Biomedical and Biopharmaceutical Research Vol.19 n.º2 (2022)

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    Farinha de bagaço de uva: de subproduto da vinificação a alternativa sustentável para benefícios à saúde
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Piccoli, Raphaela Cassol; Pereira, Paula; Nicolai, Marisa; Palma, Maria Lídia Laginha Mestre Guerreiro da; Stefanello, Francieli Moro; Tavares, Rejane Giacomelli
    O bagaço de uva (BU) é um subproduto da indústria vinícola que, apesar de seu conteúdo em compostos bioativos ser significativo, é amplamente descartado durante o processo de vinificação. A presente revisão teve como objetivo resumir evidências recentes sobre as propriedades biológicas, metabólicas, nutricionais e sensoriais de alimentos suplementados com farinha de bagaço de uva (FBU) na sua totalidade administrados a diferentes modelos. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrónicas “PubMed”, “Google Scholar” e “SCOPUS” e compreendeu estudos que utilizaram bagaço de uva na sua totalidade para a produção de farinha. A FBU demonstrou ter um elevado teor de fibra alimentar e polifenóis que originou mudanças consideráveis nas características organoléticas, como na cor e textura de alimentos fortificados, e parâmetros metabólicos. Nalguns estudos pré-clínicos e clínicos, observou-se um aumento no perfil antioxidante e anti glicémico e um decréscimo na pressão arterial, o que sugere a FBU como um possível agente promotor da saúde quando usado como fortificante de alimentos. Palavras-chave: farinha do bagaço de uva, alimentos fortificados, compostos fenólicos, fibra dietética
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    Ingestão oral de peptídeos bioativos de colágeno na melhoria da pele e cabelo : estudos clínicos por medidas instrumentais
    (2022) Campos, Patrícia M. B. G. Maia; Melo, Maísa Oliveira de; Shirata, Marina Mendes Fossa; Leite, Marcella Gabarra Almeida
    O efeito do uso de peptídeos de colágeno em vários aspectos da fisiologia da pele e do cabelo é conhecido, porém necessita de mais estudos. Dessa forma, o objetivo deste artigo foi avaliar as alterações clínicas na pele e cabelos após 90 dias de tratamento com suplementação oral de 5g/dia de peptídeos de colágeno. Para isso, foram inscritas 60 participantes saudáveis do sexo feminino, com idades entre 45 e 60 anos, com o objetivo principal de avaliar o efeito da ingestão de uma suplementação à base de peptídeos de colágeno bioativos no microrrelevo cutâneo, redução de rugas, espessura e ecogenicidade da derme, bem como nas propriedades mecânicas do cabelo usando técnicas biofísicas e de imagem da pele. O presente estudo mostrou benefícios importantes em parâmetros relevantes da pele, densidade da derme e resistência do cabelo. Em conclusão, a suplementação oral com peptídeos de colágeno é importante não só para a melhora das condições da pele, mas também para o cuidado do cabelo, uma vez que aumenta significativamente a resistência mecânica do cabelo. Além disso, considerando que processo de envelhecimento afeta a resistência mecânica do cabelo devido ao afinamento da fibra capilar, o tratamento proposto foi eficaz para cabelos envelhecidos. Palavras-chave: Peptídeos de colágeno, envelhecimento da pele, técnicas de imagem da pele, propriedades mecânicas do cabelo, estudo clínico
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    Estudo piloto de planta alimentícia não convencional (PANC): adesão da capuchinha (Tropaeolum majus L.) na dieta e monitorização de indicadores biométricos e clínicos
    (2022) Serrador, Maria da Graça Lopes; Silva, Alda Pereira da; Tavares, Rejane Giacomelli; Rodrigues, Luís Monteiro; Costa, Maria do Céu
    As flores de Tropaeolum majus conhecidas como capuchinha, capuchinha de jardim, agrião-da-índia ou agriãomonge são mundialmente utilizadas como suplemento alimentar em dietas à base de plantas, adicionadas a smoothies, sopas, maioneses e saladas por consumidores em busca de fontes de substâncias consideradas benéficas para a saúde humana. A maioria dos estudos mostra qualidades nutricionais e efeitos benéficos da planta, principalmente das flores, e seus extratos aquosos in vitro e em animais. Este estudo piloto foi desenhado para avaliar a aceitação da ingestão diária e possíveis benefícios resultantes da ingestão de flores de T. majus, em voluntários humanos saudáveis consumindo 20g de flores de T. majus por dia em 30 dias. Antes e após a ingestão, a composição corporal, frequência cardíaca, pressão arterial e parâmetros hematológicos e bioquímicos foram analisados. Os resultados mostram boa aceitação e uso seguro das flores de T. majus numa dieta equilibrada e variada. No entanto, é importante destacar que este é o primeiro estudo exploratório sobre a segurança do consumo de flores de T. majus em humanos saudáveis, e, portanto, apesar do consumo generalizado descrito, são necessários estudos adicionais para aprofundar os resultados em indicadores biométricos e clínicos em um número maior de voluntários. Palavras-chave: Tropaeolum majus, plantas alimentícias não-convencionais (PANCs), capuchinha, flores comestíveis Received / Recebido
