Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas
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Percorrer Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas por autor "Aguiar, António Hipólito de, orient."
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Item A comunicação com a equipa: que procedimentos adoptar para aumentar a produtividade(2014) Santos, Cristina Isabel Faustino Dos; Aguiar, António Hipólito de, orient.O tema da presente Monografia “A comunicação com a equipa: que procedimentos adoptar para aumentar a produtividade”, tem como grande objectivo identificar as valências nas Farmácias, estruturais e de comunicação, complementares às da formação farmacêutica específica, de modo a evidenciar a valorização da vertente comunicacional interpessoal, não só a nível do acto farmacêutico na perspectiva da comunicação farmacêutico-utente, mas também, na perspectiva do farmacêutico “per si” como profissional, ao nível da auto-realização e o impacto destes factores na sua produtividade e rentabilidade da Farmácia Comunitária. Uma das motivações para a abordagem deste tema prende-se com a contextualização económica e profissional do sector da Farmácia Comunitária e, com a necessidade de manter a equipa actualizada a vários níveis, motivada e o reflexo destes factores na sua produtividade e, consequentemente, como factor diferenciador no atendimento e incremento do acto farmacêutico no serviço às populações. Ao longo deste trabalho, procura-se dar a entender a importância dos conhecimentos teóricos das várias formas de comunicação, articuladas com a gestão da farmácia comunitária e o seu impacto na produtividade da equipa em Farmácia Comunitária. Como metodologia adoptou-se a elaboração de um questionário, aplicado ao universo da equipa técnica em Farmácia Comunitária, a respectiva análise foi baseada numa amostra de 210 respostas obtidas. Os resultados analisados evidenciam a necessidade de incrementar a implementação de procedimentos como avaliação de desempenho com um resultado médio de 2,76, reuniões de equipa com uma média de respostas de 3,19. E, ainda, melhorar a componente de formação interna e externa nas Farmácia, com uma média de resposta de, respectivamente, 3,57 e 2,95, numa escala de 1 a 5, sendo 1 menos importante e 5 o mais importante.Item Comunicação comercial : influência no aconselhamento na Farmácia Comunitária(2014) Silva, Diogo Ferreira de Sousa e; Aguiar, António Hipólito de, orient.A comunicação é uma ferramenta em constante evolução. A comunicação comercial no ramo farmacêutico tem sofrido profundas alterações quer pela situação da atual crise, quer por alterações legislativas, quer por alterações das estratégicas das próprias organizações. O objetivo deste trabalho é abordar a comunicação comercial da indústria farmacêutica quer no geral quer no espaço da farmácia e a comunicação do farmacêutico com os utentes. Procedeu-se também a um estudo exploratório sobre a forma de questionário para percecionar a influência da comunicação dos laboratórios no aconselhamento dos profissionais da farmácia em quatro áreas: Genéricos, Medicamentos não sujeitos a receita médica, dermocosmética e Suplementos Alimentares. Os resultados indicam que existe influência da comunicação comercial dos laboratórios da indústria farmacêutica no aconselhamento de Farmacêuticos e técnicos de farmácia na área estudada – Grande Lisboa.Item A comunicação das marcas de produtos e a sua influência nas decisões terapêuticas(2021) Louro, Gonçalo Campos; Aguiar, António Hipólito de, orient.Este trabalho tem como objetivo investigar e perceber a forma como a comunicação efetuada pelas marcas afeta/influencia o processo de tomada de decisão terapêutica feita por intervenientes na prescrição e dispensa de medicamentos. Outro objetivo prende-se com a identificação dos meios de comunicação mais valorizados por estes profissionais, bem como os fatores que determinam a escolha de fármaco, neste processo. Com estes parâmetros é possível perceber e otimizar a mensagem a transmitir assim como a melhoria da receção desta por parte dos profissionais de saúde, levando a um benefício mútuo para as duas partes. Para esta investigação, foi desenvolvido um inquérito dirigido aos profissionais de saúde (farmacêuticos, médicos e técnicos de farmácia). Após a análise estatística dos dados, conclui-se que todas as classes profissionais que participaram no estudo demonstram valorizar a comunicação realizada para atualização de conhecimento bem como os fatores com maior peso na deliberação sobre um determinado caminho terapêutico.Item Comunicação entre médico