Africanologia : Revista Lusófona de Estudos Africanos
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Percorrer Africanologia : Revista Lusófona de Estudos Africanos por assunto "AFRICAN DEVELOPMENT"
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Item África: desenvolvimento adiado e crise mundial(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Torres, AdelinoRecentemente o forte aumento dos preços do petróleo e, sobretudo, dos produtos alimentares, parece ameaçar o continente africano com a fome. As causas dessa situação têm várias origens conhecidas, internas e externas. Mas é certamente na aplicação da ideologia neoliberal que podemos encontrar um elemento comum, porventura mais fundamental, que tem vindo a agravar a crise, em particular nos países menos desenvolvidos.Item Agenda Global: desarrollo en Africa(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Santamaria, AntónioTendo como base de dados os relatórios da Comissão Económica para a ONU de África, vê-se claramente que os investimentos directos em África se têm destinado principalmente aos sectores extractivos, especialmente do petróleo. Concentrando-se nos Países produtores de crude. O volume destes investimentos é mínimo em relação ao montante da ajuda ou as transferências das remessas de emigrantes. Além disso, a maior parte dos investimentos provém do investimento interno bruto dos próprios países. Pode-se dizer, portanto, que o maior esforço para investir nas economias africanas foi realizado por eles mesmos.Item Do direito consuetudinário à propriedade privada - o caso da comunidade rural Matsolo – aldeia de Djuba, distrito de Matola, província do Maputo-Moçambique(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Miranda, EduardoO pressuposto de modernidades múltiplas apensa uma visão particular do mundo contemporâneo e também uma certa visão da história e das características da vida moderna. Muito pouco foge a este impulso dos novos ventos que levam as sociedades e as particularidades culturais, mesmo aquelas sociedades mais tradicionais, para mudanças radicais. Estas mudanças espelham o progresso e, por isso, o ajustamento à lógica vigente, deixa marcas e levanta tensões que com o passar do tempo se vão esbatendo. Este texto procura retratar os constrangimentos actuais, face aos pressupostos da modernidade, das comunidades rurais em África. Discute-se, neste artigo, a importância da terra e tudo o que a envolve mercê do direito consuetudinário substituído pelo título de propriedade privada.Item I Congresso Internacional da África Lusófona, democracia e desenvolvimento na África Lusófona(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Cabral, Mário LeopoldoPermitam-me que as minhas primeiras palavras sejam de agradecimento pelo honroso convite que nos foi formulado pela comissão organizadora deste evento. À semelhança dos meus predecessores, permitam-me saudar igualmente a iniciativa que se inscreve na corrente de actividades organizadas pela Universidade Lusófona, tendo África como centro. Dadas as frequentes e diversificadas actividades em torno de temas relacionados com África, a Universidade Lusófona está cada vez mais a tornar-se, uma verdadeira Embaixada da Lusofonia.Item Prevenção e resolução de conflitos e gestão pós–conflitos em África: princípios básicos(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Roque, Fátima MouraNas quatro últimas décadas, a África tem estado envolvida em mais conflitos, na maioria sangrentos e prolongados, que qualquer outro Continente. Todavia, a determinação da liderança política e da sociedade civil na construção da paz, da segurança e da reconciliação com justiça social numa parte importante do Continente africano, permite-nos concluir que nos últimos cinco anos houve mais países a alcançar uma paz com inclusão em África, mesmo que por vezes ainda instável, do que reacendimento de novos conflitos. Mesmo assim, a pobreza extrema estrutural, a desigualdade social crescente, a criminalidade elevada, a corrupção generalizada, a instabilidade política e económica, a má distribuição dos recursos, bem como a pressão demográfica, constituem os principais factores geradores de uma paz “instável” com processos frágeis de reconciliação. Por isso, as diferenças étnicas, culturais e religiosas têm, nestes países, tendência a acentuar, aumentando o risco de conflitos. A solução está, na generalidade dos casos, na realização de eleições livres, honestas e regulares que garantam, não só a participação plena das populações a todos os níveis da vida política, económica, social e institucional, mas, também, a igual distribuição dos benefícios da paz e da riqueza dos seus países, através de uma boa governação com segurança, criação de emprego e inclusão social. Este artigo analisa três aspectos: 1. Prevenção, gestão e resolução de conflitos 1.1. Introdução 1.2. As causas dos conflitos 2. Da paz com inclusão à boa governação com criação de emprego e justiça social 3. Princípios básicos para uma eficaz gestão pós-conflitoItem A racionalidade da economia rural(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Carvalho, Rui Moreira deOs diferentes ritmos de crescimento da procura dos vários bens de consumo, como consequência das subidas do rendimento global e do rendimento por habitante, são um fenómeno conhecido, tecnicamente explicado pela ciência económica através da existência de diferente elasticidade procura-rendimento, conforme os bens e os níveis de rendimento. Ora acontece que os bens transformados de ponta e os serviços, em que se especializam tradicionalmente os países mais desenvolvidos, têm apresentado, por norma, um maior dinamismo da procura. Este mecanismo tem aumentado o hiato referente aos níveis de desenvolvimento dos países (Norte versus Sul). Há, porém, excepções, resultantes sobretudo da procura excepcional de certos recursos naturais.Item O século XXI, África aposta no futuro?(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Campos, Fernando Rui de SousaO século XXI, é o período das grandes oportunidades para o Mundo, em especial para o Continente Africano. Com o final do século XX, o Mundo despediu-se do “Homem Velho”, procurando renascer para uma nova etapa. Terminadas as duas grandes catástrofes que assolaram o Mundo, em especial a Europa – I e II Guerras Mundiais, terminado o processo de Independências Africanas, é chegada a hora de criar pontes que elevem a dimensão humana deste “Planeta Azul” à mais alta esfera da dignidade humana. Esta ponte, permite que seja para os países com maiores dificuldades – como é o caso dos Africanos, possam ver nessa mesma ponte um espaço privilegiado de oportunidades. A intensificação das apostas por parte de África na formação de quadros, a boa governação, o combate à pobreza, a gestão de conflitos, o respeito pelos direitos humanos, poderão ser sinais dessas oportunidades. A aproximação da Europa a África, como ficou patente na recente Cimeira “Europa / África”, poderá transmitir aos Africanos um sinal de que não estão sozinhos nesta caminhada e que juntos, poderemos ser mais fortes face às adversidades. Contudo, convém não esquecer, que muito há fazer da parte dos africanos e dos não africanos. Este trabalho de equipa é importante, para que as interrogações e as preocupações possam ser mais facilmente superadas. É necessário que a luta pela dignificação das populações continue, com o esforço de todos, “porque isso aproveita à África e aos Africanos”