Mestrado em Treino Desportivo
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Item Relatório final de estágio na equipa de Iniciados B do Clube Atlético e Cultural(2023) Rebelo, Nuno Rafael Gaspar; Casanova, Filipe, orient.O relatório de estágio decorreu no âmbito do Mestrado em Treino Desportivo com o objetivo de conclusão final do curso para a obtenção de grau de Mestre pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. O presente estágio foi realizado na equipa de Iniciados B no Clube Atlético e Cultural (C.A.C.), sede localizada na Pontinha e atividades desportivas realizadas no complexo desportivo “Porto Pinheiro” em Odivelas. A equipa técnica da equipa foi constituída por 3 treinadores, o treinador principal e dois treinadores-adjuntos estagiários, sendo eu um desses treinadores-adjuntos mencionados. No que diz respeito à equipa, esta foi formada por 28 jogadores, sendo que o plantel foi formado com o objetivo de competir na Associação de Futebol Lisboa 3ª Divisão Série 3 Jun. C S15 2021/2022. A filosofia defendida pelo clube passava por uma grande dinâmica coletiva, criação de desequilíbrios, não só através nos diferentes corredores de jogo, mas também nos corredores laterais, forte organização defensiva e ofensiva e agressividade na recuperação da posse de bola. O estudo técnico-científico que teve como objetivo relacionar a influência da maturação biológica com a evolução das capacidades físicas, em jovens futebolistas. A amostra incluiu 25 participantes com idades entre os 13 e os 14 anos. Os participantes faziam parte do plantel de Iniciados B do Clube Atlético e Cultural. Foi pedido aos participantes para realizarem em dois momentos (no início e no final da época) os seguintes testes: Teste de resistência intermitente Yo-Yo nível 1, Teste de Velocidade e o Teste-T de agilidade. No que diz respeito aos resultados, foram encontradas diferenças significativas entre o primeiro e o segundo momento da realização da realização do Teste-T (p < 0,028) e no Teste Yo-Yo (p < 0,003). Em relação ao grupo 2 foram encontradas diferenças significativas no primeiro e no segundo momento no Teste-T (p <0,009), no Teste de Velocidade (p < 0,026) e no Teste Yo-Yo (p < 0,014). Relativamente às considerações finais, os objetivos foram alcançados com sucesso. Todas as dificuldades com que me deparei e ultrapassei possibilitaram a construção de ferramentas necessárias para o futuro. Palavras-chave: Futebol, Maturação Biológica, Método de Khamis-Roche, Teste de Velocidade, Teste Yo-Yo, Teste T de AgilidadeItem Relatório final de estágio: Sport Lisboa e Benfica equipa feminina Sub-17(2022) Rodrigues, Tomás Ribeiro de Oliveira e Sousa; Lopes, António, orient.Este relatório de estágio é referente ao segundo ano do Mestrado de Treino Desportivo – Da Formação à Alta Competição, realizado na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. O estágio foi realizado na modalidade de futebol na equipa de futebol feminino sub-17 do Sport Lisboa Benfica (SLB) na época desportiva 2021/2022 onde a equipa disputou o campeonato distrital Juniores “C” 3ª Divisão. Para além desta competição que foi referente ao meu estágio a equipa também disputou o campeonato distrital feminino sub-17. O plantel em que realizei o estágio é constituído por 18 atletas sendo que algumas atletas do escalão inferior que já se encontram num nível superior realizaram jogos com a nossa equipa. Este relatório encontra-se dividido em cinco capítulos. No primeiro será realizada uma caracterização do Sport Lisboa e Benfica que foi ao longo do estágio a minha instituição desportiva de acolhimento. O segundo capítulo será uma abordagem sobre o plano funcional de todo o estágio. O terceiro capítulo uma matriz conceptual técnico-científica baseada maioritariamente no capítulo quatro que será o meu estudo técnico-científico. Por fim no capítulo cinco serão apresentadas as minhas considerações finais. Como estagiário estive durante a época desportiva a acompanhar a equipa não só em todas as unidades de treino como também nos jogos e todas as atividades da equipa. É muito interessante acompanhar esta equipa neste processo pois muitas das atletas realizaram os primeiros jogos de futebol de 11 visto que em épocas anteriores ainda participavam em escalões que competem em futebol de 7 ou 9. Com o estudo realizado conseguimos verificar, através dos minutos jogados por cada atleta, que as atletas mais altas jogam mais minutos que as restantes atletas e que o quartil de nascimento não teve influência nos minutos jogados pelas atletas. Palavras-chave: Futebol Feminino; Futebol de Formação; Treino; dados antropométricos; utilização das atletasItem Carga de treino, fadiga neuromuscular e bem-estar em atletas de elite de voleibol masculino durante um mesociclo da temporada desportiva(2023) Amorim, Gerson de Oliveira; Santos, João Alberto Valente dos, orient.O voleibol de elite tem apresentado quadros competitivos cada vez mais congestionados com implicações significativas na carga de treino. Uma parte significativa das sessões de treino implicam exercícios de alta intensidade, com tarefas de salto, que são responsáveis por induzir danos musculares, elevados níveis de fadiga e dor muscular. O presente estudo tem como objetivo quantificar e analisar as cargas interna e externa de treino, a fadiga neuromuscular e bem-estar auto-percecionado de um mesociclo de cinco semanas da temporada desportiva de uma equipe profissional de voleibol masculino. Para o presente estudo foram considerados 15 jogadores profissionais de voleibol masculino com média de idade de 28,51 ± 5,39 anos, altura: 193,19 ± 9,87 cm, massa corporal: 88,46 ± 13,18 kg. O tempo total das sessões de treino foi calculado considerando o aquecimento, parte principal e retorno à calma. Os microciclos competitivos foram analisados em relação ao número de dias que antecedem o dia do jogo (i.e., “match day”). Os dias que antecedem o dia de jogo foram nomeados dia de jogo menos (-) ou match day (-). A perceção subjetiva de esforço foi utilizada como indicador de carga interna e a contagem de saltos e a energia cinética média enquanto