Mestrado em Ensino das Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ens. Básico e Secundário
URI permanente para esta coleção:
Navegar
Percorrer Mestrado em Ensino das Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ens. Básico e Secundário por assunto "ADOLESCENCE"
A mostrar 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de ordenação
Item A arte como meio de construção e valorização da identidade : um estudo com adolescentes do 12º ano(2017) Santos, Susana Isabel Silva Franco dos; Vasconcelos, Maria Constança, orient.Diversas investigações apontam a identidade como uma construção definida por um processo de desenvolvimento, culminando na personalidade e individualidade de cada um. Embora a identidade pessoal se vá alterando e construindo ao longo da vida, é no decorrer da adolescência que os jovens moldam significativamente a sua identidade pessoal partindo da sua imagem interior ou estática. A Adolescência é considerada muitas vezes como uma época da vida em que o comportamento do jovem se destaca como frustrado, conflituoso levando muitas vezes à falta de autoestima e à desvalorização da identidade pessoal. O objetivo deste estudo foi a observação do desenvolvimento da identidade num grupo de adolescentes que frequentavam o 12º ano de um curso de artes. Com o projeto “Ao encontro do EU” tivemos também como objetivo orientar os alunos na procura da sua identidade e autoconhecimento levando-o a desenvolver uma consciência interna e a serem capazes de acionar o seu processo criativo refletindo esses conteúdos nos seus trabalhos artísticos. Usámos como metodologia o processo de investigação-ação, realizado na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho com um grupo de alunos com idades compreendidas entre os 16 e os 20 anos, no ano letivo de 2016/2017. O projeto contribuiu de forma positiva para a valorização da identidade e autoestima, afirmando com o estudo realizado a importância das artes na descoberta e afirmação da identidade pessoal. Promover a representação artística fortalece a capacidade criativa e a expressão individual, a nível cognitivo e afetivo.Item Auto-retrato : um caminho didáctico para a identidade Pessoal e artística no ensino das artes visuais?(2014) Azinheiro, Mário Rui da Silva Santos; Silveira, Maria João Castelbranco, orient.Este relatório gira em torno de uma actividade didáctica demoninada "Projecto do Auto-Retrato", posta em prática com a turma do 12º AV1, no âmbito das disciplinas de Oficinas de Arte e Desenho A. É uma actividade que ocorre durante o período como Professor estagiário na Escola Secundária de Mem Martins, no ano lectivo de 2012\2013. As problemáticas do Auto-Retrato então levantadas abordam o conceito de forma mais abrangente, para que não se limite à ideia comum de um mero retrato feito por um indivíduo de si mesmo diante de um espelho, com preocupação de se assemelhar o mais possível com a sua própria imagem exterior. Pretendemos, como tal, levar a noção de Auto-Retrato mais além, para aquilo que de mais interior e não-observável existe no sujeito e que o estrutura, completa e individualiza na sua existência singular, ímpar e diferente de todos os outros. O projecto do Auto-Retrato é, então, laboriosamente pensado, estruturado e proposto em sala de aula com o intuito de encaminhar o aluno na busca da sua identidade, autoconhecimento e construção pessoal, partindo da sua imagem, Memórias, Sonhos, Sentimentos e Sensações, com o objectivo final que tais conteúdos se reflictam nos seus trabalhos artísticos. É preciso salientar que, em termos intencionais e metodológicos, este relatório está focado no papel do Professor avaliador, no que respeita à sua capacidade analítica e reflexiva dos resultados plásticos dos alunos. Como tal, na última parte do relatório procedemos à análise detalhada e minuciosa dos trabalhos dos alunos e concluímos que muitos conseguem reflectir aquilo que de mais intimista e profundo habita nos seus universos pessoais: as suas motivações, os seus gostos, alegrias, tristezas, receios, crenças, inquietações, as suas relações com os outros e com o mundo. Mas a matriz inquiridora anterior foi a seguinte questão: Está o professor avaliador preparado para tal? Possui ele um claro discernimento daquilo que procura para avaliar? Que critérios ou padrões lhe assistem? Concluímos que analisar e reflectir sobre cada trabalho do aluno é entender o seu Auto-Retrato.Item Eu faço parte e tu também : o romance gráfico como potencial meio de expressão(2014) Ferreira, Pedro Dinis dos Santos; Bahia, Sara, orient.Esta investigação procura analisar as potencialidades do romance gráfico como meio de expressão, explorando as suas capacidades ao nível do desenho, procurando ir de encontro da tricotomia “Perceção visual/ Expressão gráfica/ Comunicação” referida no Programa Curricular de Desenho A do Ensino Secundário do 11ºano. O romance gráfico apresenta-se maioritariamente como uma expressão autobiográfica, um meio que pode ajudar o aluno no seu desenvolvimento pessoal, na formação da sua identidade, contribuindo também para uma reflexão sobre a relação do eu e do outro, facilitando a aquisição de valores e o