Comparação entre o nível de atividade física medido por questionário e acelerometria em indivíduos com cancro

dc.contributor.advisorSchmidt, Cristine, orient.
dc.contributor.authorCosta, Eduardo Luís Linhares
dc.date.accessioned2023-08-24T10:32:27Z
dc.date.available2023-08-24T10:32:27Z
dc.date.issued2022
dc.descriptionOrientação: Cristine Schmidt ; coorientação: Daniel Moreira Gonçalvespt
dc.description.abstractIntrodução: Fatores de risco relacionados com o estilo de vida, como baixo nível de atividade física (AF), está associado a um maior risco de desenvolver cancro. Além disso, os estudos mostram que indivíduos fisicamente ativos no momento do diagnóstico, ou durante o tratamento, têm um menor risco de mortalidade por cancro. Existem diferentes métodos para avaliar a AF, como os métodos objetivos (por exemplo, acelerómetro) ou subjetivos (por exemplo, questionários), e ambos têm os seus pontos fortes e fracos. Contudo, não há estudos que tenham comparado as medidas derivadas dos questionários com as medidas objetivas em indivíduos com cancro na população portuguesa. Objetivos: i) descrever padrões de AF e tempo sedentário em indivíduos com cancro; ii) comparar os níveis de AF auto reportada com os valores medidos por acelerometria; e, iii) determinar a concordância entre o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e os valores medidos por acelerometria. Metodologia: Foram avaliados 97 indivíduos com cancro digestivo e da cabeça e pescoço. Os níveis de AF foram avaliados pelo IPAQ e por acalerometria (mínimo 4 dias, 10 horas/dia uso). Resultados: Verificou-se que os indivíduos passam 52% do dia em comportamento sedentário, 42% em AF leve, e 2,3% em AF moderada-vigorosa (AFMV). Em comparação ao acelerómetro, o IPAQ sobrestima os valores de atividade física moderada a vigorosa (396±444 vs. 196±200 min/sem; p<0,001), enquanto a medição do tempo sedentário não teve diferença significativa (383±184 min/dia vs 401±101 min/dia). Por fim, verificou-se que os valores auto reportados de atividade física moderada a vigorosa não apresentam concordância com os valores medidos por acelerometria, enquanto os valores de tempo sedentário apresentaram uma boa concordância. Conclusão: Os resultados sugerem que ambos os métodos de medição da AF não medem os mesmos aspetos, não podendo assim, serem utilizados para o mesmo propósito. Idealmente, os níveis de AF devem ser medidos com a utilização dos dois instrumentos em simultâneo. Palavras-chave: atividade física; IPAQ, acelerómetro, cancro digestivo, cancro cabeça pescoçopt
dc.description.abstractIntroduction: Lifestyle-related risk factors, such as low physical activity (PA) levels, are associated with a higher risk of developing cancer. In addition, studies had shown that physically active individuals at the time of diagnosis, or during treatment, have a lower risk of cancer mortality. There are different methods for assessing PA, such as objective (eg. accelerometer) or subjective (eg. questionnaires) methods, and both have their strengths and weaknesses. However, there are no studies that have compared the measures derived from the questionnaires with the objective measures in individuals with cancer in the Portuguese population. Aims: i) to describe PA patterns and sedentary time in individuals with cancer; ii) to compare self-reported PA with the values measured by accelerometry; and, iii) to determine the agreement between the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) and the values measured by accelerometry. Methodology: 97 individuals with digestive and head and neck cancer were evaluated. PA levels were assessed by the IPAQ and by acalerometry (minimum 4 days, 10 hours/day of use). Results: It was found that individuals spend 52% of the day in sedentary behavior, 42% in light PA, and 2.3% in moderate-vigorous PA (MVPA). Compared to the accelerometer, the IPAQ overestimates MVPA (396±444 vs. 196±200 min/wk; p<0.001), while the measurement of sedentary time had no significant difference (383±184 min/day vs. 401± 101 min/day). Finally, it was found that the self-reported values of MVPA do not show agreement with the values measured by accelerometry, while the values of sedentary time showed a good agreement. Conclusion: The results suggest that both PA measurement methods do not measure the same aspects, and therefore cannot be used for the same purpose. Ideally, PA levels should be measured using both instruments at the same time. Key-words: physical activity; IPAQ, accelerometer, digestive cancer, head neck canceren
dc.formatapplication/pdfpt
dc.identifier.tid203251849pt
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/14103
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectMESTRADO EM EXERCÍCIO E SAÚDEpt
dc.subjectATIVIDADE FÍSICApt
dc.subjectPHYSICAL ACTIVITYen
dc.subjectCANCROpt
dc.subjectCANCERen
dc.subjectSISTEMA DIGESTIVOpt
dc.subjectDIGESTIVE SYSTEMen
dc.subjectCABEÇApt
dc.subjectHEADen
dc.subjectPESCOÇOpt
dc.subjectNECKen
dc.subjectIPAQpt
dc.subjectACELEROMETRIApt
dc.subjectACCELEROMETRYen
dc.titleComparação entre o nível de atividade física medido por questionário e acelerometria em indivíduos com cancropt
dc.typemasterThesispt

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