Revista Lusófona de Ciência das Religiões Ano VI, nº 11 (2007)

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    O revelador da realidade : mestre Caeiro e a filosofia budista
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Almeida, Julieta Marques de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Sendo um poeta aparentemente simples, Alberto Caeiro tem lugar de destaque na gaLibertador’ e ‘Revelador da Realidade’ são duas expressões usadas pelos discípulos que assim o descrevem, evidenciando um processo em que o conhecimento da realidade se relaciona directamente com uma libertação ou livramento. Parece, de facto, ser projecto do poeta a procura de tal conhecimento, descrito e ilustrado no conjunto dos seus versos. E a verdade encontrada das coisas, vazias e passageiras como bolas de sabão, assemelha-se ao que na filosofia budista se refere à sua verdadeira natureza; a vacuidade, cuja compreensão directa é fonte de paz, porventura a mesma que reconhecemos na admirável serenidade do mestre.
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    Marga absolvido ou caminho da cruz? : Budismo-Cristianismo : iluminação, nirvana e Kénosis cristã
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Silva, Carlos H. do C.; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Pretende-se estudar a relação entre marga (ou caminho) do dharma budista e a via crucis ou o sentido de kénosis (ou despojamento) cristão. Numa reflexão preliminar levantam-se enquadramentos e dificuldades deste contexto relacional na cultura e língua portuguesa, sobretudo a partir da sua tradição espiritual e cristã. Numa segunda parte, alargando-se o estudo ao diálogo ecuménico, chama-se a atenção para o âmbito espiritual do encontro. Tendo em conta as principais características do dharma budista, salienta-se a iluminação nirvânica e respectiva tipologia mística. Comparase, depois, com o traço encarnacional e de sofrimento do caminho cristão revisto na kénosis de Cristo, interrogando-se convergência com o despojamento budista. Conclui-se pela necessidade de superar a linguagem do religioso em ordem a uma iluminativa consciência trans-linguística.
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    Perdição, orientação e a urgência do caminho : o Budismo e a cultura portuguesa, uma abordagem hermenáutica
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Feitais, Paulo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Neste texto seguimos o fio da tecitura densa que faz da aproximação do Ocidente ao Oriente uma das maiores aventuras do Pensamento Ocidental, neste novo século. Ninguém poderá assumir-se em autenticidade se desligado da subtil teia cósmica que enlaça o destino e entretece os desejos de todos os seres. O Budismo é cada vez mais importante na cultura portuguesa, porque a lusitanidade é transcultural e é a fonte motivacional das mais significativas demandas espirituais.
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    As disputas de Amanguchi : testemunhos do diálogo entre cristianismo e budismo em meados do século XVI
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Ventura, Ricardo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    «Disputas de Amanguchi» é a expressão pela qual designamos um conjunto de debates ocorridos entre 1551 e 1552, que tiveram como principais intervenientes o Padre Cosme de Torres (com o Padre Juan Fernandez como tradutor) e vários monges budistas. As principais fontes relativas a este acontecimento histórico são uma carta do Padre Cosme de Torres e outra do Padre Juan Fernandez. Estas cartas são, provavelmente, os primeiros textos ocidentais em que podemos encontrar relatos detalhados sobre o Budismo e que tiveram uma vasta posteridade nas crónicas portuguesas e europeias relativas às missões cristãs no Japão. O presente estudo procura reconstituir as referências ao Budismo nas cartas do Padre Cosme de Torres e do Padre Juan Fernandez, bem como os comentários das principais crónicas em Língua Portuguesa que se referem às «Disputas de Amanguchi»: História da Vida do Padre Francisco de Xavier, escrita pelo Padre João de Lucena, e Oriente Conquistado a Jesus Cristo, do Padre Francisco de Sousa. Desta forma, pretendemos analisar a evolução da controvérsia entre Cristianismo e Budismo, identificando, portanto, diferentes estádios de conhecimento do Budismo nos textos portugueses dos séculos XVI e XVII.
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    Para um diálogo e uma espiritualidade inter e trans-religiosos : uma reflexão a partir de Agostinho da Silva e de sua Santidade o XIV Dalai Lama
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Borges, Paulo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    O objectivo deste estudo é considerar a possibilidade e exigências de um diálogo e de uma espiritualidade inter e trans-religiosos a partir das propostas de Sua Santidade o Dalai Lama e Agostinho da Silva.
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    Afinidade entre o Budismo e o pensamento de Vergílio Ferreira : uma aproximação
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Carvalho, Bruno Béu de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Neste breve artigo, de sinal marcadamente indicativo, é nossa intenção ensaiar a aproximação entre o Budismo, numa consideração genérica, e o pensamento e obra de Vergílio Ferreira em dois pontos ou gestos de ambos. Num primeiro, relevamos a posição, dizemo-la, principial, que ocupa, na doutrina e prática budistas, o autoconhecimento, chave e vector, a par da mesma posição de tal conhecimento, seu valor e modo, no pensamento e obra vergilianos. Finalmente, comparamos o gesto que, no Budismo, considera o tecido (os cinco agregados ou khandhas) que responde pela insatisfação (dukkha) da existência, e o valor libertador do seu reconhecimento efectivo, com a posição vergiliana, notada numa noção que cremos crucial, a de interrogação, de distância, face à filosofia, e sua diversidade de programas ou sistemas de relação com o real, assim como, ultimamente, face à linguagem, à nomeação e determinação da realidade, tecida, esta, ultimamente, de mistério.
