Mestrado em Ensino das Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ens. Básico e Secundário
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Item Uma abordagem ao património baleeiro como inspiração para práticas criativas em Educação Visual(2022) Moniz, Carina Adriana da Silva; Vasconcelos, Maria Constança, orient.Este trabalho de pesquisa, desenvolvido na Prática de Ensino Supervisionada, na disciplina de Educação Visual de uma turma de 9º ano, relaciona-se com o património cultural imaterial, mais especificamente o património baleeiro dos Açores e a arte do scrimshaw. A baleação determinou um período marcante na vida de muitas famílias nas ilhas açorianas, principalmente no Faial e no Pico. Embora atualmente extinta, os museus mantêm vivas essas memórias que moldam a identidade do povo açoriano. Esta temática foi escolhida com o intuito de preencher lacunas observadas em sala de aula, no que se referia ao conhecimento dos alunos do seu património cultural regional, tentando despertar a sua curiosidade, contribuir para o reforço da sua identidade, ao mesmo tempo que se estimulava a criatividade através de atividades propostas no âmbito das artes visuais e do currículo em vigor. Para além da contribuição para o conhecimento da riqueza e importância do património local e sua preservação, pretendeu-se igualmente reforçar as ligações à comunidade mobilizando o poder educativo e relacional que as artes podem proporcionar. Através da metodologia de investigação-ação utilizada, foi possível realizar uma constante procura, observação e reflexão das atividades propostas e dos resultados obtidos pelos alunos. Reforçamos neste trabalho a capacidade das artes visuais de incorporar e tratar temas de interesse social e cultural e proporcionar a interdisciplinaridade. Constatou-se que quando os alunos se aproximam e conhecem as diferentes realidades patrimoniais locais através de projetos artísticos, ganham espírito de pertença, maior cuidado e vontade de preservar algo que é deles.Item Animação digital como enriquecimento no ensino das artes visuais(2020) Araújo, Carlos Duarte Martins; Neves, José Carlos Santos, orient.No âmbito do Mestrado de Ensino de Artes Visuais no 3o Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, que compreende a investigação empírica da Prática de Ensino Supervisionada (estágio) pretendeu-se indagar a pertinência e exequibilidade de uma Unidade Didática, no âmbito da Narrativa Visual Animada. A investigação procura dar uma contribuição para as relações entre o ensino de Artes Visuais e aAnimação Digital. Aexperiência em sala de aula motivou o estudo paradesenvolver um pouco o formato desta contribuição para uma população escolar diversificada e caracterizada por múltiplas representações culturais e pelas inquietações adjacentes ao exercício. De acordo com o programa da disciplina de Educação Visual, os alunos devem adquirir competências que lhes permitam um desenvolvimento mais ágil da criatividade. Ao longo da prática de ensino supervisionada foi possível constatar que os alunos precisavam de uma motivação para a realização dos seus trabalhos em sala de aula. Então, apresentou-se um projeto para o 7º ano, a que se deu o nome de “Narrativa Visual Animada”. Este projeto visa criar uma nova dinâmica através de práticas pedagógicas em sala de aula, pois contribui para a motivação e para o incremento da literacia audiovisual dos alunos na disciplina de Educação Visual. Ao mesmo tempo promove competências ao nível da perceção, narrativa gráfica e criatividade.Item Aprender com a arte - traços de vida : um olhar sobre o património histórico e cultural do Concelho de Sousel(2022) Castanho, Maria Dordio; Vasconcelos, Maria Constança, orient.Este Relatório assenta no estágio desenvolvido no Agrupamento de Escolas de Sousel- Escola Básica Padre Joaquim Maria Fernandes, enquadrado no Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia-Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração Instituto da Educação, nos anos letivos 2019/2021. O trabalho desenvolvido, em época de Pandemia, explora o processo de ensino de artes visuais num ambiente misto, presencial e à distância do ensino/aprendizagem, com recurso a várias ferramentas digitais, nomeadamente a plataforma TEAMS. Destacam-se as vantagens e dificuldades do uso de espaços virtuais como ferramentas no processo de ensino de artes visuais. No entanto, constatamos que o recurso ao ambiente virtual em conjunto com os restantes recursos disponíveis contribuiu para a melhoria significativa do processo de ensino das artes visuais. Sendo que o ensino das artes tem como uma das suas características principais as possibilidades interdisciplinares, foi desenvolvido um projeto em que foi esta utilizada de modo a cativar os alunos. Aliámos a história e a cultura às artes e estas aos vários projetos desenvolvidos pelas outras disciplinas numa lógica de interdisciplinaridade, conduzindo os alunos à descoberta do património cultural do concelho de Sousel.Item Aprender, a sentir : estratégias de ensino sinestésicas no ensino das artes visuais(2024) Marinho, Sandra Carina Bandeira da Silva; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Brás, José V.Esta dissertação tem como objetivo investigar e analisar o impacto das estratégias de ensino sinestésicas na melhoria da aprendizagem no ensino de Educação Visual do 3.