Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapias
URI permanente para esta coleção:
Navegar
Percorrer Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapias por autor "Baptista, Américo, orient."
A mostrar 1 - 19 de 19
Resultados por página
Opções de ordenação
Item O bem-estar e a felicidade nos trabalhadores das farmácias(2015) Gomes, Ana Rita Brito Moreira; Baptista, Américo, orient.Tendo em conta a crise económica atual, as suas consequências no tecido empresarial português e no poder de compra dos consumidores, foi objetivo desta investigação estudar o bem-estar dos farmacêuticos e técnicos de farmácia face a este momento de crise económica. Foi utilizada uma amostra de conveniência de 319 farmacêuticos e técnicos de farmácia, 146 homens (46%) e 173 mulheres (54%). A amostra foi recolhida em Farmácias de Portugal Continental e Ilhas, a profissionais associados à Associação Nacional das Farmácias. Foram utilizadas como medidas de avaliação um questionário de dados sociodemográficos e relativos à atividade profissional, The Satisfaction With Life Scale, Cantril’s Ladder of Life Scale, Termómetro da Felicidade, Flourishing Scale, a Scale of Positive and Negative Emotions, Mental Health Continuum Short Form, Subjective Hapiness Scale, Extended Life Orientation Test e Peace of Mind Scale. Os resultados mostraram que os farmacêuticos apresentavam maior bem-estar que os técnicos de farmácia, que os trabalhadores das farmácias com despedimentos no último ano apresentavam menor bem-estar, que os trabalhadores mais velhos apresentavam menos bem-estar, que os trabalhadores da região de Lisboa apresentavam maior bem-estar do que os do Norte e do Centro e mais felicidade do que os do Alentejo, assim como os participantes que trabalhavam em áreas predominantemente urbanas apresentavam valores de bem-estar superiores ao que trabalham em áreas medianamente urbanas. Parece possível concluir que os farmacêuticos e técnicos de farmácia estão a passar por uma fase onde se sentem muito preocupados com o futuro, mostrando-se bastante sensíveis a questões relacionadas com a segurança e estabilidade profissional.Item Caminho para o florescimento: satisfação com a vida, emoções positivas e pessimismo em adultos(2014) Becalli, Susana Freire da Silva; Baptista, Américo, orient.O bem-estar pode ser estudado sob duas perspetivas, hedónica e eudaimónica. Atualmente surge um novo conceito, o florescimento humano, que abrange estas duas conceções de bem-estar. O presente estudo tem como objetivo estudar o florescimento enquanto conceito abrangente de bem-estar numa amostra de 253 adultos (51% do sexo feminino e 49% do sexo masculino), com uma média de idade de 26,45 anos (DP = 8,80) e uma escolaridade média de 13,69 (DP = 2,03), através de um protocolo constituído pelas medidas de autorrelato: Escala de Florescimento (FS; Diener, Wirtz, Tov, Kim-Prieto, Choi, Oishi, & Biswas-Diener, 2010; versão traduzida por Baptista, 2011); Escala de Satisfação com a Vida (SWLS; Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985; versão traduzida por Baptista, 2011); Teste de Positividade (PST; Fredrickson, 2009; versão traduzida por Baptista, 2011) e pelo Teste de Orientação Prolongada de Vida (ELOT; Chang, Maydeu-Olivares, & D’Zurilla, 1997; versão traduzida por Baptista, 2011). Verificou-se uma associação positiva entre florescimento, satisfação com a vida e otimismo, assim como uma associação negativa entre florescimento, emoções negativas e pessimismo. Identificaram-se como variáveis preditoras do florescimento, a satisfação com a vida, o otimismo, as emoções positivas e as emoções negativas.Item Confiança e felicidade em adultos(2015) Almeida, Álvaro Eduardo Vilaça Gamelas; Baptista, Américo, orient.A confiança é um conceito abrangente, estando ligado a uma conceção positiva da vida, e que influencia tanto a vida pessoal, profissional ou académica. Esta investigação de natureza transversal estudou os fatores associados à confiança generalizada na população adulta. Amostra de conveniência, não probabilística constituída por 257 participantes, maioritariamente do género feminino (n=131; 51%), solteiros (as) (n=151; 58,8%), católicos (n=142; 55,3%) e caucasianos (as) (n=245; 95,3%). Os participantes apresentavam uma média de idades de 34,34 anos (DP=12,19), que variaram entre os 18 e os 65 anos, e uma média de anos de escolaridade de 14,29 anos que variaram entre 7 e 22 anos. Foi utilizado o protocolo de investigação desenvolvido por Baptista e Almeida (2013), tendo sido utilizado os seguintes instrumentos: General Trust Scale (GTS), Termómetro da Felicidade, Satisfaction With Life Scale (SWLS), Flourishing Scale (FS) e Scale of Positive and Negative Experience (SPANE). O florescimento humano, significativamente superior nas mulheres (M=45.71; DP=5.11) quando comparada com o género masculino (M=44.34; DP=5.95) (t (255)= -1.978; p=.049). No género masculino a associação entre a Experiência de Afetos Positivos e o Florescimento Humano revelou-se forte e significativa (r=.660, p<.001), assim como a associação entre a Experiência de Afetos Positivos e a Felicidade no Último Mês (r=.628, p<.001). No género feminino, a associação entre a Experiência de Afetos Positivos e a Felicidade no Último Mês revelou-se forte e significativa (r=.638, p<.001). A confiança generalizada é predita no género masculino pelo florescimento humano e no género feminino pelos Afetos Positivos.Item Confiança, personalidade, bem-estar e saúde(2015) Jesus, Joana Moreira Marques Monteiro de; Baptista, Américo, orient.A confiança social é um construto que tem sido estudado ao longo de diversas disciplinas e é central na compreensão do funcionamento dos indivíduos, grupos e sociedade. A presente dissertação tem como objetivo estudar a estrutura dimensional da confiança social, bem como as suas relações com personalidade, bem-estar e saúde. Para isso, foi utilizada uma amostra de conveniência constituída por 204 adultos, (56% do sexo feminino e 44% do sexo masculino), com uma média de idade de 28,72 anos (DP=10,35) e uma escolaridade média de 14,79 anos (DP= 2,06) O protocolo de investigação foi constituído pelas seguintes medidas de autorrelato: Confiança Social (STM), Big Five Inventory (BFI), Termómetro da Felicidade, Escala de Satisfação com a Vida (SWLS), Escala de Florescimento (FS), Escala de Experiências Positivas e Negativas (SPANE), e Questionário do Estado de Saúde SF-8 (HPQ SF-8). Verificou-se que 34% da variância na confiança social foi explicada por amabilidade e experiências positivas, em ambos os sexos.Item A evolução do bem-estar subjetivo e a satisfação com a vida conjugal na gravidez(2016) Pedro, Vanessa Raquel Gomes; Baptista, Américo, orient.Este estudo teve como objetivo a análise das diferenças ao nível do bem-estar subjetivo e satisfação com a vida conjugal, nomeadamente na sua dimensão satisfação com a vida, entre outras variáveis, nos três trimestres de gestação de uma amostra que contou com a participação de duzentas e quarenta e sete grávidas, cujas respostas foram recolhidas através de um questionário online. Como instrumentos de avaliação foram aplicados a Escala de Satisfação com a Vida, a Escala de Florescimento, a Escala de Experiências Positivas e Negativas (SPANE), a Escala de Felicidade Subjetiva, o ELOT, a POM e a Escala de Avaliação da Satisfação em Áreas da Vida Conjugal (EASAVIC). Considerando enquanto hipóteses, a influência do trimestre de gestação e das variáveis sociodemográficas, como o facto de a gravidez ter sido ou não planeada, ponderou-se, ainda, sobre a satisfação conjugal, enquanto fatores relevantes no comportamento emocional em situação de gravidez. Os resultados indicaram que o trimestre de gestação, em que as grávidas se encontram, compreende diferentes respostas comportamentais, embora não significativas, sendo que este efeito encontra-se em relação ao planeamento da gravidez. No que respeita a satisfação conjugal, esta apresenta correlações com o sentido esperado em relação às variáveis em estudo. Os resultados valorizaram a importância da tomada de decisão sobre engravidar e das emoções positivas, e correlação destas com a satisfação em áreas da vida conjugal, como determinantes do bem-estar subjetivo, saúde mental e qualidade de vida da mulher grávida.Item A felicidade