indicadores de carga externa. A fadiga neuromuscular foi analisada através do salto com contra-movimento (CMJ) e o bem-estar auto percecionado foi obtido por questionário. Através dos resultados do presente estudo, foi possível identificar um decréscimo da carga interna nos microciclos e um comportamento ondulatório para carga externa dos mesmos. A monotonia do treino aumentou a cada microciclo e surge associada negativamente com pico de potência do CMJ(r =-0,681; p<0,05). Finalmente, a qualidade de sono (ρ= -0.747, p < 0.01) e fadiga (ρ= -0.789, p < 0.01) apresentaram uma associação negativa com carga externa de treino semanal. De acordo com os resultados obtidos, podemos concluir que os aumentos dos valores de monotonia do treino se associam à redução do pico de potência no CMJ. Com efeito, a monitorização e controlo da monotonia do treino será um dos aspetos a ter em conta no processo de treino em jogadores de voleibol profissional. Outro achado importante é associação negativa entre a qualidade de sono e fadiga com a carga externa, ou seja, aumentos significativos e agudos de da carga externa, no processo de treino, podem implicar alterações na qualidade de sono e fadiga de atletas de voleibol de elite. Palavra-chave: desportos coletivos; periodização; monitorização; carga interna e externa de treino; perceção subjetiva de esforço; saltos; recuperaçãoItem Interoeste Futebol Clube – Futebol Sénior 2021/2022(2023) Morgado, Bruno Miguel Almeida; Lopes, António, orient.O meu estágio foi realizado no Interoeste Futebol Clube, na modalidade de futebol, no escalão de seniores, com a função de Treinador-Adjunto. O clube esteve inserido na 3ª divisão distrital de Lisboa, na série 1. Em ano de fundação do clube, o objetivo da época era claro: A subida de divisão. O plantel foi recrutado pelo treinador principal, Pedro Araújo, com esse propósito. Foi um ano bastante produtivo, onde tínhamos um plantel profissional, dedicado e empenhado na realização das tarefas e na concretização de objetivos. O relatório compõe uma apresentação da instituição desportiva de acolhimento, da equipa técnica e dos jogadores, seguido da apresentação do modelo de jogo aplicado conciliado com as funções dos jogadores em cada momento do jogo. O relatório terá também a calendarização de todos os jogos que enfrentámos ao longo da época, a maneira como trabalhámos para eles (microciclos, mesociclos e macrociclo) e os objetivos gerais e desportivos da época. O relatório contém também um estudo científico relativo à influência do feedback ativo de um treinador na intensidade de um jogo reduzido. O objetivo desportivo foi concluído com sucesso, em que o Interoeste Futebol Clube ficou em 1º lugar, conseguindo consagrar-se campeão da 3ª Divisão Distrital – Série 1 e a consequente subida de divisão. O estudo científico concluiu que o feedback ativo do treinador faz com que os níveis de intensidade de um jogo reduzido aumentem. Palavras-chave: Futebol; Supervisão do Treinador Futebol; Jogos Reduzidos FutebolItem Relatório final de estágio realizado no Grupo Desportivo de Marinhais – Equipa de Futebol de Sub-19 – Masculino(2023) Custódio, Bruno Gonçalo Pedro; Cunha, Paulo Jorge Rodrigues, orient.O presente relatório de estágio foi realizado no Grupo Desportivo Marinhais, no escalão de Juniores – Sub19, o qual disputou o Campeonato Distrital de 2º divisão da Associação Distrital de Santarém, no âmbito do Mestrado em Treino Desportivo. A referida época desportiva foi bastante atípica, dado a situação de pandemia, bem como os atletas terem estado proibidos de praticar a modalidade desportiva devido às restrições. Com o evoluir da situação pandémica, aliado aos resultados desportivos a equipa ganhou dinâmica e conseguiu superar as dificuldades. Foram definidos os objetivos de estágio, dividos por qualitativos, quantitativos, formativos desportivos e sociais, bem como a análise do calendário competitivo, abordando posteriormente o planeamento da época, o processo de treino e o modelo de jogo adotado. Abordando os resultados quantitativos da equipa, a mesma terminou o Campeonato em 3º lugar, 18 vitorias, 6 derrotas e 2 empates, com 58 golos marcados e 36 golos sofridos. Com estes resultados foi obtida a promoção à 1º Divisão Distrital do escalão de Juniores – Sub19. O estudo Técnico Científico, consistiu numa análise da evolução da capacidade aeróbia dos jogadores, quando sujeitos a dois tipos de treino diferentes, o HIIT versus o treino convencional de futebol. O estudo teve uma amostra de 6 (seis) jogadores, tendo o grupo HIIT obtido uma melhoria de 7.05% e o grupo de treino convencional de futebol uma melhoria 1.16%. Conclui-se que o processo de estágio, bem como a elaboração do presente relatório, possibilitou a aquisição de conhecimentos técnicos e científicos que me levaram à evolução como treinador. Palavras Chave: Futebol, HIIT, evolução, convencional. O presente relatório de estágio foi realizado no Grupo Desportivo Marinhais, no escalão de Juniores – Sub19, o qual disputou o Campeonato Distrital de 2º divisão da Associação Distrital de Santarém, no âmbito do Mestrado em Treino Desportivo. A referida época desportiva foi bastante atípica, dado a situação de pandemia, bem como os atletas terem estado proibidos de praticar a modalidade desportiva devido às restrições. Com o evoluir da situação pandémica, aliado aos resultados desportivos a equipa ganhou dinâmica e conseguiu superar as dificuldades. Foram definidos os objetivos de estágio, dividos por qualitativos, quantitativos, formativos desportivos e sociais, bem como a análise do calendário competitivo, abordando posteriormente o planeamento da época, o processo de treino e o modelo de jogo adotado. Abordando os resultados quantitativos da equipa, a mesma terminou o Campeonato em 3º lugar, 18 vitorias, 6 derrotas e 2 empates, com 58 golos marcados e 36 golos sofridos. Com estes resultados foi obtida a promoção à 1º Divisão Distrital do escalão de Juniores – Sub19. O estudo Técnico Científico, consistiu numa análise da evolução da capacidade aeróbia dos jogadores, quando sujeitos a dois tipos de treino