Mestrado em Ciências da Educação
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Percorrer Mestrado em Ciências da Educação por assunto "ALUNOS"
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Item Agir pedagógico e metodologias ativas no ensino superior : estudo de caso num curso de Psicologia de uma IES privada(2022) Venturini, Cláudia Resende Alves; Martins, Alcina Manuela de Oliveira, orient.Nas Instituições de Ensino Superior, a metodologia tradicional de ensino, caracterizada pela exposição de conteúdo, retenção da atenção, disciplinas desarticuladas e avaliações que exigem memorização, vem sendo confrontada, por limitar o processo de ensinoe aprendizagem e fragmentar o saber. Neste contexto, surgem as metodologias ativas, que visam estimular a participação ativa dos estudantes na sala de aula, valorizando as suas opiniões e conhecimentos na construção do saber. Frente o exposto, o objetivo geral desta pesquisa foi analisar a eficácia das metodologias ativas e o sucesso educativo quanto ao saber e saber fazer de estudantes de um curso de Psicologia de uma Instituição de Ensino Superior privada, no Estado de Goiás. O presente trabalho configura-se como um estudo de caso simples, com abordagem qualitativa, que adotou para a recolha de dados a aplicação de uma entrevista individual semiestruturada, realizadas na modalidade online, via plataforma ZOOM, junto a 10 professores e 08 estudantes do curso de graduação de Psicologia da IES em análise. As entrevistas foram analisadas por meio da metodologia de análise de conteúdo de Bardin (2011) com o suporte do software webQDA, o qual possibilitou a identificação e a categorização dos dados. Os dados coletados permitem afirmar que as metodologias ativas potenciam o saber e o saber fazer dos estudantes do curso de Psicologia estudado; que os professores, apesar de não terem formação adequada, aplicam metodologias centradas no estudante, sendo percebidas por seus alunos como eficientes no desenvolvimento de novas habilidades e atitudes que serão úteis no futuro exercício profissional.Item Educação de jovens e adultos : enfrentamentos e possibilidades refletidos em histórias e vidas de estudantes com mais de 60 anos(2015) Passos, Marta Cordeiro dos; Martins, Alcina Manuela de Oliveira, orient.O presente estudo analisa as percepções dos idosos a frequentarem a Educação de Jovens e Adultos (EJA), na rede pública de ensino, em comunidades periféricas da Grande Recife, no Estado de Pernambuco. A análise considera o enquadramento das perspectivas políticas, no âmbito da educação brasileira, destinada a essa fatia populacional, tendo em conta os avanços e retrocessos vividos durante o período histórico, que oportuniza a participação da população adulta no sistema de ensino. O estudo teve como objetivo geral analisar a trajetória escolar de estudantes idosos da EJA, através das percepções dos mesmos sobre a escola no passado e na atualidade. Neste estudo optamos pela pesquisa qualitativa, através das histórias de vida dos idosos e seu contato com a escola, no contexto da EJA. Com a aplicação de inquérito por entrevista, foi realizada uma análise descritiva e de conteúdo, aos relatos de vida, considerando processualmente o percurso de vida e escolar de cada participante, no confronto entre uma escolaridade do passado e atual. Como resultado desta pesquisa, vale salientar que os sujeitos não perderam a simpatia pela vida, relatando, à sua maneira, as suas experiências vividas num passado hostil à escola. Todos referem as vantagens da educação, acreditando que agora com a maturidade adquirida, e frequentando os bancos escolares, só lhes falta a saúde para estudar melhor. Esperemos que este estudo sirva de suporte para outras pesquisas no campo da educação de jovens e adultos, de maneira a promover o diálogo entre os segmentos educacionais e ampliar o debate, visando a valorização pessoal desses educandos e educandas idosos nas redes de ensino.Item Educação inclusiva e desenvolvimento integrado do aluno surdo adolescente: um estudo de caso(2015) Farias, Mísia Omena de Azevedo; Pereira, Severina Gomes, orient.Este estudo focalizou a problemática da inclusão educativa de estudantes pré-adolescentes surdos. Partindo da revisão da literatura, observamos a avaliação da atenção visual em pré-adolescentes. A relevância dessa linha de investigação possibilita uma oportunidade para remover do deficiente auditivo o status de estigmatizado existente em diversas sociedades. