Mestrado em Ensino das Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ens. Básico e Secundário
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Item Aprendizagem cooperativa: presença ou ausência no ensino das artes visuais em Portugal?(2015) Costa, Joana Pinto Amaral ; Silveira, Maria João Castelbranco, orient.O presente trabalho tem por objetivo a caracterização do programa nacional de ensino das Artes Visuais, particularizando a integração do método da aprendizagem cooperativa nos seus documentos diretrizes. Para tal, realizou-se primeiramente uma análise dos documentos disponibilizados pelo Ministério da Educação e Ciência que regulamentam e instruem os professores e escolas no que diz respeito a métodos de ensino, avaliação e objetivos. Como complemento, procurou-se a obtenção de testemunhos fidedignos e experientes que caracterizassem a realidade das salas de aula portuguesas e, nestas, a aplicação da metodologia educacional em estudo. Confirmou-se que o documento das metas curriculares não recomenda especificamente a utilização de quaisquer metodologias, limitando-se à definição de objetivos letivos e competências a adquirir. As escolas e professores possuem presentemente autonomia na escolha dos métodos a utilizar na transmissão de conhecimentos, fazendo eles próprios a avaliação destes e decidindo a permanência ou alteração dos mesmos. Verificou-se também que os professores possuem pontos de vista díspares no que à aplicabilidade e benefícios do método da aprendizagem cooperativa diz respeito, tendo apontado vantagens e obstáculos válidos na implementação prática da cooperação em salas de aula. Conclui-se que a inclusão no programa curricular de métodos com sucesso validado, tais como o estudado, seria profícua, assim como a desmistificação do trabalho e da avaliação meramente individual e arbitrária como método usual na prática letiva.Item A apropriação como ferramenta para a utilização da obra de arte na sala de aula(2018) Neto, João Bernardo de Oliveira; Vasconcelos, Maria Constança, orient.Nas aulas de artes visuais, a obra de arte, cujo lugar já não se limita ao museu, pode tornar-se uma ferramenta de ensino altamente eficaz se for utilizada de forma adequada. Não há dúvida que a sua presença na sala de aula, para além de ajudar a desenvolver a cultura visual dos jovens, cria uma familiaridade entre eles e o universo artístico, fomentando também o espírito crítico e interpretativo dos alunos. Mas, de um ponto de vista prático, como é que podemos aproveitar o potencial da obra de arte nas aulas de desenho? A apropriação nas artes, também chamada de Apropriacionismo, aparece-nos como um bom ponto de partida para projetos e trabalhos envolvendo obras de arte em sala de aula, sendo uma corrente artística na qual os artistas se baseiam em obras e objetos do quotidiano, retirando-as do seu contexto original ou incorporando-as numa nova obra. Desta forma, a nova criação parte de algo preexistente, mas repensado e reformulado. Este tipo de exercício exige uma grande capacidade de imaginação e criatividade para conseguir encontrar um novo conceito para uma obra já existente. Este trabalho tem como objetivo principal verificar de que modo pode a obra de arte servir de base de trabalho e ajudar a desenvolver a criatividade dos alunos, e compreende uma reflexão feita com base em conceitos pedagógicos vigentes no ensino de artes visuais, aliados à experiência empírica da ação-investigação. O nosso objetivo é tentar compreender se a presença da obra de arte ajuda os jovens a tornarem-se mais criativos. Exercícios baseados na apropriação artística levantam, por si só, uma discussão acerca da autenticidade, originalidade e criatividade dos trabalhos executados. No entanto, entendemos que o aspeto central a partir do qual se exprime a criatividade é, aqui, a capacidade de descontextualizar uma obra para lhe dar um novo contexto e um novo significado.Item A arte como meio de construção e valorização da identidade : um estudo com adolescentes do 12º ano(2017) Santos, Susana Isabel Silva Franco dos; Vasconcelos, Maria Constança, orient.Diversas investigações apontam a identidade como uma construção definida por um processo de desenvolvimento, culminando na personalidade e individualidade de cada um. Embora a identidade pessoal se vá alterando e construindo ao longo da vida, é no decorrer da adolescência que os jovens moldam significativamente a sua identidade pessoal partindo da sua imagem interior ou estática. A Adolescência é considerada muitas vezes como uma época da vida em que o comportamento do jovem se destaca como frustrado, conflituoso levando muitas vezes à falta de autoestima e à desvalorização da identidade pessoal. O objetivo deste estudo foi a observação do desenvolvimento da identidade num grupo de adolescentes que frequentavam o 12º ano de um curso de artes. Com o projeto “Ao encontro do EU” tivemos também como objetivo orientar os alunos na procura da sua identidade e autoconhecimento levando-o a desenvolver uma consciência interna e a serem capazes de acionar o seu processo criativo refletindo esses conteúdos nos seus trabalhos artísticos. Usámos como metodologia o processo de investigação-ação, realizado na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho com um grupo de alunos com idades compreendidas entre os 16 e os 20 anos, no ano letivo de 2016/2017. O projeto contribuiu de forma positiva para a valorização da identidade e autoestima, afirmando com o estudo realizado a importância das artes na descoberta e afirmação da identidade pessoal. Promover a representação artística fortalece a capacidade criativa e a expressão individual, a nível cognitivo e afetivo.Item Arte, corpo e espaço: um estudo sobre a expressão artistica no espaço escolar(2013) Vieira, José Ruben Mota da Costa Lobo; Marques, Inês Andrade, orient.O objetivo principal deste estudo é comprovar o impacto que as intervenções artísticas desenvolvidas por alunos no espaço escolar têm nesses mesmos alunos e na comunidade. De acordo com estes pressupostos encetou-se um conjunto de perguntas de partida: O espaço escolar é motivador para o aluno? O espaço escolar é realmente pensado e aproveitado para afirmar as necessidades de expressão, locomoção, motivação e interação dos jovens alunos com os seus pares e comunidade? Em que medida o ensino artístico ou as disciplinas artísticas dentro do espaço escolar podem contribuir nesse sentido, ao atuar sobre esse mesmo espaço? Adoptou-se uma metodologia qualitativa, optando-se por um estudo tipo estudo de caso. Este estudo foi desenvolvido na prática em contexto escolar com uma turma de 11º ano do Curso Geral de Artes Visuais, no ano letivo de 2012/2013, na disciplina de Desenho A na Escola Secundária Leal da Câmara em Rio de Mouro, Sintra. Os alunos trabalharam o corpo, a identidade e o espaço através de três projetos que foram pensados para uma abordagem gradual às questões do corpo e da identidade e para uma relação com o espaço progressivamente mais complexa. Tendo em conta o impacto que foi possível aferir através de entrevistas e questionários junto dos alunos envolvidos e de outros atores-chave neste contexto escolar, este estudo demonstrou a importância e a validade dos projetos acima referidos. Se para os alunos constituiu um processo importante no questionamento e afirmação da sua identidade, promoveu ao mesmo tempo um um sentimento de valorização benéfico no ambiente escolar, com consequências em toda a comunidade.Item Artes visuais e competências sócio-emocionais: instrumento de ensino para uma maior consciencialização(2013) Piteira, Patrícia Alexandra Sequeira; Silveira, Maria João Castelbranco, orient.Este estudo tem por objetivo geral oferecer uma nova estratégia/ ferramenta de ensino para as disciplinas de Artes Visuais, modelizado através de um Kit Pedagógico. Este Kit procura redimensionar as práticas pedagógicas através do desenvolvimento de uma abordagem didático-pedagógica com base na consciencialização das competências emocionais e sociais. Para a sua aplicação, foram selecionados alunos do ensino secundário do Curso Cientifico-Humanístico de Artes Visuais de uma escola da rede pública do concelho de Palmela. No período de outubro a dezembro do ano de 2013 foram desenvolvidas aulas de Desenho A com os alunos de uma turma de 10.º ano e outra de 11.º ano. Estas aulas foram apelidadas pelos próprios alunos como “aula do Kit Pedagógico”. Nelas foram realizados questionários no início e no fim da realização do Kit, por forma a aferir os conhecimentos e validar o trabalho apresentado. Todas as tarefas efetuadas possuíram uma linha condutora entre si, no intuito de despertar através das Artes a consciencialização das competências emocionais e sociais, ao que se procedeu com a elaboração de registos gráficos. Constatou-se, do ponto de vista dos alunos alvo do estudo, uma boa recetividade para a realização do Kit Pedagógico “Um olhar sobre o meu mundo”. Ficou validado que o Kit tem aplicabilidade nas disciplinas de Artes Visuais; contudo, comprovou-se que, na generalidade dos alunos, existe uma grande lacuna de hábitos de desenho e, por sua vez, da consciencialização das suas próprias Competências Sócio-Emocionais. Concluiu-se, assim, que existe uma grande necessidade de ajudar os alunos a desenvolver essas competências e que, por sua vez, os instrumentos de ensino formais nas disciplinas das Artes Visuais podem ser um bom veículo, uma melhor ferramenta para essa aprendizagem.Item Artes visuais e criatividade : aspectos conceptuais e metodológicos que visam práticas educativas mais abrangentes e integradoras(2014) Marques, Carla Maria Costa Ângelo Metello; Vasconcelos, Maria Constança, orient.Este estudo de carácter exploratório, baseado