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Percorrer Entretextos por assunto "BRASIL"
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Item Aonde nos leva a diversidade da língua portuguesa?(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Mimoso, Anabela; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoÉ verdade que a língua é um diassistema, no qual se inter-relacionam diversos sistemas e subsistemas. Isso não significa que a sua unidade seja posta em questão, pelo menos, enquanto todos os seus falantes se entenderem. É o que se passa em relação à língua portuguesa. Mas se as diferenças entre a norma escrita do Português do Brasil (PB) e a do Português europeu (PE) são mínimas, já o mesmo não se pode dizer quando temos em conta os dialectos, nomeadamente os da variante do PB, pois estas apresentam acentuadas diferenças entre si. Por isso mesmo, o que se afigura mais urgente fazer será resolver o problema da unidade da língua dentro do próprio Brasil para que, a breve trecho, os próprios brasileiros não tenham dificuldades em se entenderem uns aos outros.Item A criação do Município de Cruz no discurso de Nicodemos Araújo : conflito ou harmonia(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Freitas, Gleiciane Maria Silveira e; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoAs marcas da objetividade e subjetividade humana na pesquisa histórica causaram, e ainda causam, divisões no campo da historiografia. Segundo os defensores da primeira, seria a segunda, responsável pela incredibilidade com relação a veracidade dos fatos apresentados no discurso histórico, enquanto para os adeptos da segunda, ao se conceber o homem enquanto ser social e agente de diversas relações constituídas na trama histórica, o produto de suas ações deve, também, ser entendido a partir dos interesses e visões de mundo de quem os produziu. Mas até que ponto as marcas da subjetividade do historiador, presentes no discurso historiográfico, pode constituir-se instrumento de poder e dominação? O artigo em questão discute as formas de dominação embutidas no discurso histórico. O objeto de análise é o discurso do memorialista Nicodemos Araújo acerca da criação do município de Cruz, no Ceará. Debruçamo-nos sobre a narrativa construída pelo autor acerca da criação do jovem município. Nossa pretensão é a de apresentar discussões acerca da construção desse discurso, não com a intenção de encontrar uma “verdade” acerca do fato, mas de compreender o que torna diferentes, as construções historiográficas acerca de um mesmo fato.Item De volta às origens: a reinserção da filosofia nos currículos escolares brasileiros(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Santos, Marival Matos dos; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO ensino e a aprendizagem da filosofia é, antes de tudo, uma arte que desenvolve as faculdades de julgar e raciocinar em geral, e está atualmente revivida nas escolas em todos os níveis. O seu papel, como força reflexiva, assumiu relevância não só no passado, mas, sobretudo, no presente, porque o pensar filosófico possibilita o desenvolvimento de seres humanos mais criativos, críticos, reflexivos, independentes e comprometidos eticamente com as instituições humanas, em um novo mundo, movido pelo empreendedorismo, e põe em xeque o homem robotizado que apertava parafusos. Este novo mundo exige profissionais pro-ativos, capazes de pensar autonomamente e tomar decisões. Todavia, por que ensinar filosofia, se, de um lado, a juventude está apenas interessada em garantir o seu futuro, ouvindo os ditames do mercado, a partir de uma profissão que ofereça as garantias de sucesso, segurança e estabilidade imediatas, e de outro lado, a própria evolução científica e tecnológica nos oferecem facilidades que acabam criando os analfabetos funcionais e reintroduz o homem robô num mundo cibernético, para saber apertar, apenas, algumas teclas de computador. Deste modo, qual o sentido de se ensinar e estudar filosofia se o conhecimento científico e as inovações tecnológicas substituíram a sabedoria? Por que introduzir nos currículos escolares um saber que aparentemente não tem utilidade, numa sociedade em que o espírito dominante é o do utilitarismo, do consumo, do imediatismo e da acumulação de capitais e de riqueza se a riqueza da “mais-valia” da filosofia não combina com a “mais-valia” do mercado?Item A importância da escola Marieta Rios para a educação de Itarema(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Oliveira, Maria José Freitas de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO início da História do município de Itarema está ligado aos índios Tremembé e a colonização portuguesa, tendo também alguma influência da atuação da