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    A visão do Budismo em Eça de Queirós
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Real, Miguel; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Eça de Queirós não possui um texto reflexivo sobre o budismo, nem a sua obra possui personagens budistas. A sua concepção da doutrina de Buda e do budismo surge, em essência, no romance A Correspondência de Fradique Mendes, texto da última fase da obra de Eça de Queirós, e obedece ao espírito humanista presente nos romances e contos publicados ou escritos nos seus últimos dez anos de vida (1890 – 1900). Usando uma metodologia comparatista, Eça faz equivaler Buda a Cristo como homens santos, o primeiro para a mentalidade oriental, o segundo para a ocidental. No entanto, porque Buda permite a salvação de todos através do aperfeiçoamento das diversas reencarnações corporais, Fradique prefere Buda a Cristo.
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    Antero de Quental foi Budista?
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Feitais, Paulo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    A meditação em torno do Budismo é o centro da articulação da vida filosófica de Antero de Quental. Tendo partido de uma visão pessimista e nihilista do Budismo, Antero foi-se aproximando duma visão do Budismo, histórica e culturalmente bem alicerçada, que lhe permitiu encontrar a via para a solução das aporias da Civilização Ocidental. A constatação deste facto impõe uma visão renovada do pensamento de Antero, quer ao nível da especulação filosófica (de que se ocupa este texto), quer ao nível da meditação poética.
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    Anticlericalismo e universo feminino : polémicas e estereótipos
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Franco, José Eduardo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    A imagem da mulher como «presa fácil» e como «sexo frágil» difundida pela propaganda anticlerical, e particularmente pela propaganda específica contra a influência da Companhia de Jesus, é um dos temas fortes do processo de construção de uma ideologia antijesuítica que marcou as sucessivas leituras decadentistas e alarmistas da história da cultura portuguesa e europeia. O nosso breve estudo pretende analisar as incidências anticlericais e, particularmente, antijesuíticas do tema da mulher e da questão da manipulação das consciências àquele associado, no quadro das polémicas em torno da demanda de poder e do exercício de domínio pelo jesuitismo. Exploraremos a simbólica psicológica da ideia da mulher-alter ego do padre e extensão da influência clerical em espaços normalmente inacessíveis à sua presença.
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    Amato Lusitano e as problemáticas sexuais : algumas contribuições para uma perspectiva de análise das 'Centúrias de curas medicinais'
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Rodrigues, Isilda Teixeira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Amato Lusitano deve ser consideradocomo um dos primeiros sexólogos,de pleno direito,dentro dos condicionalismos cognitivos do seu tempo, tal como as Centúrias podem ser lidas como uma das primeiras obras médica sem que começam a esboçar-se os rudimentos da perturbação sexual que mais tarde viriam a integrar-se na ciência actualmente identificada como sexologia clínica.
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    História do Budismo em Portugal e da União Budista Portuguesa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Teixeira, António Coelho; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Sintetizaram-se os aspectos históricos principais referentes à introdução do budismo na Europa, nomeadamente das escolas do Zen, do Theravada e do chamado Budismo Tibetano, dada a influência que as mesmas iriam ter na posterior introdução em Portugal. Apresentou-se, cronologicamente, uma visão genérica da história do budismo em Portugal, desde a sua introdução, por finais dos anos setenta, à fundação das diferentes escolas budistas passando pela União Budista Portuguesa e realçando algumas das principais actividades e realizações empreendidas pelas mesmas até aos dias de hoje.
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    A figuração prometeica do humano em Basílio Teles : figuração protobudista?
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Epifânio, Renato; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Neste texto, o nosso principal propósito foi o de reflectir sobre a visão de Basílio Teles do humano e, ao mesmo tempo, a sua perspectiva do divino. Como veremos, a sua perspectiva do divino não é “transcendentalista”. Mas, poderá ser, por essa razão, “budista”? Essa será a questão à qual procuraremos responder.
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    O nirvana (ensaio psicopatológico dum dogma) de Manuel Laranjeira e as relações do Budismo com a cultura portuguesa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Braga, Duarte Drumond; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    A leitura que Manuel Laranjeira (1877-1912) faz do conceito budista nirvana não difere essencialmente da mais comum no Ocidente do século XIX. Aparentemente, a única particularidade da sua análise é ser de cariz médico. Defende-se neste texto que este ensaio, contextualizado no conjunto da produção de Laranjeira e de outros autores portugueses seus coevos – sobretudo Guerra Junqueiro e Teixeira de Pascoaes – tem, no entanto, outras virtualidades de leitura, no que concerne à cultura portuguesa. Por um lado, enquanto análise do pessimismo, diagnostica ou adivinha um “nirvana” nacional. Por outro lado, parece anunciar, ainda que de forma negativa, uma linha do pensamento e da cultura portuguesa que se debruçou sobre o Oriente e o Budismo.
