Percorrer por autor "Silva, Ana Paula Lopes da, orient."
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Item Ação de supervisão na melhoria das práticas docentes em turmas CEF(2012) Henriques, Maria Teresa Frazão e Paula de Carvalho; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Este projeto consistiu num plano de supervisão aplicado a um público-alvo muito concreto – os técnicos especializados dos cursos de educação formação. Face a problemas empiricamente experienciados, empreendemos um estudo científico que nos permitisse compreender as questões que, este grupo de professores, nos colocava. Assim, apontámos como questão de partida procurar saber como lidar, supervisionar ou coordenar estes professores. Para a concretização do estudo adotou-se a metodologia de investigação-ação com o intuito de se delinear o plano de intervenção, aplicá-lo e avaliá-lo. Assim, procurámos um referencial teórico que nos elucidasse sobre as principais estratégias de supervisão a utilizar no sentido de ajudar a desenvolver, nos técnicos especializados, competências pessoais e profissionais a fim de dar resposta a um grupo específico de alunos. Recolheram-se ainda dados através da aplicação de um questionário e do registo de observações no diário de bordo. O plano de supervisão foi direcionado em três áreas prioritárias: o “ser professor”, as práticas pedagógicas e a avaliação de alunos, implementando-se várias ações que visassem superar as lacunas encontradas e promover a melhoria da profissionalidade destes docentes. Após a aplicação de todas as ações delineadas esperaríamos algumas modificações a nível da atuação dos professores o que se constatou nuns casos e noutros não. Ao procurarmos compreender estes resultados, verificámos que os docentes não manifestavam reconhecimento de algumas das competências inerentes ao cargo de coordenador de curso. O coordenador só é visto como um mero diretor de turma. Logo, questionámo-nos sobre o impacto disso nos resultados, isto é, se os docentes não reconhecem as nossas funções de supervisão pedagógica, também não nos reconhecem a autoridade para tal, coartando o nosso poder de influência sobre eles.Item Animação socio cultural e desportiva na 3ª idade(2014) Parreiras, Bruno Filipe Pedro; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.O projeto “Animação Socio Cultural e Desportiva na 3ª Idade” apresenta um conjunto de visitas exteriores, com o objetivo de desenvolver o exercício físico, o convívio, as relações interpessoais e o lazer aos vários participantes em cada visita. Estas visitas destinaram-se as pessoas de 3ª Idade, com idades superiores a 59 anos. No entanto participaram também pessoas de uma faixa etária inferior, com idade compreendida entre os 5 e os 18 anos idade. Este projeto pretendeu ilustrar e compreender melhor como a vertente física, aliada a várias outras componentes como o lazer e as relações inter pessoais podem contribuir para o bem-estar das pessoas na 3ª Idade. Dai que o presente projeto apresente duas partes, uma teórica e outra pratica, em que a teórica sustenta as atividades realizadas e a avaliação que delas foi feita, isto é como Animação Socio Cultural e a Inclusão Social se podem aliar à atividade física de forma positiva.Item Aspectos do planejamento na gestão do ensino da dança em quatro escolas de Macapá(2017) Santos, Sandra do Socorro Oliveira e dos; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Esta dissertação de mestrado aborda o tema “Gestão do planejamento para o ensino da dança”, a partir da constatação de que o planejamento para o ensino e aprendizagem desse conteúdo não tem recebido o necessário destaque no trabalho desenvolvido pelos professores. As causas, para que essa realidade seja, cada vez mais, presente na instituições de ensino públicas e privadas, deve-se a muitos fatores tais como a dificuldade de seguir as etapas para a elaboração e implementação de um planejamento focado nas atividades com a dança, a resistência de muitos profissionais em mobilizar esforços para a sistematização e monitoramento conjunto desse instrumento ou mesmo a inclusão desse planejamento no Projeto Politico Pedagógico das escolas. Diante de tal realidade, o objetivo geral do presente estudo foi: conhecer os aspectos do planejamento na gestão do ensino da dança em escolas de Macapá. A metodologia do trabalho seguiu várias etapas importantes, combinando-se numa abordagem qualitativa, o desenvolvimento de procedimentos através da pesquisa bibliográfica e estudo de caso múltiplo. Após a recolha e análise dos dados, inferiu-se que nas escolas públicas e particulares pesquisadas é urgente o repensar do significado do planejamento na gestão do ensino da dança no contexto educacional. Neste sentido, propõe-se uma ação coletiva e cooperativa entre os educadores, a gestão escolar e o corpo técnico administrativo para trocar ideias, levantar