Mestrado Em Psicologia Clínica e da Saúde
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Percorrer Mestrado Em Psicologia Clínica e da Saúde por autor "Baptista, Joana Isabel Soares, orient."
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Item Comportamento pró-social em idade escolar: o contributo da qualidade da relação mãe-criança e pai-criança(2013) Oliveira, Luciana Filomena Correia; Baptista, Joana Isabel Soares, orient.De acordo com diversos investigadores, a idade escolar é um período marcado por mudanças desenvolvimentais e nos contextos de socialização, tal como o início da interação frequente da criança com os pares, salientando-se a relevância dos comportamentos pró-sociais para o bem-estar e adaptação nestas idades. Aliado a isto pouco tem sido estudado sobre o impacto da qualidade da relação pai-criança no desenvolvimento dos comportamentos pró-sociais, pelo que os estudos têm estado focados nos contributos de características individuais da criança e na qualidade da relação mãe-criança. Assim sendo, esta investigação teve como objetivo dar o seu contributo para estas áreas que têm sido alvo de pouco estudo mas que cada vez mais são consideradas como possuidoras de uma grande importância. A amostra foi constituída por 74 crianças, com idades compreendidas entre os 7 e 10 anos de idade, bem como os respetivos progenitores. O comportamento pró-social foi avaliado através do Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ; Goodman, 1994 adaptado por Fleitlich, Loureiro, Fonseca, & Gaspar, 2005), enquanto que o temperamento foi avaliado através do Children’s Behavior Questionnaire - short from ou CBQ-SF (Rothbart, 2000, adaptado por Melo, 2005) e a qualidade da relação mãe-criança e pai-criança através da Escala de Perceção do Comportamento de Vinculação da Criança: Versão para Mães (PCV –M) (Dias, Soares, & Freire, 2002). Estes questionários foram preenchidos pela mãe e pelo pai, individualmente. Para avaliar as competências académicas da criança, foram adotados os seguintes instrumentos: Decifrar (Prova de Avaliação da Capacidade de Leitura; Salgueiro, 2009) e Prova de Aritmética da Escala de Wechsler (2003). Os resultados apontaram para associações significativas entre o temperamento e os comportamentos pró-sociais, de acordo com a perspectiva quer da mãe quer do pai. Adicionalmente, foram observadas associações entre a qualidade da relação mãe-criança e pai-criança e os comportamentos pró-sociais. Através de um modelo de predição, constatou-se que a qualidade da relação, quer com a mãe quer com o pai, eram os únicos preditores individuais dos comportamentos pró-sociais.Item Estratégias de coping, apoio social e vinculação : um estudo com mães e pais de crianças com perturbação do espectro do autismo(2014) Machado, Domingos Manuel Pereira; Baptista, Joana Isabel Soares, orient.Este estudo visou estudar as estratégias de coping utilizadas pelas mães e pelos pais com filhos com uma Perturbação do Espectro do Autismo relacionando-as com variáveis das características das crianças como a idade e a percepção do comportamento adaptativo e com variáveis das características dos pais e do contexto como a idade, habilitações literárias, estilos de vinculação e percepção da disponibilidade do apoio social. Participaram neste estudo as mães e os pais de 30 crianças com uma Perturbação do Espectro do Autismo, que preencheram um questionário sociodemográfico desenvolvido no âmbito deste estudo, o BRIEF-COPE (Carver, Scheier, & Weintraub, 1989; versão portuguesa por Ribeiro & Rodrigues, 2004), a Escala de Comportamento Adaptativo de Vineland, Segunda Edição (Sparrow, Balla e Cicchetti, 1984; adaptação portuguesa de Monteiro e Morais, sd), a Escala de Apoio Social (EAS; Matos, & Ferreira, 1999) e a Escala de Vinculação nos Adultos (EVA; Collins & Read, 1990; versão portuguesa de Canavarro, 1995). Os resultados obtidos evidenciam a presença de associações estatisticamente significativas entre as estratégias de coping usadas por mães e por pais com filhos com PEA; associações significativas entre determinadas estratégias de coping utilizadas por mães e pais e a idade e o comportamento adaptativo da criança; bem como associações significativas entre determinadas estratégias de coping de mães e pais e as suas idades, as habilitações, a vinculação e o seu apoio social percebido.Item O papel da vinculação e do temperamento : um estudo sobre problemas emocionais e comportamentais em crianças em idade escolar(2014) Roças, Maria Manuela Ribeiro Martins Teixeira; Baptista, Joana Isabel Soares, orient.Esta investigação teve como finalidade o estudo das associações entre género, temperamento, a perceção da vinculação e os problemas emocionais e de comportamento em crianças em idade escolar. Neste sentido pretendeu-se analisar a perspetiva de ambos os progenitores para a identificação dos problemas de internalização e externalização. Recorreu-se a uma amostra constituída por 79 crianças de um colégio privado do distrito do Porto, a frequentarem o 2º, 3º e 4º anos de escolaridade, a idade média dos participantes foi de 8.58 anos, variando entre os 7 e os 10 anos de idade. Foram utilizados como instrumentos de avaliação o Strength and Difficulties Questionnaire (SDQ-Por; Goodman, 2005; versão portuguesa Fleitlich, Loureiro, Fonseca, & Gaspar, n.d.), que avalia de forma breve questões comportamentais, emocionais e relacionais de crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 4 e os 16 anos; o Children Behavior Questionnaire (CBQ, versão parcial portuguesa, Melo, 2005), que avalia a percepção