Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor
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Percorrer Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor por assunto "APRENDIZAGEM COOPERATIVA"
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Item Amanhecer para uma nova realidade : uma experiência de educação de todos, com todos e para todos, no 1º ciclo do ensino básico(2010) Martins, Sara Esteves; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.A educação Inclusiva pressupõe proporcionar a todos os alunos as condições para que possam aprender e interagir de forma cooperativa e solidária e, assim, desenvolver competências tanto ao nível social como académico (Leitão, 2006). Foi neste seguimento que surgiu o presente Trabalho de Projecto, tendo como enfoque uma turma do 4º ano, onde se encontra incluída uma criança com Paralisia Cerebral. O principal objectivo foi o de criar raízes de um espírito de trabalho cooperativo na turma em questão, para que se alcance no seu seio uma verdadeira situação de inclusão educativa, em que não haja distinção entre os diferentes alunos da turma, e onde se consiga promover valores e princípios como da equidade e respeito mútuo, de justiça, de dignidade, em que os alunos possam aprender uns com os outros, vivendo experiências enriquecedoras e assimilando atitudes e valores que levem a um efectivo respeito pela diversidade e diferença. Por termos como base os princípios de uma de investigação-acção, foi um projecto onde nos envolvemos activamente, para conseguirmos provocar uma mudança na situação problemática por nós diagnosticada no início do desenvolvimento do projecto e que nos levou a desencadear a acção. Para tal, e como característico deste tipo de modalidade de investigação, foi privilegiada a adopção de técnicas qualitativas para a recolha de dados, como a observação naturalista, a entrevista, a sociometria e a pesquisa documental, através dos quais alicerçámos o nosso projecto. Assim, podemos referir que o nosso projecto se caracterizou como uma investigação interactiva, em espiral e focada num problema, sobre o qual agimos, sustentada por um quadro teórico a partir do qual elaborámos todo o enquadramento metodológico do nosso projecto, bem como o plano de acção, que se baseou em todo um sistema de planificação/acção/reflexão. Como resultados, podemos afirmar que, partindo do facto do J. ser um aluno bem aceite pelos colegas e da grande motivação que toda a turma sempre demonstrou em trabalhar em grupo, conseguiu desenvolver-se uma socialização de aprendizagens, gerando inclusão educativa, beneficiando o J. e outros colegas que, a partir desta experiência, conseguiram libertar-se de constangimentos e fazer emergir potencialidades, capacidades e competências nunca antes vivenciadas.Item Ao encontro da inclusão: Uma tentativa de promover a autonomia e o sucesso de uma aluna com autismo, na disciplina de Matemática, através de estratégias de aprendizagem cooperativa(2012) Cruz, Carla Alexandra Carvalho; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A Escola Inclusiva é a conquista recente de uma sociedade culta e democrática que vê na educação um campo de luta pelo cumprimento dos direitos à igualdade de todos os cidadãos independentemente das suas características individuais, exigindo uma escola que não discrimine e aceite a diferença. O trabalho apresentado é decorrente do Projeto de Intervenção, fundamentado na investigação-ação, realizado no âmbito do Curso de 2º ciclo em Educação Especial. Com este projeto quisemos minimizar dificuldades apresentadas por uma aluna com características do espectro do autismo, na área curricular disciplinar de Matemática e da socialização, numa perspectiva inclusiva. O enquadramento teórico abordou a Educação Inclusiva, a Escola Inclusiva, a Aprendizagem Cooperativa e as Perturbações do Espectro do Autismo. Como instrumentos, utilizámos a pesquisa documental, a entrevista semi-directiva à professora de Educação Espacial, a observação naturalista e a sociometria. A planificação global da intervenção, equacionada numa perspectiva de escola inclusiva, foi elaborada a partir do relacionamento/ cruzamento dos dados que resultaram da análise da informação recolhida, avaliados ao longo de todo o processo. A intervenção permitiu-nos constatar que a aluna fez aprendizagens significativas na área académica e social. Assim, nesta intervenção, confrontámo-nos com o desafio de práticas educativas, diferenciadas e inclusivas. Estas práticas, por sua vez, contribuíram para que os colegas e pais a olhassem de forma mais optimista e com um maior respeito face à sua problemática.Item Aprender a incluir em contexto de sala de aula do 1º ano de escolaridade(2010) Crespo, Susana Patrícia Godinho; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.O presente trabalho teve por objectivo investigar e construir um Plano de Intervenção baseado numa