Mestrado em Diplomacia e Relações Internacionais
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Percorrer Mestrado em Diplomacia e Relações Internacionais por autor "Campos, Fernando Rui de Sousa, orient."
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Item A diplomacia angolana e o seu impacto na vida do cidadão - de 1975 à actualidade(2017) Joaquim, Mateus Bacavaca Tchipelekesse; Campos, Fernando Rui de Sousa, orient.O presente estudo tem como finalidade demonstrar até que ponto a diplomacia angolana tem beneficiado o cidadão angolano. Para tal, é necessário que se faça uma abordagem histórica - diplomática desde 1975 à actualidade. Nesta ordem de ideias, é imperioso focar na maneira como foi construída a diplomacia angolana, na qual é incontornável o ingresso de Angola nas organizações internacionais e regionais, assim como o início das relações diplomáticas com outros países, mesmo estando no ambiente de guerra civil que o país viveu depois da independência, situação que originou vários acordos, com maior realce os de Bicesse (1991), que com eles se transita para uma Angola democrática. A guerra civil que voltou a eclodir em 1992, não paralisou a diplomacia, chegando ao ponto de regularizar a situação, com a formação do Governo de Unidade de Reconciliação Nacional. Neste sentido, o sonho de uma Angola em paz acabava de chegar em 2002, o principal recurso do país que é o petróleo começa a emergir. A partir do então, começa a incrementar-se o desenvolvimento das relações diplomáticas com outros países. Qual o impacto deste incremento diplomático na vida do cidadão angolano?Item A diplomacia da Santa Sé à luz dos direitos humanos: de João Paulo II aos nossos dias(2017) Ndunde, Miguel; Campos, Fernando Rui de Sousa, orient.A presente exposição toma como objeto de estudo, a Diplomacia da Santa Sé à Luz dos Direitos Humanos: desde João Paulo II até aos nossos Dias. Com o presente trabalho, pretende-se dar a conhecer o contributo desta diplomacia na luta pelos direitos humanos, com destaque para os três últimos pontificados, mostrando as intervenções que tiveram mais impacto ao nível das relações internacionais, bem como aprofundar os meios que ele usa quando intervém nos conflitos entre estados. Toda a intervenção da diplomacia da Santa Sé, privilegia a dignidade da pessoa humana, que é o fundamento dos direitos humanos. Assim, quer seja João Paulo II, na Encíclica “Laborem Exercens”, como Bento XVI no seu discurso em Angola e agora o Papa Francisco no drama dos refugiados, estão sempre a colocar a preocupação do respeito pela vida, que a cada dia essas regras são violadas, devido à globalização da indiferença como bem chamou Papa Francisco. A diplomacia da Santa Sé, se orienta para a promoção da paz e do bem-estar do ser humano.Item O discurso diplomático e a opinião pública: a comunicação internacional como estratégia de persuasão e matriz de mudança política(2019) Redaelli, Alice; Campos, Fernando Rui de Sousa, orient.Na era da revolução digital, a arte da Diplomacia encontra-se a enfrentar mudanças consideráveis, novos desafios e públicos a cada vez mais amplos; devido à exigência de se reinventar, o discurso diplomático procura novas configurações e instrumentos de diálogo, com o objetivo de transmitir informação estratégica e persuasiva a um público internacional a cada vez mais diferenciado. No século XXI assiste-se portanto, e em particular após os acontecimentos do onze de setembro de 2011 e o escândalo Wikileaks, a uma revalorização do diálogo político entre os governos e a opinião coletiva internacional, mediante a criação de órgãos governamentais específicos e de novas figuras e práticas diplomáticas no seio dos governos estaduais; torna-se então mais importante que os representantes do Estado disponham de competências negociais não apenas políticas, mas também e sobre tudo comunicacionais: isto permite encarar os desafios de carácter público da governança na época da revolução mediática, ganhando prestígio e autoridade além dos confins nacionais e continentais. Contudo, neste mesmo contexto assiste-se à emergência de outros atores políticos, ou melhor, geopolíticos, não necessariamente estaduais nem governamentais; tais atores adotam diferentes modelos de comunicação persuasiva para divulgar os seus ideais, incrementar a própria influência e operar mudanças a nível sociopolítico, deixando uma marca indelével na memória coletiva. O papel dos média tradicionais e digitais é fundamental, quer ao serviço dos governos, quer como porta-vozes de movimentos públicos de contestação e questionamento político; os resultados que podem ser alcançados revelam-se impressionantes, como tem sido demonstrado neste século pelas democracias mais recentes, graças à implementação de práticas de comunicação política estratégicas. Neste sentido, o discurso diplomático, nas suas várias formas, classifica-se como ferramenta do poder político, tanto para a preservação quanto para a reconfiguração da realidade social.Item O flagelo humanitário do século XXI : a crise de refugiados do Médio Oriente e o papel da diplomacia