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o nível de atenção visual em estudantes pré-adolescentes surdos, os relacionando com a inclusão no ambiente educacional. Na pesquisa utilizou-se de uma abordagem quantitativa, onde foram utilizados testes psicométricos. Os testes foram aplicados a um universo de 143 jovens, na faixa etária entre 13 e 14 anos, sendo 70 estudantes surdos pré-adolescentes desde o nascimento e 73 estudantes pré-adolescentes ouvintes. Os sujeitos foram divididos em dois grupos, concretamente ouvintes, grupo de controle e estudantes surdos. A investigação constatou que estudantes surdos desde o nascimento, do gênero masculino, com idades variando entre 13 e 14 anos, apresentaram maior nível de atenção visual nos critérios foco, manutenção do foco, capacidade de manipulação mental ou reversibilidade e resistência à interferência, quando comparados com estudantes ouvintes na mesma faixa etária.Item Educação inclusiva no ensino regular : estudo de caso de alunos com transtorno do espectro do autimo de uma escola de Goiás(2022) Castro, Ana Paula de Oliveira; Coimbra, Nazaré Trigo, orient.O presente estudo tem por objetivo analisar práticas de Educação inclusiva de alunos com Transtorno do Espectro do Autismo no ensino regular, segundo a legislação em vigor no Brasil, no contexto de uma escola da rede privada de uma cidade do interior do Estado de Goiás. Assim, interessou analisar a evolução legislativa, quanto à inclusão e à Educação inclusiva no Brasil, a fim de verificar a aplicabilidade da Lei 13.146 de 2015 e da Lei 12.764 de 2012, designada por Lei Berenice Piana. Trata-se de um estudo de caso, com aplicação de metodologia qualitativa, no contexto de uma escola privada de Goiás, que apresenta, como sujeitos participantes, professores e profissionais que trabalham a Educação inclusiva com alunos do ensino Fundamental. Quanto às fontes, foi realizada a análise documental da legislação em vigor e do Projeto Político Pedagógico da escola privada. Em complementaridade, concretizaram-se entrevistas à Diretora, Coordenadora, Professoras, Monitoras e Fonoaudiólogo, tendo por base um guião com questões abertas, previamente definidas, um inquérito por questionário, com questões fechadas, aplicado aos alunos, o que facilitou a triangulação de dados. O estudo permitiu concluir que a publicação da Lei Berenice Piana foi muito importante para a concretização da inclusão de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo no ensino regular. Do mesmo modo, a publicação da Lei Brasileira de Inclusão garantiu mais direitos às pessoas deficientes, o que possibilitou quebrar as barreiras que limitavam o seu acesso à Educação inclusiva, bem como a sua integração plena na sociedade.Item Formação contínua em mediação de conflitos e atuação de professores mediadores : estratégias socioeducativas para a escola atual(2020) Costa, Maria Ilda de Ornelas Velosa; Costa, Elisabete Pinto da, orient.Estamos conscientes das mudanças que afetam constantemente a sociedade atual e com elas advêm, frequentemente, problemas sociais e de convivência. O exercício da profissão docente exige uma atualização permanente que acompanhe a evolução do conhecimento e da sociedade. Acresce que, também, se exige à escola e ao professor que contribua para a educação integral do aluno. Para esta temática definiu-se como objetivo geral: analisar o contributo da formação em mediação e da atuação do professor mediador como estratégias para dar resposta aos desafios socioeducativos da Escola atual. Levou-se a cabo uma pesquisa qualitativa. Recorreu-se à entrevista semiestruturada para a recolha de dados. A análise dos dados foi feita com recurso à técnica de análise de conteúdo, segundo a codificação das entrevistas, mediante as unidades de registo, de onde surgiram categorias e subcategorias. Os resultados apontam para o facto de que realmente a formação contínua, nomeadamente, em mediação de conflitos, é importante para a atualização e inovação de conhecimentos e estratégias, conduzindo