respeito pelas diferenças individuais. Foi utilizado como metodologia, a investigação participativa. O projeto intitulado “Eu faço parte e tu também”, foi desenvolvido com uma turma de 25 alunos, do 11º ano, na disciplina de Desenho A. Desta experiência obtiveram-se diferentes trabalhos autobiográficos com o tema “Eu e o Outro”. Após a realização dos romances gráficos usou-se como recurso metodológico, o inquérito, pretendendo-se analisar o que o aluno retirou desta experiência. De um modo geral, os alunos consideraram a proposta do romance gráfico pertinente. Sentiram dificuldades ao nível do desenho e da construção da narrativa. Demonstraram que o tempo dispensado para a sua realização se apresentou como um entrave para repetir a experiência por iniciativa própria. Numa última fase, foi realizada uma mostra dos trabalhos, permitindo a partilha de experiências com a comunidade escolar, a partir da qual foi possível concluir que o romance gráfico é um potencial meio de expressão a explorar junto dos alunos.Item A instalação museológica virtual e o seu contributo na construção da identidade do adolescente. Um estudo de caso(2016) Branco, Raquel Sofia Santos Ribeiro; Marques, Inês Maria Andrade, orient.Nesta investigação pretende-se estudar em que medida a criação, o desenvolvimento, a compreensão e a apresentação pública de uma instalação museológica virtual pode contribuir para o reforço da autoestima e para o processo de construção de identidade de um grupo de adolescentes. Neste contexto, reconhece-se a importância da cultura visual dos alunos através de abordagens a objetos e histórias pessoais que têm como principal referência a música. Sendo um elemento determinante e unificador para este grupo de adolescentes, a música permite-lhes compreender com mais nitidez o seu passado, identificar-se com grupos mais vastos, afirmar-se perante os outros e enfrentar com segurança e confiança o presente. A experiência pedagógica realizou-se durante a lecionação de uma disciplina eminentemente tecnológica e pratica – Desenho assistido por Computador – no curso Profissional de Técnico de Design de Interiores e Exteriores do 2º ano de escolaridade. Além da aquisição das competências técnicas e tecnológicas inerentes ao programa da disciplina, procurou-se proporcionar aos alunos um percurso de descoberta pessoal e de afirmação identitária. A investigação foi realizada na Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra com grupo de 12 alunos de idades compreendidas entre os 16 e os 21 anos, no ano letivo de 2012/2013. A abordagem metodológica é qualitativa e a investigação está estruturada com um estudo de caso. O projeto da Instalação Museológica Virtual contribuiu de forma positiva para a valorização da autoestima e formação da identidade, uma vez que se verificaram alterações positivas no comportamento deste grupo de aluno.Item O livro carrossel: desafio motivacional nas escolhas técnicas e pessoais dos alunos de educação visual no 3º ciclo do ensino básico(2017) Baptista, Jorge Simões Nabais de Nogueira; Silveira, Maria João Castelbranco, orient.A presente investigação visa abordar as dificuldades sentidas pelos professores da disciplina de Educação Visual do 3ºCiclo do Ensino Básico no processo motivacional de ensino-aprendizagem em alunos adolescentes de oitavo ano. Na qualidade de professor de Educação Visual há já vários anos, pude verificar, invariavelmente, ano após ano, que os alunos do oitavo ano são, não só os mais difíceis de motivar, como também os mais incumpridores de prazos, independentemente do tema de trabalho que lhes seja apresentado. No ensino da educação visual, sobretudo no 3º Ciclo, o professor deve fomentar situações de aprendizagem pela descoberta trazendo ao aluno a vontade de descobrir e experienciar ainda mais, através da exploração de materiais, técnicas e tecnologias e construindo assim o percurso do seu saber. Nesta perspetiva, e considerando a natural e constante vontade dos alunos por experimentar coisas novas e descobrir novos resultados, o professor tem na curiosidade dos alunos e na criação de desafios, uma base motivacional para usar como sua aliada na obtenção do sucesso dos alunos. Assim, é objetivo deste estudo, através da realização de um Livro de Artista (sob o formato Livro Carrossel) que ilustrasse os momentos mais marcantes da vida dos alunos, verificar as suas escolhas técnicas e pessoais, bem como de que forma este se constitui e revela um estímulo motivacional, quer na organização do processo de ensino, quer na condução e avaliação das aprendizagens destes alunos. Os principais resultados obtidos neste estudo não apontam o tema ou as técnicas aplicadas como os principais meios para estimular e motivar os alunos a realizar os trabalhos da disciplina. Rapazes e raparigas destacam vivências idênticas como as mais marcantes das suas vidas, utilizando qualquer técnica ao seu alcance sem critério particular de escolha para as representar. De qualquer forma e em geral, os alunos revelaram uma tendência para a utilização de técnicas pouco laboriosas, sendo que optaram maioritariamente pela aplicação de uma só técnica na execução do trabalho.