e farmacêutico: benefícios para o doente(2019) Gonçalves, Ana Filipa Teixeira; Aguiar, António Hipólito de, orient.INTRODUÇÃO: Uma comunicação efetiva entre o médico e o farmacêutico influencia diretamente a satisfação do utente e proporciona uma série de benefícios associados entre os quais a promoção de saúde nas comunidades, eficácia da terapêutica, diminuição de erros clínicos e segurança do doente. MÉTODOS: O modelo CWR – Collaborative Working Relationship – é um modelo simples que permite que a relação entre profissionais de saúde seja construída passo a passo e evolua de forma plena. Realizou-se um inquérito dirigido a farmacêuticos e médicos, de caráter anónimo, composto por 15 questões. O objetivo foi avaliar a comunicação entre estes profissionais de saúde e, usando como base o modelo CWR, compreender melhor a realidade que se verifica em farmácias comunitárias e hospitais. Perceber e relacionar o que motiva ou não o contato entre o médico e o farmacêutico, permite colmatar falhas, melhorar atitudes e, consequentemente, os cuidados prestados ao utente. RESULTADOS: O inquérito foi respondido por um total de 127 indivíduos, dos quais 76 são do sexo feminino e 51 são do sexo masculino. A maioria pertence à classe farmacêutica e encontra-se entre os 41 e 50 anos. Embora o meio preferencial de comunicação seja o telefone, mais de 30% refere que raramente contata com o outro profissional. O motivo principal para este contato são os erros de prescrição. A grande maioria dos profissionais de saúde inquiridos – 74,8% (95 indivíduos) – considera que uma boa comunicação entre médico e farmacêutico é uma mais-valia na escolha terapêutica, na gestão de recursos e no acompanhamento e evolução do estado de saúde do doente. Ainda assim, muito não têm intenção de fomentar essa relação no futuro. CONCLUSÃO: A comunicação entre o farmacêutico e o médico é, sem dúvida alguma, uma ferramenta relevante na prestação de cuidados de saúde ao doente. Os benefícios de uma boa comunicação abrangem não só o doente mas também os profissionais de saúde e o próprio sistema de saúde. Atentando o modelo CWR e os resultados obtidos pelo inquérito realizado a farmacêuticos e médicos é claro que a comunicação entre profissionais de saúde pode e deve ser melhorada.Item Comunicação numa empresa de cariz farmacêutico : factores críticos de sucesso(2013) Grego, Catarina Isabel Narciso; Aguiar, António Hipólito de, orient.Nesta monografia pretendeu-se compreender de que forma a capacidade de comunicação é um factor preponderante ou não no desempenho de uma empresa. Seja a comunicação interna (para com os seus funcionários) ou externa (para com o público alvo). constatou-se que existem várias maneiras de a fazer, tendo todas elas por base uma análise detalhada da mensagem que se quer passar com fim a determinado efeito no alvo. No que respeita à abordagem do tema proposto foram apenas consideradas as farmácias comunitárias que se inserem nas pequenas e médias empresas portuguesas. Assim, foi feita uma exposição de uma série de mecanismos comunicacionais que têm como objectivo garantir o sucesso da comunicação entre farmacêutico-utente. E, do mesmo modo, através de um inquérito avaliar até que ponto os utentes se encontram satisfeitos com as técnicas comunicacionais dos seus prestadores de cuidados farmacêuticos. De uma maneira geral, a comunicação nos dias de hoje pode determinar o sucesso ou o fracasso de determinada instituição, sendo por isso muito mais do que passar uma simples mensagem. O farmacêutico como profissional de saúde que lida diariamente com os utentes de uma forma privilegiada, deve ser um comunicador por excelência, sendo esta capacidade essencial para que o utente se sinta seguro e capaz no cumprimento da terapêutica.Item Erros de medicação e como o farmacêutico contribui para a sua redução : revisão bibliográfica(2020) Costa, Mário António da; Aguiar, António Hipólito de, orient.O farmacêutico é, por definição, o especialista do medicamento. Sendo assim um elemento chave no SNS, quer colabore direta ou indiretamente neste. As competências académicas certificadas pela Ordem dos Farmacêuticos e a respetiva formação pós-graduada contínua e obrigatória tornam o farmacêutico numa peça central no acesso à tecnologia do medicamento em funções muito diversificadas. A comunicação verbal e/ou não verbal do farmacêutico com múltiplos colaboradores da organização do SNS (por exemplo: médico ou enfermeiro) é fundamental, pois este participa quer a montante do circuito do medicamento (por exemplo exercendo atividade profissional na indústria farmacêutica ou no