e o coping pró-ativo: estudo exploratório em homens e mulheres(2014) Carvalho, Vanda Susana Torais de; Baptista, Américo, orient.O tema principal que circunscreve a presente investigação prende-se á necessidade de explorar fatores positivos do bem-estar e comportamentos de sucesso. Assim, este estudo de natureza quantitativa verifica diferenças entre géneros, relações entre as variáveis emoções (positivas e negativas), satisfação com a vida, florescer, coping pró-ativo e felicidade no último mês e identifica variáveis preditoras da felicidade. Utilizou-se uma amostra de 263 sujeitos, sendo 141 do sexo feminino e 122 do sexo masculino, a que se aplicou os seguintes questionários: Inventário de Coping Pró-ativo (PCI: Greenglass, Schwarzer, Jakubiec, Fiksenbaum & Taubert, 1999; versão portuguesa por Marques, Lemos & Greenglass, 2004), Escala de Satisfação com a Vida (SWLS: Diener, Emmons, Larsen & Griffin, 1985; versão traduzida por Baptista, 2011), Teste de Positividade (PST: Fredrickson, 2009; versão traduzida por Baptista, 2011), a Escala de Florescimento (FS: Diener, Wirtz, Tov, Kim-Prieto, Choi, Oishi & Biswas-Diener, 2009; versão traduzida por Baptista, 2011) e a Escala do Termómetro da felicidade (Baptista, 2013). Nos resultados verifica-se que não existe diferenças significativas entre os sexos, emoções (positivas e negativas), satisfação com a vida, florescer, coping pró-ativo e felicidade no último mês. Nas tabelas das correlações existe uma associação positiva e significativa entre as emoções positivas, satisfação com a vida, florescer, coping pró-ativo e felicidade no último mês. As emoções negativas assumem um sentido negativo e inverso com a satisfação com a vida, florescer, coping pró-ativo e felicidade no último mês, à exceção das emoções positivas que demonstram não existir qualquer relação entre as emoções negativas. Os resultados permitem verificar três variáveis preditoras na felicidade do último mês, sugerindo que a satisfação com a vida e as emoções positivas e negativas são as variáveis preditoras mais relevantes. Com esta investigação foi possível apresentar algumas conclusões que poderão ser úteis na prática de prevenção e clínica. No final são demonstradas as limitações e futuros estudos.Item Felicidade em estudantes universitários(2014) Duarte, Suse Paula Simão; Baptista, Américo, orient.O presente estudo tem como objectivo, estudar a relação da Felicidade Subjectiva com a Satisfação com a Vida, o Florescimento e o Bem-estar Subjectivo. A amostra foi composta por um total de 216 participantes estudantes universitários portugueses dos quais 88 (40,7%) são do sexo masculino e 128 do sexo feminino (59,3%), em que a média das idades é de 25,56 anos (DP=7, 55). Os instrumentos utilizados foram a escala de Felicidade Subjectiva (Lyubomirsky & Lepper, 1999), a escala de satisfação com a vida (Diener, Emmons, Larsen & Griffin, 1985), a escala Experiência Positivas e Negativas (Diener, Wirtz, Tov, Kim-Prieto, Choi, Oishi & Biswas-Diener em 2008), e a escala de florescimento (Diener, Wirtz, Tov, Kim-Priento, Choi, Oishi e Biswas-Diener, 2010), e ainda um questionário sociodemográfico. Verificaram-se uma associação positiva entre a felicidade subjectiva, satisfação com a vida, florescimento e experiências positivas, bem como uma associação negativa entre felicidade subjectiva, satisfação com a vida, florescimento e experiências negativas. Como variáveis preditoras da felicidade subjectiva, identificaram-se, as experiências positivas, a satisfação com a vida, e o florescimento, que explicam 44,2% da variância da felicidade subjectiva.Item Florescimento na adolescência(2013) Martins, Florinda Nárea Nóbrega; Baptista, Américo, orient.O florescimento é uma condição que permite o desenvolvimento pleno, saudável e positivo dos aspetos psicológicos, biológicos e sociais dos seres humanos. Foi objetivo desta investigação o estudo da influência da afetividade e da depressão no florescimento, atendendo às diferenças entre sexos. Foi recolhida uma amostra de 242 adolescentes, 35% do sexo masculino e 65% do sexo feminino, com idades compreendias entre os 15 e os 18 anos de idade (M=16.61; DP=1.04), estudantes do décimo ao décimo segundo ano. Os instrumentos utilizados foram: Flourishing Scale (FS), Positive and Negative Affect Schedule (PANAS) e Escala de Depressão do Center for Epidemiologic Studies (CES-D). Os resultados mostraram que as raparigas apresentam valores superiores de humor depressivo, comparativamente com os rapazes; que não há diferenças entre sexos ao nível do florescimento; que há uma relação positiva entre a afetividade positiva e o florescimento; e que existe uma influência significativa da afetividade positiva no florescimento, tanto nos rapazes como nas raparigas. Pode-se concluir que não existem diferenças entre sexos ao nível do florescimento, em adolescentes, mas que o florescimento é influenciado por diferentes dimensões nos rapazes e nas raparigas.Item Funções executivas, memória de trabalho e o bem- estar subjectivo um estudo comparativo entre fumadores e não-fumadores(2013) Rosa, Catarina Isabel Moreira; Baptista, Américo, orient.A presente investigação centrou-se num estudo comparativo entre fumadores e não fumadores. Teve como objectivo geral: 1- Apurar se e de que forma os fumadores divergem dos não-fumadores a nível das funções executivas, memória de trabalho e do Bem-Estar Subjectivo. A amostra de conveniência, é constituída por 370 indivíduos, 133 do sexo feminino e 237 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 19 e 34 anos. É composta por dois grupos: 1) 241 indivíduos fumadores e 2) 129 indivíduos não-fumadores. As medidas de avaliação utilizadas para a realização deste estudo foram: o questionário de dados sociodemográficos; a Escala de Síndroma de Dependência de Nicotina (NDSS) da autoria de Shiffman, Waters & Hickox (2004), a fim de avaliar a severidade tabágica; a Escala da Auto-Avaliação das Funções Executivas (EXEC) de Buchanan, Heffernan, Parrott, Ling, Rodgers, Scholey (2009); a Escala de Satisfação com a Vida (SWLS) de Diener et al (1985) para avaliar a satisfação com a vida; a Escala de Avaliação de Afectos Positivos e Afectos Negativos (PANAS) de Baptista (1999) a fim de avaliar a afectividade positiva e negativa; o Teste Wisconsin card-sorting test (WCST) de Robison, Heaton & Stilson (1980) para avaliar as funções executivas e o Teste de Cópia e de Reprodução de memória de Figuras Geométricas Complexas de Rey (F.C.R.) autoria de Rey (1942) para avaliação da percepção e memória de trabalho. A aplicação teve duração aproximadamente de quarenta e cinco minutos, onde foi garantido a confidencialidade e o anonimato dos participantes. Os dados recolhidos foram, numa 1º fase, inseridos no Excel, para posteriormente serem transferidos, analisados e tratados estatisticamente através do programa PASW -Predictiv Analytics Software – versão 18.0 para Windows. Demonstrou-se após análise dos resultados que os fumadores apresentam médias superiores na execução da tarefa de cópia (F.C.R.), na categoria número total de categorias completas (WCST), na sub-escala afectividade positiva (PANAS) e médias inferiores nas categorias número total de ensaios completos, número ensaios necessários para completar a primeira categoria, aprendendo a aprender e no numero total de respostas correctas (WCST), na escala de auto-avaliação das funções executivas (EXEC) e na sub-escala afectividade negativa (PANAS) quando comparadas com os não-fumadores. Os fumadores apresentam maior capacidade perceptiva e impera os afectos positivos, no entanto não existem diferenças significativas entre fumadores e não-fumadores a nível das funções executivas, da memória de trabalho e satisfação com a vida.Item Inteligência emocional e satisfação com a vida(2008) Teixeira, Patrícia Sofia Silveira; Baptista, Américo, orient.O constructo Inteligência Emocional tem gerado um interesse crescente na Psicologia, e de um modo simplificado pode descrever-se como a capacidade que as pessoas têm para processar e utilizar informação carregada de afecto. Com este estudo pretendeu-se estudar as relações entre a Inteligência Emocional e a Satisfação com a Vida. Estudou-se também a natureza do teste Trait Meta-Mood Scale (TMMS). Foi utilizada uma amostra composta por 