diferentes, o HIIT versus o treino convencional de futebol. O estudo teve uma amostra de 6 (seis) jogadores, tendo o grupo HIIT obtido uma melhoria de 7.05% e o grupo de treino convencional de futebol uma melhoria 1.16%. Conclui-se que o processo de estágio, bem como a elaboração do presente relatório, possibilitou a aquisição de conhecimentos técnicos e científicos que me levaram à evolução como treinador. Palavras Chave: Futebol, HIIT, evolução, convencional.Item Relatório final de estágio no Escalão de Juvenis B sub-16 do Grupo Desportivo Estoril Praia(2023) Silva, Bruno Manuel Veiga Peres Esteves; Massuça, Luís Miguel Rosado da Cunha, orient.O presente relatório de estágio foi realizado de modo a concluir mais uma etapa na minha formação académica e respetiva obtenção do grau de Mestre em Treino Desportivo, ministrado pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. O processo de estágio foi realizado na equipa de Sub-16 do Grupo Desportivo Estoril Praia que disputou o campeonato de Sub-17, Juvenis ‘A’ de futebol onze, da associação de Futebol de Lisboa, na época 2021/2022. Neste escalão, as minhas funções como treinador estagiário foram a operacionalização das unidades de treino, auxílio e operacionalização do aquecimento no momento competitivo e análise de desempenho. O plantel de Juvenis ‘B’, escalão no qual realizei o processo de estágio contou com 25 atletas, dos quais 18 já pertenciam aos quadros do clube, tendo chegado provenientes de outros clubes seis atletas. Sendo um dos objetivos do clube de fazer chegar ao futebol profissional jogadores com três a quatro anos de formação no clube, neste plantel já encontramos nove jogadores (36%), nestas condições. Os objetivos desportivos definidos para este escalão foram todos alcançados com sucesso. Uma vez que os quadros competitivos se encontravam divididos em duas fases, o primeiro objetivo foi o de apuramento à segunda fase, apuramento esse atingido (9.º lugar). Já na segunda fase, o objetivo foi o de terminar nos seis primeiros lugares, o que foi também atingido com um 6.º lugar. No decorrer do processo de estágio, avaliou-se a influência dos jogos reduzidos sobre o desenvolvimento das capacidades físicas: velocidade, mudanças de direção e potência de membros inferiores. Foram aplicados e comparados dois métodos de treino (modelo tradicional e modelo assente em jogos reduzidos e modificados - JRM). Os resultados demonstraram que a aplicação de JRM não apresentam benefícios no desenvolvimento das mudanças de direção. Porém, nas capacidades físicas velocidade (p = 0.040) e potência de membros inferiores (p = 0.035) já se verificou-se um benefício do método de treino assente em JRM. Embora os JRM permitam desenvolver os diferentes fatores de rendimento de forma integrada, no que diz respeito às capacidades físicas, parece ser necessário um treino complementar e específico para se atinjam os resultados necessários a um bom desempenho dos atletas. Em suma, os objetivos propostos da equipa de Sub-16 foram cumpridos, verificando se também o cumprimento dos objetivos propostos por parte do treinador-estagiário. Palavras-Chaves: Futebol; Jogos reduzidos e modificados; Velocidade; Mudanças de Direção; Potência de Membros Inferiores.Item Estudo da composição corporal e das capacidades motoras de atletas de Futsal, de diferentes níveis competitivos e posições de campo(2023) Belo, João André da Silva Carmona; Santos, João Alberto Valente dos, orient.O objetivo do presente estudo foi verificar se existem diferenças na composição corporal, na funcionalidade, na potência de membros inferiores, na agilidade e na aptidão cardiorrespiratória em jogadores de futsal, comparando os atletas por nível competitivo e posições de campo. Inicialmente os participantes (N=84) foram divididos, consoante o nível competitivo, em três grupos: Grupo Elite, composto por 29 atletas, Grupo Sub-Elite com 29 atletas e Grupo Não-Elite constituído por 26 atletas. Seguidamente foram divididos em 5 grupos, de acordo com a sua posição de campo: Guarda-Redes (GR) com 15 atletas, Fixo 15 atletas, Ala composto por 33 atletas, Pivô com 12 atletas e Universal constituído por 9 atletas. Foram analisadas e avaliadas variáveis antropométricas (Altura, Massa Corporal, IMC, Massa Muscular, Massa Gorda e Percentagem de Gordura Corporal (%GC); através de uma balança de bio impedância Inbody 270) e capacidades motoras [i.e., Funcionalidade do padrão de movimentos, através da bateria de teste Functional Movement Screen (FMS), a potência dos membros inferiores com o Abalakov Jump (ABK), a agilidade com o ZigZag Agility Test e a aptidão cardiorrespiratória através do futsal Intermitent Endurance Test (FIET). Para verificar a normalidade da distribuição dos dados utilizaram-se os testes Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilk. Nas variáveis que apresentaram distribuição não normal utilizámos o teste não paramétrico de Krushkal Wallis para verificar se existiam diferenças entre os grupos. Uma vez verificadas diferenças, foi realizado o post hoc de comparações múltiplas, com a correção de Bonferroni. Para as variáveis com distribuição normal, utilizámos a ANOVA. Os dados antropométricos, dos atletas de futsal, revelaram uma homogeneidade relativamente às variáveis analisadas, independentemente do nível competitivo em que atuam. Já nas variáveis de desempenho, a potência dos membros inferiores e a funcionalidade foram considerados fatores discriminativos do nível competitivo dos atletas. tendo os atletas do grupo Elite apresentado os melhores valores no salto vertical. Através da análise dos indicadores de desempenho apurámos que não existem diferenças significativas para que possamos relacionar certas capacidades físicas com a especificidade de cada posição. Palavras-chave: futsal; Antropometria; Funcionalidade; Potência; Aptidão Cardiorrespiratória.Item A influência da composição corporal e da aptidão física no desempenho de um circuito militar(2023) Almeida, Cristiano Fonseca de; Monteiro, Luís Fernandes, orient.O desempenho de funções dos profissionais das Forças Armadas, das Forças de Segurança e Ordem Pública e das Forças de Resgate e Salvamento (populações táticas) é vasto e heterogéneo. Como tal, garantir que estes reúnem a condição física necessária para o cumprimento dessas funções é fundamental. Nesse sentido o presente trabalho tem como objetivo analisar a influência da composição corporal e da aptidão física no desempenho de um circuito militar em Cadetes Alunos da Academia Militar (AM). Seguindo uma metodologia hipotético-dedutiva, 30 Cadetes Alunos masculinos do 4.