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Item A ação social na universidade pública. : O paradigma português(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Santos, Cláudia; Ferreira, Jorge; Instituto de Serviço SocialPor meio de análise documental a fontes primárias e secundárias de quatro Serviços de Ação Social, com recorte temporal entre 2008 a 2014, sistematizamos informação relativa ao desenho da política da Ação Social nas universidades públicas portuguesas. Os resultados indicam uma aderência a um modelo de apoio identificado num conjunto de países europeus, o que influencia a capacidade de atendimento. O produto final é a proposição de uma paradigma próprio, com as suas características, potencialidades e estrangulamentos.Item Acesso às residências universitárias : como participa o Serviço Social?(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Santos, Cláudia; Instituto de Serviço SocialO estudo analisa as condições de acesso e de atribuição do apoio da residência estudantil viabilizado pelas entrevistas conduzidas pelos/as assistentes sociais nas universidades públicas, nomeadamente em quatro universidades públicas portuguesas. Procurou-se, igualmente, identificar a representação dos residentes sobre as condições do acesso e da atribuição dos apoios sociais da ação social no ensino superior português e, ainda, analisar a atuação dos/as assistentes sociais na garantia deste acesso e da atribuição de uma vaga na residência estudantil. De natureza quantitativa e qualitativa, apresentamos evidências colhidas nos relatórios institucionais e na legislação vigente, bem como da aplicação de inquérito por questionário aplicado aos residentes. Os resultados entrelaçam os objetivos definidos para as residências com as representações dos estudantes sobre as condições de acesso e atribuição do apoio, demonstrando que os serviços a que se reportam produz efeitos, em especial para os que realizam as entrevistas sociais. Desse modo, o serviço social justifica a sua atuação em razão da utilização de um instrumento que historicamente fundamenta o diagnóstico social, promovendo ainda o acesso ao apoio e à orientação social e pedagógica.Item O acolhimento de emergência de crianças e jovens em perigo na perceção das adolescentes(2013) Paolo, Elizabeth Gaspar di; Andrade, Marília de Carvalho Seixas, orient.A presente dissertação contribui para a compreensão das vivências associadas ao acolhimento numa casa de acolhimento de emergência (CAE) de um grupo de adolescentes, retiradas às famílias por se encontrarem em situação de perigo iminente de vida. O estudo centra-se na análise categorial das narrativas das adolescentes, pretendendo-se caracterizar as suas percepções face ao acolhimento de emergência através da captação de expressões verbais e não verbais. O desafio foi construir uma gramática do sentir e do pensar que revelasse os significados que as jovens atribuem à retirada do contexto familiar e a eventual repercussão da experiência de acolhimento ao nível da qualidade de vida e bem estar. Trata-se de uma pesquisa exploratória que seguiu uma metodologia qualitativa, procurando fazer uma abordagem interpretativa do objeto de estudo. No decurso da pesquisa empírica, através de entrevistas, de elaboração de colagens e recortes de revistas e da realização de focus group, os discursos das adolescentes foram ganhando voz, deixando emergir as representações construídas em função das experiências e vivências das jovens. Através da construção de categorias e subcategorias de análise, foi possível captar a importância do acolhimento e das relações de afeto e de suporte na CAE. Foi possível entender a auto-perceção ou consciência de si e os desafios colocados pelas perspetivas futuras, estando estas relacionadas com os contextos de vida já vividos ou sonhados. Foi possível perceber através da análise dos testemunhos recolhidos que, ainda que não exista uma clara perceção da dimensão do perigo a que estavam expostas, a noção de perigo parece ser clara para as jovens. Manifestando acima de tudo o desejo de voltar a estar com a família, e Independentemente de não compreenderem e não aceitarem as causas que levaram à decisão de acolhimento, as adolescentes preferem permanecer