º ciclo. O ensino da arte desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da criatividade, da expressão individual, assim como nas capacidades cognitivas dos alunos. Englobar no ensino artístico estratégias sensoriais inesperadas, estimula a curiosidade e pode enriquecer de forma significativa essa experiência e a aprendizagem. O presente estudo inicia-se com a contextualização teórica, descrevendo-se a importância do ensino artístico para o desenvolvimento educacional no perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, seguido por uma exploração das abordagens que enfatizam a integração de experiências sensoriais para melhorar o ensino e a aprendizagem. Estas estratégias de ensino envolvem o uso simultâneo de diferentes estímulos sensoriais, como tato, visão, audição, olfato, paladar e propriocepção, para estimular a perceção e a compreensão dos conceitos artísticos. Além disso, a pesquisa discute os efeitos positivos desta abordagem na motivação dos alunos, considerando que a sua utilização é um fator relevante na geração de maior envolvimento e interesse. Através da experimentação e da exploração sensorial, os alunos podem desenvolver uma ligação mais profunda com os conceitos, materiais artísticos e até mesmo com os seus pares e professores, promovendo assim a sua expressão criativa, autoconfiança e uma relação de afetividade, o que proporciona uma aprendizagem significativa. Neste sentido, este estudo também pretende analisar se estas abordagens podem ter impacto na aquisição e retenção dos conteúdos através da memória e consequentemente na avaliação dos alunos. À guisa de conclusões, a tese utiliza a metodologia de investigação-ação e abordagens de pesquisa quantitativa e qualitativa, como pesquisas e revisões bibliográficas, observações e estudos de caso, para avaliar o impacto das estratégias de ensino sinestésicas na aprendizagem das artes visuais do 3.º ciclo. Os resultados revelam melhorias nas capacidades artísticas dos alunos e um aumento geral no entusiasmo pela aprendizagem, assim como uma perceção de melhores resultados por parte dos alunos. Ao nível da avaliação, apesar de não se evidenciar uma progressão significativa de um ano para o outro, na disciplina de Educação Visual, quando comparada com a evolução das avaliações sumativas das restantes disciplinas, constata-se que a referida progressão é uma realidade. Este estudo ressalta a importância de incorporar estratégias de ensinos sensoriais no ensino das artes visuais, como uma estratégia eficaz para melhorar a aprendizagem, por via da curiosidade, melhorar a relação afetiva e emocional entre o professor/escola/aluno e motivar os alunos e desenvolver as suas capacidades criativas e cognitivas. Palavras-chave: sinestesias, sinestesia na arte, expressão artística, sentidos, motivação, sinestesia educacional, novas estratégias, artes visuais 3.º cicloItem Arbitrariedade e mitologia/oxímoro congruente/ no ensino das Artes Visuais(2024) Alves, Sílvio Manuel Gomes; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; CUNHA, JOÃO FILIPE RIBEIRO BORGES DAA presente investigação procura compreender como o Princípio da Arbitrariedade do Signo desenvolve e determina um processo fundamental no ensino-aprendizagem das Artes Visuais. Tendo como fundamento a importância de uma comunicação transversal como elemento essencial para a Arte, o estudo desenvolveu-se através da metodologia de Investigação-Ação em torno do projeto transdisciplinar Razão e Emoção - Oxi?moro Congruente, que envolveu alunas adolescentes do décimo segundo ano da escolaridade obrigatória, na disciplina de Oficina de Artes. Entre os vários procedimentos e métodos adotados, foi decisivo identificar como se estabelece na investigação da aluna uma relação entre a Cultura Visual, referência expressiva e conceito - Apropriação e Reflexão, a conceptualização e edificação de processos de criação - Interpretação e Comunicação, e a finalização da obra - Experimentação e Criação. Ao longo de todo o trabalho procurou-se constantemente desenvolver na aluna um pensamento informado e criativo que