numa metodologia qualitativa, procurou demonstrar o potencial das Artes Visuais no desenvolvimento das capacidades criativas do aluno e fundamentar a sua im portância no sistema educativo, através de uma proposta de actuação, que promove mudanças nas actuais concepções, práticas e modelos da educação artística. Sendo a criatividade tema principal e o objecto desta pesquisa, adoptou-se um a metodologia de investigação-acção, numa perspectiva activa e reflexiva que, através da compreensão do fenómeno na prática, reflectiu sobre questões envolvidas no fomento da criatividade e forneceu dimensões que servem como estruturas de referência e orientação na promoção de um ambiente propício ao seu desenvolvimento. Para tal, foi criado e implementado o Projecto pedagógico Sinestesias ‘mixed senses’, numa turma de Artes Visuais do 12º ano, na disciplina de Oficina Multim édia B, com um a abordagem multidisciplinar orientada para o processo criativo, com enfoque no desenvolvimento da percepção, investigação, reflexão e avaliação form ativa. Procura-se demonstrar as vantagens da utilização de estratégias pedagógicas adequadas ao desenvolvimento do potencial criativo do aluno e consentâneas com as realidades socioculturais contemporâneas. Tendo como linha de orientação a prática reflexiva, apoiada numa revisão da literatura nos domínios da criatividade e Artes Visuais, os resultados do estudo evidenciaram que: 1) A criatividade pode assumir m uitas formas, ser expressa a diferentes níveis e incentivada; 2) São múltiplos os factores que exercem influência na sua expressão destacando-se, características positivas e favoráveis do contexto am biental, características pessoais, motivação, experiência e conhecim ento num domínio específico; 3) Uma abordagem didáctica integradora de conteúdos disciplinares, voltada para o processo de resolução/redefinição de problem as e mediada por estratégias e recursos heurísticos, pode funcionar como um incentivo a com portamentos e desempenhos criativos; 4) Neste contexto, a avaliação formativa e a auto-avaliação ocupam um espaço estratégico decisivo, tanto no estímulo, como no desenvolvim ento da criatividade.Item O artista-professor entre lugares : uma investigação no Ensino de Artes Visuais(2015) Marinho, Magali Maruciana Ferreira; Rocha, Jorge Manuel da Silva, orient.Dada a presença de professores de Artes Visuais no Ensino Secundário que procuram manter simultaneamente a sua atividade artística, esta investigação procurou compreender as implicações relativas à junção de duas áreas com particularidades específicas, as artes e a educação. Através da revisão de literatura sobre esta problemática, explora-se a condição do artista-professor e as suas diferentes representações de modo a apreender as potencialidades e vulnerabilidades da sua atuação no ensino secundário, assim como os modos de envolvimento que os artistas-professores mantêm com as suas atividades duais. Segue-se, numa segunda fase, uma indagação em volta do lugar do Artista-Professor no Ensino Secundário de Artes Visuais no contexto português. Para tal, apoiamo-nos nas metodologias qualitativas e na elaboração de entrevistas compreensivas para estudar as narrativas pessoais de doze artistas-professores da Escola Artística António Arroio, em Lisboa. Os resultados foram obtidos através de análises descritivas, tipológicas e interpretativas dos dados adquiridos, que no conjunto apresentam uma sistematização de referências que acreditamos vir a ser útil para a formação docente no ensino de artes visuais e no desenvolvimento da carreira profissional. O lugar do artista-professor é analisado segundo noções de campo expandido, lugar topográfico e lugar antropológico ao longo das três partes que constituem a estrutura do estudo que segue as linhas dinâmicas sugeridas por Deleuze e Guattari, nomeadamente, a Territorialização, Reterritorialização e Desterritorialização. A partir de Marc Augé, propõem-se, finalmente, hipóteses de circulação entre lugares identitários, relacionais e históricos, e não-lugares fugidios e transitórios. Reconhecendo que esses lugares são muitas vezes impercetíveis, entende-se que a escola deverá melhor clarificar o que pretende para os seus atores entre a promoção de indivíduos uniformizados ou a valorização da diferença. O lugar das artes, e, especificamente, o(s) lugare(s) do artista-professor, variam, inevitavelmente, segundo estas determinações.Item Ateliê caderneta de cromos : estudo sobre a relação de uma prática artística visual não formal e inclusão(2013) Ribeiro, João António Gomes; Vasconcelos, Maria Constança, orient.Esta investigação teve como objeto de estudo o Ateliê Caderneta de Cromos, do projeto Geração Cool, fruto de uma parceria entre várias instituições do concelho de Almada. Trata--se de um projeto de desenvolvimento social comunitário, multicultural, associado