sala de 1º ano de escolaridade na cidade de Portalegre com vista à inclusão, na turma, de um aluno em situação de Necessidade Educativa Especial. Este plano integra uma componente teórica – prática uma vez que foi feita uma análise teórica prévia que tinha como objectivo conhecer e caracterizar cientificamente toda a situação – problema e, consequentemente foram aplicadas técnicas de análise e recolha de dados: pesquisa documental, entrevista, sociometria e observação naturalista com base na literatura de referência para a aplicação dessas técnicas. Posteriormente foi feita a análise de toda a situação e foram identificadas quais as áreas de intervenção que seriam pertinentes para a problemática em estudo com o intuito de ser elaborado um Plano de Intervenção, realizado durante quatro meses em contexto de sala de aula e com o objectivo de proporcionar alguma mudança face à situação – problema encontrada. Este projecto de investigação – acção teve como objectivo responder à questão de partida: Como promover as aprendizagens numa ambiência inclusiva numa turma de 1º ano de escolaridade? O Plano de Intervenção foi estruturado em quinze sessões de aproximadamente 90 minutos cada, onde foram desenvolvidas actividades com a turma que promovessem, o mais possível, a progressão académica e a participação do aluno em situação de NEE. Para a avaliação do Plano de Intervenção recorreu-se às técnicas de recolha e análise de dados: entrevista e sociometria, assim como às reflexões semanais elaboradas após cada intervenção. O Plano de Intervenção interferiu positivamente na inclusão do aluno em situação de NEE na sua turma. PalavrasItem Aprender a viver juntos: intervenção junto de um aluno de 1º ciclo e da sua turma(2011) Rodrigues, Maria da Ascensão Lousa Martins Reis; Duarte, Rosa Serradas, orient.Neste trabalho dá-se conta de uma intervenção pedagógica realizada junto de um aluno e da sua turma. A intervenção foi implementado em parceria com o professor titular de turma e teve como objectivo a melhoria do comportamento dos alunos e o processo de ensino aprendizagem. Fizemos uma breve revisão bibliográfica sobre problemas emocionais, comporta-mentais e de aprendizagem, ensino de competências sociais e aprendizagem cooperativa, a qual constituiu o suporte teórico da intervenção. Para esta desencadeámos metodologias de investigação em educação, identificando a problemática de relacionamento social vivido pela turma e a situação particular de um dos alunos que evidenciava problemas emocionais, comportamentais e dificuldades cognitivas. A partir do conhecimento adquirido, definimos uma estratégia global, elaborámos a planificação e implementámos a intervenção pedagógica. A reflexão sobre cada sessão e no final da intervenção evidenciaram a mudança que se foi operando nos comportamentos individuais e do grupo/turma. A mudança contribuiu para o sucesso educativo e o desenvolvimento integral de todos e de cada um.Item Aprender: uma necessidade, um direito e uma possibilidade ao alcance de todos(2010) Tomaz, Genoveva Maria Raminhos Filipe; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A transição do 1º para o 2º ciclo implica, em muitos casos, para além de uma mudança nos modelos de organização (espaços, tempos e pessoas…), uma mudança da própria escola. E se uma preparação atempada pode ser facilitadora nesse processo de transição (inter-escolas; escola/família e família/aluno), a verdade é que o novo ciclo implica novos problemas e novos desafios que testam e mobilizam, diariamente, nos alunos em trânsito, a sua capacidade de adaptação a novas situações. Aceitando-se que para um elevado número de crianças, esse período é curto e facilmente ultrapassável, reconhece-se que para outras, a inclusão no novo ciclo exige mais tempo e adaptações específicas, em função das necessidades educativas especiais que manifestam. O trabalho que se apresenta orientado numa perspectiva ecológica e desenvolvido com base numa metodologia de investigação-acção, permitiu-nos um melhor conhecimento do "Pedro" (nome fictício), enquanto pessoa (jovem, aluno, colega, filho, neto, vizinho e amigo), e dos contextos nos quais se movimenta; a identificação das suas potencialidades e necessidades educativas e a definição, implementação e avaliação das respostas educativas que viabilizaram e optimizaram a sua inclusão na escola do 2º ciclo. A intervenção realizada implicou um trabalho de equipa caracterizado pela colaboração e articulação regular, entre os diferentes intervenientes e pela persistência e coerência na acção desenvolvida. Permitiu ainda uma maior consciencialização de que quaisquer que sejam as características que nos tornam singulares, é possível evoluir em relação ao ponto de partida, se nos diferentes contextos de vida de cada pessoa se criarem as condições que viabilizem e estimulem percursos evolutivos. Com o trabalho desenvolvido reforçaram-se relações