º ano da AM foram avaliados em três áreas: (1) composição corporal, através do índice de massa corporal e da percentagem de massa gorda; (2) aptidão física, através de testes de predição geral (teste de senta e alcança, teste de salto de contramovimento, teste de flexões de braços na trave, teste de extensões de braços no solo, teste de prancha de antebraço, teste de força de preensão manual, teste de Cooper, teste T, running aerobic sprint test, y-excursion balance test, seated leg press test, seated chest press test e seated row test); (3) aptidão para a função através do circuito militar: Triatlo AM (com uma extensão de 1200m e 16 tarefas militares). Realizámos o nosso estudo estatístico, descritivo e de inferência, sendo este último baseado na análise de correlações bivariadas e regressões lineares (métodos enter e stepwise) entre os dados da composição corporal, da aptidão física e da aptidão para a função. Os resultados sugerem a inexistência de correlação entre a composição corporal e o desempenho no circuito militar. Não obstante, verificaram-se dados estatisticamente significativos entre a aptidão física e a aptidão para a função, nomeadamente nos valores relativos do seated row test (r=-0.407, p=0.025) e do seated chest press test (r=-0.418, p=0.022) e nos valores absolutos do teste T (r=0.416, p=0.022) e do teste de Cooper (r=-0.619, p=0.001). Verificou-se também a existência de capacidade de predição do desempenho do circuito militar, com um coeficiente de determinação de 53% (R 2=0.530), tendo em consideração a fórmula: 𝑌 = 1308,042 − 164 × (𝐶𝑜𝑜𝑝𝑒𝑟) − 150,237 × (𝑅𝑒𝑙. 𝑆𝑒𝑎𝑡𝑒𝑑 𝐶ℎ𝑒𝑠𝑡 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠). Assim epilogamos que a força relativa do upper body, a agilidade e a potência aeróbia estão correlacionados com o desempenho do circuito militar, sendo possível predizer o mesmo, com um coeficiente de determinação de 53%, a partir do teste de Cooper e do seated chest press test. Palavras-Chave: Desempenho Físico Funcional, Aptidão Física, Prontidão.Item Relatório de estágio de mestrado sporting clube de Portugal : basquetebol seniores masculinos 2021/2022(2022) Esteves, Vasco Da Silva Moreira; Ramos, Sérgio Bruno Antunes, orient.No âmbito do estágio para a obtenção do grau de Mestre em Treino Desportivo, no curso da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, surge este relatório, realizado após um estágio durante a época desportiva 2021-22, na equipa principal (seniores) de basquetebol do Sporting Clube de Portugal. O objetivo principal passa por avaliar os parâmetros estatísticos coletivos utilizados na análise realizada durante a época, tanto do Sporting Clube de Portugal como dos seus adversários na Liga Betclic, para averiguar a importância de cada parâmetro nas vitórias e derrotas ao longo da época, já que a análise estatística foi a tarefa principal realizada ao longo do estágio. Para além disso, são abordadas outras tarefas realizadas ao longo do estágio, aprofundando as funções principais dentro da estrutura do basquetebol profissional do Sporting Clube de Portugal.Item Força explosiva dos membros inferiores, velocidade e agilidade em futebol : estudo em atletas militares e profissionais(2022) Neto, Alfredo Marques da Silva; Monteiro, Luís Fernandes, orient.Introdução: A diferença no proposito e na rotina de treino de jogadores de futebol profissionais e amadores são muito diferentes, motivo pelo qual os resultados também podem ser distintos. Logo, comparar essas duas categorias de jogadores quanto a aptidão física seria interessante pois a higidez física dos militares destoa de muitos atletas profissionais. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo comparar a capacidades motoras da potência dos membros inferiores, da potência anaeróbia, da velocidade e da agilidade em jogadores de futebol, profissionais vs. amadores. Metodologia: A amostra foi composta por 88 indivíduos do sexo masculino, atletas de futebol, sendo o G1 (n=45) amadores e o G2 (n=43) profissionais que disputam, respectivamente, os campeonatos das Forças Armadas e Carioca, com a idade, altura e massa corporal de cada grupo testado (G2: 19.79 ± 3.67 anos; 177 ± 0.066 cm; 70.91 ± 10.0 kg; 22.54 ± 2.10 kg/m² vs G1: 25.40 ± 3.29 anos; 175 ± 0.064 cm; 79.60 ± 9.79 kg; 26.14 ± 3.15 kg/m²). Para determinação dos parâmetros de força explosiva, velocidade, agilidade e potência anaeróbia os sujeitos realizaram, respectivamente, os seguintes testes: salto vertical com o My Jump 2 App Squat Jump (SJ), Countermovment Jump (CMJ), Abalakov (ABK) e Drop Jump Assimetry (DJAss),; sprints com o My Sprint App (5, 10, 15, 20, 25 & 30 m); Illinois Test com o COD Test App; e o RAST com cronômetros. Resultados: Na avaliação das capacidades motoras o G2 apresentou resultados significativos no tempo do teste de Velocidade (5 m =1.361 ± 0.084 s; 10 m = 2.121 ± 0.098 s; 15 m = 2.789 ± 0.122 s; 20 m = 3.416 ± 0.146 s; 25 m = 4.020 ± 0.175 s; 30 m = 4.601 ± 0.222 s) em relação ao G1 (5 m =1.457 ± 0.095 s; 10 m = 2.280 ± 0.124 s; 15 m = 3.027 ± 0.156 s; 20 m = 3.710 ± 0.227 s; 25 m = 4.399 ± 0.274 s; 30 m = 5.082 ± 0.336 s). Os resultados obtidos no SJ pelo G2 (33.99 ± 4.28 cm; 1767 ± 227.08 N; 3178.24 ± 385.34 W) foram considerados na maioria melhores que o G1 (26.95 ± 4.26 cm; 1479.68 ± 254.84 N; 3203.86 ± 473.35 W), bem como no CMJ onde o G2 (37.03 ± 4.15 cm; 1872.39 ± 233.31 N; 3362.69 ± 378.63 W) também foram melhores que o G1 (30.03 ± 4.36 cm; 1555.70 ± 262.39 N; 3390.48 ± 480.18 W) e ainda no ABK o G2 (42.47 ± 3.94 cm; 2017.54 ± 300.23 N; 2947.51 ± 471.28 W) apresentaram melhores performances quando comparados com o G1 (34.16 ± 4.97 cm; 