problemas, construir em conjunto uma ressignificação da sua prática. A reconstrução do Planejamento para o ensino da dança deverá acontecer por uma ação continuada, ultrapassando os muros das instituições. Isso implica um processo de interação entre todos os profissionais da escola e a comunidade, num engajamento pessoal e profissional, a que nenhum educador pode se furtar sob pena de ver completamente descaracterizado o Planejamento da dança em seu sentido dinâmico.Item Atividades experimentais de Ciências Físico-químicas no 3º ciclo : estratégias formativas(2013) Barbosa, Yesica Karina Bettencourt Correia; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.O ensino das ciências experimentais é fundamental para que os alunos adquiram conhecimentos científicos, competências, atitudes e valores imprescindíveis para a sociedade atual, que sabemos poder influenciar o modo como os seres humanos pensam e agem. Apesar de sucessivas reformas, o ensino das Ciências Físico-Químicas realizado nas escolas persiste em não concretizar os pressupostos formulados nos currículos oficiais. Um dos fatores que contribui para essa situação tem a ver com a desmotivação da classe docente para lecionar determinados conteúdos científicos e o nível de competências para planificar aulas mais inovadoras. Sabe-se que atualmente os docentes se limitam a cumprir os programas, apostando mais na componente teórica em detrimento da componente laboratorial. O presente trabalho aspira dar resposta à questão: Como ajudar os professores a realizar atividades experimentais nas aulas de Ciências Físico-Químicas? Para elaborar o presente projeto a investigadora baseou-se na sua experiência profissional e, consciente da necessidade de ajudar os colegas de trabalho a implementar atividades experimentais nas suas aulas, apresenta uma proposta de oficina de formação que tem como fundamento a formação de interpares e a autoformação. Pretende-se alcançar esse objetivo através das experiências dos intervenientes, baseadas na reflexão sobre as suas práticas, partindo do trabalho de equipa e da partilha coletiva.Item Autoavaliação: um caminho de melhoria para a eficácia(2013) Outeiro, Cláudia Maria Rosa da Fonseca Manata do; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.O atual enquadramento legal português, referente à avaliação das instituições de ensino não superior, atribui às escolas a responsabilidade da qualidade que oferece. Neste âmbito, a autoavaliação das escolas surge como um processo indispensável à melhoria da qualidade no sistema educativo, a qual é construída a partir do interior da instituição educativa através do envolvimento de todos os atores educativos (Afonso, 2005). De acordo com este pressuposto, apresentamos um projeto que consiste na proposta de um plano de autoavaliação a aplicar no Agrupamento de Escolas R, após diagnosticadas as necessidades do Agrupamento a partir do relatório da Avaliação Externa produzido pela IGEC, em 2010. De acordo com a problemática identificada, desenvolvemos uma investigação que nos permitiu analisar, por um lado, as especificidades de programas de autoavaliação já desenvolvidos em Portugal e o consequente impacto, e por outro responder às questões que os resultados da Avaliação Externa nos levantaram e que se consubstanciam na questão: Como conceber um processo de autoavaliação adequado às necessidades e expetativas do Agrupamento de Escolas R? Para a materialização do estudo, optou-se pelo projeto Qualidade XXI, tomando com referência a metodologia adotada por Alaíz, Góis e Gonçalves (2003), com o objetivo de se construir um caminho que facilite e promova a adoção de mecanismos de autoavaliação adequados às necessidades do Agrupamento de Escolas R. A proposta de autoavaliação, que apresentamos, desenvolve-se em três etapas essenciais: Informação e sensibilização, Implementação do plano, Divulgação dos resultados e Follow up. Cada etapa será operacionalizada através de um conjunto de ações que pretendem organizar e dar sentido a todo o processo. Pretendemos que a implementação desta proposta de autoavaliação provoque uma verdadeira mudança nas práticas educativas do Agrupamento de Escolas R, através de um exercício coletivo ancorado no diálogo e no confronto de perspetiva e oriente, de forma sustentada, esta organização educativa na prossecução do objetivo da melhoria da qualidade.Item A avaliação do desempenho docente como forma de desenvolvimento profissional, valorização do Professor e melhoria da Qualidade de Ensino no Estado do Espírito Santo – Brasil : um Estudo de Caso(2013) Jorge, Therezinha Teodoro de Paula; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Teaching performance assessment produces an extensive set of theoretical and practical issues, relating to their implementation, making it difficult to understand and to put into practice. It is a complex social