a um melhor desempenho profissional. A formação em mediação promove a aquisição de competências que apontam para uma melhor facilidade em lidar com os desafios socioeducativos da atualidade e em contexto escolar. Verificou-se também que existe articulação entre as competências socioeducativas trabalhadas na mediação com as que são solicitadas aos alunos no final do seu percurso escolar obrigatório.Item Gênero, violência e indisciplina na escola : percepções de alunos e professores(2022) Machado, Danielle dos Santos; Martins, Alcina Manuela de Oliveira, orient.Este trabalho teve como finalidade analisar a violência e a indisciplina numa escola, considerando os estereótipos e relações entre gênero e a sua influência no processo de ensino e aprendizagem em alunos do 7º ano do ensino Fundamental. A indisciplina e a violência em contexto escolar são fatores de preocupação para professores, pais e encarregados de educação. Paralelamente, cada vez mais se questiona se atualmente, os meninos continuam a ser os principais agentes de violência e indisciplina na escola. Partindo da revisão da literatura, foi delineado um estudo de caso simples, de abordagem mista, que decorreu num colégio estadual, localizado no bairro do Salgueiro, Município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro. Como estratégia quantitativa, recorremos ao inquérito por questionário, aplicados a 50 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, de ambos os sexos. Como estratégia qualitativa, recorremos à entrevista a 5 professores. Paralelamente socorremo-nos ainda da análise do Projeto Político Pedagógico (PPP) e do Regimento Interno da instituição. Como conclusão, podemos constatar que na sala de aula ocorrem comportamentos muito diversos, sendo os mais usuais a conversa e uso de telefones celulares. Neste caso concreto, são as meninas quem mais os utilizam. Também verificamos que os comportamentos de violência, embora raros, existem. E aqui os atos de violência psicológica são mais utilizados pelas meninas, ao contrário dos meninos que recorrem mais à violência física. Da parte dos docentes há uma tentativa recorrente em resolver os problemas através do diálogo. Só quando não é possível é que recorrem à direção da escola, sendo as sanções aplicadas mediante o estipulado no Regimento Interno. Embora digam que, sob o ponto de vista disciplinar, não são influenciados pelas questões de gênero, percepcionamos que nem sempre é assim. Ás vezes, são mais benevolentes para com as meninas. Podemos concluir que, numa perspectiva de gênero, tanto os meninos como as meninas praticam atos de indisciplina e até alguns atos de violência.Item Prevenção do bullying em comunidade escolar: um estudo numa escola angolana(2015) Tomás, José Francisco; Coimbra, Nazaré Trigo, orient.O estudo que se apresenta tem como objetivo analisar as perceções de estudantes, pais e encarregados de educação de uma escola angolana, do 2º Ciclo do Ensino Secundário, de forma a prevenir o bullying, através do diálogo e da responsabilização, individual e coletiva, em comunidade educativa. A seleção da problemática do bullying deve-se ao facto de constituir um fenómeno preocupante, que tem vindo a aumentar os índices de violência na escola, contribuindo para o mal-estar de muitos alunos, face ao confronto entre vítimas e agressores, nos espaços interiores e exteriores da escola, em especial no recreio. Neste sentido, concretizou-se uma pesquisa de natureza quantitativa, tendo sido elaborados e aplicados dois inquéritos por questionário, a estudantes e respetivos pais e encarregados de educação. O cruzamento dos dados obtidos permitiu confirmar que os respondentes, em relação a este problema, têm consciência da importância do diálogo, da empatia, da responsabilização e da informação/ formação dos membros da comunidade educativa. Globalmente, o professor é considerado essencial, na ajuda às vítimas e na prevenção de casos de bullying. Contudo, nem sempre há o necessário diálogo na família e muitos pais desconhecem o envolvimento dos filhos em situações de violência. Conclui-se, então, que a prevenção do bullying implica um trabalho conjunto entre a escola e a família, tendo por base o diálogo e o trabalho colaborativo, em comunidade.