se questiona. Para tal, procedeu-se à utilização constante da 'Questão/Referência', incidindo principalmente na desmontagem de preconceitos adquiridos e na determinação de valor simbólico nos/sobre os objetos utilizados e modificados. Através de uma linguagem plural, aspira-se a que a sua obra se encontre enquadrada num sistema global, motivada pelo Mito. Com Arbitrariedade e Mitologia / Oxi?moro Congruente / no Ensino das Artes Visuais, reafirma-se o papel essencial que disciplinas como Oficina de Artes possuem na edificação da individualidade da aluna, inserido numa comunidade democrática, permitindo também uma pluralidade de identidades que visam enaltecer a importância da reflexão e do conhecimento sobre a experimentação e a edificação do objeto artístico. Para além disso, a conceptualização do entendimento da Arbitrariedade e Mitologia do Signo, como linguagem e processo de elaboração da transmissão das ideias, determina uma inquietação da aluna que procura a sua singularidade - compreendida na pluralidade de indivíduos onde se insere a turma, a escola e a comunidade - e um desassossego sobre a professora - entendida sobre a possibilidade de ensinar e capacitar através de 'poderes velados': Mitos. Palavras-chave: Signo; Arbitrariedade; Mitologia; Ensino de Artes Visuais; Política.Item A arte como elo promotor de valores de cidadania na interdisciplinaridade(2024) Cunha, Isabel Malarranha Peralta Godinho e; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; VASCONCELOS, MARIA CONSTANÇA PIGNATELI DE SOUSA EO presente relatório consiste na investigação fundamentada sobre o facto de a Educação Artística servir de veículo de aprendizagem para outros conteúdos e competências, nomeadamente a promoção de valores de cidadania. Pretendeu-se também reforçar a importância da interdisciplinaridade no estimulo de consciências criticas e reflexivas, ao abordar temáticas de cariz sociocultural. A pertinência do estudo da obra “Guernica” de Pablo Picasso e a fundamentação de Unidades Didáticas no 9º ano e no 12ºano, permitiu abrir o espaço à discussão e a reflexões inesperadas. A metodologia de investigação-ação possibilitou o ajuste de estratégias de aprendizagem, num constante feedback em ciclos iterativos, que se revela bastante enriquecedor no Ensino das Artes Visuais, contribuindo para a melhoria do ensino/aprendizagem, flexibilizando também características interdisciplinares dos projetos. Educar para a incerteza e fomentar o espírito criativo, crítico e de solidariedade, num mundo em constante conflito, possibilita ao aluno enfrentar medos e promove o desenvolvimento de competências pessoais e de autodomínio. A Educação Artística abre desta forma a porta a escolhas de valores fomentados por uma cidadania ativa. Palavras-Chave: Educação, Arte, Cidadania, Ensino, Investigação-açãoItem Arte contemporânea na sala de aula: uma abordagem ao site specific numa turma de 12.º ano de Artes Visuais(2020) Cóias, Sérgio Eduardo Martins; Elias, Helena Catarina da Silva Lebre, orient.Tendo como objetivo frequentar a unidade curricular relativa à prática supervisionada do mestrado do Ensino de Artes do 3º Ciclo e Secundário foi-nos proposto estagiar na Escola Secundária Rainha D. Leonor em Lisboa. No decurso das aulas observadas deparámo-nos com questões relacionadas com a motivação dos alunos, entre outras, na qual decidimos intervir lecionando conteúdos que lhes fossem próximos e atuais. Contámos com o papel ativo das artes contemporâneas na construção da cidadania para atingir aquele propósito. Face às necessidades encontradas e tendo em vista a importância do papel do professor-investigador, propusemo-nos a introduzir a arte contemporânea em sala de aula como elemento principal assente numa metodologia de projeto. A intervenção foi delineada e planificada tendo em conta as aulas assistidas e o prazo que nos foi para ela concedido, para tal escolhemos a arte site, na sua variante site-specific, que pelas suas caraterísticas peculiares, julgamos irem ao encontro das necessidades da turma. Como metodologia adotámos a investigação ação, processo enriquecedor pelo qual recolhemos um conjunto de informação que de outra forma não seria possível e à qual completámos um ciclo. Sendo um tipo de arte essencialmente de projeto a arte site foi enriquecida com unidades de trabalho baseadas em modelos pedagógicos que sustentam este tipo de prática e que contribuíram para o resultado final de cada instalação. Foram instalados sete site specific’s, correspondentes a sete grupos de trabalho, no perímetro escolar, dois no exterior e cinco no interior, um deles iminentemente de performance, os restantes de instalação. Os temas das instalações foram maioritariamente ambientais, sendo que os