Mestrado em Ensino das Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ens. Básico e Secundário

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    Pintura mural e património natural local, uma experiência no ensino das artes
    (2022) Cruz, Ângela Alexandra Livramento da; Marques, Inês Maria Andrade, orient.
    A Pintura Mural como expressão artística, inspirada pelas manifestações de arte nas ruas, em maior parte em grandes dimensões, tem como suporte físico murais e/ou paredes, traduz diversas linguagens e conhecimentos. O ensino das artes visuais favorece aprendizagens sob explorações e experiências diversificados aos alunos, iluminam a suas compreensões, tornando-as mais profundas e vastas e permite integração do conhecimento inovador, entre as artes e outros domínios do saber transversais. O presente estudo, em contexto de uma pesquisa de natureza qualitativa e exploratória, trata de uma metodologia de investigação-ação em duas turmas em Prática de Ensino Supervisionada, nomeadamente à disciplina de Educação Visual, que propôs estabelecer uma ligação entre um projeto de Pintura Mural na escola, que representasse o Património natural local, e a relação com os alunos pelos seus valores culturais e interesses. Portanto, através da metodologia de ensino de Trabalho de Projeto, abordou-se dimensões interdisciplinares e manifestações de arte, que incentivassem os alunos a divulgar e conhecer o território do seu Património, com outros pontos de vista artísticos, com o objetivo de enriquecer competências no âmbito da educação em artes, a identidade de cada aluno, o espírito criativo, autónomo, cooperativo, criador e reflexivo. Palavras-chave: Educação artística, arte urbana, pintura mural, património natural local, metodologia de trabalho de projeto.
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    Pintura mural : os Direitos Humanos : o processo criativo no desenvolvimento de identidade
    (2022) Paço, Rita Bárbara de Serpa e; Marques, Inês Maria Andrade, orient.
    Esta dissertação surge no âmbito do Mestrado de Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, realizado no contexto Prática de Ensino Supervisionada. Este estudo foi realizado na Escola Secundária Antero de Quental em Ponta Delgada, na disciplina de Oficina das Artes, com duas turmas do 12º ano do Curso de Artes Visuais. Neste foi utilizada a metodologia da Investigação-Ação, que auxiliou todo o processo exploratório de ensino-aprendizagem, bem como a própria investigação. Esta investigação aborda questões relacionadas com o ensino das artes visuais, evidenciando a relação que esta área do conhecimento apresenta com o desenvolvimento da identidade individual e social. As artes visuais podem ser uma forma de fomentar o desenvolvimento da identidade de um indivíduo, já que esta área fornece experiências essenciais e sensíveis à construção, ao nível cognitivo, de capacidades criativas, expressivas e afetivas ao contexto sociocultural. Este estudo centra-se na aplicação do processo criativo no desenvolvimento de um projeto artístico e comunitário no âmbito da pintura mural, bem como na relação desta interação com a construção de uma consciência sobre os Direitos Humanos. PALAVRAS-CHAVE: Artes Visuais; Arte Mural; Identidade; Direitos Humanos; Processo Criativo
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    Projeto Banco de Arte Europeia: uma intervenção pictórica no espaço escolar com uma turma do 8.º ano
    (2019) Pereira, Dora Isabel Martins; Marques, Inês Andrade, orient.
    Esta investigação tem como temática o enriquecimento da cultura visual no domínio da história da arte europeia, através de uma intervenção pictórica no espaço escolar. Esta experiência pedagógica, realizada na disciplina de Educação Visual e com uma turma do 8º ano de escolaridade, realizou-se no contexto da prática supervisionada, no âmbito do mestrado de ensino em artes visuais da ULHT, durante o ano letivo 2017/2018, no Agrupamento de Castro Marim. Trabalhando num contexto geográfico periférico, com um grupo de adolescentes entre os 13 e 17 anos de idade, de marcada diversidade cultural, procurou-se promover o conhecimento de obras de arte da tradição ocidental, com as quais não estavam familiarizados. Para o projeto, que consistiu na pintura dos bancos do recreio, foram empregues frações da metodologia de trabalho por projeto, de forma a desenvolver nos alunos a capacidade de pensar criticamente e de resolver problemas, com a convicção de que esta aprendizagem ultrapassa o âmbito desta disciplina, para desenvolver a personalidade de cada um. Neste processo foram ainda abordadas duas unidades temáticas importantes: a cor e a imagem, visando desenvolver competências na área da pintura e da cultura visual. Metodologicamente, esta dissertação decorre de uma investigação-ação.