internacional(2017) Campos, Lucien Vilhalva de; Campos, Fernando Rui de Sousa, orient.A presente dissertação trata sobre o papel da diplomacia na decorrente crise de refugiados do Médio Oriente. Baseando-se na evolução das normas de proteção humana conferidas na ordem internacional humanitária, são analisadas as técnicas diplomáticas que interferem na problemática dos refugiados. Também são identificados os principais eventos e motivações geopolíticas que possivelmente ajudaram a estimular o estalar da violência humana no mundo árabe. Enquadrando os refugiados nas relações internacionais, a dissertação pretende oferecer argumentos para que a comunidade internacional renove um compromisso global assente em valores humanitários a fim de garantir a paz e proteção aos grupos vulneráveis aos atos de beligerância humana. Fenômeno milenar e resultante da guerra, a migração forçada é procedida de más decisões propulsoras de instabilidades e desordens em nome dos interesses de atores internacionais ou grupos sociais. Referente ao Médio Oriente, requer-se um empenho mais efetivo da comunidade internacional face a gravidade das crises humanitárias, bem como se observa uma viragem no quadro geopolítico por efeito de dois fatores: o declínio do poder hegemômico dos Estados Unidos e a nova doutrina militar russa. Estes fatores, por fim, produzem um cenário de imprevisibilidade e impunidade, cujas relações de poder estão deixando de ser claras.Item A importância dos meios de comunicação nas relações entre os estados com vista à promoção dos direitos humanos(2020) Junqueira, Letícia; Campos, Fernando Rui de Sousa, orient.O presente estudo insere-se no campo de pesquisa relativo à Importância da Comunicação e da Diplomacia no âmbito da Promoção e Defesa dos Direitos Humanos. A Defesa dos Direitos Humanos continua a merecer uma profunda reflexão em termos académicos e apesar, de terem passado mais de setenta anos sobre a elaboração da Carta das Nações Unidas e da Declaração Universal dos Direitos do Homem que lhe conferem um caráter internacional existem ainda sistemas a nível regional que procuram a sua salvaguarda e defesa, o que possibilita a criação de um sistema de tutela que faz com que estes documentos tenham perante os Estados partes que os ratificaram um caráter vinculativo, no sentido de respeitar as normas neles elencados. No entanto, passados todos estes anos, foram muitas as alterações geopolíticas e geoestratégicas porque a sociedade internacional passou o que, implica que continuem a não ser respeitados nem dignificados tal como deveriam, e tal como foram idealizados por aqueles que os enunciaram e proclamaram com o intuito de fazerem com que estes princípios sejam cumpridos e observados por todos os Estados. A Comunicação tem um papel a desempenhar sobre esta temática não só no sentido da sua promoção e divulgação como de denúncia das constantes violações que são infringidas em todo o Mundo e que põem em causa a dignidade do ser humano e em muitos casos o direito à vida, e à sua existência enquanto ser humano. A diplomacia tem desempenhado um papel fundamental na garantia quer ao Estado, quer aos cidadãos que representam de que os seus direitos devem ser respeitados servindo como interlocutores na defesa e salvaguarda no sentido procurar redimir através dos mecanismos de proteção existentes aqueles que são vítimas de violação dos direitos humanos. Apesar de todos os instrumentos jurídicos existentes continua a ser urgente a salvaguarda e a defesa dos Direitos Humanos, porque tal como no passado estes continuam a ser violados em larga escala e enquanto assim for é preciso passar das palavras aos atos.Item O poder autárquico ibérico e a sua influência nas relações entre estados(2019) Gomes, Marcelo Teles; Campos, Fernando Rui de Sousa, orient.articulando-se de acordo com a sua região, município e população. Do mesmo modo, a sua capacidade de intervenção foi um fator que impulsionou o poder autárquico nas autarquias, acionando mecanismos influenciadores dos meios decisivos. Ao interferir no sistema de poderes, certamente continuará a sua influência em outras áreas, instituições e Estados, neste caso em análise, no Estado Português e Espanhol. De facto, a comparação entre os dois sistemas autárquicos, é o principal objetivo na presente Dissertação. Embora, haja um progresso entre o Poder Local e o Poder Central, estes ainda continuam distantes e limitados. Pretende-se com esta dissertação fazer a comparação, destes dois sistemas autárquicos, ou seja, identificar as principais diferenças e semelhanças do sistema autárquico nos dois Estados, e entender a sua forma de atuar. Para operacionalizar os objetivos pretendidos, apresenta-se um estudo de caso: Celanova, Corunha, Santo Tirso e Viana do Castelo. A metodologia utilizada na dissertação é a pesquisa documental. É essencial referir que para concretizar todos os objetivos, foram também efetuadas entrevistas aos Presidentes de Câmara de Santo Tirso e Viana do Castelo, e aos Alcaides de Celanova e Corunha, que se tornaram numa mais-valia para a elaboração desta dissertação.