Mestrado em Psicologia Forense
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Percorrer Mestrado em Psicologia Forense por autor "Brazão, Nélio, orient."
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Item A influência dos mitos de violência sexual na perpetração de comportamentos sexualmente agressivos(2022) Peixoto, Vanessa Marta; Brazão, Nélio, orient.Objetivo: Este estudo teve como objetivos conhecer a prevalência de comportamentos de VS e violação em estudantes universitários, analisar se existiam diferenças significativas entre perpetradores e não perpetradores de VS no endosso de mitos sobre a VS, em função do género, e avaliar se o endosso de mitos de VS era preditor dos comportamentos sexualmente agressivos. Método: 746 estudantes universitários de ambos os géneros, com orientação heterossexual, participaram neste estudo e responderam ao Questionário de Experiências Sexuais - Versão Reduzida de Perpetração e à Escala de Crenças sobre a Violência Sexual. Resultados: Os resultados mostraram que os homens recorrem mais frequentemente à VS do que as mulheres; que os homens endossam mais mitos do que as mulheres; que os perpetradores de VS endossam mais mitos do que os não perpetradores; que os homens perpetradores de violação endossam mais mitos do que as mulheres perpetradoras; e que os mitos sobre a VS são preditores dos comportamentos sexualmente agressivos. Conclusões: Os resultados mostram que a VS é prevalente em contexto universitário, e que os mitos são preditores da VS. Assim, estes mitos devem ser alvo de intervenção no âmbito dos programas de prevenção da VS em contexto universitário.Item Perfis de homens sexualmente agressivos e fatores de risco dinâmicos : um estudo numa amostra de estudantes universitários(2023) Brotas, Joana Pereira; Brazão, Nélio, orient.Este estudo teve como objetivos avaliar a prevalência de comportamentos sexualmente agressivos em estudantes universitários do sexo masculino, bem como investigar a existência de perfis de homens sexualmente agressivos, e averiguar se existiam diferenças entre esses perfis no endosso de sintomas psicopatológicos, mitos sobre a violência sexual (VS), dificuldades de regulação emocional e na intimidade. A amostra foi constituída por 258 estudantes universitários heterossexuais, dos quais 45% reportaram ter recorrido, pelo menos uma vez, a estratégias sexualmente agressivas. Foram encontrados dois perfis de homens sexualmente agressivos: Homens que recorrem maioritariamente à coação sexual; e Homens que recorrem frequentemente às três estratégias (i.e., coação sexual, abuso sexual e força física). Os resultados demonstraram não existir diferenças significativas entre os perfis nos sintomas psicopatológicos, mitos sobre VS, dificuldades na intimidade e na maioria das dificuldades de regulação emocional. No entanto, os perfis distinguiram-se no Controlo dos Impulsos, sendo que os homens que recorrem frequentemente às três estratégias apresentaram mais dificuldades a este nível, comparativamente aos homens que recorrem maioritariamente à coação sexual. Estes resultados sublinham a importância da implementação de programas de prevenção da VS em contexto universitário, focados nos tópicos sobre sexualidade, VS e fatores de risco dinâmicos. Palavras-chave: Estudantes universitários do sexo masculino; Fatores de risco dinâmicos; Perfis; Prevalência; Violência sexual.Item Perfis de mulheres sexualmente agressivas e fatores de risco dinâmicos : um estudo numa amostra de estudantes universitárias(2022) Pereira, Inês Gonçalves Gomes; Brazão, Nélio, orient.O presente estudo procurou investigar se existem diferentes perfis de mulheres sexualmente agressivas e testar se existem diferenças entre esses perfis em sintomas psicopatológicos, mitos sobre a VS, dificuldades de regulação emocional e na intimidade. A amostra foi composta por 559 estudantes universitárias heterossexuais, verificando-se que 31.1% já recorreu, pelo menos uma vez, a estratégias sexualmente agressivas na interação com o sexo oposto. Deste grupo de participantes, foram encontrados dois perfis: Mulheres que recorrem às três estratégias de forma igualitária; e Mulheres que recorrem maioritariamente à coação sexual. Não foram encontradas diferenças significativas entre os perfis na psicopatologia, crenças sobre VS e dificuldades de regulação emocional. Relativamente à intimidade, os perfis distinguem-se na Validação Pessoal e na Comunicação. Especificamente, as mulheres que recorrem maioritariamente à coação sexual sentem-se menos validadas pelo parceiro e consideram existir menos comunicação entre o casal, comparativamente às mulheres que recorrem às três estratégias de forma igualitária. Estes resultados sublinham a importância da implementação de programas de prevenção e intervenção em contexto universitário, que se devem focar não só na heterogeneidade das mulheres sexualmente agressivas, mas também nos fatores de risco dinâmicos, com especial destaque para as dificuldades ao nível relacional na intimidade.Item Psicopatologia, crenças sobre violência sexual e dificuldades de regulação emocional em indivíduos sexualmente agressivos : estudo comparativo entre estudantes universitários dos géneros masculino e feminino(2021) Sousa, Sara Ariana Fernandes de; Brazão, Nélio, orient.O presente estudo procurou investigar a prevalência de comportamentos sexualmente agressivos em estudantes universitários de ambos os géneros, e as diferenças entre homens e mulheres sexualmente agressivos no endosso de sintomas psicopatológicos, de crenças/mitos sobre a violência sexual (VS), e nas dificuldades de regulação emocional. A amostra foi composta por 546 estudantes universitários heterossexuais, dos géneros masculino e feminino. Verificou-se que o género masculino (44.5%) recorreu mais a estratégias sexualmente agressivas do que o género feminino (30.2%), nomeadamente no que diz respeito à Coação Sexual e à Força Física, não tendo sido observadas diferenças significativas no que concerne ao Abuso Sexual em função do género. As mulheres sexualmente agressivas endossaram mais sintomas psicopatológicos e mais dificuldades de regulação emocional, enquanto os homens sexualmente agressivos endossaram mais crenças legitimadoras de VS. Com base nestes resultados, revela-se pertinente a implementação de programas de prevenção e intervenção em contexto universitário, focados no bem-estar e saúde mental, na regulação emocional e nas crenças/mitos sobre VS.