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    Percepção artística, geometria e processo criativo: exploração e expressão plástica
    (2019) Almeida, Lúcia de Fátima Gomes de; Cunha, João Filipe Ribeiro Borges da, orient.
    Este trabalho de investigação estuda uma proposta de abordagem do processo de ensino-aprendizagem das Artes Visuais, que, visando um ensino mais holístico e integrador, se consubstancia numa unidade didáctica denominada Projecto Geometriarte (des)construção, implementada na disciplina de Desenho, com o propósito disciplinar de conciliar os discursos através da prática, entre a Arte e a Geometria. Esta investigação parte, assim, de um questionamento acerca da repercussão e respectivo significado da incorporação da linguagem geométrica dentro do processo criativo e na expressão plástica dos alunos, e das formas e discursos artísticos que podem resultar deste cruzamento de linguagens. O estudo na forma de uma investigação-acção, recorre metodologicamente ao paradigma da desconstrução com o objectivo de desconstruir para construir, e à forma geométrica como mote para a construção de vocabulários visuais particulares, que se configuram na transição do objectivo para o subjectivo, do concreto para o abstracto, do real para o imaginário. No seguimento da implementação do trabalho, é estruturado um modelo de análise/leitura semiótica, para uma interpretação hermenêutica dos sistemas de significação dos trabalhos plásticos realizados pelos alunos, confirmando-se a exploração e criação de formas e discursos artísticos diferenciados e criativos. Contudo, numa análise global torna-se evidente, algo mais, uma linguagem comum, a constituição e partilha de uma idiolectologia ou fraseologia.
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    Implicações do contexto socioeconómico dos jovens nas suas percepções estéticas
    (2019) Lérias, Rita Paraíso; Sousa, Óscar Conceição de, orient.
    Num mundo cada vez mais globalizado, as escolas apresentam uma variedade de condições sociais, culturais e religiosas que numa sala de aula podem dificultar o trabalho do professor de artes visuais. Tendo em conta esta realidade, a linha de investigação que irá ser adoptada tem como finalidade perceber até que ponto factores socioeconómicos podem intervir no pensamento estético-visual. Este estudo foi realizado com recurso à aplicação da entrevista e observação directa como instrumentos de pesquisa sociológica, tendo como sujeitos dois grupos. O primeiro, crianças a frequentar a Cooperativa Horizonte em regime de ATL. Foram seleccionados, pela Horizonte, mediante os objectivos do estudo, um grupo multicultural de seis crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 10 anos, de origens socioeconómicas variadas. E numa fase posterior, um segundo grupo, alunos do 2º e 3º ciclos que frequentam os Salesianos, com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos. Através dos instrumentos de investigação utilizados, foi possível recolher dados relativos ao núcleo familiar e suas preferências, face a um conjunto de actividades. Conclui-se então, ser necessário desenvolver um trabalho sistemático e mais consistente, para que o aluno/jovem possa, pelo menos em âmbito escolar, privar com a arte e espaços por ela utilizados a fim de obter uma melhor interiorização e familiaridade com a arte, na sua verdadeira amplitude, possibilitando constituir em si uma consciência visual. Sendo a percepção estética uma capacidade intrínseca, não existe impedimento algum para que qualquer criança esteja capacitada para a apreciação estética de qualquer manifestação de arte. Apenas o parco contacto com a arte tem o papel castrador do interesse. Não se pode despertar a sensibilidade para a arte sem o contacto com a mesma. A realidade é que a maior parte das famílias não está desperta para a importância da arte na formação das crianças e muitos dos que o estão não têm acesso financeiro facilitado para a arte
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    A apropriação como ferramenta para a utilização da obra de arte na sala de aula
    (2018) Neto, João Bernardo de Oliveira; Vasconcelos, Maria Constança, orient.