construction given the plurality of actors in the process and the different conceptions of education, scholar education and society that are perceived. Although it is foreseen in the Law of Guidelines and Bases for National Education LDEN No. 9394 of 20 December 1996, the assessment of teaching performance in Brazil has not been developed in accordance with the relevant literature touted principles. Today, teachers achieve functional progress through the conclusion of new qualifications and time of service. Some states, more precisely six, have used the results of external evaluations (PISA, IDEB, SAEB) and also bonus payment, as a means of enhancing and improving the quality of scholar education. The State of Espírito Santo (ES) is one of those that, in addition to functional progression of teachers by seniority and by new qualifications, even deliver a Performance Bonus payment, which has as a quality parameter the PAEBES –Basic Education in the State of Espírito Santo Assessment Program. Given this context, an important question arises: can teaching performance assessment provide both the professional development and the improving of teaching quality, as well as support functional progression of teachers? To answer to this question, this research project was drafted which is a multiple case study, both qualitative and descriptive in nature, and that had as actors, two schools of the State Scholar Network of ES. The goal of this research was “to show if teaching performance assessment can, simultaneously, promote the professional growth of teachers, provide an improvement in the quality of education and enable career progression”. This study concluded that the performance evaluation, the functional progression and the payment of bonuses, as have been operated until now in the ES, do not contribute to the professional growth of teachers nor to the improvement of the quality of teachingItem Avaliação, a chave de regulação e de melhoria da escola(2013) Grou, Maria da Graça de Oliveira; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Na atualidade, face à emergência de políticas educacionais reféns da globalização, a avaliação do desempenho das instituições escolares tem vindo a adquirir maior ênfase, como processo necessário para regular, garantir e acompanhar a melhoria da qualidade nos sistemas de ensino. A complementaridade entre a avaliação externa e a avaliação interna permite, por um lado, aferir a eficácia, a prestação de contas e a qualidade e, por outro, contribuir para a melhoria do funcionamento da escola. Um dos grandes desafios que se tem colocado é a falta de capacidade para implementar práticas de melhoria nos seus processos, conducentes a uma cultura de autoavaliação sistemática e de desenvolvimento sustentado da organização. Neste sentido, e tendo em consideração que é na aplicação dos resultados que está a utilidade da autoavaliação, este trabalho de projeto tem como questão de partida Como conceber um plano de melhoria, com base nos dados fornecidos pela avaliação externa e pela avaliação interna, já desenvolvida na escola? Na organização, onde se pretende intervir, o processo de autoavaliação não é ainda uma prática consolidada e continuada. Sendo assim, o desenvovimento de um plano de melhoria, com base na articulação das duas modalidades de avaliação, enquanto instrumento organizador, constitui um processo contínuo de mudança perante os problemas detetados, capaz de transformar a escola numa organização comprometida na procura da eficácia, da qualidade e da excelência, num processo aberto de melhoria contínua. Para a sua concretização, adotaram-se as características da metodologia investigação-ação. Analisaram-se os normativos e os documentos estruturantes da escola, para equacionar o problema e verificar a pertinência do plano de intervenção. Procedeu-se à revisão da literatura de referência sobre a problemática, com a finalidade de dotar o trabalho de qualidade científica. Recorreu-se, também, às orientações do modelo de autoavaliação para a Qualidade CAF – (Common Assessment Framework), bem como aos conhecimentos empíricos da autora sobre o contexto em estudo. Como resultado final propõe-se um plano de melhoria, que preconiza um conjunto de ações de melhoria, nas áreas prioritárias de intervenção selecionadas. Espera-se dar um contributo para implementar mudanças significativas, com vista à promoção de uma cultura de autorreflexão, de autoavaliação e de desenvolvimento sustentado da escola.Item O bullying no contexto escolar (2º e 3º ciclos) : um plano de intervenção e prevenção(2012) Almeida, Maria do Rosário de Matos Gaspar; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.;“Violência entre pares” e “maus tratos entre iguais” são as expressões portuguesas mais utilizadas para definir o bullying. Independentemente do termo utilizado, a verdade é que estamos perante