a uma escola. Através de um estudo de caso, pretendeu analisar-se, criticamente, um modelo não formal de práticas ligadas às artes visuais, vocacionado para jovens em risco e mostrar como as aprendizagens desenvolvidas num ateliê de artes visuais contribuem para o processo de inclusão desses jovens. Desenvolveu-se um quadro teórico abrangente, no sentido de sustentar as perguntas iniciais, referenciando questões consideradas pertinentes tais como: visões contemporâneas das realidades multiculturais das periferias urbanas; perspetivas pós-modernistas de ensino artístico, defensoras de uma construção cognitiva; ação dos projetos artísticos de desenvolvimento social e ainda, a importância ética e social dos currículos artísticos atuais. Tendo como referência a hipótese de antagonismo e/ou complementaridade entre o ato pedagógico não formal e o institucional, o estudo procurou estabelecer uma relação entre essa prática e a inclusão, ao identificar e desmontar um roteiro estratégico de aprendizagens. O ato pedagógico no Ateliê mostrou potenciar uma aprendizagem construtiva nas respostas produzidas, sendo também significativa pelo caráter experiencial vivido e cognitiva no sentido em que determina a construção de um significado, assumido como a própria assunção identitária.Item As aulas de artes visuais, o desenvolvimento individual e social do aluno e a construção de uma escola de valores(2017) Siopa, Tânia Catarina Matias; Sousa, Óscar Conceição de, orient.A temática relacionada com valores humanos e questões de cidadania é incontornável no plano educativo. Neste sentido, foram dinamizadas estratégias teóricopráticas que fundamentaram a importância das artes visuais na construção de uma Escola (sociedade) de valores. Como resposta a uma problemática de desenvolvimento individual e social dos alunos nos domínios do saber (saber e saber fazer) e estar (ser e viver juntos), os alunos foram estimulados para uma consciencialização ao nível da expressividade nos domínios da disciplina de Educação Visual, por meio da realização de uma banda desenhada e ao nível atitudinal. Concebemos e incrementámos um projeto de investigação-ação (participativa), de natureza qualitativa, integrado na prática de ensino supervisionada com alunos do 8.º ano de escolaridade do Ensino Básico. Os resultados da investigação-ação foram bastante positivos quanto à sensibilização temática de valores de respeito mútuo e de solidariedade no âmbito vivêncial e atitudinal assim como no âmbito reflexivo, criativo e interpretativo. Registámos o envolvimento empático dos alunos relativo à temática dos valores propostos, e ficaram expressas, em trabalhos executados em banda desenhada, os conceitos de igualdade e inclusão, de democracia e de justiça social. A sensibilização efetuada no sentido do respeito mútuo e na solidariedade gerou um ambiente agradável nas aulas de Educação Visual influenciando as aprendizagens dos alunos e o bom resultado final. O projeto implementado realçou, igualmente, as potencialidades no âmbito da articulação de conteúdos e do desenvolvimento das competências gerais e específicas da disciplina de Educação Visual, na articulação interdisciplinar e nas promissoras articulações dentro e fora do espaço escolar.Item Auto-retrato : um caminho didáctico para a identidade Pessoal e artística no ensino das artes visuais?(2014) Azinheiro, Mário Rui da Silva Santos; Silveira, Maria João Castelbranco, orient.Este relatório gira em torno de uma actividade didáctica demoninada "Projecto do Auto-Retrato", posta em prática com a turma do 12º AV1, no âmbito das disciplinas de Oficinas de Arte e Desenho A. É uma actividade que ocorre durante o período como Professor estagiário na Escola Secundária de Mem Martins, no ano lectivo de 2012\2013. As problemáticas do Auto-Retrato então levantadas abordam o conceito de forma mais abrangente, para que não se limite à ideia comum de um mero retrato feito por um indivíduo de si mesmo diante de um espelho, com preocupação de se assemelhar o mais possível com a sua própria imagem exterior. Pretendemos, como tal, levar a noção de Auto-Retrato mais além, para aquilo que de mais interior e não-observável existe no sujeito e que o estrutura, completa e individualiza na sua existência singular, ímpar e diferente de todos os outros. O projecto do Auto-Retrato é, então, laboriosamente pensado, estruturado e proposto em sala de aula com o intuito de encaminhar o aluno na busca da sua identidade, autoconhecimento e construção pessoal, partindo da sua imagem, Memórias, Sonhos, Sentimentos e Sensações, com o objectivo final que tais conteúdos se reflictam nos seus trabalhos artísticos. É preciso salientar que, em termos intencionais e metodológicos, este relatório está focado no papel do Professor avaliador, no que respeita à sua capacidade analítica e reflexiva dos resultados plásticos dos