interpessoais, aprofundou-se a colaboração entre pares; entre a Escola e a Família, entre os Pais e o "Pedro" e desenvolveram-se as aprendizagens dos diferentes intervenientes, conforme testemunha a avaliação realizada.Item A aprendizagem cooperativa como estratégia de inclusão no 1º ciclo(2011) Azinheira, Ana Cristina Passeiro; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.O presente projecto teve como objectivo a realização de uma intervenção, junto de uma turma onde está inserida uma aluna considerada com Necessidades Educativas Especiais, com um diagnóstico de Perturbação por Hiperactividade e Défice de Atenção. No nosso caso, esta intervenção teve lugar numa turma de 1º ciclo constituída por uma diversidade de anos de escolaridade, sendo assim um grupo-turma bastante heterogéneo tanto a nível de aprendizagens como faixas etárias. Esta escola pertence a um agrupamento situado no Norte Alentejano. Tendo em conta que a intervenção necessita de ser adequada, fundamentada e reflectida ao longo de todo o processo, optou-se pela metodologia de investigaçãoacção. Para a recolha e análise de dados preferimos as seguintes técnicas: pesquisa documental, entrevista semi-directiva, observação naturalista e sociometria. Pretendemos, com a nossa intervenção, criar um trabalho de cooperação e colaboração na turma em questão, para que se alcance uma situação de inclusão educativa, em que os alunos aprendem todos e com todos, alcançando assim o sucesso educativo. O nosso trabalho de intervenção, ao basear-nos em práticas de educação inclusivas, permitiu-nos alcançar os objectivos nele propostos.Item Aprendizagem cooperativa como prática pedagógica inclusiva: aplicação do modelo Jigsaw numa turma do 2º ciclo(2013) Alves, Isaura Maria dos Santos; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Inúmeros estudos na área da educação têm apresentado a aprendizagem cooperativa como uma metodologia capaz de desenvolver nos alunos competências cognitivas e sociais. A aprendizagem processa-se em contexto de grupos de trabalho de constituição heterogénea onde os alunos aprendem uns com os outros, assumem a responsabilidade pela sua aprendizagem e pela dos outros, e contribuem para um objetivo comum, o sucesso do grupo. Os alunos vivem experiências de aprendizagem no seio da diversidade cognitiva, social, cultural, étnica, e aprendem a aceitar a diferença. Ao depararmo-nos com um grupo turma com diferentes níveis de aprendizagem, problemáticas diversas e diferentes atitudes face à aprendizagem, implementámos a metodologia da aprendizagem cooperativa, como uma das formas de concretização de práticas de diferenciação pedagógica inclusiva. A intervenção decorreu durante os segundo e terceiro períodos do ano letivo de 2011/12, numa turma do 2º ciclo, onde se encontrava inserido um aluno com dificuldades de aprendizagem específicas - dislexia. Com o presente trabalho de projeto tivemos como objetivo principal alcançar o sucesso de todos os alunos, envolvendo-os e responsabilizando todos no processo de aprendizagem individual e dos pares. Proporcionámos situações de aprendizagem em ambiente de trabalho cooperativo, tutoria de pares, diferenciação de recursos e adequação de instrumentos de avaliação, para assim atendermos às necessidades educativas de cada um e promovermos uma efetiva inclusão escolar e social. Procurámos envolver na nossa intervenção os professores do conselho de turma e a família do aluno emergente. A investigação seguiu a metodologia de investigação-ação e apoiou-se nas técnicas de pesquisa documental, entrevista, observação naturalista, sociometria e notas de campo. Ao longo da intervenção, elaborámos planos de aula e reflexões críticas semanais que nos possibilitaram um constante reajuste dos planos de trabalho e reflexão sobre as nossas práticas pedagógicas. Deste modo, alcançamos o sucesso académico dos alunos em geral e do aluno com dificuldades de aprendizagem específicas, em particular e sensibilizámos os elementos do conselho de turma para a aprendizagem cooperativa como uma metodologia promotora do sucesso académico e dos valores inclusivos.Item A aprendizagem de todos para com todos(2012) Leão, Ana Filipa Gomes Pacheco de Oliveira; Serralha, Filomena de Lurdes Tomé do Rosário Pereira, orient.O presente trabalho de investigação-ação vem no decorrer do Mestrado de 2º ciclo em Educação Especial – domínio cognitivo e motor. Com ele, pretendeu-se criar um conjunto de estratégias que permitissem a inclusão de um aluno de 9º ano na sua turma. Este aluno tem, desde 2008, um PEI por ter dificuldades cognitivas (dislexia fonológica a par de uma disortografia e discalculia) diagnosticadas por um gabinete de psicologia. Estas adaptações não são bem vistas pelos colegas da turma que o rejeitam e em situações extremas, chegam mesmo a desprezá-lo. O objetivo principal deste projeto é promover a interação, a cooperação, a entreajuda e a partilha, ou