Revista Lusófona de Educação n.º 46 (2020)

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    Escapando de la clase tradicional: the escape rooms methodology within the spanish as foreign language classroom
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Cruz, Mário Rui Domingues Ferreira da
    The escape games or the so-called escape rooms industry is booming nowadays. Due to the fact that this type of live-action team-based games (Nicholson, 2016) require a great deal of communication and critical thinking, it is quite easy to think of its application at education. This paper aims at discussing on how to use escape room concepts for educational purposes and, more specifically, in Spanish as Foreign Language (SFL) classroom. Moreover, it is also our aim to present a case study in which students were invited to both create and participate in an escape room. Therefore, we will be focusing on escape room design applied to the teaching of SFL setting, taking into consideration game narratives, puzzle types and rooms organisation aspects. By following an ethnographic methodological approach, a case study was undertaken in which the following data-collection tools were used: a) questionnaires to figure out students’ perceptions on escape rooms and on the influence of escape room methodologies onto the development of skills; b) field notes, pictures and videos collected during the application of the escape room activities.The main results show that students considered both escape rooms catered for the development of 21st century skills.
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    Aspects for cultivating creative literacy through play: an analysis on primary literature review and preliminary laboratorial work
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Raimundo, José; Cardoso, Pedro; Carvalhais, Miguel; Coelho, António
    This article inspects theory emerging from literature review and laboratory work on games for cultivating creative literacy. Whether games can or cannot instil or alienate one’s creativity is debatable. On one hand, they can be risk- and stress-free exploring grounds for people to interact in ways without parallel; on another, they can disengage players from the real world. Nevertheless, they have the potential to be turned into tools for thinking, for learning and for articulating knowledge between individuals. With that into consideration, we pinpointed two main groups that branch into four major categories: Behaviours – comprised of Attitudes and Competencies – and Conditions – comprised of Procedures and Resources – which we are structuring into a framework from which we draw hypotheses that undergo validation through play-testing sessions, in order to improve the framework.
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    Avaliação do meio escolar: percepções dos profissionais de uma escola pública do interior de São Paulo
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Stefanini, Jaqueline; Cavalin, Luciana; Silva, Débora; Camargo, Natália; Sani, Ana; Scherer, Edson; Scherer, Zeyne
    Este estudo objetivou conhecer a percepção dos profissionais de uma escola da rede pública estadual de educação básica do interior do Estado de São Paulo, sobre o meio escolar onde desempenham suas funções. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo exploratório e descritivo, em que os dados foram coletados a partir de um questionário, numa amostra de 21 profissionais, com idades entre 20 e 60 anos. Os resultados mostram que apesar da percepção positiva em relação a estrutura física da escola, há falta de recursos financeiro que afetam o seu funcionamento. O envolvimento dos pais é negativo e existem comportamentos problemáticos na escola que exigem o envolvimento de todos os atores escolares e equipe multidisciplinar para melhorar o sistema disciplinar da escola. Conclui-se que a avaliação do meio escolar pode contribuir para o desenvolvimento de ações intersetoriais, tendo como propósito a prevenção e enfrentamento dos comportamentos problemáticos dos estudantes e a violência.
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    Do silêncio como via longa. Contribuição para uma pedagogia do silêncio
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Araújo, Alberto Filipe
    Tratamos no presente artigo de um tema relativamente estranho à tradição filosófico e educacional portuguesa, ainda que o mesmo tenha ultimamente merecido alguma atenção por parte das publicações religiosas e da espiritualidade em geral no nosso país. Neste contexto, defendemos que a vivência e a prática do silêncio é uma das condições para se meditar criativamente em ordem à elaboração de um conhecimento iniciático e pedagógico conforme uma Bildung que faça de cada um Mestre de si-mesmo. Dedicamos a primeira parte ao tema do “silêncio como via longa” enfatizando a importância de procurar-se não só o silêncio interior, como também nele viver em ordem à meditação criativa e respeitadora da Tradição. Na segunda parte tratamos da pedagogia do silêncio como um tipo de pedagogia que procura ensinar aquele que se interessa pelo silêncio interior com o objetivo não somente de ele ser o cadinho onde um pensamento ressonante germinará, como também desse mesmo silêncio poder contribuir, impelido por uma espécie de libido educandi, para trans-formar (Umbildung) um sujeito devoto de um silêncio interior que, por sua vez, o faça melhor compreender a palavra que pensa e que diz. Trata-se de uma pedagogia do silêncio que, ao contribuir quer para uma iniciação ao silêncio, quer para a gestação de uma Palavra, se afirme consonante com uma espécie de paideia de um silêncio interior instigador da Palavra justa.