INFARMED), quer a jusante do circuito de acesso ao medicamento. Este providencia e monitoriza diariamente o fármaco como farmacêutico comunitário ou hospitalar em cooperação regular com os restantes profissionais de saúde, sempre em prol dos ganhos obtidos em saúde do doente que padece de uma determinada patologia. Tentaremos por isso refletir na questão: “Qual o contributo dos farmacêuticos na redução dos erros de medicação e como pode a comunicação com o médico melhorar essa prática?”Item Gestão da farmácia comunitária em tempo de crise: que cenários equacionar(2014) Madrugo, Inês Isabel Alves; Aguiar, António Hipólito de, orient.Introdução: Gerir uma farmácia nos dias de hoje é um desafio profissional relevante, principalmente com as constantes mudanças que nos últimos tempos têm surgido, que fazem com que gestão de uma farmácia não passe apenas pela componente técnica como também pela capacidade de empreendedorismo que um farmacêutico necessita de demostrar para deste modo conseguir ultrapassar os obstáculos que possam surgir durante a sua atividade profissional. Objetivos: Saber de que maneira as farmácias e os seus utentes reagiram à crise que atualmente enfrentamos, bem como avaliar as principais mudanças dos utentes em relação aos hábitos de consumo nas farmácias e os serviços e produtos que estão disponíveis nas mesmas. Metodologia: Utilização de um inquérito dirigido aos Farmacêuticos para se verificar os hábitos de consumo dos utentes, em que medida a liberalização dos MNSRM afetou a farmácia e a situação da farmácia antes e depois da crise. Utilização de um inquérito dirigido aos Utentes, para podermos verificar as mudanças em relação aos hábitos de consumo e os principais motivos para terem deixado de comprar determinados produtos nas farmácias. Resultados: Foi estudada uma amostra composta por 52 indivíduos, sendo possível observar uma mudança nos hábitos de consumo dos utentes. Podemos observar que a maioria dos utentes deixaram de comprar principalmente perfumes, medicamentos veterinários e produtos para bebé/criança nas farmácias. No inquérito às Farmácias, foram inquiridos 11 indivíduos e foi possível verificar uma diminuição na faturação, nas compras de produtos, e no sortido da farmácia. Conclusão: A maioria dos inquiridos manifestou alterações nos seus comportamentos em relação às compras de produtos nas farmácias, indicando motivos financeiros como a principal razão para essas mudanças. Em relação às farmácias essas mudanças deveram-se principalmente às alterações de comportamento dos utentes, à diminuição da faturação e à perda de margem de lucro dos medicamentos que fez com que as farmácias se reorganizassem para não diminuir a sua rentabilidade para valores críticos e deste modo não encerrarem.Item A gestão em farmácia comunitária : metodologias para optimizar a rentabilidade da farmácia(2013) Carvalho, Marta Sofia David da Silveira e; Aguiar, António Hipólito de, orient.A gestão assume-se como fundamental em qualquer atividade comercial, sobretudo em tempos particularmente dificeis como os que vivemos atualmente. Gerir uma farmácia é hoje um grande desafio, tanto pela vertente comercial, como pela componente ética que lhe está associada, a farmácia contempla as componentes comercial que é fundamental para a sua sobrevivência e a de saúde pública que é da máxima responsabilidade. As recorrentes alterações nas margens de lucro desde 2005 e as alterações inscritas no Memorando de Entendimento (2011), aumento de encargos fixos, entrada de novas moléculas no mercado e o aumento da quota de mercado de genéricos em portugal, levaram a profundas alterações na situação económico-financeira e da rentabilidade das farmácias. A mudança dos tempos exige que os farmacêuticos assumam também o papel de gestores, com necessidade de aprofundar conhecimentos em matérias antes dispensáveis e a adoptar estratégias para aumentar a rentabilidade da sua empresa. Para isso é importante ser um bom líder, ter uma equipa constituida pelos colaboradores certos motivando-os e delegando neles tarefas essenciais da rotina empresarial e que não sejam tão fundamentais para o gestor. Assim, o planeamento, organização, motivação e delegação, tornam-se fundamentais no seio de qualquer empresa permitindo que o negócio seja otimizado com influência positiva nos resultados. Assegurados os aspetos supra mencionados, torna-se mais acessível a definição de estratégias e tomada de condutas que permitam otimizar vendas e resultados, evitando tanto quanto possível o recurso a capitais alheios para fazer face aos encargos da farmácia e à gestão diária. Em resumo, o