°e 7.° a.C. O ato de interditar o trabalho (shabbat) visava salvaguardar os animais valiososno Oriente Antigo, e também, o gradual empobrecimento das terras causadaspelo seu peso nas pobres terras de Judá. Uma saída que visava re-estabilizar a relação homem-natureza pela via regulamentar da sociedade judaica.
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    O culto a Serápis e a coexistência helénico-egípcia na Alexandria ptolomaica
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Sales, José das Candeias
    O estabelecimento do culto ao deus Serápis na antiga cidade cosmopolita de Alexandria, capital dos Ptolomeus, em torno de uma imagem única e híbrida, respondeu à necessidade de harmonização intercultural dos dois mais importantes agrupamentos populacionais de Alexandria (os autóctones egípcios e os imigrantes greco-macedónios) e constituiu um factor de superação de anteriores e antigas antíteses e diferenças que os opunham, desenvolvidas com a ocupação grega do Egipto, e que eram,na viragem do séc. IV a.C., um dos maiores problemas e desafios colocados ao novo poder político, geneticamente oriundo da Macedónia, mas residente no Egipto.
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    A(s) igreja(s) face ao processo de recomposição do religioso ; práticas e representações de jovens vinculados à estrutura da Igreja Católica romana
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Leitão, Simão Pedro Cardoso
    Com base num estudo empírico realizado entre 2001 e 2004, que incidiu sobre jovens leigos organizados formalmente na estrutura da Igreja Católica-romana e sujeitos a um processo de socialização religiosa institucional estruturado, propomo-nos discutir a incidência do processo de recomposição do religioso entre os jovens católicos praticantes no contexto português. Os resultados apontam, por um lado, para uma progressiva erosão das práticas e representações associadas à doutrina Católica-romana – o que se traduz numa heterogeneidade de posicionamentos que oscilam entre o integrismo intransigente e o progressismo radical – e por outro, verificámos que o envolvimento emocional, em detrimento do processo estruturado de formação, é neste caso o elemento central na vinculação ideológica confessional.
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    Sentido da vida, desespero e transcendência
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Costa, Joaquim
    O envelhecimento, a doença, o luto, a certeza da morte, claro, mas também o significado da procriação, a solidão, a banalidade do dia-a-dia – tudo, diz um filósofo –,nos oferece uma oportunidade de nos sentirmos perdidos se formos apenas morais. O sentido da vida é um problema espiritual que, desaparecida a grande religião, permanece, ou para nos atormentar ou para resolver os nossos tormentos.
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    Ensino religioso na educação infantil : ênfase na construção de uma área de conhecimento pela proposição de temas específicos
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Cândido, Viviane Cristina
    No Brasil, o Ensino Religioso na Educação Infantil ainda não é uma realidade, é controversa a sua natureza, a sua finalidade e sua prática pedagógica. Pretendemos com esse trabalho, desenvolvido como uma oficina com professoras desse segmento, evidenciar as concepções das fontes do Ensino Religioso, caracterizá-lo como disciplina e demonstrar sua especificidade. Como exemplo, trataremos do tema Amazônia. Em nossa tese de doutoramento em Ciências da Religião objetivamos construir uma epistemologia do Ensino Religioso.
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    O Ser e o Fazer no ensino religioso
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Scussel, Marcos André
    Ao refletirmos sobre o Ensino Religioso enquanto área do conhecimento, e nos ocuparmos com o estudo do fenômeno religioso, precisamos ter presente a função do professor desse componente curricular. Nenhum processo educativo constitui-se isoladamente sem uma intencionalidade que perpassa o fazer pedagógico do timoneiro da educação. Neste artigo, que é parte da dissertação do Mestrado em Educação na PUCRS, busco aprofundar o papel do educador no desenvolvimento da aprendizagem, no diálogo e na partilha que acontece em sala de aula. A partir da história do Ensino Religioso, lançamos um olhar prospectivo no aspecto do conteúdo, da metodologia e, principalmente, do ser do educador inserido neste processo.