um fenómeno mundial crescente e alarmante entre os estudantes. A violência gerada nas escolas acarreta consequências graves nos jovens e mina o ambiente escolar. A complexidade do fenómeno bullying exige um esforço coletivo de prevenção e intervenção. Identificar o que está errado; conhecer os tipos de agressividade mais comuns; entender o tipo de relações entre pares; estreitar as relações com a família e desenvolver projetos de intervenção e prevenção na escola são os objetivos principais deste trabalho. Para analisarmos este fenómeno, começámos por realizar um inquérito em duas escolas da cidade de Lisboa com o intuito de saber quem são os intervenientes; que tipos de bullying são mais utilizados e com que frequência; se houve participação das agressões e possíveis consequências; qual o papel de cada um face ao bullying; se existem diferenças entre géneros e qual a imagem que os jovens têm de si próprios. A análise dos dados permitiu-nos concluir que este fenómeno existe e de uma forma bastante expressiva. Dos 192 estudantes inquiridos, apenas 36 não assumem qualquer papel, sendo que 13% dos jovens assumem-se como vítimas, 18,2% como agressores e 10,9% admitem ser, simultaneamente, vítimas e agressores. Por outro lado, 39,1% assume o papel de testemunha. Os tipos de violência mais praticados, segundo as vítimas, são mistos, isto é, violência física, psicológica e roubo ou quebra de objetos pessoais (24%). Quanto aos agressores, 40% assume que utiliza preferencialmente a violência psicológica em relação à física (25,7%). O recreio surge como o local onde a maioria das agressões acontece (44%). Quanto ao facto dos jovens fazerem, ou não, queixa, 56% dos jovens afirma que não faz e os que apresentam queixa consideram que não há qualquer consequência (72,7%). Assim, tornou-se evidente que deve haver uma intervenção eficaz no combate ao bullying. Para tal, elaborámos um plano de intervenção e prevenção, utilizando os recursos disponíveis e desenvolvendo ações em que todos os elementos da comunidade possam intervir. A direção da escola tem um papel fulcral neste projeto pois é a ela que cabe a gestão da escola e a possibilidade de permitir desenvolver as estratégias planeadas. Mas a complexidade do fenómeno bullying exige um esforço coletivo de prevenção e intervençãoItem Constituição e supervisão de equipas educativas para apoio a alunos de 3º Ciclo com dificuldades de aprendizagem(2013) Costa, José Carlos Alves da; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Este trabalho de projeto foi desencadeado pela constatação empírica de lacunas e insuficiências no âmbito da supervisão organizacional e procura responder à seguinte questão de partida: Como apoiar alunos de terceiro ciclo com dificuldades de aprendizagem, através de equipas educativas? Com o intuito de respondermos a esta questão, levamos a cabo um processo de pesquisa direcionada para a construção de um referencial teórico passível de esclarecer as nossas dúvidas e de orientar as nossas ações até atingirmos os nossos objetivos. Para desenvolvermos este trabalho de investigação, optámos por uma metodologia de investigação-ação e procedemos à análise qualiquantitativa dos dados recolhidos com um inquérito semiestruturado que foi aplicado a todos os professores que lecionaram apoio pedagógico na Escola EB 2/3 com Secundário Fernão de Magalhães, em Chaves, concebido com a finalidade de fornecer informações acerca das atividades e do processo que envolve esta modalidade de apoio. A análise dos dados empíricos e dos resultados obtidos através da aplicação do inquérito conduziram a conclusões que apontam para a necessidade de se alterarem as práticas habituais da escola, nomeadamente as que se relacionam com a organização dos horários dos alunos e dos professores, com os critérios de integração dos professores nas equipas educativas e com a sua atuação, com a seleção dos alunos para os grupos de apoio e, ainda, com os modelos de supervisão organizacional implementados. O nosso trabalho propõe um modelo de avaliação da intervenção implementada e aponta estratégias de aperfeiçoamento para intervenções subsequentes, mas mantendo este nosso trabalho como base da conceção dos novos projetos.Item Contributo da formação contínua para o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores no combate à indisciplina(2013) Nogueira, Sandra Maria da Silva; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.A massificação do ensino aumentou a heterogeneidade discente, as desigualdades sociais, bem como o número de alunos nas escolas, resultando daí situações problemáticas, outrora pouco recorrentes, como é o caso da indisciplina. Perante tais mudanças, espera-se cada vez mais dos professores uma maior diversidade de competências profissionais, para que possam responder apropriadamente às exigências que se lhes colocam. Entregues a si próprios, sem