farmacêutico /gestor, terá que gerir meticulosamente os meios de que dispõe, incluindo os colaboradores, utilizando técnicas de marketing e vendas, onde aliás a indústria farmacêutica é uma referência, por forma a garantir a sustentabilidade e equilíbrio do negócio. No entanto, cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando a localização geográfica da farmácia, o mercado envolvente, o público a que se destina e as estratégias alternativas que pode adotar.Item A importância da gestão de stocks na farmácia comunitária(2021) Azevedo, Bruno Augusto Moreira Guedes de; Aguiar, António Hipólito de, orient.Introdução: O setor das farmácias comunitárias encontra-se sob forte pressão financeira, principalmente devido a um conjunto de alterações legislativas que ocorreram nos últimos 15 anos. Esta ameaça à sobrevivência das farmácias levou o farmacêutico a ter de adotar o papel de gestor, com particular foco na gestão de stocks. A necessidade de otimizar estas tarefas provocou a proliferação dos grupos de compras. Objetivos: Avaliar se as tarefas de gestão de stocks passaram a ter uma importância acrescida na gestão de uma farmácia comunitária após esta crise prolongada, bem como estudar algumas perceções e hábitos dos gestores com estas funções. Metodologia: Utilização de um inquérito online dirigido a profissionais de farmácia com funções de gestão de stocks com vista a avaliar os objetivos definidos. Resultados: O estudo abrangeu uma amostra de 148 gestores, maioritariamente farmacêuticos com mais de 10 anos de experiência. Observou-se que os gestores consideram que: a gestão de stocks apresenta atualmente uma importância acrescida; a maioria das farmácias utiliza dados quantitativos para realizar as compras e pertence a um grupo de compras; e efetuam gestão de categorias e de espaço de linear. Conclusão: A importância acrescida da gestão de stocks é inequívoca, nomeadamente no controlo do inventário e na gestão das compras, devido ao seu impacto económico. As farmácias juntam-se, cada vez mais, em grupos de compras para beneficiarem das suas vantagens competitivas e promovem as vendas por impulso orientadas através de uma cuidada gestão de categorias e de espaço de linear.Item A importância do merchandising nas farmácias comunitárias(2018) Penela, Patrícia Sofia Oliveira; Aguiar, António Hipólito de, orient.Com a alteração da legislação do mercado farmacêutico criou-se um novo paradigma, aumentando exponencialmente os locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica e consequentemente aumentando a concorrência às farmácias. Com este novo desafio as farmácias tiveram de adotar formas diferentes de combater as adversidades impostas pela atualidade. Neste contexto o marketing aparece no mercado farmacêutico para combater as adversidades aumentando a rentabilidade dos produtos. Como estratégia de marketing, o merchandising tem sido cada vez mais utilizado para aumentar a rentabilidade dos produtos nas farmácias, de modo a gerar mais lucro às mesmas. O âmbito desta monografia é avaliar a importância do merchandising nas farmácias comunitárias, ou seja, como a sua utilização pode impulsionar a venda de certos produtos através de ações com merchandising e/ou promoções associadas. Para corroborar este impacto foram realizados dois inquéritos, um aos consumidores e outro às Farmácias. O inquérito aos consumidores teve o intuito de averiguar comportamentos e opiniões sobre as técnicas de marketing que as farmácias aplicam aos produtos. Já o inquérito às Farmácias serviu para perceber a preferência das mesmas face às várias técnicas que possuem para se diferenciarem e impulsionarem vendas. Os resultados demonstraram que o merchandising é efetivamente importante nas farmácias comunitárias embora não haja uma relação direta entre o elevado número de técnicas de merchandising utilizado pelas farmácias e o impacto que têm nos hábitos de consumo dos utentes. Em relação ao inquérito às farmácias foi conclusivo que as técnicas preferenciais foram as gôndolas e as montras, e a opinião que os profissionais de saúde têm dos consumidores, corresponde ao comportamento, demonstrado no inquérito aos mesmos.Item O in-store marketing e o in-store branding como formas de diferenciação da farmácia comunitária(2019) Garção, Ricardo José Rodrigues Andrade; Aguiar, António Hipólito de, orient.Este trabalho de natureza essencialmente monográfica teve como principal objectivo efectuar um levantamento das boas práticas da grande distribuição em matéria de in-store branding e in-store marketing passíveis de serem aplicadas à Farmácia Comunitária como forma de