na CAE em prejuízo de terem de mudar de instituição. Os tempos e modos de retirada dos contextos de vida, a separação e o sentimento de perda da família e a entrada na CAE, corresponderam a alguns dos momentos mais críticos das narrativas discursivas das adolescentes. Pode concluir-se que apesar do desgosto de estarem fora do contexto familiar, existe entre as jovens o sentimento de que a CAE permite um imediato e oportuno acolhimento face a inaceitáveis perigos, mas impõe um aprisionamento e impasse temporal vivencial incompatíveis com a necessidade de estabilização e de autonomia imprescindíveis a uma adolescência saudável.Item O acolhimento em lar de pessoas idosas com demência e a prestação de cuidados(2016) Mestre, Alexandra de Brito Lacerda Cristiano e ; Vieira, Isabel, orient.O envelhecimento populacional é uma questão em destaque; comprovam-no as estatísticas e o elevado número de publicações nesta área. Do aumento generalizado do número de Pessoas Idosas institucionalizados emerge a necessidade de conhecer e compreender melhor o acolhimento da pessoa idosa com demência no Lar ASAS. O presente estudo explora, assim, o que é o envelhecimento e velhice; a demência – doença mental; a Prestação de Cuidados e os Cuidadores, e o acolhimento social, segundo a opinião das pessoas idosas residentes. O objetivo primordial desta investigação é analisar O Acolhimento em Lar de Pessoas Idosas com Demência e a Prestação de Cuidados, a partir da observação, da experiencia das ajudantes de ação direta e da opinião das pessoas idosas residentes. A investigação desenvolveu um estudo de caso, exploratório, numa instituição de Lisboa; aplicaram-se questionários a 10 utentes da instituição e 6 entrevistas semi-diretivas às ajudantes de ação direta da ASAS – Associação para Serviços de Apoio Social. A Metodologia seguida foi a qualitativa, numa abordagem compreensiva para a identificação das práticas de cuidados quotidianos. Os resultados apresentam que os utentes, no geral, encontram-se satisfeitos com a prestação de cuidados a que estão sujeitos e mostram, igualmente, que a relação com as ajudantes de ação direta é estruturante para a sua segurança e conforto. Na opinião das AAD como cuidadoras, estas mostram-se satisfeitas com o serviço prestado ás pessoas idosas, mas dizem que necessitam de mais conhecimentos sobre a especificidade e particularidades das pessoas com demência, a fim de sentirem uma maior segurança no seu desempenho e prestarem serviços de melhor qualidade.Item Agentes de geriatria : uma profissão invisível?(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Elvas, Sandra Patrícia Custódio Baptista; Instituto de Serviço SocialOs cuidados dirigidos às pessoas idosas integradas em lar, têm como objetivo proporcionar qualidade de vida e bem-estar. Estes cuidados integram a relação de cuidado, assente na dignidade e direitos das pessoas idosas, pelo que se perspetiva que os cuidados formais – agentes de geriatria- detenham formação e qualificações que visem o desenvolvimento e a afirmação da dignidade das pessoas idosas integradas em lar. O presente artigo, aborda o perfil dos agentes de geriatria, assim como, a formação e competências destes profissionais na relação de cuidado. Recorre-se a uma abordagem qualitativa, através de pesquisa documental, de modo, a ampliar o debate sobre a importância dos agentes de geriatria no desenvolvimento de cuidado qualificados, impulsionadores da dignidade das pessoas idosas integradas em lar. A invisibilidade a que estes profissionais se encontram sujeitos por parte das políticas sociais no desenvolvimento dos cuidados, a insuficiente formação e os baixos rendimentos, posiciona o cuidado às pessoas idosas num patamar de baixa relevância.Item Ajustamento psicoemocional de crianças e jovens portugueses integrados em distintas tipologias de agregado(Editorial Dykinson, 2022) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula; Pedro, Ana; Instituto de Serviço SocialDe acordo com a literatura, o desenvolvimento humano salutogénico requer equilíbrio psicológico e social e este parece ser determinado pela qualidade das interações interpessoais. Diversos são os fatores que podem influenciar a forma como cada criança/jovem se autoavalia e