o devido acompanhamento e formação, aliada à deterioração do estatuto socioprofissional, os professores mergulham numa grave crise de identidade, conduzindo-os a sentimentos de resistência às mudanças, à desmotivação profissional e à impotência face às situações com que se deparam. Segundo a revisão da literatura, os professores que têm maior dificuldade em lidar com a indisciplina entram mais facilmente em stress, apresentando uma elevada percentagem de exaustão emocional, altos níveis de despersonalização, uma menor realização pessoal e, consequentemente, pouca satisfação profissional. Assim sendo, é premente repensar o potencial da formação contínua para o desenvolvimento pessoal e profissional na renovação do professor, rumo ao sucesso e ao seu bem-estar. Conscientes desta necessidade, apresenta-se aqui um projeto de Oficina de Formação, que tem como campo de ação a formação contínua de professores focalizada no desenvolvimento pessoal e profissional, visando não só a prevenção/combate da indisciplina, mas também o aumento do bem-estar docente.Item Contributos da supervisão pedagógica para a promoção de uma educação ambiental(2013) Melo, Maria da Glória; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.A educação ambiental apresenta-se hoje como mais uma valência de formação e de responsabilidades atribuídas à escola, dada a importância da dimensão da sustentabilidade na relação do homem com a natureza. A supervisão e a liderança podem desempenhar nesta pro-blemática um papel importante na promoção de uma visão humana e ética da abordagem da temática ecológica – que parece não estar a ter o sucesso desejado e necessário. Nas culturas tradicionais, e em todas as sociedades em que uma visão religiosa do mundo domina sobre o livre arbítrio de cada um, a natureza era objeto de um respeito ou mesmo veneração como obra divina. Mas com a relevância dos direitos individuais, sobretudo a partir do século XVIII, e com a crise de valores comunitários, aumento do individualismo e uma visão hedonista da existência, a usufruição imediata dos recursos tornou-se hábito e até paradigma de organização social. Uma análise crítica sobre o passado docente e uma consciência de responsabilidade ambiental desperta pela experiência de infância juntaram-se a uma reflexão sobre a responsa-bilidade educativa no sentido de desenvolver nos alunos não só as aprendizagens cognitivas mas também uma dimensão formativa global em que as perspetivas de responsabilidade soli-dária por um futuro sustentável pudessem estar presentes. É para estes valores que este projeto aponta.Item Desafios à liderança para a coesão do Agrupamento(2012) Graça, Cidália Maria Martins da Piedade; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.O presente trabalho aborda a construção do plano estratégico do Diretor, para promover a coesão de um Agrupamento que se caracteriza pela diversidade do conjunto de escolas que o compõem, pela heterogeneidade dos seus alunos e das populações que serve e, ainda, pela extensão territorial que ocupa de forma dispersa. As últimas alterações legislativas, que levaram à constituição dos novos agrupamentos, colocaram enormes desafios às direções das escolas. Assim, este trabalho de projeto pretende ser uma solução possível para esse problema. Para o elaborar, baseámo-nos fundamentalmente na experiência profissional da investigadora, nomeadamente no seu conhecimento do contexto do Agrupamento, nos normativos legais que suportam a administração e gestão escolar, em literatura de referência e, obviamente, no Projeto Educativo do Agrupamento. Na medida em que este documento foi elaborado pelo conselho pedagógico, definindo a filosofia que o Agrupamento pretende preconizar e corporizar e sendo a resposta educativa, resultante de um processo em que intervieram muitos dos elementos da comunidade, que definiram as políticas educativas do Agrupamento, consubstanciando-as em princípios, orientações e metas a longo prazo. Salienta-se, porém, que concretizar o Projeto Educativo do Agrupamento depende de uma intervenção fundamentada, estruturada, dinâmica e adequada, por parte do Diretor. Daí se apresentar aqui um possível plano estratégico, o qual decorre naturalmente do diagnóstico feito ao Agrupamento, nomeadamente das suas potencialidades, constrangimentos, oportunidades e ameaças do contexto, base no qual foram apontadas linhas precisas de ação, mostrando-se uma visão clara e precisa. Assim como os caminhos possíveis para atingir essa visão, sempre, no sentido do melhoramento do nível das aprendizagens, das qualificações e do desenvolvimento integral dos alunos, promovendo a coesão do Agrupamento.Item A dimensão colaborativa do professor aposentado na promoção do sucesso escolar: ser professor para sempre(2014) Meireles, Maria José da Silva Rosa Baptista; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.A especificidade