Mestrado em Ensino das Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ens. Básico e Secundário
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Percorrer Mestrado em Ensino das Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ens. Básico e Secundário por assunto "ARTE CONTEMPORÂNEA"
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Item Arte contemporânea na sala de aula: uma abordagem ao site specific numa turma de 12.º ano de Artes Visuais(2020) Cóias, Sérgio Eduardo Martins; Elias, Helena Catarina da Silva Lebre, orient.Tendo como objetivo frequentar a unidade curricular relativa à prática supervisionada do mestrado do Ensino de Artes do 3º Ciclo e Secundário foi-nos proposto estagiar na Escola Secundária Rainha D. Leonor em Lisboa. No decurso das aulas observadas deparámo-nos com questões relacionadas com a motivação dos alunos, entre outras, na qual decidimos intervir lecionando conteúdos que lhes fossem próximos e atuais. Contámos com o papel ativo das artes contemporâneas na construção da cidadania para atingir aquele propósito. Face às necessidades encontradas e tendo em vista a importância do papel do professor-investigador, propusemo-nos a introduzir a arte contemporânea em sala de aula como elemento principal assente numa metodologia de projeto. A intervenção foi delineada e planificada tendo em conta as aulas assistidas e o prazo que nos foi para ela concedido, para tal escolhemos a arte site, na sua variante site-specific, que pelas suas caraterísticas peculiares, julgamos irem ao encontro das necessidades da turma. Como metodologia adotámos a investigação ação, processo enriquecedor pelo qual recolhemos um conjunto de informação que de outra forma não seria possível e à qual completámos um ciclo. Sendo um tipo de arte essencialmente de projeto a arte site foi enriquecida com unidades de trabalho baseadas em modelos pedagógicos que sustentam este tipo de prática e que contribuíram para o resultado final de cada instalação. Foram instalados sete site specific’s, correspondentes a sete grupos de trabalho, no perímetro escolar, dois no exterior e cinco no interior, um deles iminentemente de performance, os restantes de instalação. Os temas das instalações foram maioritariamente ambientais, sendo que os restantes derivaram de questões socialmente fraturantes. os alunos realizaram duas exposições, a primeira relacionada com temas ambientais e a segunda no final do ano, na qual expuseram os seus principais trabalhos no domínio das artes.Item A importância do conhecimento de obras de arte portuguesa da contemporaneidade no desenvolvimento de competências artísticas(2019) Silva, Joana Sofia da Conceição; Vasconcelos, Maria Constança, orient.Esta dissertação trata uma investigação-ação feita ao longo de um estágio que decorreu no período letivo de Outubro 2017 até Junho de 2018. O objeto de estudo residiu na análise e na implementação dum projeto com o objetivo de dar a conhecer aos alunos a arte contemporânea portuguesa numa turma de 12º ano do curso científico-humanístico de artes visuais, à qual nunca tinha sido lecionada a disciplina de história de arte. Assim, foi na disciplina de oficina de artes que os adolescentes tiveram oportunidade de adquirir conhecimentos e competências relacionados com o tema em apreço. Esta dissertação inicia-se com uma revisão bibliográfica, realizando-se uma breve introdução ao tema, onde são estudadas temáticas tais como: as artes visuais e a sua importância na formação do aluno, a identidade e representação, sempre focada na adolescência e nos estádios de desenvolvimento, a representação visual e criatividade, as artes visuais em Portugal, a obra de arte como fonte de investigação em sala de aula, arte contemporânea e arte contemporânea portuguesa. Relativamente à parte empírica foram várias as atividades realizadas ao longo do ano letivo tais como, visitas de estudo ao CCB, Museu de Arte Popular, Universidade de Belas Artes, Museu e jardins da Gulbenkian e ao MAAT, que pretendiam motivá-los para o tema. Ocorreram também exposições, apresentações à turma e visualização de filmes, com intuito dos conhecimentos serem assimilados tendo em conta a o estádio de desenvolvimento do adolescente do século XXI. Este estágio permitiu interligar os conhecimentos teóricos com a prática em contexto profissional, na medida em que foi possível verificar qual deverá ser a abordagem correta para com os alunos, incitando a criatividade e o sucesso académico dos mesmos.Item A importância do wonder no ensino da artes visuais : investigação-ação numa turma de 10º ano(2023) Leitão, Maria Balbina Dias Pires; Vasconcelos, Maria Constança, orient.A presente dissertação consiste numa reflexão, que se pretende fundamentada e crítica, sobre a prática do ensino das Artes Visuais e da Cultura Visual, domínio insubstituível na formação integral da pessoa humana e, como tal, presente de pleno direito no currículo escolar. Damos especial atenção ao poder detonador da surpresa e espanto (wonder), “acender o rastilho” decisivo na experiência artística. O ensino aproveita a emoção inicial para incentivar o pensamento que conduz à ação e à reflexão crítica. Toda a prática possibilita um refinar do pensamento, que não aceita limites e se estende de forma rizomática: interdisciplinar, intercomunitária, multicultural. A metodologia de investigação-ação foi concretizada durante a prática de ensino supervisionada na Escola Rainha Santa Isabel, em Estremoz, numa uma turma do 10º ano na disciplina de Desenho A. A unidade didática desenvolvida — com o título de “Da sombra à comoção” — pretendeu intensificar a atenção dos alunos para um fenómeno permanentemente acessível, a sombra, como abertura à consciência de existir aqui e agora. No ensino realizado, foi dada preponderância à arte contemporânea — reflexiva, crítica, integradora, eclética — pela sua liberdade para manifestar momentos criativos de presença viva e provocadora, tanto individual como coletiva. Depois de um tempo de observação, a Unidade Didática foi iniciada no 2º período, prolongando-se até ao final do ano letivo, com um grupo heterogéneo de alunos, tempo suficiente para se verificar as consequências positivas, individuais e coletivas, do método de investigação-ação desenvolvido. Esta perceção indica que, como regra, é possível despertar a atenção e vontade dos alunos para pensar e experimentar de forma progressivamente criativa, autónoma e partilhada. Ou seja, dadas as condições propícias, o impulso criativo humano é universal e inato.