vivencia a sua autoestima, tendo as relações familiares um papel de grande destaque. Este papel pode ter uma influência direta e indireta no ajustamento psicoemocional e relacional das crianças/jovens, no autoconceito, na autoestima, na perceção de suporte social e na conduta. Com o objetivo de comparar o ajustamento psicoemocional de crianças/jovens que vivem em distintas tipologias de agregados foram aplicadas, via presencial e googleforms, a Escala de Avaliação do Autoconceito de Piers-Harris, validada em 2012 para a população portuguesa por Veiga e Domingues e a Escala de Autoestima de Rosenberg, validada para a população portuguesa por Santos e Maia, em 2003, junto de 250 crianças/jovens, com idades compreendidas entre os 10 e os 21 anos de idade, sendo a média de idades de 16,43 (DP= 2,84), 63 a residir em casa de acolhimento, com medida de promoção e proteção em acolhimento residencial (25,2%), 129 em família biológica (51,6%), 33 em família monoparental (13,2%) e 25 em família reconstituída (10%), sendo a maioria do sexo feminino (55,2%). Como resultados, verificou-se que existem diferenças estatisticamente significativas (F(3;245=19,76); p=.000) relativamente ao autoconceito entre as crianças e jovens que habitam em acolhimento residencial (M=102,36; DP=23,94) e em famílias biológica (M=123,75; DP=15,99), monoparental (M=119,98; DP=16,57) e reconstituída (M=122,09; DP=16,67). Quanto à autoestima também se encontraram diferenças estatisticamente significativas (F(3;246)=10,223); p=.000) entre as crianças e jovens em acolhimento residencial (M=15,29; DP=6,72) e as crianças e jovens que habitam em família biológica (M=20,09; DP=5,39), família monoparental (M=18,70; DP=5,03) e em família reconstituída (M=20,08; DP=6,31). Como conclusão, verificou-se que o autoconceito e a autoestima são mais elevados nas crianças e jovens que habitam em família biológica, seguidos pelas que se encontram a residir em família reconstituída, depois os enquadrados em família monoparental e por último, as que apresentam um ajustamento emocional mais fragilizado, são as integradas em acolhimento residencial. Logo, é urgente intervir de forma multidisciplinar junto das crianças e jovens e das respetivas famílias monoparentais, reconstituídas e equipas técnica e educativa de acolhimento residencial promovendo o ajustamento emocional enquanto variável de proteção do seu desenvolvimento psicoemocional, relacional e social. Tendo em consideração que as crianças e jovens com medida de acolhimento residencial são as mais fragilizadas, torna-se premente desenvolver o seu ajustamento psicoemocional, desenvolvendo um modelo de intervenção concertado que promova a sua resiliência e capacitação.Item Ajustamento Psicoemocional e Relacional de Crianças e Jovens com Medida de Acolhimento Residencial(Universitárias Lusófonas, 2022) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula; Pedro, Ana; Rosa, Beatriz; Instituto de Serviço SocialDe acordo com estudos prévios, diversos são os fatores que podem influenciar a forma como cada criança/jovem se autoavalia, tendo as relações familiares um papel de grande destaque. Este papel pode ter uma influência direta no ajustamento psicoemocional e relacional das crianças/jovens, no autoconceito, na autoestima, na perceção de suporte social e na conduta. Com o objetivo de comparar o ajustamento de crianças/jovens que vivem em família de origem e em acolhimento residencial foram estudadas 169 crianças/jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 21 anos de idade, 62 a residir em Casa de Acolhimento Residencial e 107 em família, de ambos os sexos, sendo 76 do sexo masculino e 93 feminino. Foram aplicados, via presencial e googleforms, a Escala de Avaliação do Autoconceito de Piers-Harris, a Escala de Autoestima de Rosenberg, as Escalas de Perceção de Suporte Social dos Amigos e da Família e o Questionário de Agressividade. Como resultados, verificou-se que as crianças e jovens em acolhimento residencial revelam diferenças estatisticamente significativas das que residem com as suas famílias em todos os parâmetros analisados. Apresentam-se mais fragilizados ao nível do autoconceito, da autoestima, da perceção de suporte social dos pares e da família. Somente nos