    Nas aulas de artes visuais, a obra de arte, cujo lugar já não se limita ao museu, pode tornar-se uma ferramenta de ensino altamente eficaz se for utilizada de forma adequada. Não há dúvida que a sua presença na sala de aula, para além de ajudar a desenvolver a cultura visual dos jovens, cria uma familiaridade entre eles e o universo artístico, fomentando também o espírito crítico e interpretativo dos alunos. Mas, de um ponto de vista prático, como é que podemos aproveitar o potencial da obra de arte nas aulas de desenho? A apropriação nas artes, também chamada de Apropriacionismo, aparece-nos como um bom ponto de partida para projetos e trabalhos envolvendo obras de arte em sala de aula, sendo uma corrente artística na qual os artistas se baseiam em obras e objetos do quotidiano, retirando-as do seu contexto original ou incorporando-as numa nova obra. Desta forma, a nova criação parte de algo preexistente, mas repensado e reformulado. Este tipo de exercício exige uma grande capacidade de imaginação e criatividade para conseguir encontrar um novo conceito para uma obra já existente. Este trabalho tem como objetivo principal verificar de que modo pode a obra de arte servir de base de trabalho e ajudar a desenvolver a criatividade dos alunos, e compreende uma reflexão feita com base em conceitos pedagógicos vigentes no ensino de artes visuais, aliados à experiência empírica da ação-investigação. O nosso objetivo é tentar compreender se a presença da obra de arte ajuda os jovens a tornarem-se mais criativos. Exercícios baseados na apropriação artística levantam, por si só, uma discussão acerca da autenticidade, originalidade e criatividade dos trabalhos executados. No entanto, entendemos que o aspeto central a partir do qual se exprime a criatividade é, aqui, a capacidade de descontextualizar uma obra para lhe dar um novo contexto e um novo significado.
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    Ensino de artes visuais: contributos para uma população multicultural
    (2018) Salvado, Cláudia Esteves; Nogueira, Sara Bahia dos Santos, orient.
    O presente relatório surge no âmbito do Mestrado de Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário e compreende a investigação empírica da Prática de Ensino Supervisionada (estágio), desenvolvida na Escola Dr. º Azevedo Neves, na Damaia - Amadora, na disciplina de Educação Visual (EV) de uma turma do 8º ano. A investigação procura aprofundar as relações entre o ensino de artes visuais e a diversidade cultural. O estudo foi motivado pela experiência em sala de aula com uma população escolar diversificada, caracterizada por múltiplas representações culturais e pelas inquietações adjacentes ao exercício de futuro docente. Para tal, exploram-se através de práticas reflexivas, resultantes de uma estrutura organizada do processo de ensino de artes visuais, os contributos que este presta a uma população multicultural. Procurando saber quais os desafios que se colocam ao professor no contexto em estudo e quais as ferramentas e mecanismos de que dispõe o ensino de artes visuais. Os resultados foram obtidos através de uma prática dialógica e participativa da observação direta, do registo biográfico, do resultado dos registos gráficos dos alunos, das grelhas de observação, questionários e fichas de autoavaliação. Privilegiou-se o método qualitativo com o objetivo de elaborar uma descrição e análise da informação recolhida.
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    Competências transversais do ensino artístico para os jovens do século XXI – investigação-ação numa turma de 7º ano
    (2018) Carvalho, Viviana Alves Fernandes Borges Rodrigues de; Vasconcelos, Maria Constança, orient.
    A presente dissertação, de carácter exploratório, procura responder à questão de como é que o ensino das artes pode preparar os jovens de hoje para o desenvolvimento de competências para o futuro. Procedeu-se ao estudo do tema mediante uma investigação-ação em torno de duas unidades didáticas desenvolvidas. Com base numa revisão de literatura sobre as potencialidades do ensino das artes, considerou-se importante, ao longo das aulas, trabalhar com os alunos as seguintes dimensões: criatividade, interdisciplinaridade, autonomia e trabalho de grupo. Associado a estas competências esteve sempre presente o ambiente escolar e a motivação dos docentes e alunos, uma vez que se considera que estes são também fatores relevantes. Para além disso, ao trabalhar estas dimensões, que são interativas, fomentou-se o contacto com a comunidade escolar, proporcionando um melhor progresso e integração dos alunos como indivíduos na sociedade. Nos dias de hoje, o ensino das artes assume um papel preponderante no desenvolvimento inteletual, crítico e criativo dos alunos. Assim, a introdução de novas estratégias na abordagem dos diferentes conteúdos programáticos, bem como a utilização duma metodologia projetual, fizeram emergir novas ideias, formulações e diferentes soluções no modo de fazer e pensar a arte. Considera-se que a abordagem que foi desenvolvida e a forma como foi levada à prática, embora limitada ao período de um ano letivo, foram bastante produtivas e poderão fazer a diferença no futuro destes alunos, na medida que, ao desenvolver as dimensões estudadas nos alunos também se desenvolvem muitas outras como, a capacidade de reflexão, de aprender a ouvir e respeitar o outro, capacidade de autocrítica, aprender a conhecer e interpretar emoções, o conhecimento de si e maior facilidade em resolver problemas.