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    Ethos e cultura no ensino religioso
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Seehaber, Liliana Cláudia; Longhi, Miguel
    Oriundo da fusão de pensamentos de duas dissertações de Mestrado, o presente trabalho propõe-se a averiguar as relações e inter-relações existentes entre ethos e cultura como base real de um presumível contrato de convivência e sobrevivência do gênero humano nas atuais circunstâncias. Subsiste o fato de que o espetáculo do progresso científico não conseguiu conter a inquietude no ser humano, que continua na sua busca por respostas para os por quês da vida. O Ensino Religioso surge, neste contexto, como área de conhecimento que propõe um debruçar-se sobre as questões fundamentais da existência humana. O enraizamento da transcendência é a cultura. E, se a transcendência se expressa para a maioria dos indivíduos através da religião, torna-se imprescindível para a educação trabalhar o fenômeno religioso como elemento que compõe e constitui a identidade do sujeito. Buscar a conexão existente entre ethos e cultura significa ir ao encontro das expectativas de fundo da humanidade no seu modo de ser, de perceber e conceber a realidade, o tempo e a transcendência. Tudo isso no contexto da multiculturalidade, no qual o docente, no seu papel de mediador, deve estar preparado para compreender e fazer compreender as inúmeras faces, símbolos e significados das várias religiões ou orientações filosóficas presentes na sua sala de aula, nesta busca pelo Absoluto e pela Verdade, inerente a todo o ser humano, por mais diversa que seja a sua cultura.
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    Coerência entre ensino religioso e o estilo de vida do professor
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Gomes, Juarez
    O atual descrédito em relação à prática da moralidade e a conseqüente exacerbação de diversos tipos de violência, possibilitam ao ensino religioso configurar-se como instrumento de busca para respostas a esses problemas. A partir do trabalho com Disciplina Especial ofertada nesta instituição desde 2005, discutem-se caminhos em direção a esse alvo. A proposta é fundada na concepção pestalozziana de experiência religiosa; na viabilidade de práticas pedagógicas que não desprezam a fé, e no necessário envolvimento prático do educador com o exercício do “amor incondicional”. Resultados parciais obtidos junto ao grupo de licenciandos atendido, apontam à continuidade das ações na análise crítica do objeto do ensino religioso junto a institucionalidade educacional e o impacto do mesmo em na rotina do educador/aluno.
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    Uma teologia inserida na Universidade : revisões críticas e construções mútuas
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Passos, João Décio
    A teologia inserida na universidade pode afirmar-se como área de conhecimento no contexto epistemológico das ciências modernas e da cultura plural. A dinâmica acadêmica constitutiva da universidade a desafia a afirmar seu estatuto teórico para além dos territórios eclesiais e no diálogo interdisciplinar.
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    Filosofia da Religião em Os Demónios de Dostoiévski
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Sakamoto, Jacqueline
    O romance Os Demônios trata dos excessos da secularização em ética e pedagogia e indica que o esquecimento da categoria de santidade inviabiliza o discernimento em meio ao relativismo moral. A negatividade devastadora de seus personagens não são expressões de um mal abstrato e metafísico, ao contrário, são expressões vívidas e concretas ao longo do romance da perfeita liberdade da vontade humana. Na plenitude de tal liberdade a personalidade humana é dissolvida, a solidão se instala, a ligação entre os homens é cortada e a sociedade destruída.Trata-se de um brilhante insight do estado de perplexidade, declínio e inadequação da alma mutilada e espiritualmente impotente. Deslocado o centro da gravidade para a liberdade da vontade humana, emancipado das potências de Deus, os homens passam a voar pelo espaço. Uma síndrome cada vez mais crônica do homem moderno: descolado de sua tradição e constrangido aos referenciais humanos degenera e realiza o Nada. A consistência da Filosofia da Religião em Dostoiévski, que considera o mistério como constitutivo da condição humana, nos revela uma poderosa crítica religiosa aos desdobramentos do ateísmo moderno, assim como, uma valiosa contribuição no diálogo entre educação, religião e moral.