586 participantes, 212 do sexo masculino, com média de idade 34.55 (DP=14.77), e 374 do sexo feminino, com média de idade 33.28 (DP=15.21). Em relação à natureza do Trait Meta-Mood Scale, os resultados obtidos não foram totalmente de encontro aos resultados de estudos anteriores, tendo-se conhecido um novo factor, o Desprendimento Emocional e tendo desaparecido o factor Reparação Emocional. No que diz respeito à relação entre os factores da Inteligência Emocional encontrados no Trait Meta-Mood Scale, e a Satisfação com a Vida, encontrou-se uma correlação negativa e significativa com o Desprendimento Emocional, e uma correlação positiva e significativa com a Atenção Emocional e com a Clareza Emocional. Encontrou-se também uma correlação positiva e estatisticamente significativa entre a Inteligência Emocional e a Satisfação com a Vida, o que era esperado.Item A natureza da resiliência do ego e da persistência(2013) Avelar, Miguel Vasconcelos; Baptista, Américo, orient.Item A natureza do ciúme(2010) Farinha, Inês dos Santos; Baptista, Américo, orient.O presente estudo tem como objectivo a compreensão do ciúme como fenómeno e sua génese, e verificar como cada um dos sexos se expressa na vivência do ciúme e a consequente relevância para cada um deles. Foi utilizada uma amostra de 210 jovens adultos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 17 e os 35 anos, que preencheram um protocolo de investigação que incluía um questionário de dados demográficos e historial dos relacionamentos amorosos e sexuais, um de reacções emocionais à infidelidade do parceiro, a Chornic Jealousy Scale (White, 1981), a Multidimensional Jealousu Scale (Pfeiffer & Wong, 1989), Reactive and Suspicious Jealousy Scale (Rydell & Bringle, 2003). Foram encontradas diferenças entre géneros no que respeita às reacções emocionais face a uma potencial infidelidade, sendo que os homens consideraram pior uma infidelidade sexual e as mulheres uma infidelidade emocional. Foram ainda encontradas diferenças entre os sexos na forma como vivenciavam o ciúme, sendo que as mulheres revelaram ser mais ciumentas em todas as escalas de ciúme, com a excepção do ciúme reactivo, onde comparativamente aos homens se verificou inferior.Item Níveis de felicidade segundo as perspectivas hedónica, eudaimónica e satisfação com a vida em estudantes universitários(2014) Gil, Tânia Muriel Lopes; Baptista, Américo, orient.O presente estudo teve como objectivo analisar o grau com que três concepções distintas do bem-estar subjectivo – hedónica, eudaimónica e a satisfação com a vida – explicam os níveis de felicidade numa amostra de 384 estudantes universitários. Para a avaliação da vertente hedónica foi utilizada a Escala de Experiencias Positivas e Negativas, para medir a experiência subjectiva de sentimentos de bem-estar e mal-estar; para a vertente eudaimónica recorreu-se ao Questionário para o Bem-Estar Eudaimónico, para medir as qualidades descritivas do funcionamento da eudaimonia; para a avaliação da vertente satisfação com a vida utilizou-se a Escala para a Satisfação com a Vida, possibilitando aceder ao julgamento global que o sujeito realiza sobre a sua vida. A análise dos níveis de felicidade foi analizada por uma escala de um único item, desenvolvida para avaliar a felicidade no último mês. Os resultados obtidos sugerem que a perspectiva hedónica contribui mais para a explicação da felicidade no último mês dos sujeitos desta amostra que as perspectivas eudaimónica e satisfação com a vida.Item O peso e o bem-estar: índice de massa corporal, bem-estar subjetivo e o florescimento em adultos(2014) Paiva, Ana Catarina Soares; Baptista, Américo, orient.O presente estudo teve como principal objetivo analisar as diferenças da satisfação com a vida, componente cognitiva do bem-estar subjetivo, da experiência afetiva positiva e negativa, componente afetiva do bem-estar subjetivo, e do florescimento, em adultos obesos e compará-los com indivíduos normoponderais e com critérios para pré-obesidade, segundo a tabela da Organização Mundial de Saúde (OMS). Foi também objetivo analisar a relação entre o índice de massa corporal (IMC) e as variáveis