parental do temperamento da criança; e as Escalas de Perceção do Comportamento de Vinculação da Criança: Versão para Mães (PCV-M; Dias, Soares, Freire & Rios, 2008), centrando-se na perceção dos comportamentos da vinculação das crianças em contexto familiar. Este estudo proporcionou alguns dados significativos relativamente ao género, sendo que os pais avaliaram os rapazes como apresentando mais comportamentos externalizados e internalizados, comparativamente com as raparigas. Os problemas emocionais e de comportamento surgiram ainda associados a diferentes dimensões do temperamento da criança e, também de acordo com a perceção de ambos os pais, as crianças que apresentam mais problemas de comportamento apresentam também uma vinculação insegura.Item Perturbação reactiva de vinculação e competências sociais em crianças institucionalizadas(2013) Consciência, Eliana Martins Duarte; Baptista, Joana Isabel Soares, orient.Os estudos têm demonstrado a manifestação dos comportamentos perturbados da vinculação em crianças em acolhimento institucional temporário, sendo que os autores apontam inúmeros riscos associados a estas crianças que justificam a procura sistemática de informação neste âmbito. Nesta linha de pensamento, e motivada pela escassez de estudos no âmbito desta temática, o presente trabalho procura compreender as associações entre a perturbação reativa da vinculação e as competências sociais da criança, tendo em conta os fatores sociodemográficos. Trata-se de um estudo observacional/descritivo, correlacional e transversal. A amostra foi constituída por 35 crianças de ambos os sexos de sete instituições da zona norte de Portugal. Dos resultados apurados não foram encontradas diferenças de género ao nível da perturbação reactiva de vinculação nem associação da mesma com a idade e o tempo de institucionalização. Foram encontradas associações positivas significativas entre o tipo inibido e as subescalas relação com os pares, competências académicas e total da escala de competências e correlação negativa significativa entre o tipo desinibido e a relação com os pares. Estudos devem continuar a incidir sobre a investigação nesta área de forma a serem promovidas intervenções cada vez mais eficazes.Item A qualidade da relação professor-aluno em crianças com perturbação de espectro do autismo(2013) Guedes, Ana Patrícia Henriques; Baptista, Joana Isabel Soares, orient.Diversos estudos têm vindo a alertar para a importância da qualidade da relação que a criança estabelece com o professor, salientando o seu papel no desenvolvimento adaptado da criança em diversos domínios, nomeadamente sócio-emocional e académico. De acordo com esses estudos, a qualidade daquela relação parece ser influenciada por diferentes factores, desde características da criança às dos contextos. Deste modo, o presente estudo visou analisar a qualidade da relação professor-aluno, numa amostra de crianças com uma Perturbação do Espectro do Autismo, assim como explorar o papel determinante de características da criança, da família, do professor e do contexto escolar. A análise da qualidade desta relação numa amostra de crianças com PEA revela-se fundamental, ao se considerar o exigente perfil comportamental das mesmas. A amostra foi constituída por 30 crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 15 anos, bem como os respectivos pais e os professores. Os resultados obtidos revelaram associações significativas entre a qualidade da relação professor-aluno, avaliado pelo professor, e a idade e o comportamento adaptativo da criança, avaliado pela mãe. Aliado a isto, também o suporte social na família, percepcionado quer pela mãe quer pelo pai, demonstrou estar significativamente associado com a qualidade da relação professor-aluno. A idade da criança, o comportamento adaptativo e o suporte social revelaram-se como preditores individuais da qualidade da relação professor-aluno. Não se observaram, porém, associações significativas entre a qualidade desta relação e características individuais do professor e do contexto escolar.Item Qualidade da relação professor-criança: do indivíduo ao contexto(2013) Sousa, Carla Verdial de; Baptista, Joana Isabel Soares, orient.O presente estudo teve como principal objetivo avaliar diferenças na qualidade da relação professor-aluno em crianças em idade escolar com problemas e sem problemas de ajustamento psicológico, incluindo problemas de internalização e de externalização. Participaram neste estudo trinta e duas crianças. Dezasseis crianças identificadas pela mãe e/ou pai como tendo problemas de internalização/externalização (Grupo 1) e, dezasseis crianças classificadas por ambos os progenitores como não tendo problemas de ajustamento significativos (Grupo 2). As crianças do Grupo 1 tinham, idade mínima de 8 anos e máxima de 10 anos, sendo 4 raparigas e 12 rapazes. As crianças do Grupo 2 tinham idade mínima de 7 anos e máxima de 10 anos. Quanto ao género 11 eram raparigas e 5 rapazes. Ambos os grupos frequentavam o 2º, 3º e 4º ano de escolaridade. Na investigação empírica foram utilizados diversos instrumentos de avaliação quantitativa, com aplicação de ajustados questionários e provas aos vários agentes envolvidos no estudo (crianças, suas famílias e respetivos professores), no sentido de dar resposta às questões formuladas. Os resultados gerais associaram à qualidade da relação professor-criança variáveis como, a idade, os anos de docência, a situação profissional e a formação académica do professor. Complementarmente verificou-se também uma associação significativa com o género da criança.