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    A transversalidade no desenho e a possibilidade de uma sua dimensão clusiva
    (2018) Mota, Rodrigo Paiva Rodrigues Bártolo; Rocha, Jorge Manuel da Silva, orient.
    Esta reflexão surgiu durante a prática docente com crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e da seguinte observação: o ensino tradicional do desenho (aqui designado, de um modo muito amplo, por ´ensino académico´) depende da apropriação de um determinado conjunto de regras e de competências específicas que, muitas vezes, por limitações físicas ou cognitivas, não estão ao alcance destas crianças. Existe, por oposição, uma outra abordagem aqui designada, também muito genericamente, por ´ensino livre´, onde se privilegia sobretudo o fazer e a experiência por parte dos executantes e onde todos os resultados são legítimos, o que nem sempre se traduz num desenvolvimento de competências satisfatório e comprovável. Estas duas vias alternativas metodológicas têm, ora uma ora outra, consequências nas respostas aos desafios lançados em sala de aula na disciplina de Desenho A, sobretudo porque a escolaridade obrigatória foi alargada até aos 18 anos, implicando a frequência de áreas de escolaridade vocacionais e de prosseguimento de estudos, e porque, simultaneamente, se promove a integração de alunos com NEE nas turmas regulares. O nosso desafio passou por, durante a prática supervisionada, no âmbito do Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, colocar em prática uma unidade de trabalho que, pelas suas características, integrasse as melhores propriedades tanto do ´ensino académico´ como do ´ensino livre´ e tentar compreender se seria possível encontrar uma outra dimensão no ensino do desenho. Poderemos, em certos processos de ensino-aprendizagem do desenho apropriarmo-nos do termo clusividade utilizado na linguística, termo que designa os pronomes com dupla valência no binómio inclusivo-exclusivo? A metodologia utilizada no nosso estudo para tentar responder a esta questão foi a investigação-acção com base nesse mesmo exercício.
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    O conceito de remix e a reutilização da obra de arte no processo criativo
    (2018) Silva, Marta Sofia Ramos Teixeira da; Vieira, Mariana Penha Ferreira, orient.
    Refletindo sobre o uso do remix como uma ferramenta pedagógica no ensino das artes visuais, apresenta-se um estudo que, pondo em relação as teorias apresentadas por vários autores que se dedicaram à investigação dos problemas da educação artística, com as de outros que se debruçaram sobre os conceitos de criatividade e de remix nas suas várias vertentes interdisciplinares, procura estabelecer as ligações possíveis entre estes temas e as suas implicações para a expressão cultural atual. A investigação acompanha a experiência educativa realizada com uma turma do 12.º ano, no âmbito da disciplina de Desenho, através da unidade didática As Cidades Invisíveis, que propunha o desenvolvimento de uma reflexão visual materializada através da animação digital. A animação digital apresenta-se como um excelente meio de expressão para o remix, dissolvendo os limites entre arte contemporânea e a cultura visual popular, ao mesmo tempo que possibilita a reutilização de imagens cedidas de outros universos e de formas artísticas preexistentes.
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    O diário gráfico como instrumento didático : estudo sobre a relevância do uso e utilidade do diário gráfico como instrumento de trabalho no âmbito do ensino-aprendizagem das artes visuais
    (2018) Branco, Sandra Cristina Nunes; Vasconcelos, Maria Constança, orient.