seja, a par do desenvolvimento de competências académicas, pretende-se que os alunos da turma desenvolvam valores morais e socio-afetivos, uma vez que contribuem para o sucesso das aprendizagens de todos com todos. Foram, ainda, abordados, na fundamentação teórica, a educação e a escola inclusiva, a aprendizagem cooperativa, as dificuldades de aprendizagem, a dislexia, disortografia, discalculia e, ainda, o Movimento da Escola Moderna, por terem sido duas das suas cinco estruturas organizativas de desenvolvimento curricular a base da nossa intervenção. Posteriormente, caraterizámos o projeto, a situação na qual se interveio e, por fim, o plano de ação implementado de forma a atingir os objetivos propostos. Na parte final, isto é, nas reflexões conclusivas, mostram-se os efeitos das estratégias utilizadas, nomeadamente, o trabalho cooperativo, uma vez que se tornaram promotoras das aprendizagens escolares e, concomitantemente, de valores morais e socio-afetivos.Item ''Com e no grupo, eu consigo aprender'': uma experiência de aprendizagem cooperativa, numa turma de 3º ano(2011) Catarino, Sandra de Jesus da Avó; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Este Trabalho de Projecto foi desenvolvido numa turma de 3º ano de escolaridade que integrava quatro alunos considerados com necessidades educativas especiais, que, apesar de estarem na mesma sala de aula dos colegas, estavam afastados, ao fundo da sala, num subgrupo a desenvolver actividades diferenciadas na turma. A par desta situação, a encarregada de educação de dois destes alunos, com diagnóstico de deficiência mental, mostrava-se insatisfeita com o trabalho desenvolvido na escola. A intervenção assentou numa metodologia de planificação - acção – reflexão contínua (metodologia de investigação-acção) e em estratégias de aprendizagem cooperativa. Conseguiram-se resultados positivos nos diferentes contextos de intervenção, provando a eficácia da aprendizagem cooperativa e da acção/reflexão/acção que poderão ser desenvolvidas noutras situações com os ajustes necessários à sua especificidade.Item Construção guiada da leitura e da escrita no primeiro ciclo do Ensino Básico(2015) Bernardino, Maria das Dores dos Santos; Serralha, Filomena de Lurdes Tomé do Rosário Pereira, orient.Hoje, a leitura e a escrita são indispensáveis à compreensão do pensamento dos outros e do mundo. Dificuldades na sua aprendizagem constituem uma barreira no acesso ao conhecimento e dificultam a integração social do individuo. Consequentemente torna-se necessário o uso de práticas e instrumentos pedagógicos ativos, pois as práticas pedagógicas centradas no professor podem constituir o primeiro meio de exclusão do aluno no seu grupoturma, por não potenciarem o estabelecimento de laços afetivos, a coesão do grupo nem o desenvolvimento sociomoral. Neste sentido, a presente investigação centrou-se na aprendizagem da língua escrita através da participação ativa de todos os alunos nas atividades de leitura e escrita do grupoturma, independentemente das suas dificuldades. Assim, o grande objetivo deste estudo consistiu em criar uma “cultura colaborativa” nos docentes e discentes participantes na investigação, e simultaneamente, em aumentar os níveis de literacia dos alunos, através da construção guiada da leitura e da escrita. A estratégia de ensino-aprendizagem utilizada na sala de aula consistiu no desenvolvimento de tarefas de leitura e escrita, dirigidas à Zona de Desenvolvimento Proximal dos alunos, num contexto de organização social cooperativa. Os resultados da investigação foram positivos, uma vez que todos os alunos obtiveram progressos, quer ao nível do desenvolvimento cognitivo, quer ao nível do desenvolvimento sociomoral.Item Construindo aprendizagens em ambiente inclusivo(2010) Fernandes, Alexandra de Jesus Carpinteiro; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.Este projecto teve como objectivo a intervenção num grupo de alunos de 3º ano de escolaridade inserido numa escola pertencente ao Agrupamento de Escolas vermelho. Neste grupo de alunos está inserida uma aluna com dislexia do tipo auditivo e com deficit de atenção. A mesma está integrada no Regime Educativo Especial, Decreto – lei 3/2008 de 7 de Janeiro, nas alíneas a) Apoio Pedagógico Personalizado, b) Adequações Curriculares Individuais e d) Adequações no Processo de Avaliação. Foram utilizadas técnicas e instrumentos de pesquisa de dados, tais como, entrevista, pesquisa documental, sociometria e observação. Após a análise dos dados recolhidos com base nas técnicas e instrumentos utilizados na recolha dos dados, fez-se a caracterização do grupo ao nível das aprendizagens e da socialização. A intervenção foi desenvolvida através de metodologias de aprendizagem cooperativa e ensino diferenciado. Com a aplicação destas metodologias pretendeu-se responder às necessidades de todos os alunos do grupo numa perspectiva inclusiva.Item