Revista Lusófona de Educação n.º 45 (2019)
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Percorrer Revista Lusófona de Educação n.º 45 (2019) por assunto "ADULT EDUCATION"
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Item Buenas prácticas y multiculturalidad en la educación de personas adultas(University of Lusophone Humanities and Technology, 2020) Pascual Sevillano, María Angeles; Fombona Cadavieco, Javier; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoO interesse pela educação de adultos evoluiu de forma desigual na Europa, como evidenciam os estudos internacionais da União Europeia e da UNESCO. No entanto, nos últimos anos, esse tipo de formação adotou uma mudança consistente com o desenvolvimento económico, político e social. Essa mudança conduz essa aprendizagem para abordagens mais integrativas e participativas, e visa uma maior participação social e o desenvolvimento de competências a partir de uma abordagem multicultural. O objetivo deste artigo é analisar algumas boas práticas na educação de adultos a partir da perspetiva da heterogeneidade dos grupos que convergem nessa modalidade educacional. A partir dos indicadores sobre uma boa prática, analisamos as narrativas de 50 experiências selecionadas de diferentes lugares da União Europeia (Astúrias, Lisboa, Pádua e Paris) e de diferentes tipos de instituições (Centros de formação para adultos e áreas específicas do trabalho universitário para adultos e idosos). A partir dessas análises, concluiu-se que a atitude mais gerada no campo dessa formação é a valorização da diversidade e do multiculturalismo. Isto confirma os novos sentidos que a educação de adultos tem assumido, como foi indicado no relatório da Conferência Internacional sobre Educação de Adultos em 2017.Item Competencias y curriculum en educación de adultos : hábitos docentes en Asturias(University of Lusophone Humanities and Technology, 2020) Molina Martín, Susana; Sierra Arizmendiarrieta, Beatriz; García Rodríguez, Marta Soledad; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoEm Espanha, a introdução de competências na educação ocorreu em 2006, adquirindo especial importânciaas competências-chave, entendidas como uma combinação de conhecimentos, habilidades e atitudesadequadas ao contexto e identificando-as como aquelas que todas as pessoas necessitam para a sua realização edesenvolvimento pessoal, bem como para uma cidadania ativa, inclusão social e emprego. São propostos três perfisde ensino em relação às competências: ensino tradicional, modelo em transição e trabalho por competências. Oobjetivo desta pesquisa é colocar o corpo docente dos Centros de Educação de Adultos nesses perfis de ensino. Aamostra é constituída por 85 professores de educação de adultos, dos quais 49,4% são homens e 50,6% mulheres.Para coletar as informações, foi elaborado um questionário composto por uma primeira parte, para coletar dadossobre a natureza sociológica da amostra, e um segundo, composto por cinquenta itens, com uma escala Likertde quatro níveis de resposta. Os resultados indicam que 31,76% dos docentes trabalham para o desenvolvimentode competências, enquanto os 68,24% restantes são colocados em um modelo em transição para o trabalho porcompetências.Item O papel da educação online na formação de adultos : o caso da Universidade Aberta(University of Lusophone Humanities and Technology, 2019) Bastos, Glória; Sequeira, Rosa Maria; Barros, Daniela Melaré Vieira; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoSegundo documentos de organizações internacionais (UNESCO, OCDE, EU), a educação a distância e a aprendizagem online são modalidades que podem responder de forma mais cabal aos desafios que colocam as estratégias de cooperação europeia no âmbito da formação e aos objetivos estabelecidos para os estados-membros nesse contexto. No presente artigo analisam-se alguns desses documentos mais recentes e explana-se o papel da aprendizagem a distância (sobretudo ao nível do ensino superior) no quadro da educação de adultos e ao longo da vida, como um contributo central, em termos de inclusão social e de valorização pessoal e profissional dos cidadãos. Em face de quadros de referência europeus como o das competências em empreendedorismo e o das competências digitais, consideramos que o ensino online será mesmo a resposta mais adequada. Referimos ainda o papel singular que a Universidade Aberta de Portugal (UAb) tem no panorama do ensino superior português, enquanto instituição pública criada especificamente para atuar no contexto de educação a distância e analisamos algumas das formas pelas quais a UAb tem respondido aos desafios que lhe têm sido colocados, considerando a especificidade do seu perfil de estudante e a necessidade de criação de estratégias que conduzam ao cumprimento da sua importante função social.Item Saberes e fazeres dos professores na educação profissional de jovens e adultos(University of Lusophone Humanities and Technology, 2019) Alves, Telma; Fantinato, Maria Cecilia; CeIED (FCT) - Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e DesenvolvimentoEste trabalho trata de uma investigação que teve como objetivo analisar desafios teórico-práticos do trabalho docente no curso de Manutenção e Suporte em Informática, que atende ao Programa da Educação Básica Integrada à Educação Profissional Técnica de Nível Médio, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), uma política do governo Lula da Silva implementada na Rede Federal, em 2006. Os sujeitos da investigação foram os professores das disciplinas Física, Química e Matemática, que compõem a formação geral, e das disciplinas de Informática, que compõem a formação profissional. A pesquisa foi realizada com abordagem qualitativa, na forma de estudo de caso, e teve nas entrevistas com os professores, inspiradas no método compreensivo, a principal fonte do material empírico coletado. Através da análise de conteúdo e considerando o trabalho docente como um trabalho imaterial que se realiza pelas/nas interações humanas, buscamos, pela palavra dos professores, desafios e especificidades que se impõem na educação profissional e na modalidade EJA. Os resultados apontaram que a formação inicial dos professores para a EJA ainda é incipiente e que o conviver (pelo falar e ouvir) com linguagens e saberes diversos é um desafio.