diferenciação. Paralelamente, foi realizado um inquérito a clientes de farmácia e parafarmácia numa tentativa de melhor compreender as suas preferências enquanto consumidores de ambos os espaços. Foi também conduzido um pequeno estudo com o objectivo de testar em duas farmácias a aplicabilidade dos conceitos abordados e quantificar o seu impacto. As equipas das farmácias foram envolvidas no processo e também inquiridas sobre as métricas a implementar. Considera-se que ambos os inquéritos foram profícuos na medida em que as respostas obtidas se encontram suficientemente alinhadas com as ilações retiradas da bibliografia analisada. Designadamente, conclui-se que o espaço de exposição das Farmácias é possivelmente sub-aproveitado, principalmente face às Parafarmácias, e que as equipas das farmácias recorrem sobretudo à intuição, e não a normas, na forma de colocar produtos em exposição. Relativamente ao estudo propriamente dito, apesar da modesta dimensão, considera-se que o objectivo foi conseguido na medida em que as acções levadas a cabo se traduziram em aumento de vendas dos produtos impactados.Item A organização comercial das farmácias em Portugal: que evolução?(2019) Machado, Maria Teresa Wen Chai Pimenta; Aguiar, António Hipólito de, orient.Introdução: Ao longo dos últimos anos a farmácia comunitária tem vindo a sofrer grandes mudanças muito devido a alterações políticas. Hoje em dia estar à frente de uma farmácia é um constante desafio profissional pois, muito embora algumas farmácias não sejam propriedade de farmacêuticos, a grande maioria continua a ser e nestes casos o farmacêutico, para além da capacidade técnica, tem de possuir uma grande capacidade empreendedora de modo a enfrentar as adversidades do quotidiano. Objetivos: Avaliar de que maneiras as farmácias tiveram de se adaptar, organizar ou até mudar perante a crise económica que se iniciou em 2007, tendo-se agravado no período entre 2011 e 2014. Metodologia: Utilização de um inquérito dirigido aos farmacêuticos que assumam posições de liderança/gestão e/ou aos proprietários de farmácia que desempenhem essas mesmas funções, de forma à verificação de mudanças ao nível comportamental e estrutural da farmácia. Avaliação da evolução tecnológica como opção de futuro para a farmácia. Resultados: O estudo contou com uma amostra composta por 43 indivíduos. Verificou-se que as principais medidas tomadas foram ao nível da modernização do espaço e no alargamento do horário de funcionamento. Ao nível comportamental, constatou-se a associação de farmácias a grupos e a programas de fidelização. Os atos farmacêuticos e serviços de promoção da saúde e bem-estar foram das medidas mais adotadas pelas farmácias. Quanto ao nível tecnológico, a grande maioria das farmácias optaram pela presença em redes sociais e algumas por sites, uns até com possibilidade de compras online, porém e baseado nos inqueridos, estes não apresentam expressão significativa. Conclusão: Concluímos que ao nível estrutural, a modernização do espaço foi fundamental para a sobrevivência das farmácias. Ao nível comportamental constatou-se que a associação a grupos e programas de fidelização foram das medidas mais tomadas. Não obstante, ao nível comportamental também o alargamento do leque de oferta aos clientes, quer ao nível de produtos quer ao nível de serviços, tornou-se fundamental. Por fim, em relação à evolução tecnologia esta não ficou para trás, a farmácia marca hoje presença significativa nas redes sociais muito embora, a implementação de sites, alguns até com possibilidade de vendas online, possuem pouca expressão.Item Preparação individualizada da medicação: resultados da implementação do serviço em farmácia comunitária(2019) Soares, André Filipe de Faria e Silva Ribeiro; Aguiar, António Hipólito de, orient.A não adesão à terapêutica pode levar a resultados negativos para o doente. O serviço de Preparação Individualizada da Medicação (PIM) constitui um método útil na gestão e adesão à terapêutica, em especial na população idosa. Este estudo teve por objectivo avaliar a implementação do serviço PIM numa população idosa utente de uma farmácia comunitária, bem como aferir a expectativa e a satisfação do mesmo após um mês de utilização. Com este objectivo realizou-se um estudo experimental numa amostra de utentes habituais de uma farmácia comunitária na região de Lisboa. Participaram neste estudo 27 doentes, com uma idade média de 78,1 anos (DP 10,2), maioritariamente do género masculino (52%), a viver sozinho (33%) ou num agregado de 3 pessoas (30%) e com baixo grau de escolaridade (81%). Em média, estes doentes usavam 6,1 