1666.52 ± 287.26 N; 2151.02 ± 437.62 W). Na Agilidade o G2 (16.74 ± 0.53 s; 3.62 ± 0.12 m/s) obteve um melhor desempenho do que G1 (18.91 ± 0.65 s; 3.21 ± 0.12 m/s). Na Potência Anaeróbia máxima absoluta e relativa (G2: 615.86 ± 61.49 w; 8,66 ± 1,15 w.kg-1 vs. G1: 462.89 ± 91.18 w; 5.87 ± 1.10 w.kg-1 ) e no Indice de Fadiga relativo (G2: 6.46 ± 1.30 w.s-1 vs G1: 4.23 ± 1.78 w.s-1 ) o G2 obteve resultados superiores, quando compara ao G1. Conclusões: Em geral, o G2 (profissionais) teve um melhor desempenho nos testes das capacidades motoras avaliadas em relação ao G1 (amadores), exceto nas seguintes variáveis: Potência no SJ e CMJ; IE no CMJ; Coeficiente de braço no ABK; & na Assimetria no DJ, onde o não houve diferença significativas.Item Relatório de estágio na equipa de futebol sub-17 do Clube Atlético e Cultural(2022) Vicente, Francisco Pedro Moreira; Figueiredo, Pedro, orient.Este relatório de estágio foi realizado, como trabalho final, para a conclusão do Mes trado em Treino Desportivo da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. O es tágio foi desenvolvido ao longo da época 2021/2022, com a equipa Sub-17 do Clube Atlético e Cultural. Esta equipa pratica a modalidade de futebol. Trata-se de uma modalidade que é coletiva e na qual se opõe 11 jogadores de cada equipa, na procura da vitória. Para atingirem o principal objetivo, o golo, têm a que ser capazes de realizar diversas ações técnicas e cum prir com as respetivas missões táticas. A equipa disputou a 3ª Divisão distrital do Campeonato Distrital de Lisboa. O grupo de trabalho foi constituído por 5 elementos da equipa técnica e 27 jogadores, todos eles com um mínimo 3 anos de prática da modalidade. A grande maioria dos jogadores, nasceu em 2005, com a exceção de 2 que nasceram em 2006. Com a crescente qualidade do grupo de joga dores, o contexto competitivo que iriam enfrentar afigurava-se como favorável, o que levou à definição da subida para a 2º Divisão Distrital, como o principal objetivo da época. O treinador-estagiário, teve como principais funções a organização da logística de treino e a condução de exercícios. Nos jogos era responsável pela análise de jogo, individual e coletiva da própria equipa, bem como a realização da estatística de cada jogo. A análise de jogo é tida como determinante na evolução do desempenho de uma equipa, ajudando a identificar os pontos fortes e fracos. Assim, o estudo técnico-científico desenvolvido foi centrado na análise de jogo, com ênfase na influência das recuperações de bola, nos indicadores de performance ofensivos, da equipa de futebol sub-17, acompanhada durante o estágio. Neste estudo, foi encontrada uma relação entre o número de remates fora e as recuperações de bola, foi também resultado do estudo que a maioria das recuperações de bola da equipa analisada, 32%, foram realizadas no setor intermédio defensivo do corredor central. Foi conclusão do estudo que a equipa analisada tende a recuperar a bola, mais vezes, nas mesmas zonas, que as equipas de elite. Mostrando padrões de recuperação de bola se melhantes a essas equipas. O processo de estágio chegou ao fim com a concretização dos objetivos coletivos de finidos no começo da época desportiva. No qual o treinador estagiário foi não só elemento integrante, mas também contribuinte.Item Construção, validação e aplicação de um sistema de observação e análise técnico-tática do ataque em corfebol(2022) Teixeira, Isabel Maria Meneses da Silva Queirós; Lopes, António Manuel Marques de Sousa Alves, orient.A observação e análise no desporto têm sido cada vez mais utilizadas. Nas últimas décadas tem se assistido a uma grande evolução como ferramentas para avaliar objetivamente o desempenho desportivo, tanto nas modalidades individuais como nas coletivas. Sendo ausente a investigação e estudos em observação e análise técnico-tática na modalidade de Corfebol, este trabalho é tido como pertinente e pretende contribuir para a evolução da modalidade em Portugal. Esta dissertação tem como objetivos: a) construir e validar um sistema de observação e análise técnico-tática, do ataque, na modalidade de Corfebol (SOATTAC), que permita fornecer informações relevantes para o treino e competição; b) estudar a eficácia de dois sistemas ofensivos utilizados pela Seleção Portuguesa de Corfebol, no Campeonato da Europa de 2018, 3:1 com assistência e ressalto dinâmico ou 2:2 com ressaltador fixo. O trabalho foi desenvolvido em duas fases 1ª fase: a) levantamento dos critérios e comportamentos tendo como base a literatura, a observação de vários jogos, a experiência enquanto atleta internacional e Selecionadora Nacional. A revisão crítica da literatura permitiu selecionar artigos que desenvolvem e validam instrumentos de observação e análise técnico tática de modalidades coletivas, que serviram de referência para a elaboração deste trabalho; b) recolhida a opinião de peritos sobre a pertinência das variáveis em relação aos aspetos fundamentais do jogo com a aplicação de um questionário. Após a definição de critérios e das categorias foi realizado um questionário a 8 peritos e os dados foram considerados, na sua maioria, confiáveis; c) construção de um sistema de categorias com códigos; 2ª fase: a) aplicação na observação e análise do ataque, de Portugal, no Campeonato da Europa de 2018. Foi utilizado o Software Lince para a recolha dos dados e para a sua análise o Programa IBM SPSS. A aplicação incidiu em 231 ações ofensivas, de três jogos de Portugal, e foi verificado que este sistema é de grande utilidade pois permite fazer uma análise muito completa e precisa de vários indicadores de jogo, no ataque, e é fiável. Foi ainda possível obter, com a aplicação do instrumento observacional, a eficácia de dois sistemas ofensivos, em que o 3:1 com assistência (ressalto dinâmico) mostrou-se mais eficaz que o 2:2 com ressaltador (ressalto fixo) com uma diferença considerável, 38% e 13%, respetivamente. Sugiro que no futuro seja criado um Sistema de Observação e Análise Técnico-Tática que contemple também em conjunto os aspetos defensivos.Item A monitorização da fadiga no voleibol competitivo : estudo descritivo(2022) Sanches, Ramon; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Objetivo: Estudar os métodos aplicados para o controlo da carga de treino, fadiga e recuperação, por treinadores de voleibol em Portugal. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva de característica observacional, realizada no período de junho a agosto de 2021, com os treinadores de equipa de voleibol no âmbito competitivo, de vários escalões. O instrumento usado para a recolha dos dados foi o questionário com 22 questões (Adaptado de Taylor et al., 2012). A amostra foi constituída por 33 treinadores que são responsáveis pela preparação física e técnico-tática, maioritariamente homens (78,8%) que treinam apenas uma equipa (54%) na modalidade do voleibol (96%), exercem apenas a função de treinador principal (78,8%), os treinados são indivíduos de faixa etária inferior a 20 anos (60%). Resultados: Dentre os treinadores 58% são amadores, e apenas 21% fazem monitorização do treino que quantifica a carga de treino e/ou monitorizar a fadiga, 43% monitorizam a carga com o objetivo de avaliar a manutenção de desempenho dos treinados, a maioria (71%) possuem o foco na quantificação da carga e monitorização da fadiga, 43% investem de 1 a 3 horas por semana para coletarem os dados de monitorização dos treinos, a maioria (72%) investem de 1 a 3 horas por semana para analisarem os dados de monitorização dos treinos, 57% usam um software especializado para armazenarem os dados coletados de monitorização dos treinos, 57% levam menos de um dia e 43% levam menos de uma hora para obterem o feedback dos atletas e outros funcionários. 57% dos treinadores fazem a monitorização de forma presencial, diariamente (45%), 50% usam a classificação de esforço percebido por sessão para quantificar a carga de treino, 57% usam os questionários de autorrelato, 72% usam os questionários de autorelato por meio de formulários personalizados, 45% usam teste de desempenho por meio de protocolos específicos do voleibol, e a maioria (72%) realiza mudanças em suas prescrições. E todos (100%) realizam suas prescrições e mudanças baseado em uma análise conjunta, baseado nas respostas individuais e coletivas. Conclusões: No voleibol foi possível observar que realizar a monitorização diária da fadiga é uma atividade complexa e desafiadora. Fica evidente que fazer o controlo de carga é treinar o atleta a atingir um desempenho competitivo de forma alto nível. Por isso, é necessário o uso de programas de treino baseado na quantificação precisa das cargas de treino, assim como mensurar a fadiga e recuperação do treinado, com o intuito de haver adaptações positivas e prescrições seguras quanto ao desempenho do atleta. Os resultados obtidos permitem observar que a maioria dos treinadores não monitoriza a fadiga, devido aos diversos desafios que tal prática possui, já que, não é apenas uma variável única a ser monitorizada, mais sim um conjunto de variável fisiológicas, bioquímicas, comportamentais e psicológicas, para que se tenham uma interpretação válida e conclusiva.Item Relatório final de estágio Clube Atlético e Cultural da Pontinha: seniores época desportiva 2020/21(2022) Sousa, José Eduardo Bruno de; Cunha, Paulo Jorge Rodrigues, orient.Este relatório tem como objetivo apresentar o percurso da minha formação como treinador estagiário, bem como o processo de treino da equipa sénior masculina do Clube Atlético e Cultural da Pontinha, na época 2020/21, descrevendo os microciclos, métodos de treino e modelo de jogo nas diferentes fases da época desportiva. O microciclo padrão foi respeitado ao longo período competitivo, havendo apenas variações no volume dos métodos de treino. No período pré-competitivo, os métodos de treino com maior volume foram métodos específicos de preparação, com jogos reduzidos com e sem apoios, e com número de balizas assimétrico. Os métodos de treino com menor volume foram os métodos de preparação geral. O clube jogou 3 jogos amigáveis por semana. Na primeira fase do período competitivo, antes da segunda paragem devido à pandemia por Covid-19, a percentagem de métodos específicos de preparação foi maior, chegando quase a 75% dos treinos, com o objetivo de dotar o plantel das exigências técnico-táticas associadas à competição. O sistema tático usado foi o 1-4-4-2. Durante a segunda paragem, ao qual se chama neste relatório de período de transição, que durou mais de três meses, houve sempre treinos online e autodirigidos, mas onde sempre sobressaíram as dificuldades de realizar este tipo de treino em certas condições, como estar num apartamento ou haver várias falhas de ligação de rede. Na segunda fase do período competitivo, com uma nova equipa técnica, os métodos específicos de preparação perderam volume para 50%, tendo os métodos de preparação geral, com menor volume de todos, o maior ganho de volume, ficando idêntico aos métodos específicos de preparação geral, com aproximadamente 25%. O maior foco nos treinos foi a basculação do sector defensivo e as transições ofensivas, com foco para o último passe e finalização. Tentou implementar-se um sistema 1-4-3-3, mas após resultados menos positivos, houve um regresso ao 1-4-4-2. Finalmente, procurou-se apresentar uma ferramenta de análise da qualidade de cruzamentos. Esta ferramenta teve como propósito permitir a recolha de vários dados estatísticos sobre os cruzamentos observados por meio da mesma. Palavras-chave: Futebol, Métodos de Treino, Microciclo, CruzamentoItem Influência da idade na aptidão física, no desempenho ocupacional e nos hábitos de prática de exercício (atividade física) em policias portugueses de elite do sexo masculino (Corpo de Intervenção)(2022) Nunes, Filipe de Oliveira; Monteiro, Luís Fernandes, orient.O objetivo principal deste estudo foi comparar os policiais de elite do Corpo de intervenção (CI) mais novos e os policiais de elite mais velhos, ao nível da aptidão física e do desempenho num circuito policial, assim como o seu nível de atividade física. Secundariamente, foi avaliada a importância percebida pelos policias de elite sobre as suas características de aptidão na