Revista Lusófona de Educação n.º 30 (2015)

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    The challenge of ethical leadership university courses : preparing leaders for an uncertain, turbulent and divert future
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Argyropoulou, Eleftheria
    This paper discusses the necessity of introducing Ethical Leadership in university leadership preparation courses and provides an example of designing and implementing such a course. Emphasis is given on the teaching methodology of the course which is based on experiential learning, a combination of action and case study research approaches and an intermingling of open and traditional teaching practices. The structure of the proposed course draws upon extensive relevant literature review and attempts to incorporate the main strands of adult education. A students’ self-evaluating tool is also included as a means to evidence the course participants’ satisfaction as well as to help feedback and further enquiry. The rationale behind this course proposal is that, instead of trying to change or eradicate misappropriate leadership concepts and values at a later age, it is much better to care for their good formation and foundation as earlier as possible, during [head]teacher initial formation [at university level].
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    Nota Introdutória : Liderança nas escolas para a equidade e aprendizagem : perspetivas e percursos
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Clímaco, Maria do Carmo; Silva, Ana Paula Lopes da
    A investigação sobre as necessidades educativas de crianças, jovens e adultos têm posto em destaque o papel dos diferentes líderes nas escolas para promover, em cada contexto socioeducativo, as iniciativas e as ações necessárias para garantir a todos níveis de sucesso escolar e educativo mais equitativas e socialmente justas de forma a garantir a sua inserção nas sociedades contemporâneas e garantir-lhes uma vida adulta mais digna e gratificante (OECD, 2008, 2009, 2013; Comenius, 2011; Scheerens, 2012; Schleicher, 2012). Para alcançar esse desiderato, a “liderança escolar” tem um papel preponderante na condução das mudanças necessárias na execução das políticas educativas, no desenvolvimento de sistemas, na gestão e administração de recursos, e sobretudo na “reestruturação” e” re-culturação” de cada escola (Johansson & Lumby, 2012), como parte de uma estratégia para superar as desigualdades de partida de uma enorme “fatia” de alunos, quase sempre pertencentes a estratos socioculturais menos privilegiados, e que no nosso país acumulam repetências e acabam por abandonar a escola sem acabar a escolaridade básica de 12 anos, com os efeitos conhecidos de marginalização e de incapacidade de ultrapassar as desigualdades e dificuldades de inserção numa sociedade democrática (CNE, 2013).
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    Educação, na primeira pessoa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Clímaco, Maria do Carmo; Silva, Ana Paula Lopes da
    Maria do Carmo Clímaco é doutorada em Política Social – Educação, pela Escola de Gestão da Universidade de Cranfield, UK, e mestre em Ensino das Línguas, pela School of Education da Universidade de Boston, EUA. Foi dirigente nos serviços centrais do Ministério da Educação entre 1997 e 2005, e presidente da Associação Internacional das Inspecções de Educação, entre 2001 e 2004. Em 2006, integrou o Grupo de Trabalho responsável pelo primeiro modelo de Avaliação Externa das Escolas, decorrente da Lei 31 de 2002. Actualmente, exerce funções docentes na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa), e integra a equipa de coordenação da participação portuguesa no projecto Rede Europeia sobre Liderança Escolar (EPNoSL- European Project Network on School Leadership). Tem vários trabalhos publicados na área da Avaliação das Escolas, da administração escolar e da análise do Sistema Educativo. Mas, considera-se sobretudo uma professora…
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    Lecture de l’oeuvre pédagogique de Comenius sous la IIIe République
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Ungureanu, Ioana
    La réception de l’oeuvre didactique de Comenius en France a été marquée par les lectures effectuées au XIXe siècle. Ces lectures, en accord avec les changements en cours, ont entraîné une transformation des idées coméniennes qui, décontextualisées, ont pu être mobilisées en faveur de la pédagogie française. Les idées du pédagogue tchèque ont servi à valider la pédagogie de la IIIe République, considérée comme dernier degré des progrès réalisés en matière d’enseignement. Ce phénomène traduit la volonté d’inscrire la réforme de l’enseignement français de la fin du XIXe siècle dans un mouvement de fond plus ancien, ancré dans le passé, pour la légitimer.
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    Distributed leadership for equity and learning
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Woods, Philip A.