restantes derivaram de questões socialmente fraturantes. os alunos realizaram duas exposições, a primeira relacionada com temas ambientais e a segunda no final do ano, na qual expuseram os seus principais trabalhos no domínio das artes.Item Artes e o contributo para a construção da identidade: a protagonização do aluno como meio para a aprendizagem da Educação Visual(2021) Duarte, Maria Inês Delgado; Vasconcelos, Maria Constança, orient.Este trabalho surge no âmbito do Mestrado de Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário e compreende a investigação empírica, utilizando como metodologia o processo de investigação-ação na Prática de Ensino Supervisionada (estágio), desenvolvida na Escola Dr. º Azevedo Neves, na freguesia de Águas Livres - Amadora, na disciplina de Educação Visual (EV) com as turmas do 7º ano. As artes visuais, fomentam a descoberta e construção da identidade pessoal, fortalecendo a capacidade criativa e a expressão individual, a nível cognitivo, expressivo e afetivo. Esta investigação teve como objetivo aprofundar os benefícios do ensino das artes visuais no desenvolvimento da consciência dos alunos, da sua procura identitária, num meio multicultural específico. Foi motivado pelas observações feitas em sala de aula e aulas sincrónicas devido à pandemia do Covid-19, da desmotivação dos alunos pelas artes e onde fui confrontada com uma população escolar multicultural e com inúmeras dificuldades, tanto cognitivas como socioeconómicas, para além da desvalorização da comunidade educativa. Relativamente aos resultados obtidos neste estudo, utilizando uma metodologia de investigação-ação e decorrentes das atividades propostas, do acompanhamento das aulas e de inquéritos aos alunos, constatou-se uma grande evolução daquilo que inicialmente caracterizava as turmas. Os alunos revelaram-se ao longo do tempo mais motivados, participativos, com uma clara evolução da qualidade dos seus trabalhos e sobretudo, com uma visão diferente e positiva das artes visuais.Item As artes indisciplinadas : uma abordagem líquida ao estudo da figura humana(2022) Costa, Joana Marques; Vasconcelos, Maria Constança, orient.Nos últimos anos vivemos grandes desafios à escala global que colocaram ao sistema de ensino, à escola e aos docentes diversos constrangimentos que obrigaram todos os intervenientes a adaptarem-se. Assim a necessidade, de refletirmos sobre as práticas pedagógicas numa modernidade cada vez mais “líquida” para usar a expressão de Bauman (2000), conduz-nos a testar a riqueza e a fluidez da linguagem artística nas suas diversas dimensões nomeadamente, que contributo podem ter as artes performativas para o ensino das artes visuais. Também a reflexão sobre a importância do bem-estar emocional durante o ERE (Ensino Remoto de Emergência), e as particularidades da configuração do ensino à distância foram condicionantes que tentámos integrar no desenvolvimento da prática pedagógica. O trabalho que se apresenta resulta da Prática de Ensino Supervisionada realizada na Escola Maria Amália Vaz de Carvalho no ano letivo de 2020/2021, no âmbito do Mestrado em Ensino das Artes Visuais na disciplina de Desenho A, com uma turma de 11º ano do ensino secundário. A investigação incide sobre o desenvolvimento de uma unidade didática que aborda os elementos essenciais e estruturantes do ensino do desenho da figura humana. A metodologia principal que conduziu a pesquisa foi a investigação-ação. Consideramos, que apesar de se tratar de um estudo exploratório, a abordagem diversificada das linguagens plásticas ao longo do período de ERE permitiu que os alunos se mantivessem empenhados no desenvolvimento das atividades, assim como resultados criativos e diversificados nas propostas feitas. A alteração do locus de controlo, (habitualmente centrado no professor) a promoção da autonomia e o recurso a estratégias de apoio, às quais os alunos se podiam recorrer de forma autónoma, foram os principais desafios que se colocaram no ensino à distância.Item Cidadania, criatividade e empatia: o projeto zoohumano como abordagem interdisciplinar em sala de aula(2023) Magalhães, Marta Veloso; Silveira, Maria João Castelbranco, orient.Partindo das relações humanas e da relação pedagógica entre professor-aluno, que se desenvolve por meio da confiança e do diálogo, focamos o presente projeto de investigação-ação no âmbito do diálogo entre disciplinas. Desse cruzamento de saberes procura-se entender de que forma a metodologia projetual fomenta a criatividade, motiva os alunos e desenvolve sentimentos empáticos em correlação com os conteúdos programáticos da disciplina de Educação Visual. Desse modo, a partir da observação empírica das relações intra e inter pessoais, assim como da