alunos. Como tal, na última parte do relatório procedemos à análise detalhada e minuciosa dos trabalhos dos alunos e concluímos que muitos conseguem reflectir aquilo que de mais intimista e profundo habita nos seus universos pessoais: as suas motivações, os seus gostos, alegrias, tristezas, receios, crenças, inquietações, as suas relações com os outros e com o mundo. Mas a matriz inquiridora anterior foi a seguinte questão: Está o professor avaliador preparado para tal? Possui ele um claro discernimento daquilo que procura para avaliar? Que critérios ou padrões lhe assistem? Concluímos que analisar e reflectir sobre cada trabalho do aluno é entender o seu Auto-Retrato.Item Barco parado não faz viagem . práticas específicas do desenho sem referente visual(2017) Pinto, Matilde Fabiana Matos; Vasconcelos, Maria Constança, orient.O presente relatório, elaborado no âmbito do Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, compreende a descrição pormenorizada e justificada das práticas desenvolvidas em sala de aula no âmbito da cadeira de Prática de Ensino Supervisionada, em duas turmas do 8º ano, com a orientação pedagógica da docente da disciplina. Nasce da possibilidade de relacionar práticas contemporâneas do desenho para o desenvolvimento criativo dos alunos, através de um conjunto alargado de experiências voltadas para a interpretação de obras literárias. Mais concretamente, o projeto de investigação procura explorar o modo como a produção gráfica de um conjunto de alunos do Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre em Lisboa poderá incentivar a leitura e interpretação de obras literárias, e simultaneamente estimular o reconhecimento de objetos e ideias independentemente da sua presença física ou imediata. Centra-se no modo como a experiência do desenho poderá incentivar o desenvolvimento de diferentes processos de leitura e interpretação dos estudantes, e seguidamente, o que deriva dessa experiência que possa ser aplicável na estruturação de uma proposta de ação pedagógica diferenciada para o ensino do desenho. No âmbito deste estudo estivemos cerca de quatro meses em trabalho de sala de aula, em contato direto com as duas turmas que estabeleceram a unidade de análise de investigação. Os dados foram recolhidos através de diversas técnicas e meios, privilegiando uma abordagem metodológica qualitativa que valoriza a capacidade expressiva do desenho, o conhecimento que se dá através da ação, a sensibilidade e capacidade para lidar com o imprevisto e a experimentação sem receio. Os fenómenos são descritos de forma exploratória e descritiva, e a informação recolhida desdobra-se sob a forma de questionário, grelhas de observação das aulas, produção gráfica dos estudantes e fichas de autoavaliação. Por último, poderá afirmar-se que a presente investigação coloca a descoberto a grande potencialidade do desenho contribuir para o desenvolvimento de alunos ativos e com capacidade crítica, capazes de trabalhar sobre ideias, palavras e conceitos próprios.Item Competências transversais do ensino artístico para os jovens do século XXI – investigação-ação numa turma de 7º ano(2018) Carvalho, Viviana Alves Fernandes Borges Rodrigues de; Vasconcelos, Maria Constança, orient.A presente dissertação, de carácter exploratório, procura responder à questão de como é que o ensino das artes pode preparar os jovens de hoje para o desenvolvimento de competências para o futuro. Procedeu-se ao estudo do tema mediante uma investigação-ação em torno de duas unidades didáticas desenvolvidas. Com base numa revisão de literatura sobre as potencialidades do ensino das artes, considerou-se importante, ao longo das aulas, trabalhar com os alunos as seguintes dimensões: criatividade, interdisciplinaridade, autonomia e trabalho de grupo. Associado a estas competências esteve sempre presente o ambiente escolar e a motivação dos docentes e alunos, uma vez que se considera que estes são também fatores relevantes. Para além disso, ao trabalhar estas dimensões, que são interativas, fomentou-se o contacto com a comunidade escolar, proporcionando um melhor progresso e integração dos alunos como indivíduos na sociedade. Nos dias de hoje, o ensino das artes assume um papel preponderante no desenvolvimento inteletual, crítico e criativo dos alunos. Assim, a introdução de novas estratégias na abordagem dos diferentes conteúdos programáticos, bem como a utilização duma metodologia projetual, fizeram emergir novas ideias, formulações e diferentes soluções no modo de fazer e pensar a arte. Considera-se que a abordagem que foi desenvolvida e a forma como foi levada à prática, embora limitada ao período de um ano letivo, foram bastante produtivas e poderão fazer a diferença no futuro destes alunos, na medida que, ao desenvolver as dimensões estudadas nos alunos também se desenvolvem muitas outras como, a capacidade de reflexão, de