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    A vida do honrado infante Josaphate ou de como a cristianização do Buda semeia a vacuidade na cultura ocidental e portuguesa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Borges, Paulo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    O objectivo do estudo é indagar até que ponto um dos aspectos fundamentais da espiritualidade budista - shunyata, a vacuidade - se pode considerar directa ou indirectamente presente no texto medieval português do século XIV, Vida do honrado infante Josaphate filho del rey Avenir, versão cristianizada da história do Buda que circulou por todo o medievo cristão.
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    A leitura do Budismo na obra de Dalila Pereira da Costa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Lopo, Rui; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Neste texto, pretende-se demonstrar como o Oriente é dinamicamente pensado na filosofia portuguesa (Leonardo Coimbra, Agostinho da Silva, António Quadros) como um lugar de destinação e origem, tanto do pensamento como da história, desse modo se estatuindo uma original atitude ecuménica. Assim, neste sentido, a rica e polimórfica Teoria da Saudade é por Dalila Pereira da Costa enriquecida pela confrontação com o pensamento oriental e o Budismo. Este estudo procura mostrar como o Budismo, na obra desta filósofa, é identificado com uma forma de niilismo, em contraposição com a experiência saudosa que é vista como uma forma de autodescoberta e de salvação.
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    Prendimento e desprendimento activo : considerações de António Sérgio acerca do budismo
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Pinho, Romana Valente; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Este texto visa discutir o tratamento que o autor português António Sérgio dá ao Budismo na sua obra. Verifica-se, então, que tal temática está tremendamente associada à reflexão que Antero de Quental tece nos seus escritos acerca do assunto e à associação entre os conceitos de Nirvana Activo e Uno Unificante.
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    Anatta e Anicca nella poetica interstiziale di Fernando Pessoa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Cardiello, António; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Tendo como prerrogativa o desmascaramento da pretensão, inserida em qualquer essência fenoménica e psicológica, de afirmar-se como uma entidade autónoma, isolada e independente, como puro “em si”, e à revelação de como, contrariamente, qualquer realidade empírica tenha de tal forma uma natureza impermanente subentendendo-se como uma rede de relações e de interligações, a teoria da anatta-, juntamente com a da anicca, representam no âmbito do ensinamento budista talvez o que mais se assemelha ao conceito de askesis filosófica formulado no Ocidente por uma certa tradição de pensamento tendo como raízes Heraclito, Platão, Hegel e Nietzsche e que descobre dois de entre os mais originais intérpretes em Novalis e Pessoa. De facto, quer no primeiro quer no segundo, o filosofar configura-se como uma arte de compor e recompor- se a si mesmo, um percurso de iniciação a si que passa inexoravelmente pelo abandono da posição da própria auto-referencialidade e da aceitação ontognoseológica do outro no seio do idêntico. Mediante esta operação de descentralização, que em Pessoa começa e se dissolve no interior da estratégia estética da heteronímia, onde a palavra poética transfigura-se no interstício, na abdicação e fingimento, o sujeito descobre-se diferença e relação e é-lhe finalmente possível reconhecer-se como totalidade e de reflectir-se nela.
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    O «cais» de Santa Iria : uma reflexão sobre uma velha questão
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Mata, Luís; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    A dependência etimológica entre Iria e Santarém é tradicionalmente aceite entre os historiadores, que argumentam ser a tese comprovada pelas fontes medievais, quer árabes, quer cristãs. Mas as fontes árabes não corroboram esta dedução, já que ao referirem-se ao topónimo Shantarîn, Yâqût al-Hamawî (1179-1229) diz apenas tratar--se da articulação das palavras Shanta e Rîn, sendo abusivo e até inocente ver na sua explicação toponímica qualquer referência a uma santa de nome Iria.
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    Caminho marítimo : o elemento oriental na cosmologia d'Os Lusíadas
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Beato, João; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Pretendemos com este estudo revelar a presença do Oriente na cultura portuguesa e promover a relação entre estas duas culturas, partindo da hipótese de que Os Lusíadas de Luís de Camões apresentam uma concepção do Universo resultante da compreensão comparada dos mitos gregos e hindus. Primeiramente, iremos colocar em evidência, através da noção de heroísmo, a importância do papel de Diónisos e do culto do Drama, por um lado, e de Zeus e do culto dos Jogos atléticos por outro, na espiritualidade do Ocidente; de seguida, faremos o estudo propriamente dito do enredo mitológico da epopeia camoniana, aspecto da obra que consideramos fundamental para a sua compreensão e em que nos parece encontrar-se a influência do elemento oriental.
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    Sob o manto diáfano da fantasia : os cristos de Eça
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Bueno, Aparecida de Fátima; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Este trabalho se propõe a analisar as formas como a figura de Jesus aparece representada na obra ficcional de Eça de Queiroz, tomando por base, principalmente, três momentos dessa representação: A relíquia, «A morte de Jesus» e «O suave milagre».