escravidão negra em determinada região do município.O tema enfocado nesse Artigo é a educação no município de Itarema, considerando desde a atuação dos Jesuítas até as instituições oficiais, tendo como referência a atual EMEF Marieta Rios Em 12 de setembro de 1949, por ato estadual, foi criada e instalada a primeira escola pública no distrito de Itarema, pelo governador do Ceará Faustino de Albuquerque, estando presente ao ato inaugural o Sr. Prefeito de Acaraú Manoel Duca da Silveira, com a denominação de Escolas Reunidas de Itarema, depois Escola de 1º grau de Itarema. Em 1979 a escola foi reformada pelo Orzete Filomeno Gomes, a mando do governador da época Virgílio Távora. Em 1983 denominou-se Escola Estadual de 1o grau Marieta Rios e logo depois Escola Estadual de Ensino Fundamental Marieta Rios. Em 1998 passou a mão da prefeitura municipal de Itarema e foi mais uma vez mudado seu nome para Escola Municipal de Ensino Fundamental Marieta Rios. Em 2001 foi ampliada pelo prefeito José Stênio Rios. Atualmente existem projetos de uma transformação muito grande em sua estrutura já muito danificada.Item Instituição de ensino superior : alternativas pedagógicas(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Gramacho, Clarice Oliveira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoApresenta-se uma retrospectiva da história das universidades brasileiras, e síntese das tendências pedagógicas na prática docente, no Brasil. Parte das mais tradicionais e neoliberais, às mais dialógicas e libertadoras, como a Tendência Pedagógica Crítico Social dos Conteúdos, também buscando construir uma visão mais ampla das universidades e dos autores, que caminham para compreender a dinâmica do ensino superior em sua época. Reafirma que a contínua transformação filosófica, política e pedagógica podem interferir nas relações educativas, quando busca entender o papel social das Instituições de Ensino Superior, desde sua origem até a nossa época. Reflete sobre a importância da prática pedagógica, utilizar métodos que considerem a realidade dos educandos e tome os seus problemas e necessidades como ponto de partida. Métodos centrados nas discussões de temas sociais e políticos, sendo a Crítico-social dos conteúdos a única que proporciona confrontar conhecimentos sistematizados com as experiências sócio-culturais e a vida concreta. Nas atuais práticas de ensino, as Tendências (Liberal e Progressista) embora antagônicas se mesclam na prática educativa. Isto se dá porque o sistema educacional foi fundado pela pedagogia liberal tradicional, tendência vigente na época em que o sistema de ensino começava a se organizar, e representava os interesse da classe dominante.Item Minha filha aprende a falar: percurso de aquisição da linguagem de uma criança brasileira nos tempos atuais(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Dantas, Lucimar Almeida; Sousa, Óscar Conceição de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNeste trabalho, apresentamos os resultados de uma investigação realizada durante os anos de 2007 a 2009, cujo objetivo foi descrever o percurso de aquisição da língua portuguesa por uma criança brasileira. A pesquisa foi descritiva longitudinal, com abordagem qualitativa, utilizando o estudo de caso como estratégia. Os dados obtidos foram analisados de acordo com as seguintes áreas da linguagem: fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática, e comparados com os dados fornecidos pelo referencial teórico disponível.Item Outro de si no contexto da experiência carcerária : educação e reabilitação, ocultação e desvelamento(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Fernandes, Gisélia; Tavares, Manuel; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO objectivo deste artigo é desocultar o outro que existe em cada presidiário através das suas experiências educativas. O local da pesquisa foi a Penitenciaária Desembargador Flósculo da Nóbrega, na Paraíba, popularmente conhecida por Presido do Roger. O objecto da nossa pesquisa focaliza-se nas vozes dos educandos que se expressam nas formas de representações sociais sobre as suas experiências educacionais, no período de reclusão. Perante uma população aviltada pela experiência do cárcere, mediada por um percurso educativo, a questão que norteou a nossa pesquisa foi a de como dar um lugar de sujeito aos presidiários e como constituir uma espécie de pedagogia da voz, dando vez aos que devem ser protagonistas da busca de sentidos para a sua luta e para a sua vida. É justamente esse aflorar da voz da experiência educacional dos sujeitos que cumprem pena no cárcere que, a partir de nossa inserção por meio desse percurso alfabetizador, passamos a desvelar, em suas significações e possibilidades.