aprender a ouvir e respeitar o outro, capacidade de autocrítica, aprender a conhecer e interpretar emoções, o conhecimento de si e maior facilidade em resolver problemas.Item A conceção do desenho no ensino das artes visuais e currículo diversificado(2013) Barros, Joana Polónia; Sousa, Óscar Conceição de, orient.O presente estudo centra-se na importância das experiências, cognitivas, estéticas e artísticas que as artes promovem no seu contributo ao desenvolvimento do ser humano, estreitando-se na conceção transversal do desenho no ensino das artes visuais. Pretende-se compreender a valorização dada ao desenho enquanto promotor de experiencias estéticas, artísticas e cognitivas em todas as disciplinas de artes visuais, por parte dos professores, e analisar qual o contributo dessa conceção e das artes visuais em geral, para um currículo diversificado. Partimos de um quadro teórico que aborda reflexões de forma abrangente sobre os conceitos supracitados, que permitiu desenvolver o estudo empírico de forma quantitativa e qualitativa, com recurso a questionários dirigidos a professores de Artes Visuais. Os resultados indigitam que a transversalidade e implicidade das artes estará para um currículo diversificado, como a transversalidade e implicidade do desenho estará para a todas as disciplinas de artes visuais. Uma vez que as artes visuais impulsionam experiências fortemente enriquecedoras no desenvolvimento cognitivo, social, cultural e cívico do indivíduo, seria pertinente que o ensino secundário tivesse também uma disciplina de cariz estético, não sendo tão sectarista nas áreas de conhecimento como é oferecido pelo Ministério da Educação e Ciência.Item O conceito de remix e a reutilização da obra de arte no processo criativo(2018) Silva, Marta Sofia Ramos Teixeira da; Vieira, Mariana Penha Ferreira, orient.Refletindo sobre o uso do remix como uma ferramenta pedagógica no ensino das artes visuais, apresenta-se um estudo que, pondo em relação as teorias apresentadas por vários autores que se dedicaram à investigação dos problemas da educação artística, com as de outros que se debruçaram sobre os conceitos de criatividade e de remix nas suas várias vertentes interdisciplinares, procura estabelecer as ligações possíveis entre estes temas e as suas implicações para a expressão cultural atual. A investigação acompanha a experiência educativa realizada com uma turma do 12.º ano, no âmbito da disciplina de Desenho, através da unidade didática As Cidades Invisíveis, que propunha o desenvolvimento de uma reflexão visual materializada através da animação digital. A animação digital apresenta-se como um excelente meio de expressão para o remix, dissolvendo os limites entre arte contemporânea e a cultura visual popular, ao mesmo tempo que possibilita a reutilização de imagens cedidas de outros universos e de formas artísticas preexistentes.Item Desafios na introdução de práticas contemporâneas nas aulas de artes visuais(2014) Jacinto, Susana Santos Ferreira de Almeida e; Vasconcelos, Maria Constança, orient.O presente relatório tem como objetivo sublinhar o potencial da Arte Contemporânea como recurso, atualmente, na sala de aula. O que é, para que serve e como ler a arte hoje? Pretende-se também compreender de que forma os alunos interpretam e aceitam a Arte Contemporânea, e qual o papel do professor de artes visuais na condução da leitura de uma linguagem que se pode considerar assumidamente difícil e desafiante para ambos, mas essencial para uma integração dos alunos nas atividades culturais do seu tempo. A pertinência da pesquisa a realizar prende-se com o facto de possibilitar uma reflexão sobre o ensino da arte na atualidade e com o incentivo para a realização de práticas de ensino sobre um tipo de arte que está inteiramente ligada à vida, refletindo a época atual, impregnada de mudanças que ocorrem celeremente na sociedade, na cultura e na arte. Diante da crise de interpretação que se vive na contemporaneidade em relação à arte, sublinha-se a importância do contacto dos alunos com práticas artísticas contemporâneas na sala de aula e que o mesmo seja objeto de reflexão e discussão, reforçando o imperativo de que os alunos devem compreender a linguagem do seu tempo. No âmbito desta pesquisa pretendeu-se analisar e investigar o potencial pedagógico da arte contemporânea na sala de aula, a partir das premissas possibilitadas pelo campo expandido das suas práticas e nobilitando o poder da cultura visual. Os dados apurados através dos diferentes instrumentos permitem-nos concluir que as estratégias de contacto direto com a arte, a realização de exercícios de agilização do pensamento criativo e a abordagem de conteúdos relacionados com a Arte Contemporânea, a par da realização de experiências de produção plástica, proporcionaram o aumento dos níveis de literacia em artes plásticas dos alunos, promovendo