Construindo pontes para a inclusão: um projeto de ensino/aprendizagem cooperativa(2011) Ferreira, Isabel Maria Alves; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.O presente trabalho constitui um projecto de investigação acção realizado numa escola de primeiro ciclo do distrito de Lisboa, mais especificamente numa truma do 4º ano de escolaridade,desencadeado por dois alunos diagnosticados com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais que integravam uma unidade de apoio e specializado a alunos com multideficiência e surdocegueira congénita . Paralelamente foram também mobilizados os docentes do núcleo de educação especial do agrupamento de escolas . A caraterização destes três contextos a turma, a unidade e o núcleo- realizou-se através da utilização dos seguintei instrumentos de recolha de dados: análise documental, observação naturalista, entrevista semi-estruturada e sociometria. A análise dos mesmos permitiu fazer as seguintes constatações : turma bastante heterogénea, diferentes níveis de aprendizagem, alunos de língua portuguesa não materna, de diferentes etnias, e nível socioeconómico, problemas de relacionamento entre eles e alguma resistência em aceitar os colegas considerados com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais; passividade e pouca responsabilidade no ato de aprender; dificuldades no cumprimento de regras; participação escassa das famílias no processo de ensino/aprendizagem; um tipo de ensino preferencialmente expositivo ; trabalho essencialmente individualizado , por parte dos alunos; dificuldade em incluir aqueles cujas diferenças individuais são mais significativas - diferenciação pedagógica descontextualizada . Na unidade de apoio especializado verificou –se a necessidade de um trabalho mais cooperado e convergente entre todos os intervenientes . No grupo de docentes de educação especial, constatou-se que as práticas de apoio aos sessenta alunos considerados com necessidades educativas especiais de caráter permanente eram essencialmente centradas no apoio direto ao aluno, fora da sala de aula .Tendo como quadro concetual de referência o paradigma da diversidade,a inclusão, a escola e educação inclusivas, a diferenciação pedagógica inclusiva, a aprendizagem cooperativa, e , tal como já se referiu, uma abordagem assente nas permissas da investigação ação como um processo cíclico de refletir para agir e refletir sobre a acção , desenvolveram –se ações nos referidos contextos da intervenção. Turma–diferenciação pedagógica inclusiva, utilização de metodologias de ensino/aprendizagem cooperativa na área da língua portuguesa Na unidade de apoio especializado –intervenção individualizada com os alunos “caso” para O desenvolvimento das competências estipuladas nos seus currículos específicos individuais, tendo por base um trabalho coordenado e cooperativo entre professores, famílias, assistentes operacionais e técnica de terapia da fala. No núcleo de educação especial – ação de sensibilização sobre a importância do papel de parceria pedagógica com os docentes do ensino regular , para implementação de uma pedagogia diferenciada inclusiva e da aprendizagem cooperativa como estratégias de inclusão . Considerando a complexidade dos contextos de intervenção e a competência profissional tão necessária ao sucesso de todos os alunos e à melhoria da escola , com a realização deste projeto de investigação acção pelo enriquecimento profissional que proporcionou, pôde constatar-se que este tipo de abordagem (o professor como investigador crítico e reflexivo), se apresenta de facto, como uma via importantíssimade formação contínua. Neste caso, o desenvolvimento deste projeto, permitiu encontrar algumas respostas que contribuíram para a melhoria profissional dos implicados e dos contextos em questão, atenuando os problemas identificados e perspetivar outras respostas . No entanto, esta abordagem não foi um processo fácil, pois esta capacidade de fazer juízos críticos sobre o próprio trabalho requer tempo de aprendizagem e principalmente a vontade de querer fazer, sempre, mais e melhor.Item Cooperar para atingir o sucesso: a dinâmica do programa de português, num curso de educação e formação, tipo 3(2013) Chainho, Ana Cristina Carvalho; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Este Trabalho de Projeto foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Especial: domínio Cognitivo e Motor da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. O referido Trabalho de Projeto incidiu sobre uma turma do Curso de Educação e Formação (CEF) de Mecânica de Automóveis Ligeiros, cujos alunos eram considerados como estando em situação de risco de abandono escolar. Deste modo, o enfoque foi quer nas competências socias quer nos conteúdos programáticos que estavam contidos no programa da disciplina de Língua Portuguesa de nono ano. O enquadramento teórico permite um melhor entendimento dos