da função educativa assenta em diversos parâmetros de análise e implica duas consequências essenciais na profissão e na vida de quem se dedica ao ensino: não se pode ser só docente; e mesmo deixando a profissão, ninguém deixa de ser educador. Por isso, será legítimo que a sociedade peça ao professor aposentado que continue a apoiar no ensino e na educação; e será legítimo ao professor aspirar a que a escola lhe facilite poder dedicar aos alunos e aos colegas um legado de saber profissional e de maturidade afetiva cuja falta se torna cada vez mais premente na escola contemporânea. A reflexão autobiográfica do percurso profissional da autora conduziu-a à relevância de uma análise de enquadramento voluntário dos professores aposentados no contexto de uma escola massificada e com docentes assoberbados de tarefas muitas vezes sem finalidade educativa. Os fundamentos teóricos da supervisão e da liderança, bem como a contextualização numa escola e numa sociedade aprendentes e ainda as questões da legitimidade da educação ou dos parâmetros de sucesso escolar e de sucesso pessoal e social permitem dar suporte a uma convicção sobre a necessidade e legitimidade do apoio prestado pelos professores aposentados, dentro de parâmetros que a legislação portuguesa já prevê. O projeto apresentado orienta-se para a implementação progressiva dessa participação voluntária de professores aposentados, partindo do lema partilhado por muitos professores cuja disponibilidade já foi auscultada e positivamente manifestada: o docente pode ser aposentado; mas educador é-se sempre.Item Diminuição do Isolamento Pedagógico do Formador(2012) Louro, Dina Maria Delgado; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.;Este estudo seguiu a metodologia de investigação-acção tendo como preocupação central reflectir e actuar sobre o isolamento pedagógico do formador, nomeadamente responder à questão: o que poderá ser feito para o diminuir de modo a impulsionar o desenvolvimento profissional e pessoal do formador? Algumas das principais razões deste isolamento são a dispersão geográfica da actuação do formador, a sua não vinculação a uma instituição em particular e o final da obrigatoriedade da renovação do Certificado de Aptidão Profissional (CAP), o que acontecia de cinco em cinco anos e constituía uma oportunidade de reciclagem de métodos, estratégias e conteúdos, bem como para o alargar da rede pessoal de contactos. Deste modo parece ser mais difícil para o formador evoluir e perceber até que ponto actua de forma eficaz e actualizada. Depois de uma fase inicial em que se procurou perceber o modo como cada formador trabalha e as suas principais necessidades e sugestões, foi elaborado um plano de acção. A aplicação deste plano não foi muito intensa, registando-se poucas partilhas e poucas solicitações de trabalho colaborativo. No entanto, registaram-se algumas evoluções ao nível do crescimento profissional e pessoal. As dificuldades e sugestões encontradas apontam para novas formas de actuar no sentido de criar uma equipa de trabalho colaborativo entre formadores, como por exemplo o estímulo à criação de laços afectivos, menor número de membros por equipa, agrupamento por semelhança de área de formação e a aposta na dinamização de plataformas “online” de fácil utilização. Todo percurso realizado foi enriquecedor e que impulsionou o crescimento profissional e pessoal da investigadora!Item Educação e cidadania : exigências à formação docente(2013) Silva, Clarice de Melo de Sá; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Um dos grandes desafios da educação encontra-se na formação inicial de professores; questão que ocasiona um fenômeno social preocupante dada a sua influência na qualidade do ensino. É fundamental olhar para o futuro pedagogo e refletir as exigências de uma formação voltada para atender aos chamados da sociedade em suas contradições sociais. Este estudo insere-se na linha de pesquisa Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores, possui como temática central o curso de formação de professores com locus na graduação em Pedagogia e concretizou-se com uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo de caráter qualiquantitativa. Para a sua realização analisamos o Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da Instituição de Ensino Superior Mario Schenberg, aplicamos questionários semiestruturados aos alunos e egressos do curso e realizamos a observação participante. Esta investigação nos permitiu constatar nossas hipóteses levantadas, reforçando a nossa convicção de que as exigências da formação do pedagogo promovedoras de uma educação transformadora têm sua alavanca na formação inicial e que as habilidades e competências necessárias ao pedagogo, para que possa atuar em prol de uma educação para a cidadania, estão relacionadas ao desenvolvimento de saberes pedagógicos, metodológicos