atitude dos alunos perante o trabalho desenvolvido, tenta-se decifrar os conceitos discriminados no enquadramento teórico e desenvolver o Projeto ‘ZooHumano’ assente numa Metodologia Projetual. Na parte empírica, comparam-se e analisam-se dados recolhidos na prática de ensino supervisionada na Escola D. Filipa de Lencastre com duas turmas de 9 ano de escolaridade, que refletem esta aprendizagem associada ao pensamento divergente, criativo, crítico e estético. Parte-se, por isso, desse decifrar das competências adquiridas através da abordagem de vários conteúdos interdisciplinares, em sala de aula, com o intuito de se comprovar que a metodologia projetual melhora o ensino-aprendizagem. No decorrer do desenvolvimento do projeto adaptam-se estratégias à constante volubilidade da turma, que permitem pensar o desenho como um modo de ver e de estar. Deste modo, inserida num contexto de prática supervisionada, procura-se compreender como se posiciona a disciplina de Educação Visual no currículo escolar assim como a predisposição dos alunos para a mesma. Palavras-Chave: educação visual; criatividade; metodologia projetual; motivação, empatiaItem Como fazer das artes visuais uma personagem principal e não secundária, no ensino de hoje em Portugal?(2024) Silva, Rita Machado da; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Marques, Inês Maria AndradeEsta tese, pretende ser um trabalho de continuidade e estudo, após a prática supervisionada, integrada no mestrado em Ensino das Artes Visuais, refletindo sobretudo na importância que deveria ser dada à disciplina de educação visual e no ensino em geral das artes visuais em Portugal. Desde o enquadramento teórico relativamente à prática supervisionada, que foi um grande momento de estudo e trabalho de investigação-ação, passando pela contextualização da escola e dos alunos, a clarificação da problemática a ser trabalhada, os objetivos, a metodologia utilizada ao longo de todo o processo, leituras, estratégias, planificações, seguindo para a análise dos dados, culminando nas reflexões sobre os desafios que ocorreram e ocorrem, na história das artes visuais, e como elas devem e podem ser potencializadas. Como docente tenho por objetivo trabalhar a questão da valorização das artes visuais e trazer soluções para que se possam dar passos mais positivos e relevantes no ensino das artes visuais. Palavras-chave: Ensino; Artes Visuais; Educação Visual, Investigação-Ação, aprendizagens motivadoras e significativasItem Corpologia : a representação crítica do corpo no ensino das artes visuais(2023) Piçarra, Dina Paula Mira Vicente Perdigão; Silveira, Maria João Castelbranco, orient.Absorvidos na cultura visual do século XXI, confrontamo-nos diariamente com imagens criadas ao serviço de um capitalismo acelerado. Atualmente, a imagem faz parte da constituição do sujeito, simultaneamente consumidor, criador e reprodutor de discursos visuais. As imagens criam discursos: através do que mostram e escondem, evidenciam-se e perpetuam-se relatos, constroem-se estereótipos e edifica-se uma certa uniformização. Partindo de uma abordagem crítica a esta visualidade, particularmente no que respeita às imagens que se relacionam com a representação do corpo nos media e redes sociais, entendeu-se urgente e relevante desenvolver uma consciencialização nos jovens adolescentes da Geração Z, para as representações de corpos conforme determinados estereótipos visuais evidenciadores da sexualização e objetificação dos mesmos. Explorou-se a possibilidade de conseguir alterações ao nível da representação gráfica do corpo, desenvolvendo uma maior consciência do condicionamento provocado pelos estereótipos e também, mas não menos importante, de suscitar a valorização da identidade pessoal que emerge da exploração plástica assente num conceito próximo da realidade adolescente. É possível constatar, através de metodologias similares às usadas em “Corpologia”, que se consegue criar discursos visuais disruptivos, promotores do desenvolvimento da identidade e da expressão individual.Item A criação de discursos imagéticos na interpretação de imagens na disciplina de história da cultura e das artes(2023) Craveiro, Telma Sofia Leitão; Rocha, Jorge Manuel Gomes da Silva, orient.Inspirado nas mudanças de paradigmas da História de Arte este estudo investiga o contributo da experimentação criativa e da produção de imagens nos métodos interpretativos das obras de arte, no processo de ensino-aprendizagem dos alunos do Ensino Artístico Especializado de Produção Artística da Escola Secundária de Carcavelos. Através do projeto “Interpretações Pictóricas” os alunos experienciaram a interpretação de obras de arte do passado através de discursos imagéticos, que lhes facilitou