medicamentos (DP 2,2) e a maioria não reconheceu ter dificuldades na sua utilização. A revisão terapêutica realizada a 164 medicamentos revelou não existirem interações, contraindicações ou duplicações graves. No entanto, foram identificados 25 medicamentos potencialmente não apropriados. Apesar da maioria conhecer a indicação terapêutica dos seus medicamentos e respetiva posologia, apenas 56% eram aderentes antes de iniciar o serviço. Após 1 mês de utilização do serviço, 100% dos doentes foram considerados aderentes. Antes de utilizarem o serviço PIM 78% dos doentes referiu não conhecer este serviço e não tinham expectativas ou eram baixas (74%). As vantagens deste serviço foram referidas por 55,5% dos doentes, mas somente 52% referiu que continuaria a utilizar o serviço, estando disponível para pagar valores inferiores a 10€. Trinta e três porcento recomenda este serviço o que não foi suficiente para obter um Net Promoter Score positivo. A intervenção farmacêutica baseada num serviço PIM permite melhorar a adesão à terapêutica e a identificação de problemas relacionados com medicamentos. A implementação deste serviço requer que os doentes reconheçam dificuldades na utilização dos medicamentos bem como criar a necessidade de serviços acrescentem valor após a dispensa.Item Publicidade VS indicação farmacêutica: fatores influenciadores da decisão de compra de medicamentos não sujeitos a receita médica(2014) Bastos, Carolina Maria da Silva; Aguiar, António Hipólito de, orient.Introdução: Considerando que a automedicação é hoje uma prática inquestionável, é importante ter em conta que nenhum medicamento é inócuo e que o seu uso incorreto encerra um potencial de risco. Nesta medida, os profissionais de saúde vêem-se confrontados com novos desafios, não só pela constante preocupação relativa à segurança da automedicação, principalmente quando não mediada por um profissional, mas também pelo facto de o consumidor estar hoje mais recetivo e interessado na informação sobre a sua saúde. Objetivo: Avaliar como é sentido hoje o ciclo da comunicação pelos consumidores, ou seja, a quem recorrem quando estão doentes e qual o papel dos diferentes meios de publicidade (TV, Rádio, Net, Jornais/revistas) e dos profissionais para a decisão terapêutica. Neste estudo pretendeu-se, ainda, avaliar qual das vertentes é decisiva para a escolha feita pelos utentes, se a comunicação comercial se a indicação técnica. Uma vez que, desde 2005, a venda de MNSRM não é exclusiva das farmácias e acrescendo o facto de os MNSRM poderem ser publicitados diretamente ao consumidor, torna-se necessário estudar os fatores influenciadores da decisão de compra deste tipo de produtos. Conhecendo-se a influência da publicidade na decisão de compra nos mais variados produtos do quotidiano, importa perceber se essa influência se verifica da mesma forma quando falamos de um produto tão específico como o MNSRM. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, ou seja, procurou-se descrever situações de mercado a partir de dados primários e teve como base uma amostra constituída por 101 indivíduos. A recolha de dados, feita com recurso à aplicação de questionários, decorreu de julho a setembro de 2014. Resultados: 73% dos inquiridos responde que compra habitualmente MNSRM, contudo, 69% dos inquiridos afirma adquirir este tipo de medicamentos menos de uma vez por mês. No que respeita aos fatores que influenciam na decisão de compra de MNSRM, verificou-se que 61% dos inquiridos compra o que o farmacêutico lhes aconselha, 83% compra porque o médico já aconselhou anteriormente. 54% dos inquiridos diz não ser influenciado pela opinião da família e amigos. Verifica-se que a publicidade tem pouca influência na decisão de compra (95% dos inquiridos afirma mesmo que a publicidade não é determinante na sua decisão de compra de MNSRM). Mais de 50% dos inquiridos afirma preferir aconselhar-se com o farmacêutico, tanto sobre os produtos que vê publicitados, como sobre o seu problema e alternativas para tratamento ou prevenção. 42% afirma que recorre ao farmacêutico antes de se dirigir ao médico ou hospital. Verificou-se, ainda, que a maioria dos inquiridos (98%) escolhe comprar na farmácia em detrimento dos locais de venda de MNSRM. Conclusão: Este estudo mostra que o consumidor não é tão influenciado pela publicidade como seria expectável e que reconhece o farmacêutico como especialista do medicamento, recorrendo a ele, muitas vezes, antes mesmo de se dirigir ao médico ou a um hospital. O estudo mostra, ainda, que a indicação farmacêutica é um dos fatores determinantes para a decisão de compra de um MNSRM.