e conceituais, ou seja, uma sólida formação teórico-prática.Item Empreendedorismo e supervisão educacional : do plano de negócios ao projeto pedagógico, na escola privada de Ensino Fundamental I(2013) Ramos, Urubatan de Almeida; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Certamente empreender é um dos grandes sonhos do ser humano, os motivos são vários. Assim, segundo Bernardi (2003, p. 66), é possível elencar algumas razões pelas quais as pessoas iniciam um negócio, como lucro, necessidade de realização pessoal, implementação de ideias, independência, fuga da rotina profissional, maiores ganhos, entre outros. Porém, estatisticamente comprovado em 2010, o SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresa divulgou estudo dando conta de que a cada 100 empresas abertas no Brasil, 58% não completam cinco anos e acabam ficando pelo caminho. Nesse mesmo estudo, o SEBRAE aponta como um dos principais fatores dessa mortalidade a falta de planejamento, a falta de controle de fluxo de caixa, a falta de avaliação de custos e de técnicas de marketing, entre outros. Certamente o conhecimento técnico e a vivência na área educacional somados à oportunidade, fazem com que o empreendedor decida abrir ou fundar uma escola. A preocupação em dar o melhor de si para que o empreendimento seja um sucesso é, na maioria das vezes, notória, e as escolas exigem uma técnica pedagógica que, se o empreendedor for do ramo, ou seja, tiver formação técnica, terá boas possibilidades de sucesso. Porém, como todo empreendimento, os investimentos envolvem administração de recursos (materiais, humanos, financeiros, econômicos), controles, apuração de resultados, metas planejadas, revisão de metas a todo tempo e, para tanto, faz-se necessário o conhecimento técnico da área administrativa, com o objetivo de dar andamento, continuidade e sustentabilidade ao empreendimento. Nossos estudos permitiram constatar que as escolas, assim como a maioria dos empreendimentos realizados em outros setores, sofrem carência das técnicas de administração. Embora haja modelos de administração e controles, os empreendedores pesquisados ignoram a existência dessas técnicas e administram suas escolas de forma empírica, sem nenhuma técnica, observando apenas o projeto pedagógico e o plano escolar, cuja implantação é exigência legal para o funcionamento da escola.Item A escola de hoje e a formação inicial de professores de português(2011) Moreira, Maria José Madeira de Brito; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Ao longo dos últimos anos, as exigências com que o professor se tem deparado no exercício da sua profissão têm sido cada vez maiores. Os contextos educacionais são extremamente complexos e muito diferentes uns dos outros. O professor tem que desenvolver competências que lhe permitam responder de forma autónoma e criativa a tudo o que lhe é exigido. A formação inicial é um momento fulcral para o desenvolvimento dessas competências, mas não o único. É o início de um processo de preparação e desenvolvimento que deve ser continuado ao longo da vida profissional. A formação inicial de professores de Português promovida pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa passou, nos últimos vinte e sete anos, por três modelos que se diferenciam, sobretudo, na importância atribuída à prática pedagógica. Este facto tem tido repercussões nas dificuldades reveladas pelos jovens professores no momento em que iniciam a sua carreira. Esta dissertação foi os resultados de uma investigação de natureza descritiva que teve como objetivo investigar a relação que existe entre esses três modelos de formação inicial e as necessidades concretas dos professores em início de carreira, com base nos quais se fazem recomendações de formação contínua para colmatar as lacunas verificadas ao testemunho dos sujeitos de investigação.Item A formação de professores para a intervenção na e a prevenção da indisciplina(2011) Palma, Cristina Maria Correia; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.A escolarização obrigatória, a heterogeneidade da população discente, as desigualdades económicas e sociais, geram fenómenos preocupantes de indisciplina e exigem uma constante mudança no exercício da profissão docente, implicando, desde logo, a exigência de atitudes permanentes de questionamento das suas práticas e atualização dos seus saberes. Centrando-se a problemática da indisciplina, numa perspetiva de intervenção e prevenção, este estudo procede a uma identificação da atuação dos professores do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico de um Agrupamento de Escolas, com o objetivo de perspetivar a forma como a formação contínua poderá vir a responder às necessidades destes professores para intervirem na e prevenirem a indisciplina. E ainda, apresentar algumas estratégias ao nível da prática pedagógica e da relação pedagógica, que