Mestrado em Treino Desportivo
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Item Efeito da idade relativa em competições europeias de juniores(2021) Frederico, Francisco Henrique Freire; Cunha, Paulo Jorge Rodrigues, orient.O Efeito da Idade Relativa (EIR), corresponde à eventual vantagem atribuída a uma data de nascimento se verificar no início do ano civil, que terá correspondência com um processo de maturação antecipado, comparativamente com indivíduos com nascimentos datados nos meses finais do mesmo ano. Tal como noutras modalidades, na natação pura desportiva (NPD), este efeito também parece ocorrer (Cobley, Abbott, Dogramaci, Kable, Salter, Hintermann & Romann, 2018) O objetivo do nosso estudo foi verificar se o EIR ocorre na elite europeia júnior da NPD. Como método, foram recolhidas as datas de nascimento das 6236 inscrições nas eliminatórias e das 1089 participações em finais, das provas individuais, dos Jogos Europeus (JE) de 2015 e dos Campeonatos da Europa de Juniores de 2017, 2018 e 2019. Em cada competição, as inscrições dos participantes foram agrupadas por sexo, idade e quartil em função do mês de nascimento - 1º quartil (de janeiro a março), 2º quartil (de abril a junho), 3º quartil de julho a setembro) e o 4º quartil (de outubro a dezembro). Para a análise inicial dos dados recorremos à estatística descritiva utilizando os valores das frequências absoluta e relativa. Para verificar o EIR recorreu-se ao Teste do Qui-quadrado de independência. Conclusões: Verificou-se o EIR para a totalidade da amostra (masculinos + femininos) nas inscrições das eliminatórias, das quatro competições em análise, onde o 1º e 2º quartis apresentaram um número de participantes maior. No entanto, quando a análise foi realizada por sexo, as diferenças não foram significativas. O mesmo sucedeu quanto à idade dos participantes, onde os dois anos mais velhos tiveram uma maior percentagem de inscrições, quer nas eliminatórias quer nas finais, contudo, sem que essas diferenças apresentassem significância.Item Influência da idade na aptidão física, no desempenho ocupacional e nos hábitos de prática de exercício (atividade física) em policias portugueses de elite do sexo masculino (Corpo de Intervenção)(2022) Nunes, Filipe de Oliveira; Monteiro, Luís Fernandes, orient.O objetivo principal deste estudo foi comparar os policiais de elite do Corpo de intervenção (CI) mais novos e os policiais de elite mais velhos, ao nível da aptidão física e do desempenho num circuito policial, assim como o seu nível de atividade física. Secundariamente, foi avaliada a importância percebida pelos policias de elite sobre as suas características de aptidão na realização de tarefas ocupacionais. Quarenta e dois policias de elite (CI) treinados, do sexo masculino completaram um circuito ocupacional específico cronometrado (On-Duty Task, ODT) e uma avaliação da aptidão física (vaivém, teste T de agilidade, abdominais, força de preensão manual, impulsão horizontal e vertical, lançamento da bola medicinal de 3kg, flexibilidade e elevações) e do nível de prática do exercício físico (IPAQ), além da importância percebida das características de aptidão para realizar as tarefas ocupacionais, de simulação de um cenário policial, através da escala simplificada de Borg. Os policias de elite foram estratificados em valores de corte, mais jovens (≤ 38 anos; n = 20) e mais velhos (> 38 anos; n = 22) com base na amostra idade média. Teste t de amostras independentes foi usado para analisar as diferenças nas medidas de resultados entre os valores de corte dos policias mais jovens e os mais velhos. Os policias de elite mais velhos demoraram 19.5 % mais tempo para concluir o circuito em comparação com os policias mais jovens (p = 0.001). Ambos os grupos relataram frequências de atividade física vigorosa e apresentaram semelhante desempenho ao nível cardiovascular (CV) (mais jovens: 50.78 ± 7.18 ml/kg1/min vs. mais velhos: 44.80 ± 6.92 ml/kg/min, p = 0.065) e ao nível da força de preensão manual (FMP) (mais jovens: 54.74 ± 4.70 kg vs. 52.66 ± 10.67 kg; p = 0.391). Nos restantes parâmetros de aptidão física, foram encontradas diferenças significativas de desempenho entre os policiais mais jovens vs. policias mais velhos: Agilidade (10.83 ± 0.89 s vs. 11.67 ± 0.98 s; p = 0.04), Força Abdominal (número de repetições, 52.65 ± 4.86 vs. 43.5 ± 7.34; p = 0.01), Força de Braços (número de elevações, 15.3 ± 5.03 vs. 10.5 ± 3.87; p = 0.001) e Potência de Braços (lançamento de bola medicinal 3kg, 6.29 ± 0.78 m vs. 5.46 ± 0.94 m; p = 0.002). No Circuito de aptidão para a função os policias de elite apresentaram igualmente diferenças estatisticamente significativa (mais jovens: 210.02 s ± 26.74 s vs. 251.25 ± 38.81; p = 0.001). Em média, os policias apresentaram algumas das características de aptidão semelhantes, mas ao nível da potência e de agilidade, estas influenciaram negativamente o desempenho ocupacional. A nível ocupacional, o desempenho no circuito para a função entre uma amostra de policias de elite aptos, foi menor nos policias mais velhos em comparação com os policias de elite mais jovens, apesar do volume e intensidade de atividade física auto relatada ter sido semelhante. Os profissionais podem esperar diminuições de desempenho relacionadas à idade no trabalho, apesar de realizarem quantidades semelhantes de atividade física /treino físico. Palavras-chave: aptidão física, atividade física desempenho ocupacional, idade, polícia de elite (CI)