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    O ensino religioso numa perspectiva solidária
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Santos, Jacirema Maria Thimoteo dos
    Diversidade cultural e multiculturalismo são expressões de ordem hoje em dia, tanto que o Projeto Político Pedagógico de toda escola precisa inserir, respeitar e trabalhar as mesmas. Isso significa dizer que a cultura do grupo precisa ser levada em consideração, de modo que a escola não deve mais impor um único modelo de cultura, como fez, durante anos, para manter o status quo, contribuindo para o aumento das desigualdades sociais que culminam em exclusão social. Nesse sentido, vale ressaltar que uma das disciplinas oferecidas na escola, Ensino Religioso, pode ser um elemento fomentador de uma educação libertadora ao contribuir na luta para a superação do atual quadro de exclusão social em nossa sociedade, mesmo com uma história conturbada de mais de 500 anos, pautada em uma única religião, o Cristianismo, e uma única igreja, a Igreja Católica Apostólica Romana. Para tal, precisa ter uma práxis educativa transformadora e desenvolver um Conteúdo Programático que trabalhe a Educação para a Solidariedade. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o modelo de Ensino Religioso do Estado do Rio de Janeiro e os seus entraves, bem como a Educação para a Solidariedade como uma proposta pedagógica a ser desenvolvida nesta disciplina. Para a concretização do mesmo fez-se necessário discorremos pela história do Ensino Religioso no Rio de Janeiro. Como fundamentação teórica utilizamos, entre outros, os autores Jung Mo Sung e Hugo Assmann, pois para eles é preciso e possível discutir, refletir e trabalhar a solidariedade na educação.
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    Porquê ensinar sobre Religião na sala de aula? uma abordagem pramática face ao ensino religioso
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Figueira, Eulálio Avelino Pereira
    A fala apresentada nesta mesa redonda pretende levantar a discussão sobre o que pode constituir um objeto capaz de justificar uma área de conhecimento, a saber, a ciência da religião, conferir rigor de ciência a seu discurso, e paralelamente justificar a urgência de disciplina inserida nos currículos escolares: O Ensino Religioso. Colocar esta questão em debate implica em chamar ao debate dos caminhos que devem ser construídos para falar-se com propriedade duma cientificidade do fato religioso. Como resposta a esta falta de cultura sobre o mundo das religiões, aliada ainda a uma nova necessidade cívica de equacionar o novo mundo do terrorismo e dos fundamentalismos religiosos, a religião na sala de aula revela-se cada vez mais como uma realidade que necessita de um amplo debate que responda e corresponda a alguns dos desafios mais prementes do nosso mundo.
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    Desafios do contexto histórico-legislativo da formação do professor do ensino religioso no Brasil
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Junqueira, Sérgio Rogério Azevedo; Gilz, Claudino; Rodrigues, Edile Maria Fracaro; Perobelli, Rachel de Morais Borges
    A disciplina de Ensino Religioso, ampliada pela “Educação Religiosa” como área de conhecimento, aos poucos vai tomando o seu espaço no currículo escolar. O debate para uma formação inicial e continuada tem considerado as urgências e necessidades dos novos tempos. Entretanto, não basta que pareceres e resoluções simplesmente estabeleçam as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, incluindo uma área de conhecimento qualificada como Educação Religiosa. Há de se buscar um maiora profundamento dos elementos integrantes de sua natureza e o conseqüente tratamento metodológico a ser-lhe dispensado nessa nova condição. Isto não será possível,sem que se leve em conta a formação de profissionais capacitados a compreender a natureza da disciplina e desenvolver as habilidades e competências para um desempenho como profissionais da educação. Por isso, esse artigo levanta algumas questões histórico-legislativas no intuito de perceber como se dá o processo de inclusão desse profissional no sistema de ensino, com a justa garantia de seus direitos, como acontece com os demais professores que atuam nas outras áreas do currículo.