valores relativos ao autoconceito de ansiedade não se registaram diferenças significativas, apresentando-se ambos os grupos com valores acima dos normativos para a faixa etária. Quanto à perceção de agressividade, também as diferenças entre os grupos são estatisticamente significativas, verificando-se que as crianças/jovens institucionalizados manifestam uma maior perceção de agressividade, quer ao nível geral, quer nas dimensões instrumental, afetiva e cognitiva. Como conclusões, todas as crianças/jovens inquiridos revelam fragilidades ao nível da gestão da ansiedade, sendo que os institucionalizados manifestam-se mais desajustados psicológica e relacionalmente e mais agressivos. Logo, é urgente intervir de forma transdisciplinar junto desta população, promovendo competências pessoais, relacionas e sociais.Item A análise do ciclo das políticas : uma ferramenta para Assistentes Sociais(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Marques, Jacqueline; Instituto de Serviço SocialEste artigo pretende apresentar alguns conceitos teóricos e modelos de análise de políticas públicas. O objetivo é fornecer aos assistentes sociais uma análise teórica do processo de políticas sociais com especial relevância ao modelo de análise do ciclo de políticas em fases ou momentos. Tal opção prende-se com a perspetiva do assistente social como agente implementador da política pública, seguindo a perspetiva de Michael Lipsky (1976, 2010), que considera os implementadores como agentes ativos com influência na política, como verdadeiros “fazedores de políticas”. Assim, o artigo apresenta as três fases do ciclo - formulação, implementação e avaliação - de modo a expor um quadro geral que pode ser operacionalizado e utilizado como ferramenta de análise das políticas que estes profissionais implementam..Item A arte do voluntariado : processo de transição da 'vida ativa' para a reforma : a experiência dos voluntários da Entrajuda e do Banco Alimentar de Lisboa(2017) Silva, Inês Filipa Pinto da; Carvalho, Maria Irene de, orient.As sociedades estão cada vez mais envelhecidas, isto pressupõe, por um lado o êxito humano pelos avanços conquistados, mas por outro, coloca em causa questões do ponto de vista demográfico, social e económico. A velhice tornou-se, portanto, num tema com atributos negativos, associados às transformações económicas, sociais e políticas, onde as pessoas idosas integram uma categoria de indivíduos, cujas características que lhes são atribuídas são doenças, solidão, isolamento, inatividade, dependência, pobreza e até mesmo exclusão social. Mediante esta imagem negativa, deficitária e redutora dos gerontes objetivou-se contrariar esta visão, através de um estudo investigativo que revela o contributo das pessoas idosas para a produtividade da sociedade e o reflexo que essas ações têm para o seu envelhecimento, que se pontua ser bem-sucedido. Situada em pressupostos teóricos e epistemológicos construtivistas sociais, a presente investigação compreendeu um estudo qualitativo por entrevista semi-estruturada a 17 voluntários maiores de 55 anos das instituições da Entrajuda e Banco Alimentar de Lisboa, com objetivo principal de compreender o processo de transição/adaptação à reforma por via da atividade de voluntariado. Em geral, os resultados apontam o voluntariado como uma das atividades potenciadoras de um envelhecimento senescente, ativo e bem-sucedido, que favorece a manutenção da saúde biopsicossocial, o reforço das relações sociais, o aumento da auto-estima e da utilidade pessoal e social, ao mesmo tempo que evidencia o contributo positivo das pessoas reformadas para a produtividade da sociedade atual.Item A arte na intervenção com crianças e jovens com medida de acolhimento residencial: D’AR-TE(Editorial Dykinson, 2021) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Almeida, Miriam; Pedro, Ana; Instituto de Serviço SocialPALAVRAS-CHAVE: Acolhimento Residencial ; Crianças e jovens em perigo ; Intervenção SocialItem O assédio sexual em espaços públicos vivenciado por estudantes do ensino superior(2024) Neves, Ana Paula Ferreira; Instituto de Serviço SocialO assédio sexual em espaços públicos é um fenómeno pouco estudado pela academia e ignorado pela sociedade, apesar de, nos