um primeiro contacto com a obra. Este estudo segue a metodologia da investigação-ação, onde os conteúdos da disciplina e os objetivos curriculares orientaram a escolha de uma abordagem metodológica. O estudo mostra que os alunos se sentiram motivados, interventivos e satisfeitos com a produção de imagens na interpretação das obras de arte do passado, neste caso especifico “o século XVII”, tal como demonstra também a necessidade de um debate entre a continuidade da tradição pedagógica expositiva e a necessidade de se encontrarem novas metodologias que estimulem o pensamento crítico, a criatividade e a construção da aprendizagem do aluno, tornando o ensino da História da Arte aberto a outras abordagens que fazem da experimentação, da capacidade artística do aluno, um extraordinário auxílio da teoria. O docente deve olhar para a História de Arte como um processo que não é único, nem com uma só direção (Belting, 1995). O sucesso da atividade realizada despertou o interesse dos alunos envolvidos e potenciou o processo de aprendizagem no ensino da História da Cultura e das Artes.Item Criar banda desenhada é uma forma de facilitar e ampliar a aprendizagem de outras unidades curriculares para além da de desenho A?(2024) Mendes, Sara Garcia; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; JECU, MARTA-MARIAUm dos maiores desafios para um professor é encontrar formas de ensinar que provêm de métodos aliciantes que, acima de tudo, motivem os alunos a querer assimilar o conteúdo lecionado durante o percurso escolar. Na perceção de muitos jovens, a escola é um lugar que são obrigados a frequentar, o que por si só é já um pensamento negativo e desmotivador. Os alunos por vezes têm dificuldades e ritmos diferentes de aprendizagem e isso pode resultar em consequências negativas que acabam por contribuir para o insucesso escolar. Este trabalho resulta da prática supervisionada ocorrida na Escola Secundária Rainha D. Leonor no ano letivo de 2021/2022, no âmbito do Mestrado o Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário na disciplina de Desenho A, com uma turma do 10º ano do ensino secundário. A questão de partida para a realização desta dissertação parte da hipótese de, ao lecionar a disciplina de Desenho A, juntamente com outras unidades curriculares, neste caso concreto, a disciplina de Português, possa ajudar a facilitar as aprendizagens dessas disciplinas. Ao mesmo tempo, este método interdisciplinar pode ampliar o processo de aprendizagem dessas duas disciplinas, promovendo nos alunos o desenvolvimento das suas habilidades criativas e seu sentido crítico e aumentando o campo de referências culturais absorvidas – o que pode proporcionar uma experiência de aprendizagem potencialmente mais rica e cativante para os alunos. A validação destas hipóteses foi realizada através do método experimental de criação parcial de uma Banda Desenhada com os alunos. De um modo geral, as Bandas Desenhadas trazem informações e estéticas de diferentes períodos, culturas e subculturas ao redor do mundo, mas também podem transmitir críticas políticas e sociais, sempre com uma nota de humor. Propus aos alunos que adaptassem em formato de Banda Desenhada uma obra da literatura portuguesa estudada por eles na disciplina de Literatura Portuguesa (10º ano). Os resultados revelaram-se positivos, os alunos em questão mostraram interesse pelo conteúdo que lhes foi proposto trabalhar e, sendo eles próprios estudantes de artes, reinterpretaram o conteúdo programático da disciplina de Português de forma criativa e independente. A nível teórico, esta experiência (e, em geral, esta dissertação) mostra que a introdução da estética crítica e não convencional associada à Banda Desenhada, como uma ferramenta de auto-expressão e empoderamento, pode amplificar a experiência de aprendizagem e envolver os alunos como co-criadores ativos da matéria ensinada. Palavras-Chave: Professor, Ensino das Artes Visuais, Interdisciplinaridade, Banda Desenhada, Ensino AdaptadoItem Criatividade em grupo nas artes visuais(2022) Santos, Daniel José Gama; Marques, Inês Maria Andrade, orient.Este trabalho resulta de um estudo empírico realizado durante a prática de ensino supervisionada numa turma do 12º ano de Artes Visuais na Escola Rafael Bordalo Pinheiro em Caldas da Rainha. Pretende-se com este trabalho fazer uma abordagem acerca da criatividade, relacionando a teoria com a prática. Esta investigação procura abordar de que forma a criatividade deve ser desenvolvida nas escolas por parte do professor, de forma a cativar os alunos. Também será apresentada uma análise dos conflitos que possam existir num determinado grupo criativo nas artes visuais. O grupo de alunos que fez parte deste estudo demonstrou