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    Suplementação de farinha de folhas de Moringa oleifera previne distúrbios metabólicos induzidos pela frutose em ratos jovens
    (2022) Terranova, Izabel Carolina Bousfield; Souza, Izabelle Coelho; Ribeiro, Isadora Simas; Broering, Milena Fronza; Faveri, Aline De; Goss, Marina Jagielski; Silva, Ana Mara de Oliveira; Niero, Rivaldo; Steffens, Eduardo Augusto; Benvenutti, Larissa; Vitali, Luciano; Gonçalves, Samantha; Machado, Isabel Daufenback; Quintão, Nara Lins Meira; Santin, José Roberto
    A farinha de folhas de Moringa oleifera é amplamente utilizada para tratar condições metabólicas. O objetivo foi avaliar o efeito da farinha de M. oleifera (MOF) sobre as alterações metabólicas induzidas pela frutose. Os compostos fenólicos foram determinados por LC-ESI-MS/MS. Ratos Wistar foram distribuídos em grupos: 1) Controle (ração normal + água); 2) Frutose (ração normal + frutose (20%) em água) e 3) Alimentação com MOF20% + frutose (20%) em água. Ao final da 4ª semana de tratamento, os animais foram submetidos ao teste de resistência à insulina (RI), coleta de sangue e avaliação histológica. MOF possui compostos fenólicos como quercetina e ácido clorogênico. A suplementação com MOF promove redução na glicemia, insulina, triglicerídeos. A suplementação melhorou a sensibilidade à insulina. Na análise histológica, a suplementação com MOF reduziu a hipertrofia dos adipócitos e a deposição de lipídios no fígado. Os dados obtidos mostraram que a suplementação com MOF apresentou efeito protetor contra as consequências nocivas do consumo excessivo de frutose. Palavras-chave: Moringa oleifera, síndrome metabólica, diabetes, frutose, ratos
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    Avaliação dos efeitos protetor e hidratante de formulações cosméticas para a pele contendo extratos com propriedades filmógenas
    (2022) Penachin, Bruna; Kakuda, Letícia; Rijo, Patrícia
    O desenvolvimento de formulações que confiram efeitos filmógenos eficientes são importantes, uma vez que a formação desse filme é capaz de proteger a pele e os cabelos da ação de agentes agressores externos, como a poluição. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito filmógeno de formulações cosméticas para os cuidados da pele contendo os extratos de Kappaphycus alvarezii e Caesalpinia spinosa, bem como o uso do hemiesqualano como alternativa aos silicones sintéticos. A avaliação da eficácia clínica foi realizada por meio de técnicas de biofísica e análise de imagem da pele e análise sensorial. Participaram do estudo 16 mulheres, idade 18 a 30 anos. Os resultados obtidos mostraram que a presença dos extratos na formulação proporcionou a formação de um filme que auxiliou na manutenção da integridade da barreira cutânea, reduziu a descamação e melhorou parâmetros relacionados à hidratação. Por fim, o estudo também demonstrou que não houveram diferenças significativas entre as formulações contendo os silicones e o hemiesqualano, o que possibilita o uso do hemiesqualano como uma alternativa mais sustentável nas formulações cosméticas.
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    Síndrome anticorpos antifosfolipídeos : (caso clínico)
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Sousa, Bruno
    Mulher de 40 anos, desempregada. Procurou a Consulta de Nutrição para controlo nutricional, pois fazia terapêutica anticoagulante oral. Sem outras patologias que necessitem de terapêutica nutricional, mas pretendia perder um pouco de peso. É acompanhada na Consulta de Trombofilias por Síndrome Anticorpos Antifosfolipídeos (SAAF) por mutação do gene da protrombina em heterozigotia. Faz anticoagulação oral com varfarina e controlo do INR (International Normalized Ratio). Palavras-chave: International Normalized Ratio, intervenção nutricional, vitamina K, Síndrome Anticorpos Antifosfolipídeos, varfarin