Cadernos de Sociomuseologia Nova serie 14 - 2019 (Vol. 58)
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Item Acervos etnográficos do Museu Nacional : preservação digital como sugestão pós incêndio(Lusofona University, 2019) França, Bianca; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO presente texto traz, a partir da experiência de trabalho como estagiária/bolsista nos projetos do Setor de Etnologia e Etnografia do Museu Nacional do Rio de Janeiro (SEE/MN), de 2013 a 2017, e da formação enquanto mestra em Preservação de Acervos de Ciência e Tecnologia (PPACT/MAST), uma pequena análise das perdas e danos do acervo de etnologia do Museu Nacional após o incêndio de setembro de 2018. Em seguida, apresenta uma breve discussão e lista um conjunto de medidas básicas para preservação e segurança de acervos culturais em caso de sinistros com fogo; e, no contexto dos projetos de preservação e digitalização do acervo do SEE/MN, traz a sugestão da curadoria digital e a criação de uma Política de Preservação Digital como via para preservação dos registros restantes do acervo do setor.Item Os desafios contemporâneos na investigação em sociomuseologia(Lusofona University, 2019) Primo, Judite Santos; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNo contexto da Museologia a Investigação Científica vem, nas últimas décadas, a ganhar maior importância a medida em que os temas e as abordagens se conectam com as realidades sócio- culturais e político-económicas. O presente artigo aborda a investigação no campo da Sociomuseologia e como esta se articula com alguns dos desafios da contemporaneidade e quais a s suas articulações com os contextos locais e internacionais. Visa, então, uma maior compreensão das problemáticas que impactam na sociedade contemporânea e consequentemente na área da Museologia. Ao longo das últimas décadas a mudança no setor da Museologia influenciou diretamente a investigação em Sociomuseologia tanto na amplitude das abordagens e das temáticas tratadas, como em novas preocupações que retroalimentam os trabalhos realizados. O artigo terá como base de reflexão a reflexão e a prática da Museologia ibero-americana, mas sempre que possível partindo de uma compreensão de um contexto mais abrangente.Item Desafios na preservação do patrimônio afro-brasileiro no MAFRO/UFBA(Lusofona University, 2019) Teixeira, Maria das Graças de Souza; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO património afro-brasileiro tem sido, ao longo dos séculos, negligenciado pela academia e pelas intituições, em muito espelhando os preconceitos e racismo estrutural da nossa sociedade. Neste artigo será tratado, no ambito da Museologia Social, ações de preservação do Patrimônio Afro-Brasileiro realizadas no Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (MAFRO/UFBA), no período de 2011 a 2016. O MAFRO é um museus universitário que nasceu em 19740 com a incubência de preservar e divulgar a memória, tratar dos acervos referentes às culturas africanas e afro-brasileiras e incentivar contatos com a comunidade local. As ações de preservaçãa qui tratadas,realizadas entre 2011 e 2016, foram desenvolvida em prol de pesquisas direcionadas ao acervo e as sua problemáticas, da preservação dos bens móveis e dos processos de comunicação. Estas ações foram marcadas por desafios e problemas que se foram revelando na interface entre a preservação e a comunicação do patrimônio.Item Escola Nova e Leontina Busch: Museus Escolares e Museus Histórico-Pedagógicos no Estado de São Paulo entre as décadas de 1930 e 1970(Lusofona University, 2019) Pausini, Adel Igor; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA reorganização do Estado brasileiro na década de 1930, foi ambiente fértil para o avanço de novas políticas educacionais comprometidas com o movimento escolanovista, que vislumbrou no museu escolar, amplas possibilidades de instrumentalização do ensino, o que facilitou o surgimento de diversas publicações no seio da educação sobre a temática, como o livro de Leontina Busch, intitulado "Organização de Museus Escolares", sendo a proposta da década de 1930 ressignificada em São Paulo na década de 1950 com a criação da rede estadual de Museus Histórico-Pedagógicos, acrescidos em sua função pela busca da valorização do imaginário republicano paulista no interior do estado, rede vinculada ao sistema formal de ensino básico do governo estadual, com baixo nível de autonomia e mecanismos de participação local e popular exterior as instituições regulares de ensino, problemas somados ao processo de constituição de acervos, formação especializada e a dificuldade em acompanhar os processos de transformação acelerada no campo da museologia na década de 1970, foram algumas das questões enfrentadas pela política conduzida por Vinício Sten. Partindo de consistente revisão bibliográfica, este artigo tenta reconstruir este processo de ligação entre os museus escolares e os museus histórico-pedagógicos pela égide escolanovista, buscando distanciamentos e proximidades, avanços e recuos frente ao estabelecimento da Nova Museologia na década de 1970.Item O uso da dimensão social da memória como instrumento emancipatório em comunidades em situação de vulnerabilidade sociocultural(Lusofona University, 2019) Bogado, Diana; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO presente artigo é resultado da pesquisa-ação realizada durante o pós-doutoramento junto ao Departamento de Museologia Social da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e ao Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, CES-UC, e apresenta a mobilização contra a remoção do 6 de Maio, bairro localizado na Amadora, Área Metropolitana de Lisboa, junto ao movimento social pelo Direito à Habitação. O contexto é a conversão da cidade na “Lisboa da moda”, que desencadeia processos de valorização imobiliária e assume novos significados no marco da lógica neoliberal de gestão urbana. As consequências são assistidas no acelerado processo de substituição de população desencadeado em determinadas áreas da cidade e da região metropolitana, que provoca impactos materiais e simbólicos aos atingidos. O artigo apresenta as “Oficinas de Memória” realizadas no bairro 6 de Maio como estratégia do movimento social para acionar a memória popular e dinamizar a luta pelo direito à moradia. Buscou-se explorar novas formas de resistência criativa e afetiva capazes de atuar em esferas simbólicas e imateriais.