os seus conhecimentos sobre Arte Contemporânea e o desenvolvimento do seu potencial criativo.Item O diário gráfico como estratégia de aprendizagem em busca da autonomia : um estudo de caso com alunos do 7º e 8º ano(2016) Lopes, Andreia Caetano; Marques, Inês Maria Andrade, orient.O presente estudo explora o diário gráfico como ferramenta pedagógica no ensino das artes visuais, no âmbito da disciplina de Educação Visual, levando em conta o pensamento de vários autores que se dedicaram a temas da educação artística, à importância das artes, ao desenvolvimento do adolescente, ao desenho e ao objeto desta investigação: o diário gráfico. O estudo empírico desta dissertação visa aclarar as potencialidades do diário gráfico em contexto de sala de aula e fora desta. Tem por objetivos testar o diário gráfico enquanto meio para aumentar a autonomia dos alunos na escolha dos temas e na gestão da assiduidade dos registos gráficos, bem como meio para desenvolver qualidades técnicas e expressivas dos seus desenhos. A presente pesquisa foi desenvolvida com duas turmas de 7º e 8ºAno na disciplina de Educação Visual, com base na unidade didática – Diário Gráfico. Esta unidade teve como objetivo explorar vários métodos e técnicas, com o intuito de promover o progresso dos trabalhos dos alunos. A análise dos dados revela que as práticas pedagógicas em causa contribuem para um melhoramento do desempenho dos alunos ao nível das suas competências, no que diz respeito á autorregulação dos seus trabalhos. Pretende-se que a abordagem do diário gráfico num ponto de vista pedagógicodidático, constitua um contributo para o enriquecimento da disciplina de Educação Visual, bem como para a melhoria das práticas e métodos dos professores que a lecionem.Item O diário gráfico como instrumento didático : estudo sobre a relevância do uso e utilidade do diário gráfico como instrumento de trabalho no âmbito do ensino-aprendizagem das artes visuais(2018) Branco, Sandra Cristina Nunes; Vasconcelos, Maria Constança, orient.O presente estudo da prática de Ensino Supervisionada consiste em validar a importância da utilidade do Diário Gráfico nas práticas do ensino-aprendizagem no Desenho e na realização de projetos em Oficina de Artes, descrevendo as atividades desenvolvidas na escola, com uma turma do 12º ano, com a orientação do professor das respetivas disciplinas, reunindo a fundamentação teórica de suporte a esta investigação-ação, aplicada no contexto da prática letiva. Numa primeira fase existiu a preocupação de se realizar uma sensibilização sobre o Diário Gráfico, que foi extendida à comunidade escolar, com os alunos das turmas de artes, do Secundário, com turmas do 3º Ciclo, de EV e de Biologia e Geologia, e as turmas dos cursos profissionais, com demonstração de seus potenciais enquanto ferramenta exploratória, com exemplos de experiências que promovem o desenvolvimento da observação do pensamento criativo, crítico e reflexivo nas artes visuais. Numa segunda fase foi feita a implementação, na prática letiva, usando diversas estratégias de aplicação do diário Gráfico em diferentes situações e contextos, para desenvolver diferentes destrezas, como o domínio do gesto, a observação e o pensamento criativo. Com este estudo pretende-se aferir até que ponto, observar, registar, refletir e desenvolver a criatividade de modo sistemático sobre o que nos rodeia através do diário gráfico, é essencial para a formação dos alunos. É uma procura na identificação de aspetos e de contextos integradores da utilidade, uso e aplicabilidade do Diário Gráfico como ferramenta de trabalho e objeto de aprendizagem. O Diário Gráfico é um instrumento de trabalho, que integra o programa curricular do ensino das artes visuais, com base num interesse exploratório pelo desenho e pode ser utilizado como uma estratégia para incutir o hábito de observar e de desenhar, assim como o de refletir. Na conclusão apresenta-se o resultado das questões exploratórias e dos objetivos que se retiram da implementação de estratégias de motivação, identificando as dificuldades e recompensas, para deste modo se compreender a utilidade do diário Gráfico inserido em estratégias de ensino/aprendizagem no desenvolvimento do gesto, da observação, memória, imaginação e inovação do sentido critico e da prática reflexiva.Item Educação ambiental: práticas educativas em artes visuais(2013) Gregório, Luciana Mendes; Bahia, Sara, orient.O problema de partida para esta investigação é a constatação fundamentada de que a Educação Ambiental é abordada nas nossas escolas superficialmente em todas as disciplinas. Para colmatar esta lacuna, a prática de ensino supervisionada no Ensino Secundário em Artes Visuais, nomeadamente na disciplina de Desenho A, numa turma de 10º ano, foi a base para o desenvolvimento de experiências educativas de Educação Ambiental. Através da Metodologia de