realização de tarefas ocupacionais. Quarenta e dois policias de elite (CI) treinados, do sexo masculino completaram um circuito ocupacional específico cronometrado (On-Duty Task, ODT) e uma avaliação da aptidão física (vaivém, teste T de agilidade, abdominais, força de preensão manual, impulsão horizontal e vertical, lançamento da bola medicinal de 3kg, flexibilidade e elevações) e do nível de prática do exercício físico (IPAQ), além da importância percebida das características de aptidão para realizar as tarefas ocupacionais, de simulação de um cenário policial, através da escala simplificada de Borg. Os policias de elite foram estratificados em valores de corte, mais jovens (≤ 38 anos; n = 20) e mais velhos (> 38 anos; n = 22) com base na amostra idade média. Teste t de amostras independentes foi usado para analisar as diferenças nas medidas de resultados entre os valores de corte dos policias mais jovens e os mais velhos. Os policias de elite mais velhos demoraram 19.5 % mais tempo para concluir o circuito em comparação com os policias mais jovens (p = 0.001). Ambos os grupos relataram frequências de atividade física vigorosa e apresentaram semelhante desempenho ao nível cardiovascular (CV) (mais jovens: 50.78 ± 7.18 ml/kg1/min vs. mais velhos: 44.80 ± 6.92 ml/kg/min, p = 0.065) e ao nível da força de preensão manual (FMP) (mais jovens: 54.74 ± 4.70 kg vs. 52.66 ± 10.67 kg; p = 0.391). Nos restantes parâmetros de aptidão física, foram encontradas diferenças significativas de desempenho entre os policiais mais jovens vs. policias mais velhos: Agilidade (10.83 ± 0.89 s vs. 11.67 ± 0.98 s; p = 0.04), Força Abdominal (número de repetições, 52.65 ± 4.86 vs. 43.5 ± 7.34; p = 0.01), Força de Braços (número de elevações, 15.3 ± 5.03 vs. 10.5 ± 3.87; p = 0.001) e Potência de Braços (lançamento de bola medicinal 3kg, 6.29 ± 0.78 m vs. 5.46 ± 0.94 m; p = 0.002). No Circuito de aptidão para a função os policias de elite apresentaram igualmente diferenças estatisticamente significativa (mais jovens: 210.02 s ± 26.74 s vs. 251.25 ± 38.81; p = 0.001). Em média, os policias apresentaram algumas das características de aptidão semelhantes, mas ao nível da potência e de agilidade, estas influenciaram negativamente o desempenho ocupacional. A nível ocupacional, o desempenho no circuito para a função entre uma amostra de policias de elite aptos, foi menor nos policias mais velhos em comparação com os policias de elite mais jovens, apesar do volume e intensidade de atividade física auto relatada ter sido semelhante. Os profissionais podem esperar diminuições de desempenho relacionadas à idade no trabalho, apesar de realizarem quantidades semelhantes de atividade física /treino físico. Palavras-chave: aptidão física, atividade física desempenho ocupacional, idade, polícia de elite (CI)Item Bem-estar psicológico e identidade atlética em ex-atletas(2022) Pereira, Rafael Gomes Gonçalves; Serpa, Sidónio Olivério da Costa, orient.Objetivos: Estudar a identidade atlética e o bem-estar psicológico em ex-atletas. Métodos: Participaram no estudo 39 ex-atletas portugueses (idade, 32,49 ±9,76) que tenham cumprido pelo menos uma época desportiva no escalão de sénior e que tenham estado inseridos na divisão principal da sua modalidade, sendo federados. Tendo sido aplicados o questionário AIMS (Athletic Identity Measurement Scale) e o questionário EMMBEP (Escala de Medida de Manifestação de Bem-Estar Psicológico), para a recolha dos dados pretendidos para o estudo. Resultados: (1) o género masculino apresenta uma média mais alta, em comparação à média geral na variável de bem-estar psicológico e que o género feminino apresenta uma média mais alta nas variáveis da identidade atlética no passado e no presente em comparação à média geral; (2) nas modalidades coletivas verificamos uma média mais alta no bem-estar psicológico em comparação à media geral e nas modalidades individuais uma média mais alta nas variáveis da identidade atlética no passado e no presente em comparação à média geral; (3) na comparação feita entre a IA_Presente e a IA_Passado podemos encontrar diferenças altamente significativas (P˂/=0,001); (4) na correlação feita entre a IA_Presente e o BEP, não foram verificados valores estatisticamente significativos; (5) em todas as comparações realizadas através dos testes não-paramétricos Mann-Whitney não foram verificados valores estatisticamente significativos. Conclusões: Quanto à hipótese referente à existência de diferenças relativas à identidade atlética considerando o período pré e pós-abandono dos atletas, é possível concluir que a identidade atlética baixa significativamente após o abandono da prática desportiva.Item Relatório de estágio na equipa sénior feminina da Lusófona voleibol 20/21(2021) Fonseca, José Roberto Alvarenga da; Porença, Jorge, orient.Este presente relatório tem como finalidade descrever o período de estágio para conclusão do Mestrado em Treino Desportivo na instituição Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, realizado na equipa sénior feminina da Lusófona Voleibol Clube na época 2020/2021. As funções realizadas no estágio foram voltadas principalmente à análise de desempenho técnico e tático da equipa, que disputou o Campeonato Nacional Português da 2ª Divisão e a Taça de Portugal. Além da descrição das funções, características do plantel e equipa técnica, e visão geral da época, esse relatório contém um estudo sobre a relação entre a qualidade da recepção e a eficácia de ataque na fase do jogo conhecida como Side Out, ou Complexo I, com dados estatísticos descritivos coletados através do software Data Volley e analisados no Excel. Os resultados mostraram que a qualidade da recepção oferece melhores condições de ataque, assim como auxilia na tomada de decisão para o uso da potência no ataque, além de não relacionar o sucesso dessas variáveis com a qualidade do adversário. Apesar de diversas adversidades durante a época, referentes à rotina das atletas, pandemia, troca de treinador e problemas pessoais, a equipa sagrou-se campeã após 20 partidas invicta. Os trabalhos técnico, físico e de análise de desempenho