princípios orientadores da intervenção, nomeadamente sobre educação inclusiva, aprendizagem cooperativa e formas de intervir no insucesso escolar. Foram utilizadas várias técnicas para se obter o máximo de informação sobre os alunos da turma em análise, mais concretamente a sociometria, a entrevista, a observação e a análise documental. Ao longo da intervenção as atividades realizadas em aula foram escolhidas pelos alunos, com a ajuda da professora, de modo a que alcançassem o sucesso académico. No final de cada aula refletiam sobre o decurso da mesma e planeavam a sessão seguinte. No início do ano letivo os alunos revelavam dificuldades nos conteúdos da disciplina e na forma de estarem em aula. No entanto, ao longo da intervenção melhoraram quer a nível dos resultados escolares quer nas atitudes e comportamentos.Item Da unidade de multideficiência para a turma(2011) Silveira, Rita Isabel Taniças; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.O presente projecto enquadra-se no 2.º ano do 2.º Ciclo do Mestrado em Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor. Para este 2.º ano, foi-nos proposta uma aliciante e desafiadora tarefa: mudar uma situação que nos preocupasse no decorrer da nossa prática profissional. Após reflectir um pouco sobre a minha situação profissional, Professora de Educação Especial, numa Unidade Especializada de Apoio à Multideficiência e sobre a situação escolar das alunas com quem trabalho. Foi fácil chegar à conclusão sobre qual a situação em que pretendia intervir. Uma das minhas alunas da Unidade, tinha pouco contacto com a sua turma de referência, pois numa semana ia 4 tempos de 45 minutos a sua turma, o restante tempo estava na Unidade a desenvolver actividades. Nos períodos em que a aluna ia à turma, desenvolvia trabalho que levava estipulado da Unidade, pois a Professora da turma assim o exigiu. Esta situação angustiava-me, pois sentia que a aluna estava a “perder” por não estar mais tempo em contacto com a sua turma de referência. Desta forma, procedi à recolha de dados, adoptando técnicas qualitativas, como a pesquisa documental, sociometria, entrevista e observação naturalista, que me permitiram caracterizar a situação de partida. Assim, deparei-me com uma turma que, segundo a professora tinha como principais problemas: ser bastante heterogénea, constituída por alunos com diferentes ritmos de aprendizagem, ter quatro alunos de etnia cigana, com um nível médio dos 14 anos e com um elevado absentismo e outros quatro alunos que necessitam de um apoio individualizado por parte da professora, sendo que uma destas alunas apresentava microcefalia e frequentava a Unidade Especializada de Apoio à Multideficiência. Esta intervenção teve como resultados: a elaboração de um trabalho de cooperação da professora de educação especial com a professora de ensino regular e das actividades extra-curriculares; a participação da aluna considerada NEE, nas actividades do grupo/turma, promovendo um ambiente de apoio e interajuda, no qual todos cooperavam para atingir objectivos de grupo; o aumento do tempo de permanência na aula na escola do regular e a colaboração escola e família.Item Desafios da aprendizagem cooperativa : procurando ultrapassar as disfunções motoras(2009) Vaz, Inês Soares; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.O presente trabalho incidiu na temática da Educação Inclusiva numa perspectiva de respeito da individualidade de cada um, resposta às necessidades educativas individuais e socialização de aprendizagens, procurando ultrapassar as disfunções motoras da Joana M., individualmente e na turma, através da aprendizagem cooperativa. Teve como alicerce a investigação-acção, preconizando a mudança educativa, dinamizando diagnóstico, planeamento, intervenção e avaliação. Depois de uma investigação teórica necessária à sustentação da temática em questão, procedeu-se à recolha e análise de dados, utilizando a pesquisa documental, a entrevista, a observação naturalista e a sociometria. Da caracterização da turma, da aluna e dos contextos em que as mesmas se inserem, partimos para uma intervenção estruturada, a longo e a curto prazo, numa dinâmica de planificação/acção/reflexão, geradora de práticas educativas diferenciadas e inclusivas. Os resultados obtidos indicam-nos que a aluna está incluída na turma mantendo um nível de interacção positivo com os colegas. Ao longo das sessões de trabalho, a turma demonstrou-se cada vez mais predisposta e receptiva a actividades que envolvessem a sua motricidade global, cooperando e interagindo harmoniosamente. As dificuldades reveladas pela aluna “caso” ajudaram a evidenciar as de alguns dos seus pares, a serem trabalhadas em conjunto, e de algum modo a serem superadas. A parceria com a professora titular de turma revelou-se um bom momento de aprendizagem cooperativa e de socialização de saberes.Item Desafios da aprendizagem cooperativa no ensino