    O presente estudo da prática de Ensino Supervisionada consiste em validar a importância da utilidade do Diário Gráfico nas práticas do ensino-aprendizagem no Desenho e na realização de projetos em Oficina de Artes, descrevendo as atividades desenvolvidas na escola, com uma turma do 12º ano, com a orientação do professor das respetivas disciplinas, reunindo a fundamentação teórica de suporte a esta investigação-ação, aplicada no contexto da prática letiva. Numa primeira fase existiu a preocupação de se realizar uma sensibilização sobre o Diário Gráfico, que foi extendida à comunidade escolar, com os alunos das turmas de artes, do Secundário, com turmas do 3º Ciclo, de EV e de Biologia e Geologia, e as turmas dos cursos profissionais, com demonstração de seus potenciais enquanto ferramenta exploratória, com exemplos de experiências que promovem o desenvolvimento da observação do pensamento criativo, crítico e reflexivo nas artes visuais. Numa segunda fase foi feita a implementação, na prática letiva, usando diversas estratégias de aplicação do diário Gráfico em diferentes situações e contextos, para desenvolver diferentes destrezas, como o domínio do gesto, a observação e o pensamento criativo. Com este estudo pretende-se aferir até que ponto, observar, registar, refletir e desenvolver a criatividade de modo sistemático sobre o que nos rodeia através do diário gráfico, é essencial para a formação dos alunos. É uma procura na identificação de aspetos e de contextos integradores da utilidade, uso e aplicabilidade do Diário Gráfico como ferramenta de trabalho e objeto de aprendizagem. O Diário Gráfico é um instrumento de trabalho, que integra o programa curricular do ensino das artes visuais, com base num interesse exploratório pelo desenho e pode ser utilizado como uma estratégia para incutir o hábito de observar e de desenhar, assim como o de refletir. Na conclusão apresenta-se o resultado das questões exploratórias e dos objetivos que se retiram da implementação de estratégias de motivação, identificando as dificuldades e recompensas, para deste modo se compreender a utilidade do diário Gráfico inserido em estratégias de ensino/aprendizagem no desenvolvimento do gesto, da observação, memória, imaginação e inovação do sentido critico e da prática reflexiva.
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    Pintura: um caminho para a inclusão investigação-ação com uma aluna com necessidades educativas especiais
    (2018) Mota, Ana Tamara Ribero França; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.
    Nesta dissertação foi investigado como as artes, na valência da pintura, contribuíram para a aprendizagem e uma melhor inclusão de uma aluna com necessidades educativas especiais. A investigação deste trabalho ocorreu ao longo do ano letivo 2016/2017, durante a prática supervisionada requerida por este mestrado. A prática decorreu num Agrupamento de Escolas na cidade de Tomar, em torno de uma aluna abrangida pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, detentora de um currículo específico individual. De natureza qualitativa, esta investigação-ação teve como suporte de técnicas e instrumentos, a pesquisa documental, a observação e as notas de campo. A planificação, intervenção e avaliação da ação realizaram-se em dois contextos: no contexto sala de aula, na disciplina de Desenho A, e no contexto apoio individual. A principal vertente da ação foi a inclusão através da pintura, sendo aplicada em diversos suportes de forma a que a aluna pudesse alargar os seus conhecimentos nas áreas das artes visuais e plásticas. Perante o trabalho realizado ao longo do ano letivo, concluímos que a aluna aprendeu técnicas e experienciou o manuseamento de materiais novos. Desta forma, os trabalhos que a aluna realizou, levaram a uma maior inclusão desta na sua comunidade escolar e aceitação pelos pares, através das exposições realizadas com o grupo turma.
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    A arte como meio de construção e valorização da identidade : um estudo com adolescentes do 12º ano
    (2017) Santos, Susana Isabel Silva Franco dos; Vasconcelos, Maria Constança, orient.
    Diversas investigações apontam a identidade como uma construção definida por um processo de desenvolvimento, culminando na personalidade e individualidade de cada um. Embora a identidade pessoal se vá alterando e construindo ao longo da vida, é no decorrer da adolescência que os jovens moldam significativamente a sua identidade pessoal partindo da sua imagem interior ou estática. A Adolescência é considerada muitas vezes como uma época da vida em que o comportamento do jovem se destaca como frustrado, conflituoso levando muitas vezes à falta de autoestima e à desvalorização da identidade pessoal. O objetivo deste estudo foi a observação do desenvolvimento da identidade num grupo de adolescentes que frequentavam o 12º ano de um curso de artes. Com o projeto “Ao encontro do EU” tivemos também como objetivo orientar os alunos na procura da sua identidade e autoconhecimento levando-o a desenvolver uma consciência interna e a serem capazes de acionar o seu processo criativo refletindo esses conteúdos nos seus trabalhos artísticos. Usámos como metodologia o processo de investigação-ação, realizado na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho com um grupo de alunos com idades compreendidas entre os 16 e os 20 anos, no ano letivo de 2016/2017. O projeto contribuiu de forma positiva para a valorização da identidade e autoestima, afirmando com o estudo realizado a importância das artes na descoberta e afirmação da identidade pessoal. Promover a representação artística fortalece a capacidade criativa e a expressão individual, a nível cognitivo e afetivo.
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    As aulas de artes visuais, o desenvolvimento individual e social do aluno e a construção de uma escola de valores
    (2017) Siopa, Tânia Catarina Matias; Sousa, Óscar Conceição de, orient.
