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Percorrer pure-collection por assunto "ADOLESCENTS"
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Item Bem-estar, satisfação com a vida e tempo de ecrã em adolescentes(2024) Rodrigues, Cláudio André Ferreira; Escola de Psicologia e Ciências da VidaO principal objetivo deste estudo é explorar a relação entre o Bem-Estar, Satisfação com a vida e tempo de Ecrã em adolescentes. A amostra é constituída por 5748 participantes, em que 2591 (45.1%) do sexo masculino e 2921 (50.8%) do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 10 e os 17 anos inclusive, com uma média de idade de 14,05 (DP =1.77), sendo que também foram analisadas diferenças que ocorram nos diferentes anos de escolaridade nomeadamente o 6ºano com uma amostra de 1717 participantes (29.9%), o 8ºano com 1944 participante (33.8%) e do 10ºano com 2087 participantes (36.3%). A técnica que foi utilizada de forma a escolhermos a amostra é a "cluster sampling" ,é constituído por 5748 participantes sendo que o mesmo detém entre os 10 e os e os 17 anos, dado que a nível da escolaridade a mesma vai desde o 6º até ao 10 ano, em que o 6º ano apresenta 1717 participantes (29.9%), o 8º ano tem 1944 participantes (33.8%) e o 10ª ano tem 2087 participantes (36.3%), sendo este um projeto de pesquisa quantitativa, foram realizadas análises de estatística descritiva, análises de comparação de grupos, análises de correlação. Os resultados do estudo revelam que existe uma correlação entre os Baixos Sintomas Psicológicos e o Bem-estar sendo esta uma correlação positiva elevada (r=0.67), sendo a correlação entre o Bem-estar e o tempo de ecrã uma correlação negativa fraca (r= -0.039) , dado que a correlação entre os Sintomas Psicológicos e o Tempo de Ecrã também apresenta uma correlação negativa fraca (r=-0.085). Podemos verificar diferenças estatisticamente significativas em todas as variáveis, na perceção de Bem-estar observamos valores nos rapazes (M= 39.5, dp= 6.46) e nas raparigas (M= 35.28, dp= 7.13), nos Baixos Sintomas Psicológicos verificamos também diferenças estatisticamente significativas tendo os rapazes (M= 23.39, dp= 5.64) e raparigas (M= 18.61, dp= 6.64) e no tempo de ecrã os rapazes (M= 24.91, dp= 7.88) e raparigas (M= 24.52, dp= 6.86). Podemos verificar também que existe diferenças estatisticamente significativas entre as diferentes faixas etárias no Bem-Estar (p= <0.001) e nos Baixos Sintomas Psicológicos (p= <0.001), sendo assim podemos verificar que o Bem estar é influenciado pelos Baixos Sintomas Psicológicos. Os resultados provenientes deste estudo podem ser úteis para contribuir para o aprofundar do conhecimento atualmente existente sobre o papel das atividades escolhidas para ocupação de tempos livres na perceção de bem-estar e satisfação com a vida por parte dos adolescentes. Palavras-chave: Adolescente, Bem-estar, Satisfação com a vida, tempo de Ecrã.Item Relação do apoio familiar e interações online com amigos, com o bem-estar dos adolescentes portugueses, considerando a estrutura familiar e o género(2024) Nicolau, Catarina de Lurdes Reis; Escola de Psicologia e Ciências da VidaNum cenário em constante evolução, onde a interação online com os amigos se torna cada vez mais integrada na vida dos adolescentes, este estudo aborda a relação crucial entre o apoio familiar, as interações online e o bem-estar em adolescentes portugueses. É através da lente da Teoria Ecológica de Bronfenbrenner que é explorada a forma como esses elementos interagem, tendo em consideração o género e a estrutura familiar, através da análise de uma regressão linear múltipla. A amostra deste estudo foi de 5748 estudantes do ensino secundário em Portugal, com uma média de idades de 14,05 anos, sendo 53% do sexo feminino. Relativamente à estrutura familiar, 73,5% afirmam viver com o pai. Este estudo combinou o uso do Health Behaviour in School-aged Children (HBSC) e do KIDSCREEN-10 para avaliar os comportamentos de saúde e a qualidade de vida dos adolescentes, em Portugal. Níveis mais altos de apoio familiar percebido estão associados a um aumento nas interações online com amigos e a um maior bem-estar, especialmente entre os rapazes. Isso destaca a importância da perceção dos adolescentes sobre o apoio familiar, superando a influência da estrutura familiar, e sugere a necessidade de pesquisas adicionais para entender melhor essas dinâmicas e promover o desenvolvimento saudável num mundo cada vez mais digital. Palavras-chave: adolescentes, apoio familiar, bem-estar, estrutura familiar, online com amigosItem Relações interpessoais dos adolescentes com os pares em contexto de pandemia(2024) Zapert, Caroline Cecelia; Escola de Psicologia e Ciências da VidaA pandemia COVID-19 apresentou diversos desafios não-normativos para os adolescentes de hoje, os quais comprometiam as oportunidades para interações com os pares. Este estudo quantitativo, retrospetivo, transversal e comparativo visa compreender e caracterizar a relação entre o isolamento devido à pandemia COVID-19, e as relações interpessoais dos adolescentes portugueses com os pares com base nos dados do estudo Health Behaviour in School-Aged Children (Currie et al., 2001; Matos & Equipa Aventura Social, 2018; Gaspar et al., 2022). Foram avaliados questionários preenchidos anónima e voluntariamente por alunos do 8.º, 10.º e 12.º ano de escolaridade em 2018 (Midade = 15,13, DP = 1,51), maioritariamente do sexo feminino (54,1%) e em 2022 (Midade = 15,49, DP = 1,49), maioritariamente do sexo feminino (55,0%). Verificou-se que em contexto de pandemia, os adolescentes estão com mais sintomas psicológicos (t(10149) = 13,81, p < ,001) e menor bem-estar psicológico (t(9518) = 4,59, p < ,001), contudo a perceção de apoio social dos amigos não mudou significativamente. O modelo de mediação moderada indica que o ano de estudo significativamente modera a relação entre os sintomas psicológicos e o apoio dos amigos (coeff ,0439, p = ,0272). Sugere se o papel fundamental do apoio dos amigos perante os desafios da adolescência. Palavras-chave: Adolescentes; Bem-estar psicológico; COVID-19; Relações interpessoais