Projeto de Jonh Dewey, os alunos criaram produtos artístico-plásticos bidimensionais com a finalidade de sensibilizar a população escolar, local, distrital e mundial para a preservação e valorização do património natural, em prol da defesa do meio ambiente e do património natural protegido, ao longo da unidade didática “Educação Ambiental: Práticas Educativas em Artes Visuais”. Este projeto de investigação participativa em Artes Visuais tem como objetivo apresentar diferentes atividades e/ou estratégias a aplicar no processo educativo, de forma a desenvolver nos alunos valores, atitudes e práticas em Educação Artístico Ambiental. Os resultados mostram que através destas atividades, os objetivos pretendidos nesta investigação foram alcançados, tendo em conta os instrumentos de recolha de dados, como a grelha de observação e a avaliação dos trabalhos dos alunos. Verificou-se nos alunos alterações ao nível cognitivo, social, moral e motivacional.Item Educação visual, escola e comunidade- práticas de aula e interação no espaço público(2017) Duarte, Susana Sofia de Pires Cavaco Antunes; Elias, Helena Catarina da Silva Lebre, orient.Reconhecendo a importância da investigação do professor como contributo para desenvolver a escola e a política educativa, esta investigação debruça-se sobre alguns objetivos de ensino aprendizagem, procurando intervir e contribuir com melhores práticas, e promover a escola como lugar de inovação. Neste âmbito, desenvolveu-se um projeto com o objetivo de estreitar as relações entre a escola e a comunidade, em particular a família, face ao problema do sentimento de descrença, desinteresse pela instituição por parte das famílias dos alunos e à sua fraca participação na vida da escola. A ação decorre na disciplina de Educação Visual (EV) de uma turma do 9º ano de escolaridade, do Agrupamento de Escolas de Santo António da Charneca. Na prática de aula de EV, foi adotada uma estratégia que assentou na exploração do tema família, com a experimentação dos conteúdos do programa da disciplina em diversas fases projetuais. A prática de aula estendeu-se, em algumas sessões aos espaços públicos na vizinhança dos edifícios da escola, culminando o projeto com uma intervenção orientada para o sítio e para a comunidade, num lugar partilhado por todos. Como metodologia foi adotado um processo de investigação-ação, completando-se um ciclo de realização do projeto: procurou-se elevar a motivação dos alunos, fomentar a participação, fazer interagir e estreitar as relações entre as partes escola, família e comunidade. Nos espaços públicos pedonais de comunicação entre a escola e o bairro, a turma projeta, intervém e apresenta o trabalho de EV. A anteceder e a concluir as diversas atividades do projeto nos espaços adjacentes à escola, realizaram-se entrevistas que informaram a turma sobre as formas de intervencionar o espaço e posteriormente perceber o impacto da ação nos resultados escolares e também na visão da comunidade e nos alunos. O projeto de EV realizado fez uma aproximação aos processos à arte de intervenção pública e participativa, envolvendo gradualmente os usuários do espaço escolar e a comunidade que sistematicamente se encontra ausente. O projeto de EV privilegiou o processo e resultado da aprendizagem, promovendo um contexto colaborativo entre docentes, discentes e em diálogo com outros elementos da comunidade. Este também foi uma iniciativa em que a turma tomou os espaços públicos como lugares pedagógicos, de aprendizagem e comunicação valorizando desta forma a disciplina de EV, a escola e a comunidade, aumentando por um momento, o território educativo.Item O ensino das artes visuais e o empreendedorismo(2013) Afonso, Norberto Miguel Valinho; Sousa, Óscar Conceição de, orient.O estudo centra-se nas práticas de ensino secundário em Artes Visuais, assim como na análise de práticas pedagógicas e curriculares implementadas pelos professores no âmbito da consciencialização de um ensino para o empreendedorismo. Pretende-se compreender as conceções que os professores têm sobre o ensino das Artes Visuais e o empreendedorismo que tendencialmente surgem, cada vez mais, como incentivo para a formação humana global dentro de um ensino fortemente voltado para as metas de sucesso, competitividade e de flexibilidade curricular. O presente estudo apresenta-se estruturado em duas partes. A primeira parte aborda conceitos teóricos e reflexões sobre génese e conceito de empreendedorismo, e seus paradigmas nas Artes Visuais, identificando teóricos impulsionadores de um ensino empreendedor, objetivando uma argumentação teórica que permitiu a implementação de um encandeamento para a segunda parte do estudo, a parte empírica, descritiva e qualitativa, com recurso à observação e a entrevistas pedagógicas dirigidas aos professores de Artes Visuais.
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