    A temática relacionada com valores humanos e questões de cidadania é incontornável no plano educativo. Neste sentido, foram dinamizadas estratégias teóricopráticas que fundamentaram a importância das artes visuais na construção de uma Escola (sociedade) de valores. Como resposta a uma problemática de desenvolvimento individual e social dos alunos nos domínios do saber (saber e saber fazer) e estar (ser e viver juntos), os alunos foram estimulados para uma consciencialização ao nível da expressividade nos domínios da disciplina de Educação Visual, por meio da realização de uma banda desenhada e ao nível atitudinal. Concebemos e incrementámos um projeto de investigação-ação (participativa), de natureza qualitativa, integrado na prática de ensino supervisionada com alunos do 8.º ano de escolaridade do Ensino Básico. Os resultados da investigação-ação foram bastante positivos quanto à sensibilização temática de valores de respeito mútuo e de solidariedade no âmbito vivêncial e atitudinal assim como no âmbito reflexivo, criativo e interpretativo. Registámos o envolvimento empático dos alunos relativo à temática dos valores propostos, e ficaram expressas, em trabalhos executados em banda desenhada, os conceitos de igualdade e inclusão, de democracia e de justiça social. A sensibilização efetuada no sentido do respeito mútuo e na solidariedade gerou um ambiente agradável nas aulas de Educação Visual influenciando as aprendizagens dos alunos e o bom resultado final. O projeto implementado realçou, igualmente, as potencialidades no âmbito da articulação de conteúdos e do desenvolvimento das competências gerais e específicas da disciplina de Educação Visual, na articulação interdisciplinar e nas promissoras articulações dentro e fora do espaço escolar.
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    Portefólio de aprendizagem: contributos para o desenvolvimento de competências de avaliação/reflexão e motivação nas artes visuais
    (2017) Miranda, Cidália Maria da Silva Quintino; Vasconcelos, Maria Constança, orient.
    O presente trabalho de investigação foi realizado a partir da prática de ensino supervisionada no terceiro ciclo do ensino básico em Educação Visual e tem como finalidade aprofundar questões em torno da autorregulação das aprendizagens para o desenvolvimento do pensamento reflexivo dos alunos. A realidade do sistema educacional ocidental assenta num modelo padronizado e o pressuposto de que a capacidade reflexiva e crítica deve ser um processo cada vez mais presente e determinante nas sociedades de hoje, exige a implementação de práticas e estratégias de ensino diversificadas, que permitam desenvolver nos alunos competências indispensáveis, tais como a autoconstrução de conhecimento, resolução criativa de problemas e interação social. O estudo de carater exploratório, utiliza a metodologia de investigação-ação participativa e teve como objetivo refletir no potencial das Artes Visuais no desenvolvimento das capacidades do aluno, fundamentando a sua importância no sistema educativo, através de uma proposta de atuação onde o portefólio de aprendizagem é o tema central, contribuindo para algumas mudanças nas atuais conceções e práticas educativas. Com apoio numa revisão de literatura ampla, constata-se a necessidade em investir em instrumentos de avaliação diferentes e diferenciados, e o portefólio de aprendizagem apresenta-se como o dispositivo, que amplia e diversifica a formação dos alunos, que estimula o pensamento reflexivo, a competência da organização e de tomada de decisão e a capacidade de autoavaliação. Apesar do tempo limitado, a utilização do portefólio como prática de avaliação integrada, numa turma de Educação Visual do 7º ano, em que se utilizou a metodologia projetual com enfoque no desenvolvimento da perceção, pesquisa, reflexão e avaliação formativa, revelou-se um instrumento muito promissor na autoconstrução de conhecimento, literacia visual, motivação dos alunos e sobretudo consciencialização das suas aprendizagens.
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    O impacto do uso das redes sociais no ensino de desenho
    (2016) Coelho, Nuno Alexandre Ferreira Pinheiro; Costa, Maria da Conceição Gonçalves, orient.