últimos anos, ter vindo a ganhar maior visibilidade. Afetando a vida diária de muitas mulheres e meninas, este tipo de violência de género espelha os valores machistas, patriarcais e misóginos ainda presentes na maioria das sociedades. Neste estudo procurou-se caracterizar as experiências de assédio sexual em espaços públicos vivenciado por parte de estudantes do ensino superior do género feminino. Para isto, foi aplicado um inquérito por questionário a 385 estudantes matriculadas numa instituição de ensino da Área Metropolitana de Lisboa. Observou-se um perfil dominante, uma vez que a maioria da amostra tinha entre 18 e 24 anos de idade (84,4%; n=325), nacionalidade portuguesa (92,5%; n=356), e se encontrava a frequentar o 1.º ciclo do ensino superior (68,3%; n=263). Os resultados revelaram que 98,2% (n=378) da amostra já tinha experienciado algum comportamento de assédio sexual em espaços públicos, e que a maioria (59%; n=227) foi vítima deste tipo de situação pela primeira vez entre os 11 e os 15 anos. Apesar disto, 21% (n=81) da amostra não considerou ter sido vítima, o que pode espelhar a normalização destas ofensas por parte das estudantes. Verificou-se ainda que, no geral, as alunas utilizam/já utilizaram estratégias para ultrapassar (81,2%; n=307), bem como para prevenir (99,5%; n=383) o assédio sexual em espaços públicos. Neste sentido, crê-se ser necessário a tomada de medidas para o decrescimento deste fenómeno através de ações legais, políticas, educativas e científicas. Palavras-chave: Assédio sexual; Espaços públicos; Violência de género; Ensino superiorItem Association between Social and Emotional Competencies and Quality of Life in the Context of War, Pandemic and Climate Change(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula; Faria, Miguel; Instituto de Serviço SocialThe present context, with an ongoing pandemic situation, war and climate change, seems to play a critical role in both the peoples’ perception of their quality of life, and the acquisition and development of social and emotional competencies. In this study, our goal was to assess the relationship between social and emotional competencies and peoples’ quality of life in a Portuguese sample. Participants were 1139 individuals living in Portugal, aged between 16 and 85 years old, who were mostly (73%) female. An online protocol for data acquisition was used, which included sociodemographic characterization, the Portuguese version of the scale of Social and Emotional Competencies (SEC-Q) and theWorld Health Organization Quality of Life (WHOQOL-BRIEF). Correlation analysis and a canonical correlation were performed, with results showing a high association between the dimensions of social and emotional competencies and peoples’ quality of life. Two significant canonical roots were extracted, and the results show that the first is characterized by internal factors, linking psychological health and self-management and motivation, and the second root evidences the external factors, linking social relations and environment with social awareness and pro-social behavior. Keywords: social and emotional competencies; quality of life; environment; canonical correlationItem Breve reflexão sobre o envelhecimento, políticas públicas e a intervenção pelo serviço social(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Carvalho, Helena; Instituto de Serviço SocialCom o surgimento do Estado-Providência em Portugal, ainda que tardio comparativamente aos restantes países da União Europeia, foi possível concertar uma serie de medidas que providenciaram um envelhecimento com a dignidade que outrora seria impensável. Contudo, essas medidas não podem ser estanques, sendo possível verificar a evolução das políticas sociais ao longo dos anos por forma a permitir a adaptação aos tempos e necessidades que surgem. A par dessa evolução e dessas alterações, temos vindo a assistir à adaptação por parte do serviço social para uma nova realidade, munindo-se de ferramentas que acompanham essa evolução e que são essenciais para a área do envelhecimento. Desafiando as próprias políticas e medidas, o serviço social destaca-se pela sua capacidade diagnóstica, permitindo uma intervenção adequada, procurando as respostas mais