    This paper explains the foundations and development of the concept of distributed leadership for equity and learning (DLE), undertaken as part of the work of the European Policy Network on School Leadership. It draws from research and reviews of research into distributed leadership and work on social justice,democratic leadership and a rich conception of democracy (holistic democracy). The importance of the concept of DLE is that, unlike most other approaches to distributed leadership, it integrates values of democracy, holistic learning and social justice into its definition. This has significant practical implications. For example, where DLE is adopted as a guiding definition, it helps to ensure that issues such as inequalities in participation, exclusion, the value of collaborative learning and factors important in creating the conditions for developing democratic citizenship are less likely to be marginalised when initiating or enhancing distributed leadership. The conceptualisation of DLE is offered as a resource and guide where there is a will to make education participative, collaborative and a more fulfilling and self-affirming experience for all.
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    A good practice in School Leadership : Portuguese case study
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Clímaco, Maria do Carmo; Silva, Ana Paula Lopes da
    The schools’ evaluation regime, comprising self and external evaluation procedures, was put in force in 2002 and justified by the policy makers as a tool for “deepening school autonomy” and “improvement”, gave rise to some “insecurity” and “malaise” within schools. Therefore, hipper-bureaucratization evaluation procedures have been adopted in many schools, which some studies indicate as a tendency and evidence of reduced autonomy.
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    Avaliação do meio escolar : um estudo exploratório
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Nunes, Laura M.; Caridade, Sónia; Sani, Ana Isabel
    A escola como instituição com grande relevância no futuro de todos deverá ser objeto de atenção especial e sistemática. Conscientes de que a avaliação permanente e orientada é central na operacionalização de mudanças desejáveis e promissoras, apresentamos um estudo descritivo e exploratório, que visou o reconhecimento de indicadores para uma intervenção sustentada. A recolha de dados deu-se através do inquérito por questionário, numa amostra de 142 agentes educativos, com idades compreendidas entre os 22 e os 64 anos (com média de 44.9, desvio padrão de 10.6). Os resultados revelaram que, não obstante a perceção positiva dos participantes sobre o meio físico, há necessidade de se criarem espaços de lazer e desportivos, condições logísticas e equipas multidisciplinares. O envolvimento dos pais é negativo e existem comportamentos problemáticos na escola que exigem o repensar das normas disciplinares, tornando-se necessário redefinir formas de estimular a participação ativa de todos. Concluímos sobre a importância da escola como uma instituição inclusiva, participativa e empenhada na prevenção de comportamentos problemáticos, assim como apresentamos alguns planos de ação para as escolas.
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    Repensar as lideranças escolares em questões de aprendizagem e equidade
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Ferreira, Elisabete; Lopes, Adélia; Correia, José Alberto
    Este texto centra-se na problemática das lideranças em contextos escolares de autonomia, numa conjuntura de inconsistências estruturais, processuais, ideológicas e praxeológicas que são vividas e sentidas na governação das escolas portuguesas. Consideramos que as práticas de liderança se desenvolvem em processos humanos complexos, sociais e afetivos onde a comunicação toma lugar de destaque nas questões da aprendizagem e da equidade. Neste sentido, assumimos como necessária a (re)conceitualizaçãoda organização educativa enquanto Escola-cidade (Correia, 2008) e enquanto espaço de desenvolvimento de uma agência humana capaz (Ferreira, 2012a) de refletir as lideranças escolares em novas formas de comunicação, criatividade e decisão na escola autónoma. Apoiando-nos então, no paradigma da interpelação defendido por Correia (1998), entendemos a importância da relação e da comunicação, do diálogo, da participação coletiva na construção duma escola autónoma e(a)fetivamente democrática e de qualidade. Conscientes dos desafios que se colocam às escolas autónomas e aos seus/suas diretores/as em defesa de uma escola pública para a equidade e a aprendizagem trazemos à discussão neste artigo intertextualidades e a reconstrução das lideranças escolares.
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    Racionalidades e representações na eleição do diretor da escola pública portuguesa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Soares, Teresa; Carvalho, Maria João de
    A partir de 2008, o modelo de gestão e de administração da escola pública portuguesa sofreu profundas alterações. Abandonando a colegialidade tradicional e práticas de democracia direta na eleição dos seus órgãos diretivos, conquistadas após a Revolução de abril de 1974, implementou-se um órgão unipessoal, o diretor, eleito por um conselho geral, um órgão colegial, configurando um paradigma substancialmente diferente, concretizado na abertura da escola a forças exteriores anteriormente alheadas das esferas decisórias e a um afastamento acentuado dos atores tradicionalmente mais directamente implicados nas dinâmicas escolares. Com base numa investigação de natureza qualitativa, a partir de um estudo de caso, e fazendo uso de entrevistas procuramos determinar as racionalidades dos diferentes atores educativos, e conhecer se a política partidária tem impacto significativo no status quo, pelos sentimentos que gera relativamente aos princípios de legitimidade e democraticidade que envolve o processo de eleição.