supracitadas. A amostra é constituída por 101 indivíduos (n=101), com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos (M=31,67; DP= 11,285), dos quais 38,9% são homens (n=39) e 61,4% são mulheres (n=62), posteriormente divididos em três grupos, de acordo com os critérios da OMS: o grupo clínico com critérios para obesidade é constituído por 31 (n=31) indivíduos; o grupo não clínico, constituído por 43 indivíduos com critérios para peso normal (n=43) e 27 indivíduos com critérios para pré-obesidade (n=27). Os resultados do estudo demonstram diferenças significativas entre os obesos e os indivíduos normoponderais e com critérios para pré-obesidade, para todas as variáveis estudadas, confirmando as hipóteses de estudo. Todas as variáveis demonstraram associar-se significativamente entre si. Os resultados foram discutidos à luz da literatura, sendo apresentadas possíveis limitações e sugestões para estudos futuros.Item Qualidade de vida e comportamento emocional em enfermeiros(2012) Páscoa, Ana Beatriz Amaral Almeida; Baptista, Américo, orient.O trabalho por turnos pode influenciar o bem estar dos indivíduos devido a alterações dos ritmos biológicos, causando perturbações na saúde, a nível psicológico e físico, prejudicando a relação familiar, social e a capacidade para o trabalho, no entanto, o trabalho por turnos na enfermagem, é essencial para que haja uma continuidade na prestação de cuidados de saúde aos doentes hospitalizados. Este estudo tem como principal objetivo avaliar a qualidade de vida e o comportamento emocional nos enfermeiros. A amostra foi composta por 130 enfermeiros da cidade de Ponta Delgada, nos Açores, constituída por 104 mulheres e 26 homens, apresentando uma média de idades de 34, 88 anos (DP=9,556). Para a investigação foram utilizados o Questionário WHOQOL-Bref, de Vaz Serra, Canavarro, Simões, Pereira, Gameiro, Quartilho e Paredes (2006), SPANE, de Diener, Wirtz, Tov, Kim-Prieto, Oishi (2010), Florescer, de Diener, Wirtz, Biswas-Diener, Tov, Kim-Prieto, e Choi (2009), SWLS, de Diener, Emmons, Larsen e Griffin (1985), QEWB, de Waterman, Schwartz, Zamboanga, Ravert, Williams, Agocha, Kim e Donnellan (2010) e o Termómetro de Baptista. Os resultados obtidos demonstraram que os enfermeiros casados são os mais satisfeitos com a vida e os divorciados apresentam mais bem estar psicológico, sendo que a maioria considera a sua qualidade de vida boa. Os enfermeiros que trabalham por turnos manifestam mais sentimentos positivos e não consideram que esse horário prejudica o seu sono e os enfermeiros mais felizes são os que estão satisfeitos com a sua remuneração.Item O reconhecimento de expressões de emoções básicas e auto-conscientes na população portuguesa(2011) Rosa, Tânia Filipa Soeiro de Azevedo e Fontes; Baptista, Américo, orient.Em finais da década de sessenta, um grupo de investigadores descobriu que para um conjunto de emoções básicas existem expressões não-verbais distintas, universais, e provavelmente inatas. Desde então, multiplicaram-se os estudos em diferentes culturas que pretendem testar a tese da universalidade. Muitos deles consistiram no desenvolvimento e validação de sistemas de codificação de acção muscular facial para as expressões das diferentes emoções. Recentemente, têm surgido evidências de universalidade das expressões de algumas emoções auto-conscientes. Esta investigação teve como objectivo testar o comportamento na população portuguesa do University of California, Davis, Set of Emotion Expressions, ou UCDSEE (Tracy, Robins, & Schriber, 2009), um conjunto de 47 fotografias com expressões emocionais básicas e auto-conscientes. Participaram nesta investigação 427 estudantes universitários, a quem foi pedido que as observassem e identificassem as respectivas emoções. As expressões das emoções em estudo foram reconhecidas pela população portuguesa num nível superior ao acaso, exceptuando as de vergonha. O reconhecimento das expressões das emoções básicas foi superior ao das emoções auto- conscientes. O UCDSEE mostrou-se adequado para futuros estudos com a população portuguesa.Item A satisfação com a vida dos estudantes universitários(2013) Horta, Joana