apropriadas, respeitando a pessoa idosa, a família e a comunidade em si.Item Bullying juvenil entre pares em Saurimo-Angola(2016) Garreth, Carolina Chitambala; Gameiro, Fátima, orient.Esta investigação teve como objectivo estudar a prevalência do bullying na Província de Saurimo-Angola, mais especificamente determinar os intervenientes nas situações de bullying; identificar os tipos de bullying a que a vítima foi sujeita; identificar os tipos de bullying praticados pelos agressores; determinar se existem testemunhas de bullying activos e/ou passivos, bem como, identificar os locais de ocorrência identificados pela vítima e pelo agressor e caracterizar agressores e vítimas de bullying quanto ao género. A amostra foi constituída por 225 jovens com idades compreendidas entre os 10 e mais de 14 anos, estudantes do 5º e 6º ano de escolaridade. O instrumento utilizado foi o questionário de auto relato de bullying do Olweus, adaptado à realidade angolana. Da análise dos resultados, verificou-se que 81% dos participantes já foram testemunhas de comportamentos de bullying, 76,9% vítimas e 57,3% agressores. A maior parte das testemunhas percepcionam-se como activas e referem que tentaram ajudar. As vítimas relatam que foram maioritariamente alvo de agressão física e o local prevalente foi o recreio. Os agressores, promoveram mais agressão física e o local prevalente foi o recreio. Ao analisar o género, verificou-se que a maioria das vítimas eram rapazes e dos agressores raparigas. As vítimas de género feminino foram maioritariamente alvo de fofocas e as agressoras utilizaram mais vezes o desprezo. Esta investigação revela-se significativa por disponibilizar dados concretos relativos à prática de bullying em Saurimo-Angola, por forma a poderem ser desenvolvidos projectos preventivos e interventivos junto da comunidade escolar.Item Bullying racial nas escolas: a importância de implementação de práticas sociais como forma da prevenção no combate ao bullying(2023) Lima, Juceila Maria Rodrigues; Bracons, Hélia, orient.A presente dissertação procurou explorar a problemática do bullying racial nas escolas entre os pares. Pretende-se contribuir para uma tomada de consciência coletiva desta problemática e propor soluções que só se tornarão realidade, se formos capazes de transmitir às crianças e adolescentes, o respeito e a tolerância para com os outros. As estatísticas revelam um aumento dos casos do bullying em Portugal. À problemática consiste em identificar os fatores que podem facilitar a ocorrência de comportamentos racistas, em casos afirmativos deve-se ter conhecimento dos intervenientes pretendendo solucionar o problema e sobretudo, apoiar as crianças e adolescentes que são vítimas deste tipo de situações. Neste campo, não será demais lembrar que apenas a educação pode mudar valores, contribuindo para a valorização da diversidade e para a construção de respeito recíproco entre os alunos. Tendo em conta a problemática acima referida, e como forma de orientar a investigação realizada, recorreu-se a um objetivo, saber qual a implicação que o bullying racial tem no percurso escolar e no desenvolvimento dos alunos. Trata-se de um estudo transversal e a amostra é composta por 54 alunos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 8 aos 14 anos de idade, que frequentam o primeiro, segundo e terceiro ciclo, e foi realizado, na Associação de Academia do Jonhson, onde foi constatado que, uma grande maioria dos alunos é de etnia africana e afrodescendente. O trabalho desenvolveu-se através de uma metodologia mista “quantitativa e qualitativa” e os instrumentos de recolha de dados foram recolhidos através de um questionário aplicado aos alunos e à aplicação de entrevistas semi-estruturadas a um grupo restrito de funcionários, analisando os dados através da análise do conteúdo. Para uma maior compreensão da temática recorreu-se a uma revisão da literatura em trabalhos científicos, artigos especializados, pesquisas académicas realizadas na Internet, analisou-se estudos que privilegiaram a reflexão sobre o impacto do bullying racial nos alunos em contexto escolar. A violência é um comportamento anti-social, cujas repercussões têm aumentado, sobretudo nas comunidades mais jovens e entre pares, manifestando-se