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    Interações educador-crianças no contexto de creches públicas e privadas
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Santos, Ellis; Ramos, Deborah; Salomão, Nádia
    Este artigo objetiva analisar as interações educador-crianças em creches públicas e privadas. É um estudo qualitativo, tendo como participantes 24 educadoras e 95 crianças com idade entre 24 e 30 meses. As interações educadora-crianças foram observadas sistematicamente e filmadas em contextos poliádicos de leitura/apresentação de histórias infantis. Para a transcrição dessas observações e o levantamento da frequência das categorias interacionais, utilizaram-se, no primeiro caso, as normas operacionais do CHAT (Codes for the Human Analysis of Transcripts) e, no segundo caso, o CLAN (Computerized Language Analysis), sendo ambos componentes do programa computacional CHILDES (Child Language Data Exchange System). Assim, sobre os Estilos comunicativos das educadoras, prevaleceu o uso das Requisições nos dois grupos de educadoras, sobretudo as Requisições de resposta geral e as Requisições de resposta específica. Destacaram-se também os Assertivos e os Diretivos de atenção entre as educadoras das creches públicas e das creches particulares, sendo que os Diretivos de atenção foram mais frequentes nas creches particulares. Com relação à análise dos Comportamentos comunicativos infantis, predominou a linguagem verbal nos dois grupos de crianças. Desse modo, almeja-se, com esta pesquisa, subsidiar a prática do educador de creche no contexto das interações com a criança.
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    Os currículos de formação inicial de professores: aproximações e distanciamentos em dois países europeus
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Rodrigues, Filomena; Mogarro, Maria João
    A implementação do processo de Bolonha veio introduzir alterações estruturais na formação inicial de professores. Os currículos de cursos de formação inicial de professores expressam essas novas configurações e a sua análise permite conhecer as competências que são privilegiadas pelas diferentes instituições de ensino superior. Com este estudo pretendemos compreender as semelhanças e diferenças dos currículos de formação inicial de professores nos cursos que habilitam para a docência, no ensino secundário, de duas instituições de ensino superior, uma em Portugal e outra na Irlanda, tendo sido selecionada a área das ciências físicas e naturais. Neste sentido, utilizando uma metodologia qualitativa de estudo de caso múltiplo, foi efetuada a análise qualitativa de conteúdo de documentos oficiais e institucionais, procurando-se compreender como se estruturam os referidos cursos e a importância que neles é atribuída à prática. Apesar destes programas se inserirem no Espaço Europeu de Ensino Superior e de serem fortemente definidos centralmente, conclui-se que existem diferenças na oferta formativa de ambas as instituições e na organização curricular da formação, sendo de realçar a acentuada discrepância do número de horas de prática em contexto escolar que um e outro contemplam.
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    Políticas de avaliação e regulação da educação superior no Brasil
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Vieira, Sofia Lerche; Nogueira, Jaana Flávia Fernandes
    Este artigo aprofunda a trajetória das políticas de avaliação e regulação da educação superior no Brasil, cuja gênese deve ser buscada em movimentos internos de regulação no país. Tal processo inicia-se ainda na década de 70 do século XX, quando são criadas as primeiras iniciativas de avaliação da pós-graduação em âmbito nacional, e tem continuidade ao longo do tempo. O texto aborda as iniciativas que se instauram gradativamente no período compreendido entre aquele momento histórico, as décadas subsequentes e os anos recentes, tomando como marco conclusivo o Plano Nacional de Educação, aprovado por lei em 2014. Com base nos momentos-chave desse percurso, identificados mediante análise documental, são consideradas distintas fases entre as origens, a organização e a consolidação da avaliação e regulação da educação superior no Brasil. Ao longo dessa trajetória são construídos os principais marcos do desenvolvimento do Estado Avaliador no Brasil, os quais são caracterizados por forte presença de um aparato técnico e burocrático que, pouco a pouco, imprime um novo desenho às políticas de educação superior que têm na regulação um forte componente de seu desenho atual.
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    Game creation to promote media and information literacy (MIL) skills in basic education teachers
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Sousa, Carla Patrícia Gonçalves e; Costa, Conceição
    Within the scope of GamiLearning (2015-2018), an action-research project with the aim of promoting the critical and participative dimensions of Media and Information Literacy (MIL) through collaborative experiences involving digital games, a workshop was conducted with Basic Education teachers in Portugal. The main goal of the workshop was to develop MIL skills, through the collaborative creation of digital games. To document this practice, a questionnaire was designed for teachers’ self-evaluation of their levels of MIL, their motivation to integrate the training activity, their attitudes towards videogames and their position on media education in the formal teaching context. A group of 21 Basic Education teachers attended the face-to-face training, supported by an online collaborative platform – SAPO Campus. The quantitative results showed statistically significant increases (p < .05) in the self-perception of the teachers’ media literacy skills, especially in media creation and digital identity management. The qualitative results frame a reflection on the relevance of creating digital media in students’ motivation and in the promotion of media literacy competences. The barriers to the adoption of pedagogical practices which include media creation were also object of teachers’ reflection.
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    Robot dogs, interaction and ludic literacy: Exploring smart toy engagements in transgenerational play
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Heljakka, Katriina; Ihamäki, Pirita
    This article highlights a study focusing on playful human-robotics interaction with an interest in robot dogs, technologically enhanced play, and ludic literacy. In order to find out how players of different ages react to, approach and employ a robot dog (called Golden Pup) in play, we designed an experimental study with 6–7 year old preschool children and 80+ year old seniors. We conducted the study with preschoolers and seniors, who during a playtest session interacted with a toy robot, namely a smart toy dog resembling a golden retriever puppy. Our aim was to find out how the toy robot invites playful interaction with it, facilitates social engagement between generations of players, and opens up conversations around social robotics and adaptive learning on toy-based technologies between players of different ages. Our findings suggest the role and importance of play in media education and show how robotic toys can be used to enhance ludic literacy, when shared as a part of transgenerational play.