de Azinhaes; Baptista, Américo, orient.A investigação em Psicologia Positiva tem aumentado. Diversos estudos centram-se na experiência da Felicidade ou Bem-estar Subjectivo. A Satisfação com a vida é uma avaliação cognitiva e global da qualidade de vida e bem-estar dos indivíduos. O presente estudo tem como objectivo compreender a relação das dimensões da Saúde Mental, Afectividade e Personalidade com a Satisfação com a vida dos estudantes universitários. Para isso, 227 participantes completaram um questionário de dados demográficos e as medidas Satisfaction With Life Scale, Positive and Negative Affect Schedule, Mental Health Continuum Short Form e Big Five Inventory. Observou-se que níveis de Bem-estar emocional, Afectividade Negativa, Bem-estar social e Conscienciosidade explicam 44% da variância na Satisfação com a vida. Participantes do sexo masculino e feminino apresentaram um padrão de resultados diferente. Nos homens, 45% da variância na Satisfação com a vida é explicada por Bem-estar psicológico, Consciensiosidade e Bem-estar social. Porém, nas mulheres foram as dimensões Bem-estar emocional, Afectividade Negativa e Bem-estar social que explicaram 43% dos níveis de Satisfação. Os resultados suportam um contructo complexo onde diferentes critérios são utilizados para avaliar a Satisfação com a vida, confirmam a influência de componentes prazerosas e sugerem a importância de um funcionamento social e psicológico positivo. Diversas implicações são discutidas.Item Satisfação com a vida e a sua relação com a felicidade subjetiva, afetividade positiva, afetividade negativa, otimismo e pessimismo(2015) Lazo, Yamerys Alcorta; Baptista, Américo, orient.Verifica-se na literatura uma relação entre o bem-estar subjetivo e as suas correspondentes dimensões cognitiva (satisfação com a vida) e afetiva (afetividade), otimismo e felicidade, apresentando-se mesmo diferenças de género. Objetivo: Pretende-se com este trabalho investigar a relação entre a satisfação com a vida e a afetividade positiva, afetividade negativa, a felicidade, otimismo e pessimismo bem como verificar se existem diferenças de género relativamente a estas variáveis. Método: A amostra foi constituída por 127 estudantes universitários. A recolha de dados foi efetuada em diversas universidades da região de Lisboa. Os instrumentos utilizados foram o questionário sócio-demográfico, escala de satisfação com a vida (Diener, Emmons, Larsen & Griffin, 1985), escala da felicidade subjetiva (Lyubomirsky & Lepper, 1999), escala de afetividade positiva e afetividade negativa (Watson, Clark & Tellegen 1988) e a escala de otimismo e pessimismo (Chang, D’Zurilla & Maydeu-Olivares, 1994). Resultados: Constatou-se uma associação positiva entre satisfação com a vida e afetos positivos, felicidade subjetiva e otimismo; uma associação negativa entre satisfação com a vida e afetos negativos e pessimismo. Não se observaram diferenças de género.Item Validação da Escala de paz de espírito em estudantes universitários portugueses(2013) Sotto Mayor, Catarina Roberto dos Santos; Baptista, Américo, orient.As emoções positivas têm vindo a ser estudadas pois os estudos mais tradicionais acerca das emoções tendem a menosprezar o papel das emoções positivas e os benefícios destas para o bem-estar indivíduos. Tendo em conta que as emoções positivas fazem parte do quotidiano dos indivíduos, houve a necessidade de desenvolver uma medida que refletisse acerca da paz e harmonia interior dos indivíduos em termos gerais bem como em situações do quotidiano, nomeadamente, a escala de paz de espírito A escala foi passada a 249 estudantes universitários Portugueses com o objetivo de validar a mesma para a população Portuguesa. Após todo o procedimento estatístico foi possível demonstrar que a escala de paz de espírito apresentou boas qualidades psicométricas e correlações positivas com outras escalas de medida de bem-estar, nomeadamente com as escalas de satisfação com a vida, florescimento humano e escala de experiências positivas e negativas o que permitiu afirmar que a escala de az de espírito é uma medida passível de ser aplicada na população Portuguesa.