através de comportamentos desajustados, com a pretensão de magoar, maltratar, humilhar ou causar dano a alguém física ou psicologicamente. Palavras-chave: Bullying Racial; Escola; Serviço Social; Práticas SociaisItem Caminhos para uma reforma do sistema de promoção e proteção das crianças e jovens : recomendações(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Diogo, Elisete; Sacur, Bábara Mourão; Guerra, Paulo; Instituto de Serviço SocialA evolução operada no quadro do Sistema de Promoção e Proteção das Crianças e Jovens (SPPCJ) compreende marcos legais no sentido da centralidade da criança. Observa-se, porém, a existência de um conjunto de preocupações que exigem uma ação política concertada, para a efetiva garantia dos direitos da criança. Perante este panorama, o presente artigo descreve a realidade atual e tece recomendações fundamentadas para alterações ao SPPCJ, tendo por base literatura científica, relatórios, diplomas legais e instrumentos políticos. Os resultados centram-se em dois eixos, alterações na lei e alterações na gestão do SPPCJ. Do ponto de vista da lei, destaca-se o alargamento da idade relativamente à readmissão no SPPCJ, à aplicabilidade de determinadas medidas de promoção de proteção e à adoção; a renomeação das medidas, dos juízos e do conceito de menor; e o aumento do apoio para o apadrinhamento civil. Do ponto de vista da gestão, destaca-se a criação da figura do provedor da criança; o estabelecimento de um conselho nacional coordenador de todo o SPPCJ; e a publicação integrada de dados estatísticos envolvendo todos os intervenientes. As conclusões seguem no sentido de um urgente repensar e reformar no SPPCJ.Item Caraterização de crianças e jovens em risco com processo de promoção e proteção(2022) Felizardo, Beatriz Filipa Rodrigues; Gameiro, Fátima, orient.Com o aparecimento da pandemia por Covid-19, mesmo com a menor visibilidade e a crescente complexidade no acesso às crianças/jovens, famílias e pessoas de referência na comunidade, verificou-se em 2020, comparativamente a 2019, um aumento de 7,6% da violência doméstica com reporte às Comissões de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo (CPCJ). Esta investigação tem como objetivos caracterizar as crianças/jovens com processo de promoção e proteção em CPCJ entre os anos 2019-2020 e comparar a tipologia de maus tratos e as medidas de promoção e proteção aplicadas nos períodos pré e pandémico. O método utilizado foi a análise documental. A amostra foi constituída por 335 processos de crianças/jovens que se encontravam a ser acompanhadas por uma CPCJ (155 no ano de 2019 e 180 em 2020). Da análise dos processos, conclui-se que nos dois anos o tipo de mau trato mais frequente foi “exposição a comportamentos que possam afetar o bem-estar e desenvolvimento da criança”, no sexo masculino. No ano de 2019 as idades mais prevalentes foram entre os 11 e os 14 anos e em 2020 entre os 15 aos 21 anos. Ao nível da saúde física, nos dois anos, o problema mais frequente foi reações alérgicas e ao nível da saúde psicológica a regressão e infantilidade. Quanto ao percurso escolar, de um ano para o outro, o número de vítimas diminuiu mas o de agressores aumentou, aumentou a evasão escolar e a necessidade de apoio escolar. Quanto à organização psicossocial, nos dois anos a passividade/ agressividade e o consumo aditivo foram recorrentes, aumentando em 2020. A prática de desporto e integração em atividades lúdicas, apesar de escassa, aumentou em 2020. A maioria das crianças/jovens tiveram acompanhamento técnico e médico de família e estavam integrados em famílias bi-parentais (muitas em situação de desemprego, com RSI, a residir em casas/apartamentos arrendados, com aumento de 2019 para 2020 e muitos dos cuidadores com o 4º ano do 1º ciclo). Relativamente às medidas de apoio aplicadas, a mais prevalente nos dois anos foi o apoio junto dos pais. O apoio mais recorrente por parte da CPCJ foi o apoio psicológico e o encaminhamento foi para atividades extracurriculares, ambos mais utilizados em 2020. Palavras-chave: Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo; Tipologia de Mau-trato; Medida de Promoção e Proteção; Perfil das Crianças/Jovens; Perfil do agregado familiar.Item Centro de noite