secundário(2010) Ferreira, Ana Maria de Matos Alves; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Este trabalho de investigação-acção tem como principal objectivo desenvolver competências de aprendizagem cooperativa a nível dos alunos e dos professores de forma a permitir uma prática reflexiva, colaborativa e diferenciada de modo a poderem tomar decisões e dirigirem um processo de ensino flexível e adaptado às dificuldades de aprendizagem diagnosticadas e a situações concretas na sala de aula. Este trabalho pretende focar a ideia de que ser professor passa necessariamente, por saber ensinar e saber ensinar implica um agir e um interagir específico e ser aluno por aprender a saber-ser e a saber-fazer, visto que a escola é um lugar de aprendizagem social essencial para agir, escolher e reflectir. Em termos de metodologia, utilizámos as seguintes técnicas: a pesquisa documental, a entrevista semi-directiva, a observação naturalista não participante e a sociometria. Foram entrevistadas a professora de Português e a directora de turma de uma turma do 11º ano do Ensino Secundário que inclui uma aluna considerada com necessidades educativas especiais, foram observadas uma aula de História e uma aula de Português e foi aplicado o teste sociométrico aos 24 alunos deste grupo/turma. A informação resultante da análise dos dados serviu de base ao diagnóstico da situação e de ponto de partida para a planificação da intervenção, no sentido de superar as práticas tradicionais, isto é “ensinar a todos como se fossem um”, adoptando a pedagogia diferenciada inclusiva e a aprendizagem cooperativa como resposta pertinente às exigências de uma escola de todos, com todos e para todos. Confirmámos que a gestão das diferenças passou pela mudança da perspectiva vertical do ensino-aprendizagem para a perspectiva horizontal, numa gestão cooperativa da sala de aula. A monotonia do modelo transmissivo passou por dar lugar à diversidade metodológica, por permitir atender os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem dos alunos e melhorar as competências do professor na orientação da heterogeneidade do grupo.Item As dificuldades intelectuais e desenvolvimentais e a Educação inclusiva: o desafio de uma turma do 2º ano do Ensino básico(2012) Figueira, Inês Sofia Jardim; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.O presente Trabalho de Projeto teve como objetivo a realização de uma intervenção junto de uma turma de 2º ano com dificuldades acrescidas, de que se destaca uma aluna com necessidades educativas especiais. A turma em questão é muito heterogénea havendo alunos com diferentes ritmos de aprendizagem. Muitos dos alunos provêm de um bairro social carente, o que se reflete na sua falta de motivação e interesse pela escola. Conhecedora dos problemas da turma procuramos com a professora titular da turma implementar metodologias, atividades e estratégias que fossem ao encontro das necessidades e interesses dos alunos. Deste modo planeámos a realização de uma intervenção na área de Língua Portuguesa e nas Competências Sociais, áreas que consideramos prioritárias. Tendo em conta, que toda a intervenção necessita de ser refletida ao longo do processo, seguimos uma metodologia de investigação-ação. Para a recolha e análise de dados seguimos as seguintes técnicas: pesquisa documental, observação naturalista, entrevistas e testes sociométricos. Durante a intervenção, trabalhámos com os alunos em pequenos grupos de trabalho cooperativo, de forma a melhorar os comportamentos e a aprendizagem de todos em especial os que tinham mais dificuldades e promover entre eles o espírito de entreajuda. Após análise e reflexão dos resultados obtidos na intervenção, constatámos que os alunos com mais dificuldades e mesmo a aluna com N.E.E., quando trabalhavam em pequenos grupos e ao interagirem com os colegas com mais capacidades demonstraram melhorias significativas na aprendizagem e uma maior sociabilidade.Item A educação inclusiva e a hiperactividade no jardim de infância(2010) Moita, Fátima do Rosário Varela Félix; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Propomos com este trabalho conhecer e aprofundar conhecimentos, através duma investigação-acção, relativamente à problemática em estudo - Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção (PHDA). Também procurámos mostrar, através da intervenção, que o educador pode auxiliar no desenvolvimento e aprendizagem de uma criança com um diagnóstico de PHDA. Realizámos uma pesquisa bibliográfica sobre esta Perturbação, com uma breve perspectiva histórica, sobre o que é a PHDA, o diagnóstico, os subtipos e problemas associados e a intervenção em crianças com esta problemática. Pesquisámos, também, estratégias educativas de como actuar a nível pedagógico com esta criança e com o grupo onde se encontra incluída. Demos uma grande centralidade ao trabalho empírico, através da pesquisa