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    “O quê?” e o “Para quê?” do ensino de Religião na escola e na formação do professor
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Gilz, Claudino; Junqueira, Sérgio Rogério Azevedo
    O presente trabalho busca contribuir com o debate sobre “o quê?” e o “para quê?” do ensino de religião na escola e na formação do professor. Discorre sobre as luzes e sombras do livro didático e na sua utilização diária em sala de aula pelo corpo docente e discente. Discute a pertinência do livro didático na implantação do modelo de Ensino Religioso inaugurado pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,nº 9.394/96. Apresenta um breve relato de uma pesquisa realizada com professores escritores e não-escritores de um livro didático de Ensino Religiosoii a respeito de aspectos,tais como: a concepção de educação, a concepção religiosa, o conteúdo, a metodologia e a linguagem.
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    A contribuição, do ponto de vista do professor-leitor, da Diálogo - Revista do Ensino Religioso
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Adkins, Cláudia Regina Tavares Cardoso; Junqueira, Sérgio Rogério Azevedo
    A Diálogo – Revista de Ensino Religioso – tem contribuído para a formação dos professores no Brasil e na propagação do Ensino Religioso (ER), como área de conhecimento, desde a criação em 1995 até 2005, quando completou 10 anos de criação. Essa contribuição se dá por meio dos temas abordados e também pela ótica dos educadores, que buscam contribuir na elaboração da revista, enviando seus questionamentos e sugestões. A Revista Diálogo é editada pela Paulinas, desde outubro de 1995 e nasceu das aspirações de professores do ER. Criada em pleno debate da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), que em 1997 ocorreu a revisão do Artigo 33,da Lei 9.475/97, que reforçou o ER como disciplina curricular e área de conhecimento a ser ensinado nas escolas públicas do ensino fundamental. O formato da Diálogo foi estudado pelos elaboradores, pensando no(a) professor(a)-leitor(a) do periódico, conforme descreve a editora, Irmã Luzia Sena, em entrevista: “(...) nós começamos do zero(...) pensando no formato da revista, colocando-nos no lugar do professor, como ele queria que fosse”. Da relação entre o professor-leitor e o periódico Diálogo há todo um processo de comunicação e recepção em que produto (a Revista) oportuniza ao público-sujeto-leitor-receptor (o professor) aquisição de conhecimento, de informação. O professor-leitor, por sua vez, retorna esse saber e interfere na elaboração da Revista. Para analisar as 134 Cartas dos Leitores da Revista Diálogo buscou-se agrupá-las em categorias, que facilitam o processo de análise. Da participação dos leitores em se corresponder com a direção da Revista Diálogo, 93 são do sexo feminino, sendo que os universos feminino e masculino que escreveram estão concentrados na região Sudeste do Brasil. Como “Formação” entendeu-se na leitura das cartas que são utilizadas, ao menos, com três fins específicos: na informação e atualização do(a) leitor(a)-receptor(a); como subsídio para atuação do professor em sala de aula e como material de apoio,manuseado pelos estudantes. Ao analisar as cartas, observando a formação e atuação dos receptores da Diálogo conseguiu-se delinear o perfil desse(a) leitor(a). Entre os correspondentes, 46,25% (62 leitores) não especificaram a formação ou a atuação profissional e 31,34% são professores do ER nas redes pública e particular e também religiosos(as). No uso da Revista Diálogo como “subsídios para a atuação em sala de aula”percebe-se a satisfação de 37,31% dos(as) leitores(as). Como o(a) receptor(a)-leitor(a)percebe a revista, pode vir a influenciar em seus sentimentos com relação ao objeto doconhecimento, neste caso o ER. O formato da Revista, a visualização, com imagens, fotos e ilustrações interferem na assimilação do objeto lido. Entre o universo de correspondências, 74 referem-se positivamente a apresentação da Revista Diálogo.
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    Angústia, êxtase e revelação
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Tenório, Waldecy
    Este artigo apresenta a angústia poética como um antídoto à anestesia geral das consciênciase dos sentimentos. Depois de dialogar com a antropologia teológica de Teilhardde Chardin, a antropologia literária de Saint-Exupéry e um poema de Rui Belo,o autor afirma que, restabelecendo o contato com a fonte originária do ser, a poesia abre uma saída para a transcendência e para todos os possíveis do homem. E, desse modo, possibilita que, do fundo da sala de aula, uma voz se erga, ainda que tímida, para formular uma pergunta pelo sentido da vida.