empenho e cooperação na execução das atividades propostas. Contudo as suas principais dificuldades prendem-se com a organização e comunicação num grupo de forma a chegarem a um consenso comum, dada a multiplicidade de ideias existentes em cada elemento do grupo. Através de uma Unidade Didática – procurou-se encontrar uma metodologia que facilitasse o processo de ensino-aprendizagem e em que se abordasse especificamente como desenvolver a criatividade coletivamente, em grupos de trabalho.Item Das nossas raízes : o ensino das artes visuais e a abordagem interdisciplinar ao património cultural local(2019) Lobo, Maria de Fátima José Chaveiro de Faria; Vasconcelos, Maria Constança, orient.A história das sociedades traduz a evolução humana, da mesma forma que o património cultural descreve e contextualiza a história e cultura de um povo, constituindo-se como memória coletiva de uma determinada comunidade. A relação que se estabelece entre o indivíduo e o meio onde vive através da sua ação física ou concetual, é terreno fértil para o desenvolvimento de modos de perceção e fruição, aos quais se relacionam, simultaneamente, sentimentos de identificação e pertença. O ensino das artes visuais, pressupõe uma relação com a vida comunitária, na medida em que pode proporcionar diálogos entre o aluno e o património cultural, no entendimento e perceção das circunstâncias atuais, históricas e tradicionais e suas ideologias e valores culturais. O presente estudo de caráter exploratório e qualitativo, abordando questões relacionadas com o ensino das artes visuais, estabelece pontos de convergência com a educação patrimonial, com vista a investigar a memória cultural, o valor que tem em si e na sua representação para a comunidade. A “plasticidade” particular das disciplinas artísticas – neste caso Educação Visual – é uma mais-valia no que diz respeito ao desenvolvimento de projetos interdisciplinares que possam facilitar relações didáticas entre a escola e o meio. Através da metodologia de investigação-ação com duas turmas em Prática Supervisionada, esta pesquisa mostra-nos que ao conhecer, respeitar e valorizar as diferentes representações do património, especialmente as mais próximas da sua realidade pessoal, o aluno aperfeiçoa o espírito de pertença, de identidade, de cuidado e preservação, assim como a capacidade interventiva e o espírito crítico e criativo, contribuindo para uma cidadania ativa e consciente.Item Desenho como instrumento de inclusão(2024) Cardeira, Catarina Margarida Marques; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; SILVA, MARIA ODETE PEREIRA DA SILVA EMYGDIO DACom o princípio de Desenho como instrumento de Inclusão, desenvolvemos uma pesquisa que se refere ao desenho como mediador dos tempos e produtor de representações essenciais ao longo da história. Uma ferramenta muito importante na comunicação e expressão que ao longo do texto se interliga com a necessidade de inclusão. Um conceito que historicamente vai evoluindo e permite-nos hoje em dia ressalvar a educação como pilar estruturante na sua disseminação. No presente trabalho pretende-se dar a conhecer o paradigma da inclusão através da Declaração de Salamanca e a Declaração de Incheon como documentos norteadores entrosados com o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória. Sendo o desenho um dos motores do mundo que opera mudanças cada vez mais certas é na realidade o meio artístico mais envolvente em todas as áreas criativas necessitando de memória e imaginação na sua principal função. Um elemento ligado ao fenómeno, ao simbólico e ao analítico persiste no treino cognitivo que reserva a produção de retratos da sociedade comum. Nesta simples experiência, a variável de inclusão descreve verdadeiramente um instrumento de diversas facetas; desde a sua qualidade de vida, ao questionamento da segregação, à escola do século XXI, entre outros pontos de enquadramento como a criatividade, o pensamento e a liberdade. O direito de estar incluído implica a sua expressão individual que na sua diferença, tanto o ensino regular como o ensino especial, refletem a equidade necessária na educação e na formação onde todos são convidados a participar. A arte e o seu efeito terapêutico baseado no exercício da Figura Humana remetem-nos para a importância do desenho do rosto de um cidadão portador de deficiência como obra de longevidade e de conquista da autoimagem denotando-se o fato da identidade e do eu ser um foco de expressividade e reflexo artístico. Primeiramente a grafite resolve-se questões de proporção e depois uma visão moderna desse mesmo retrato aplicando a influência cubista a pastel de óleo. O que veio a resultar em trabalhos muito heterogéneos e de uma verdadeira expressão equitativa