documental, observações, entrevistas e sociometria. De seguida, elaborámos um projecto de investigação-acção, para o grupo onde a criança está incluída, utilizando estratégias de educação inclusiva, de modo a colmatar problemas comportamentais e de aprendizagem, derivados de défices de atenção e de concentração do grupo, através do grupo. Todo este processo deu resultados positivos, a nível dos comportamentos sociais e das aprendizagens académicas do grupo e do aluno desencadeador do Trabalho Projecto. Obrigou a uma acção, reflexão, acção que desencadeou uma procura e experimentação sistemática para dar resposta aos problemas surgidos, o que ajudou ao meu desenvolvimento pessoal e profissional e a uma vontade de investir mais e melhor no desencadeamento de práticas de educação cada vez mais inclusivas.Item Educação para todos e com todos : intervenção num grupo/turma que inclui um aluno com défice cognitivo(2009) Brasil, Joana Braga Gomes Xara; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Advogando a adopção de práticas inclusivas, o movimento da “escola para todos”, preconiza o atendimento à diversidade de alunos hoje existente nas escolas. Práticas de aprendizagem cooperativa, partindo da heterogeneidade de saberes, são consideradas como uma mais-valia geradora de sucesso para todos. No entanto, não tem sido fácil romper com o modelo de escola tradicional, na adopção de novas práticas que,por desconhecimento ou resistência à mudança, são consideradas mera teoria. Com este estudo, procurou-se implementar tais práticas, na tentativa de dar resposta a um problema real. Entendendo que um aluno de 9 anos de idade, no 4º ano de escolaridade que,não sabendo ler ou escrever, devido a um défice cognitivo, deve estar incluído na sala de aula, partilhando com os colegas as actividades académicas, deu-se início à caraterização da situação sobre a qual se pretendia intervir. Para tal, recorreu-se à sociometria, pesquisa documental, observação naturalista e entrevista à professora da turma. Seguidamente foi elaborado um plano de acção constituído por actividades a implementar num contexto de aprendizagem cooperativa, recorrendo ao agrupamento heterogéneo, diferenciação pedagógica e ensino em parceria. Numa linha de investigação-acção, foram dinamizadas sessões semanais durante um período de 4 meses. A partir do registo dos momentos de planificação, acção, avaliação e reformulação, foi possível interpretar os resultados obtidos. Ao longo deste trabalho, contou-se com a participação de todos os alunos, não obstante as diferenças existentes, inclusivé as do aluno em causa. Os conflitos entre pares diminuíram e a cooperação tomou forma, contribuindo para aquisições ao nível académico e socioafectivo. Também a família e o A.T.L., enquanto parceiros deste trabalho, reconheceram as aquisições inequívocas, no que diz respeito ao nível do desenvolvimento e comportamento do aluno.Item O ensino regular e a educação especial na construção de uma cultura inclusiva : uma experiência de sucesso e de práticas partilhadas, numa sala de 1º ciclo(2011) Gaspar, Ida; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Este trabalho surge pela necessidade de promover uma educação mais inclusiva numa turma de segundo ano, contribuindo para que todos os alunos, incluindo os considerados com necessidades educativas especiais, possam não apenas estar fisicamente próximos dos seus pares, mas sobretudo aprender juntos, com todos, numa verdadeira interacção social, fomentando uma aprendizagem cooperativa e sociocognitiva em cada um e no grupo. Para tal, no sentido de promover esta necessária educação inclusiva, ao longo dos meses de Fevereiro a Junho de 2010 realizaram-se várias sessões de intervenção em contexto de sala de aula, suportadas em práticas de parceria pedagógica. Este alicerce permitiu que se desenvolvesse uma aprendizagem cooperativa entre os alunos, implementando uma necessária diferenciação pedagógica inclusiva. Para se atingirem os objectivos pretendidos com este trabalho de projecto, perspectivando a mudança e o aperfeiçoamento da prática pedagógica, recorreu-se à metodologia da investigação-acção e ao seu processo cíclico que, de modo contínuo e reflexivo, permitiu melhorar o contexto e o trabalho desenvolvido, tornando-o mais adequados aos seus intervenientes. Procedeu-se ainda, à recolha e análise de dados, através das técnicas de sociometria, entrevista, observação e pesquisa documental. Os resultados obtidos foram coincidentes com os pressupostos teóricos e linhas defensoras da escola inclusiva. As práticas e o trabalho cooperativo implementados permitiram gerar sucessos académicos e relacionais em todos e em cada um dos alunos. A socialização dos seus saberes e experiências favoreceu uma maior responsabilização das crianças face às suas aquisições, conduzindo-as a atitudes mais positivas e gerando uma união favorável entre si em benefício de objectivos comuns.