    O presente relatório dá conta dos resultados da investigação que procurou estudar o contributo do uso do Facebook e Instagram em contexto escolar, junto de duas turmas da disciplina de Desenho A, do ensino secundário no ano letivo 2015/2016. O conhecimento prévio de que os alunos eram membros destas redes sociais para comunicação e lazer e as características das redes sociais foram dois fatores decisivos para a presente investigação. O trabalho enquadra a utilização das plataformas sociais do Facebook e Instagram em contexto escolar artístico, através do estado da arte do uso das redes sociais pelos jovens, bem como das redes sociais de trabalho, para as aprendizagens formais e informais do desenho. O processo da investigação configura um estudo de caso, combinando-se a observação participante com um questionário que procura averiguar a perspetiva dos alunos sobre a importância das redes sociais no seu processo de aprendizagem. Com as observações, intervenções, comportamentos e participações dos alunos damos conta da importância destas redes na cultura destes jovens, na aprendizagem do grupo de pares, e na apropriação de conhecimentos no processo ensino-aprendizagem. Como principal resultado da importância do Facebook e Instagram no ensino de Desenho e artes em geral, esta investigação mostra que o acesso a obras de artistas, cujo trabalho não está disponível em recursos educativos tradicionais é uma das mais valias, bem como o incentivo nos alunos a uma cultura de partilha e crítica do trabalho dos pares. O acesso às redes sociais pode ser um aliado da intermediação pedagógica que torna possível ao aluno desenvolver competências, aumentar o contacto com outros contextos socioculturais e desenvolver o seu sentido crítico.
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    Barco parado não faz viagem . práticas específicas do desenho sem referente visual
    (2017) Pinto, Matilde Fabiana Matos; Vasconcelos, Maria Constança, orient.
    O presente relatório, elaborado no âmbito do Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, compreende a descrição pormenorizada e justificada das práticas desenvolvidas em sala de aula no âmbito da cadeira de Prática de Ensino Supervisionada, em duas turmas do 8º ano, com a orientação pedagógica da docente da disciplina. Nasce da possibilidade de relacionar práticas contemporâneas do desenho para o desenvolvimento criativo dos alunos, através de um conjunto alargado de experiências voltadas para a interpretação de obras literárias. Mais concretamente, o projeto de investigação procura explorar o modo como a produção gráfica de um conjunto de alunos do Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre em Lisboa poderá incentivar a leitura e interpretação de obras literárias, e simultaneamente estimular o reconhecimento de objetos e ideias independentemente da sua presença física ou imediata. Centra-se no modo como a experiência do desenho poderá incentivar o desenvolvimento de diferentes processos de leitura e interpretação dos estudantes, e seguidamente, o que deriva dessa experiência que possa ser aplicável na estruturação de uma proposta de ação pedagógica diferenciada para o ensino do desenho. No âmbito deste estudo estivemos cerca de quatro meses em trabalho de sala de aula, em contato direto com as duas turmas que estabeleceram a unidade de análise de investigação. Os dados foram recolhidos através de diversas técnicas e meios, privilegiando uma abordagem metodológica qualitativa que valoriza a capacidade expressiva do desenho, o conhecimento que se dá através da ação, a sensibilidade e capacidade para lidar com o imprevisto e a experimentação sem receio. Os fenómenos são descritos de forma exploratória e descritiva, e a informação recolhida desdobra-se sob a forma de questionário, grelhas de observação das aulas, produção gráfica dos estudantes e fichas de autoavaliação. Por último, poderá afirmar-se que a presente investigação coloca a descoberto a grande potencialidade do desenho contribuir para o desenvolvimento de alunos ativos e com capacidade crítica, capazes de trabalhar sobre ideias, palavras e conceitos próprios.
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    O livro carrossel: desafio motivacional nas escolhas técnicas e pessoais dos alunos de educação visual no 3º ciclo do ensino básico
    (2017) Baptista, Jorge Simões Nabais de Nogueira; Silveira, Maria João Castelbranco, orient.