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    A liderança dos professores para a equidade e a aprendizagem
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Antunes, Roque Rodrigues; Silva, Ana Paula Lopes da
    Nas últimas duas décadas, a investigação sobre a liderança nas escolas tem vindo a evidenciar a sua relação com a qualidade da vida escolar (Elmore, 2008; Poekert, 2012). Porém, a ênfase tem sido maioritariamente colocada no papel das lideranças formais, que se reconhece influenciarem os professores e, por via deles, a qualidade das aprendizagens dos alunos. Por outro lado, Woods e Roberts (2013) evidenciam tanto a inevitabilidade da liderança ser distribuída nas escolas como, quando reconhecida e intencionalmente fomentada, ser uma estratégia de desenvolvimento social, de reforço dos valores da participação democrática de todos os implicados no processo de ensino e aprendizagem e, consequentemente, da promoção da equidade e da justiça social. Assim, julgamos necessário deslocar a ênfase para a “liderança dos professores”, nomeadamente a sua autoliderança e a liderança dos seus alunos, isto é, que se considere os professores quando são chamados a liderar o desenvolvimento do currículo e os seus alunos tanto durante o trabalho na sala de aula como no processo de aquisição das aprendizagens, cuja qualidade decorre, em grande medida, do investimento que os professores fazem no seu próprio desenvolvimento pessoal e profissional (Flores, Ferreira & Fernandes, 2014). Com o objetivo de estimular uma reflexão que possa aprofundar e definir novos percursos de investigação sobre a liderança nas escolas, apresenta-se, neste texto, uma revisão da literatura de obras e autores diversos, que incidem sobre o perfil e a ação dos professores, enquanto sujeitos que mais diretamente influenciam as aprendizagens dos alunos e dos colegas, com impacto social transformador.
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    Poder e liderança nas escolas : um estudo sociológico em contextos desfavorecidos
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Baptista, Inês; Abrantes, Pedro
    Parte-se de uma perspectiva sociológica sobre o poder nas organizações escolares, baseada nas teorias consagradas de Max Weber e Crozier & Friedberg. Esta perspectiva é confrontada com estudos recentes sobre a liderança nas escolas e, posteriormente, é utilizada na análise dos processos de liderança em dois agrupamentos de escolas, localizados em contextos desfavorecidos, em regiões distintas de Portugal. Os “estudos de caso” envolveram a realização de entrevistas a professores com diversos cargos nos dois agrupamentos, um questionário aos docentes e outros aos encarregados de educação, bem como observação participante. A análise destaca a tensão entre lógicas legais e tradicionais de poder, a fragilidade do conselho geral e das lideranças intermédias, assim como hiatos de liderança pedagógica, apontando pistas para a sua superação.
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    Cultura, liderança e resultados escolares : uma abordagem a partir das representações dos alunos do ensino secundário
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Torres, Leonor Lima; Palhares, José A.
    Grande parte dos estudos produzidos sobre a liderança escolar tem incidido na análise da relação entre os processos de liderança, a aprendizagem e o sucesso. Embora esta convergência de enfoque (liderança/sucesso) encubra abordagens teóricas, disciplinares e metodológicas muito diferenciadas, é evidente a presença de uma perspetiva unidirecional, mais focada nas políticas e nas práticas de liderança e menos na forma como estas são entendidas pelos alunos. Neste artigo, propomos um enfoque invertido, focado nas representações dos alunos sobre os processos de liderança. Do ponto de vista metodológico, recorremos aos dados recolhidos no âmbito de quatro estudos de caso realizados em escolas/ agrupamentos com ensino secundário, resultantes da administração de um inquérito por questionário e da realização de focus group a alunos com resultados académicos de excelência e a alunos não incluídos neste nível de desempenho. Elegemos como referência analítica um estudo de caso de longa duração, a partir do qual colocamos em confronto os dados recolhidos nos outros três contextos estudados. Os resultados deste estudo apontam para a existência de relações e diferenças significativas entre a cultura organizacional da escola e os estilos de liderança, sendo destacada a importância do papel do Diretor na condução do ideário de excelência da escola.