onde intercambio de aprendizagens se desenvolveu de uma forma equilibrada e harmoniosa. Palavras-chave: Desenho, Inclusão, Criatividade, Necessidades Educativas Especiais e EducaçãoItem Desenho de observação : um contributo para o desenvolvimento da capacidade gráfica e criativa dos alunos(2021) Costa, Marta Maria Leitão Belmar da; Vasconcelos, Maria Constança, orient.Este Relatório Final tem por objetivo apresentar uma reflexão crítica sobre o trabalho de investigação desenvolvido no âmbito da unidade curricular, Prática do Ensino Supervisionada, do Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário, sobre um tema relevante para a Educação Visual no Ensino Básico. A primeira parte, partindo da revisão bibliográfica, e da análise das ideias de autores, debruça-se sobre a importância do desenho de observação, do papel do professor como facilitador do processo criativo e identificam-se os fatores que podem estimular ou bloquear o desenvolvimento da criatividade dos alunos no âmbito do Ensino Básico. Na segunda parte, faz-se uma contextualização e referência às atividades desenvolvidas durante a prática pedagógica, programadas com o intuito de colmatar dificuldades sentidas na turma em relação ao desenho e práticas criativas. Nesta sequência, é apresentada uma reflexão sobre um plano de unidade implementado numa instituição educacional, ao longo da prática pedagógica, com vista a promover o desenvolvimento criativo através do desenho. Os resultados gerais mostram que os alunos, mesmo sendo considerados, no início, convencionais, quando incentivados pelo professor e criado o ambiente propício, são capazes de desenvolver práticas criativas. Neste âmbito incluíram-se observações e reflexões sobre a realidade escolar, a implementação de metodologias e/ou estratégias de ensino / aprendizagem, a gestão de aulas e a observação e avaliação das mesmas. Desta forma são, também, relatados os conteúdos planificados e dinamizados em aula, bem como todos os meios práticos e metodológicos utilizados em contexto pedagógico, no 9º ano da disciplina de Educação Visual. Finaliza-se este relatório com uma reflexão sobre o desenvolvimento da aprendizagem destes alunos e sobre o ensino e avaliação praticados.Item O diário gráfico na descoberta do património local(2024) Fernandes, Ricardo Saul Silva de Sousa; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Marques, Inês Maria AndradeO presente relatório da prática do ensino supervisionada é resultado do estudo empírico realizado durante a prática do ensino supervisionada na disciplina de Desenho A na turma D do 10.º ano do curso científico-humanístico de Artes Visuais do ensino secundário na Escola Secundária Manuel Cargaleiro, situada no Seixal durante o ano letivo 2022-2023. Através da adoção da metodologia de investigação-ação, procurou-se aferir o uso do diário gráfico - simultaneamente objeto de arte e objeto didático - como meio essencial na descoberta do património cultural local, demonstrando as suas potencialidades para auxiliar no desenvolvimento técnico, expressivo e criativo aos alunos. Tendo em conta as orientações curriculares do Ministério da Educação e da respetiva Direção-Geral da Educação, foi criada a unidade didática «Traçado descoberto na cidade», com duas saídas de campo, uma à Igreja da Nossa Senhora da Consolação/Arrentela e a segunda à Quinta da Fidalga, integrando os espaços da Oficina de Artes Manuel Cargaleiro e do Centro Internacional de Medalha Contemporânea. A partir destas visitas foi possível constatar que o diário gráfico foi aglutinador na concretização da descoberta cultural e na eficácia no desenvolvimento de competências do registo gráfico, tornando-se numa experiência imersiva, reflexiva e pessoal. Palavras-Chave: Artes Visuais; Ensino secundário; Diário gráfico; Património cultural local; DesenhoItem Dificuldades no ensino e aprendizagem da Geometria Descritiva e Metodologias Didáticas Tridimensionais(2019) Bernardes, Bruna Filipa Gonçalves; Vasconcelos, Maria Constança, orient.A Geometria Descritiva tem vindo a ser nomeada como uma disciplina, onde os alunos têm sérias dificuldades de aprendizagem. Em função deste mesmo facto, este trabalho pretende refletir a respeito das adversidades no ensino e aprendizagem da Geometria Descritiva A. Para isso foi necessário explorar os diferentes possíveis fatores que impedem os professores de fazer um bom ensino da disciplina, assim como as diversas possíveis causas que impedem os alunos de aprender a mesma. Tendo em conta a falta de materiais didáticos auxiliares concretos em sala de aula, este trabalho pretende, também, observar quais as vantagens do uso desses materiais e se eles têm algum impacto significativo na aprendizagem dos alunos.