em nosso entender, podem contribuir para uma gestão eficaz da sala de aula, que previna a ocorrência da indisciplina. Por outro lado, a análise dos resultados da nossa investigação permitiram constatar que, os professores inquiridos estão predispostos a frequentar ações de formação contínua para conceberem e desenvolverem práticas pedagógicas e relacionais favorecedoras de um clima de aprendizagem.Item A gestão da Igreja Adventista do 7º dia para a formação da cidadania : alguns projetos na Amazônia Brasileira(2018) Pinto, Weslley de Souza; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Trabalhar a gestão de uma organização é uma das ocupações mais complexas da atualidade. Por constituir uma das mais complexas invenções da humanidade, a gestão surge para dar uma completude na atuação de administradores de maneira global e abrangente. Percebe-se que se trata de uma tarefa bastante essencial que implica no desenvolvimento de habilidades e competências gerais e específicas. Surgem áreas conhecidas como gestão estratégica de pessoas e gestão por valores que abrangem todos os níveis de pessoas em todas as organizações. Historicamente, a compreensão do que é ser cidadão e de cidadania foi desenvolvida, ao longo da história da humanidade, quando o ser humano percebeu que pertence a um grupo e que dentro deste grupo possui direitos e deveres, sejam eles sociais, civis ou políticos. Assim, a presente dissertação desenvolveu uma pesquisa com o objetivo geral de conhecer a Gestão da Organização Adventista do Sétimo Dia na formação dos cidadãos, embasada nos valores éticos e morais, decorrentes dos princípios cristãos. Para o efeito, fez-se uso da metodologia argumentativa-dedutiva, qualitativa-quantitativa e questionário fechado. A pesquisa começou com uma análise documental sobre a organização e a ação da Igreja Adventista do Sétimo Dia e uma revisão bibliográfica de referências relativas às palavras-chave do estudo; seguidamente, com base nessa revisão, elaborou-se um questionário que foi aplicado aos sujeitos de investigação em duas escolas: uma de confissão religiosa e outra laica. Da análise dos dados empíricos, se salientaram os principais resultados: nas duas escolas há a afirmação de que são desenvolvidos projetos de cidadania, porém na prática, a escola Adventista apresentou um percentual maior na execução de projetos de cidadania; na rede de ensino da Organização Adventista é maior a preocupação em ter um currículo escolar voltado não apenas para os Parâmetros Curriculares Nacionais brasileiros, mas também para projetos e programas que desenvolvam virtudes e valores indispensáveis para a formação de bons cidadãos, como responsabilidade, honestidade, justiça, organização, altruísmo, relacionamentos, vida familiar, vida em comunidade e temor a Deus. Porém, em ambas as escolas, se revelaram de grande relevância as atitudes cidadãs, tais como respeito ao próximo, atitudes adequadas para convivência social e bons relacionamentos na vida pessoal, conjugal e profissional.Item Gestão da inclusão pela arte no Curro Velho - Belém/PA/Brasil: o caso das oficinas cénicas(2017) Reis, Ricardo Gomes; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Este estudo apresenta uma pesquisa sobre o Núcleo de Oficinas Curro Velho, instituição pública do estado do Pará/ Brasil, que atua por mais de vinte anos dentro do campo da educação não formal, oferecendo acesso à cultura e realizando a inclusão pela arte (Oliveira, 1991). A problemática que moveu o propósito científico, se apresenta em torno da seguinte pergunta: Os processos de gestão (Covey, 2003; Lück, 2015) do núcleo de oficinas cênicas do Curro Velho obtêm resultados eficazes na implementação da política pública de inclusão pela arte? A pesquisa utilizou-se do rigor do método estudo de caso (Huberman; Yin e Mucchirlli citados em Oliveira, 2012). O direcionamento metodológico foi estruturado a partir de uma abordagem científica mista (quali e quanti), sendo qualitativa a partir do enfoque fenomenológico e quantitativa por utilizar-se, também, do método estatístico descritivo (Ayres et al., 2012), para realizar a quantificação das informações gerenciais do objeto de estudo. Os dados coletados proporcionaram ao pesquisador concluir pela análise realizada que os principais resultados revelam o sucesso da instituição, visto que, os gestores mostram-se capazes de promover os processos de interdependência na gestão da educação estética para a inclusão, obtendo níveis significativos de eficácia e de satisfação por parte do público atendido. Verificou-se que a atuação engajada dos gestores com a arte, com a missão e objetivos estratégicos da instituição favorecem o envolvimento de todos no processo, gerando um ambiente propício as trocas interdependentes de valores, bem como a inclusão social por meio da arte.
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