    A presente investigação visa abordar as dificuldades sentidas pelos professores da disciplina de Educação Visual do 3ºCiclo do Ensino Básico no processo motivacional de ensino-aprendizagem em alunos adolescentes de oitavo ano. Na qualidade de professor de Educação Visual há já vários anos, pude verificar, invariavelmente, ano após ano, que os alunos do oitavo ano são, não só os mais difíceis de motivar, como também os mais incumpridores de prazos, independentemente do tema de trabalho que lhes seja apresentado. No ensino da educação visual, sobretudo no 3º Ciclo, o professor deve fomentar situações de aprendizagem pela descoberta trazendo ao aluno a vontade de descobrir e experienciar ainda mais, através da exploração de materiais, técnicas e tecnologias e construindo assim o percurso do seu saber. Nesta perspetiva, e considerando a natural e constante vontade dos alunos por experimentar coisas novas e descobrir novos resultados, o professor tem na curiosidade dos alunos e na criação de desafios, uma base motivacional para usar como sua aliada na obtenção do sucesso dos alunos. Assim, é objetivo deste estudo, através da realização de um Livro de Artista (sob o formato Livro Carrossel) que ilustrasse os momentos mais marcantes da vida dos alunos, verificar as suas escolhas técnicas e pessoais, bem como de que forma este se constitui e revela um estímulo motivacional, quer na organização do processo de ensino, quer na condução e avaliação das aprendizagens destes alunos. Os principais resultados obtidos neste estudo não apontam o tema ou as técnicas aplicadas como os principais meios para estimular e motivar os alunos a realizar os trabalhos da disciplina. Rapazes e raparigas destacam vivências idênticas como as mais marcantes das suas vidas, utilizando qualquer técnica ao seu alcance sem critério particular de escolha para as representar. De qualquer forma e em geral, os alunos revelaram uma tendência para a utilização de técnicas pouco laboriosas, sendo que optaram maioritariamente pela aplicação de uma só técnica na execução do trabalho.
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    A instalação museológica virtual e o seu contributo na construção da identidade do adolescente. Um estudo de caso
    (2016) Branco, Raquel Sofia Santos Ribeiro; Marques, Inês Maria Andrade, orient.
    Nesta investigação pretende-se estudar em que medida a criação, o desenvolvimento, a compreensão e a apresentação pública de uma instalação museológica virtual pode contribuir para o reforço da autoestima e para o processo de construção de identidade de um grupo de adolescentes. Neste contexto, reconhece-se a importância da cultura visual dos alunos através de abordagens a objetos e histórias pessoais que têm como principal referência a música. Sendo um elemento determinante e unificador para este grupo de adolescentes, a música permite-lhes compreender com mais nitidez o seu passado, identificar-se com grupos mais vastos, afirmar-se perante os outros e enfrentar com segurança e confiança o presente. A experiência pedagógica realizou-se durante a lecionação de uma disciplina eminentemente tecnológica e pratica – Desenho assistido por Computador – no curso Profissional de Técnico de Design de Interiores e Exteriores do 2º ano de escolaridade. Além da aquisição das competências técnicas e tecnológicas inerentes ao programa da disciplina, procurou-se proporcionar aos alunos um percurso de descoberta pessoal e de afirmação identitária. A investigação foi realizada na Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra com grupo de 12 alunos de idades compreendidas entre os 16 e os 21 anos, no ano letivo de 2012/2013. A abordagem metodológica é qualitativa e a investigação está estruturada com um estudo de caso. O projeto da Instalação Museológica Virtual contribuiu de forma positiva para a valorização da autoestima e formação da identidade, uma vez que se verificaram alterações positivas no comportamento deste grupo de aluno.
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    O diário gráfico como estratégia de aprendizagem em busca da autonomia : um estudo de caso com alunos do 7º e 8º ano
    (2016) Lopes, Andreia Caetano; Marques, Inês Maria Andrade, orient.
    O presente estudo explora o diário gráfico como ferramenta pedagógica no ensino das artes visuais, no âmbito da disciplina de Educação Visual, levando em conta o pensamento de vários autores que se dedicaram a temas da educação artística, à importância das artes, ao desenvolvimento do adolescente, ao desenho e ao objeto desta investigação: o diário gráfico. O estudo empírico desta dissertação visa aclarar as potencialidades do diário gráfico em contexto de sala de aula e fora desta. Tem por objetivos testar o diário gráfico enquanto meio para aumentar a autonomia dos alunos na escolha dos temas e na gestão da assiduidade dos registos gráficos, bem como meio para desenvolver qualidades técnicas e expressivas dos seus desenhos. A presente pesquisa foi desenvolvida com duas turmas de 7º e 8ºAno na disciplina de Educação Visual, com base na unidade didática – Diário Gráfico. Esta unidade teve como objetivo explorar vários métodos e técnicas, com o intuito de promover o progresso dos trabalhos dos alunos. A análise dos dados revela que as práticas pedagógicas em causa contribuem para um melhoramento do desempenho dos alunos ao nível das suas competências, no que diz respeito á autorregulação dos seus trabalhos. Pretende-se que a abordagem do diário gráfico num ponto de vista pedagógicodidático, constitua um contributo para o enriquecimento da disciplina de Educação Visual, bem como para a melhoria das práticas e métodos dos professores que a lecionem.