como promoção da permanência da pessoa idosa no seu meio habitacional(2017) Cipriano, Andreia Filipa Fortunato; Bracons, Hélia, orient.A presente dissertação tem como problemático o envelhecimento, e o principal objetivo da investigação é entender se a resposta de centro de noite (serviço noturno) atrasa ou mesmo evita a institucionalização da pessoa idosa, permitindo a estas de ficar em suas casas. Depois de definido o principal objetivo, tentamos perceber quais as mais valia do Centro de Noite pode trazer para melhorar as condições físicas e psicológicas do idoso no seu quotidiano, privilegiando a manutenção dos seus hábitos e meios que o envolvem, promovendo a autonomia, minimizar o isolamento e solidão. Estas medidas permitiram concluir que a entrada do idoso para Lar passou a ser feita mais tarde. De referir que o Centro de Noite foi criado como uma resposta social, destinado aos idosos autónomos que precisam apenas de acompanhamento durante a noite, de forma a assegurar o bem-estar e segurança dos utilizadores, fomentando a permanência da pessoa idosa no seu meio natural. Perante a análise dos resultados, foi possível verificar que esta resposta social de Centro de Noite do Centro Social e Paroquial da Encarnação responde aos objetivos definidos e permite a permanência da pessoa idosa no seu Lar, promovendo o acompanhamento no período noturno onde estas se sentem mais vulneráveis.Item Cognitive flexibility in healthy elderly: The effect of educational level(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Rosa, Beatriz; Perea-Bartolomé, Maria Victoria; Ladera-Fernandéz, Valentina; Gameiro, Fátima; Instituto de Serviço SocialEste estudo teve como objetivo analisar o efeito da escolaridade na flexibilidade cognitiva em idosos saudáveis. Participaram voluntariamente 105 indivíduos, de ambos os sexos, com idade compreendida entre os 65 e os 88 anos e de diferentes níveis educacionais (baixo, médio, alto e sem escolaridade). O Mini Mental State Examination e o Inventário de Depressão de Beck foram aplicados para avaliar, respetivamente, o estado cognitivo e a depressão, e o Wisconsin Card Sorting Test foi utilizado para medir a flexibilidade cognitiva. As análises de covariância efetuadas demonstraram que o nível educacional exerceu um efeito principal no desempenho do WCST. Os idosos sem escolaridade e com nível educacional baixo, obtiveram resultados mais pobres nos indicadores de flexibilidade cognitiva que os participantes com nível educacional médio e alto. Estes resultados evidenciam o efeito positivo dos anos de escolaridade nos rendimentos neuropsicológicos em indivíduos saudáveis. Palavras-chave: flexibilidade cognitiva, nível educacional, idosos saudáveis.Item Competências do assistente social na intervenção com utentes institucionalizados, vítimas de abandono(2022) Matos, Ana Cláudia Mora de; Ferreira, Paula, orient.Os profissionais, independentemente da área, devem dotar-se de competências, ao nível do saber, do saber-fazer e do saber-ser. Quando abordamos uma área temática sensível, como o abandono de idosos, o nível de competência dos profissionais, que contactam diretamente com estes indivíduos, torna-se mais exigente. Assim, definiu-se como objetivo geral desta investigação Conhecer as competências do AS na intervenção com utentes institucionalizados em UCCI–ULDM e UMDR, vítimas de abandono. Do universo constam AS que intervêm com utentes de UCCI–ULDM e UMDR, no território português. Da amostra fazem parte 18 destes profissionais, escolhidos de forma aleatória, após divisão por NUTS II. O modelo teórico utilizado para identificação e avaliação das competências foi o de Le Boterf (2003). Utilizou-se uma metodologia mista, através do método Delphi aplicando um inquérito aberto, numa primeira fase, e um inquérito por questionário, com uma escala de Likert de cinco níveis, numa segunda fase. Realizou-se um Focus Group com sete profissionais, que haviam, nas fases anteriores, respondido aos questionários. Com esta investigação reconhecemos que as competências mais valorizadas pelos Assistentes Sociais, na resolução da problemática do abandono nas UCCI-ULDM e UMDR, incidem no saber-fazer e que as estratégias mais utilizadas recaem sobre o trabalho em equipa/rede.