alinharam-se muito bem ao decorrer da época, no entanto, entende-se que para uma evolução na época seguinte seja realizada coleta de dados e análise em cima dos treinos táticos, objetivando-se uma melhoria do processo de treino, assim como melhor visualização sobre as tomadas de decisões durante jogo pelo equipa técnica. Identificou-se também a necessidade de uma estratégia de monitoramento de cargas internas das atletas. Sobre a experiência da realização do Mestrado em Treino Desportivo, com foco no Alto Rendimento, houve uma evolução enorme nos conhecimentos adquiridos na área de estudo, principalmente no aprofundamento dos temas de periodização e fisiologia do exercício.Item Efeito da idade relativa em competições europeias de juniores(2021) Frederico, Francisco Henrique Freire; Cunha, Paulo Jorge Rodrigues, orient.O Efeito da Idade Relativa (EIR), corresponde à eventual vantagem atribuída a uma data de nascimento se verificar no início do ano civil, que terá correspondência com um processo de maturação antecipado, comparativamente com indivíduos com nascimentos datados nos meses finais do mesmo ano. Tal como noutras modalidades, na natação pura desportiva (NPD), este efeito também parece ocorrer (Cobley, Abbott, Dogramaci, Kable, Salter, Hintermann & Romann, 2018) O objetivo do nosso estudo foi verificar se o EIR ocorre na elite europeia júnior da NPD. Como método, foram recolhidas as datas de nascimento das 6236 inscrições nas eliminatórias e das 1089 participações em finais, das provas individuais, dos Jogos Europeus (JE) de 2015 e dos Campeonatos da Europa de Juniores de 2017, 2018 e 2019. Em cada competição, as inscrições dos participantes foram agrupadas por sexo, idade e quartil em função do mês de nascimento - 1º quartil (de janeiro a março), 2º quartil (de abril a junho), 3º quartil de julho a setembro) e o 4º quartil (de outubro a dezembro). Para a análise inicial dos dados recorremos à estatística descritiva utilizando os valores das frequências absoluta e relativa. Para verificar o EIR recorreu-se ao Teste do Qui-quadrado de independência. Conclusões: Verificou-se o EIR para a totalidade da amostra (masculinos + femininos) nas inscrições das eliminatórias, das quatro competições em análise, onde o 1º e 2º quartis apresentaram um número de participantes maior. No entanto, quando a análise foi realizada por sexo, as diferenças não foram significativas. O mesmo sucedeu quanto à idade dos participantes, onde os dois anos mais velhos tiveram uma maior percentagem de inscrições, quer nas eliminatórias quer nas finais, contudo, sem que essas diferenças apresentassem significância.Item Relatório de estágio – Sport Lisboa e Benfica : Equipa Feminina sub-19B : época desportiva 2019/2020(2021) Segatto, Francisco Ianni; Lopes, António Manuel Marques de Sousa Alves, orient.A elaboração do presente trabalho visa realizar um relatório no âmbito de estágio, para a conclusão final do curso, bem como da obtenção do grau de Mestre em Treino Desportivo pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. O relatório foi feito na época desportiva 2019/2020 na equipa feminina sub-19B do Sport Lisboa e Benfica, que disputava o Campeonato Nacional Feminino de Futebol de 9. O presente relatório teve como focos principais caracterizar o clube e a equipa em questão, descrever e refletir sobre o processo de treino (tanto no período pré-competitivo, como no período competitivo, mas também no período de interrupção da Pandemia) e de competição. Esses períodos de treino e jogos oficiais tiveram volumes totais de 5580 minutos e 990 minutos, respetivamente. No capítulo VII, foi apresentado um estudo de minha autoria, investigando a quantidade de prática na equipa em questão. E as principais conclusões foram que a quantidade de prática operacionalizada por essa equipa foi menor do que a recomendada pela literatura. Conclui-se que o presente trabalho proporcionou.me ganhar novos conhecimentos sobre Futebol Feminino e de Formação, o que é muito produtivo para o meu futuro como Treinador.Item Relatório de estágio na equipa de futebol de sub-23 - Académica/OAF - 2020/2021(2021) Borges, Pedro Miguel de Almeida Cardoso; Proença, Jorge, orient.O presente relatório, surge no âmbito do estágio realizado, para a obtenção do grau de Mestre em Treino Desportivo pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, na equipa de futebol de Sub 23 da Associação Académica de Coimbra - Organismo Autónomo de Futebol. Este foca-se em duas vertentes, o Treino e a Observação/Análise do Jogo. Em relação à vertente do Treino, procurou-se descrever o planeamento, monitorização, operacionalização, avaliação, reflexão e estudo de todo o processo de Treino. Nesta vertente do Treino, destaca-se que os métodos específicos de preparação foram os mais utilizados para operacionalizar e potenciar o modelo de jogo (58%), seguido dos métodos específicos de preparação geral (25%) e, por último, os métodos de preparação geral (17%). Comparando os períodos pré-competitivo e competitivo, aconteceu o mesmo em termos de percentagem de utilização, embora com valores diferentes. No que se refere à Observação/Análise de Jogo, procurou-se abordar a História, evolução e a importância que esta área representa para uma equipa de futebol. Em seguida, surge a criação do Modelo de Observação e Análise utilizado, onde é explicado, de forma pormenorizada, todo o processo desenvolvido ao longo da época desportiva e de que forma é que este mesmo modelo contribuiu para o sucesso quantitativo e qualitativo. Por fim, foi aplicado um questionário a vários treinadores principais, treinadoresadjuntos e Analistas de equipas profissionais com o objetivo de perceber qual a importância que estes atribuem à Observação e Análise de jogo no Alto Rendimento. De acordo com a análise realizada aos resultados obtidos, através da aplicação de um questionário, conclui-se que é fundamental a existência de um gabinete de observação e análise; os inquiridos atribuíram muita importância à análise realizada à própria equipa (em treino e em jogo) e ao adversário; os treinadores preferem a informação através de vídeo