Mestrado em Treino Desportivo
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Percorrer Mestrado em Treino Desportivo por assunto "ANSIEDADE"
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Item A ansiedade, o coping e a motivação: um estudo na modalidade de canoagem, disciplina de Slalom e velocidade(2011) Benedito, Nuno Miguel Costa; Palmeira, António Labisa, orient.O presente estudo tem como objectivo analisar os valores da ansiedade, do coping e da motivação, em atletas da modalidade de canoagem, em função do estilo de canoagem, do género e da idade. Nesse sentido, foram inquiridos um conjunto de atletas de canoagem (n=112) em dois estilos diferentes, Slalom e Velocidade. Este estudo recorreu aos instrumentos em versões portuguesas da Sport Anxiety Scale (SAS) (R. E. Smith et al., 1990), Athletic Coping Skill Inventory (ACSI-28) (Smith, Smoll, Ptacek e Schutz, 1995) e o The Sport Motivation Scale (SMS) (Deci e Ryan, 1991). Nos resultados obtidos para o estilo de canoagem praticado, não existem diferenças significativas entre os atletas no estudo da ansiedade. Nas estratégias de coping existe um valor marginalmente significativo, em que os atletas de Slalom apresentam uma melhor definição de objectivos (T=1,86, p=,066). De referir uma diferença significativa de resultados para os seguintes tipos de motivação: os atletas de Slalom apresentam maiores níveis de Motivação Intrínseca do Saber (T=2,47, p=,015), Motivação Intrínseca para Realizar (T=2,21, p=,029) e Motivação Intrínseca para Experimentar Estimulação (T=2,38, p=,019). Nos resultados obtidos na comparação entre géneros, o género feminino apresentou níveis significativamente superiores aos apresentados pelo género masculino na Ansiedade Somática (T=5,16, p<,001) e Preocupação (T=4,35, p<,001). De referir as diferenças significativas observadas no estudo das estratégias de coping, em que o género masculino se destaca nas seguintes dimensões do ACSI-28, Confronto com a Adversidade (T=5,74, p<,001), Treinabilidade (T=2,44, p=,016), Concentração (T=3,72, p<,001), Confiança e Motivação para a Realização (T=2,74, p=,008), Formulação de Objectivos (T=2,95, p=,004), Rendimento Máximo sobre Pressão (T=3,50, p<,001). Nos resultados obtidos para a idade e da análise da ansiedade, os atletas com -18 anos apresentam maiores índices de Preocupação (T=2,15, p=,034) e Desconcentração (marginalmente significativo, T=1,98, p=,051). Nas estratégias de coping os atletas com +18 anos apresentam resultados significativamente inferiores na Treinabilidade (T=2,86, p=,005), no Rendimento Máximo sobre Pressão (T=1,99, p=,049) e na Ausência de Preocupação (T=3,28, p=,001). Para a motivação não observámos diferenças significativas, à excepção da Motivação Extrínseca de Identificação (T=2,52, p=.013) e a Amotivação (T=2,82, p=,006), com níveis consideravelmente superiores para os atletas com -18 anos.Item Experiência no desporto praticado, competências psicológicas e ansiedade traço: estudo exploratório realizado em atletas femininas de andebol(2020) Capra, Dalila Teston; Massuça, Luís Miguel Rosado da Cunha, orient.Objetivos: Estudar a correlação entre a idade, morfologia externa, tempo de prática e internacionalizações com os fatores selecionados do perfil psicológico em atletas femininas de andebol. Método: Participaram no estudo 24 atletas (idade, 20.54±5.47) da equipa sénior feminina do Sport Lisboa e Benfica. Foram registadas as variáveis de prática desportiva (posição de jogo, anos de prática e internacionalizações), recolhidas as medidas básica de morfologia externa e foram aplicados 4 instrumentos para avaliar os fatores selecionados do perfil psicológico (DPMQ; SAQ; SCAT; TEOSQ). Resultados: (1) as atletas são orientadas para a tarefa; (2) as atitudes face à prática desportiva com maiores scores são a convenção e o compromisso; (3) existe equilíbrio entre os fatores de motivação específica para o treino (excelência vs. competição); (4) 62.5% das atletas são incluídas na classe de ansiedade média e 8.3% ansiedade alta; (5) existe correlação positiva e significativa entre o número de internacionalizações e a dimensão competição (motivação específica para o treino); e (6) não se observaram diferenças significativas entre as atletas das diferentes posições de jogo, assim como entre as atletas classificadas em diferentes classes de ansiedade, no que respeita à idade, altura, peso, anos de prática, internacionalizações e fatores selecionados do perfil psicológico. Conclusões: No conjunto alargado de variáveis de morfologia externa e experiência no desporto praticado, os resultados sugerem a existência de correlação significativa (e positiva) entre o número de internacionalizações e motivação específica para o treino. Em complemento, parece que a morfologia externa e a experiência no desporto praticado não se correlacionam com as restantes competências psicológicas estudadas e ansiedade traço.Item A relação entre a capacidade de mindfulness e a ansiedade competitiva dos atletas de halterofilismo e powerlifting(2019) Spínola, David Fernando de Oliveira; Veloso, Susana, orient.Atualmente, em Portugal, assiste-se a um aumento de praticantes das modalidades de halterofilismo e powerlifting que não parecem ser acompanhadas pelo desenvolvimento de investigação científica que suporte as boas práticas de treino e acompanhamento destes atletas. A ansiedade no desporto parece atingir muitos destes atletas, face à constante pressão psicológica que o treino e competição lhes coloca. O mindfulness, conhecido como a capacidade de autorregular atenção no momento presente, com uma atitude de aceitação e de não-julgamento à experiencia que emerge (Kabat-Zinn, 1994), é outra variável reconhecida no alívio do stress que tem vindo a ser aplicada no treino mental de alta competição, permitindo a autoregulação dos estados psicológicos internos dos atletas. Esta investigação, parte da caracterização destas duas modalidades, com o objectivo principal de analisar a relação entre a capacidade de mindfulness e a ansiedade desportiva em atletas de halterofilismo e powerlifting. Procurou-se ainda compreender o modo com estas variáveis se relacionam com o desempenho dos atletas, e explorar a relação com o género, modalidade e nível competitivo. A amostra foi constituída por 60 atletas portugueses de alta competição, 35 de halterofilismo e 25 de powerlifting, sendo 31 do sexo feminino (51,7%) e 29 do sexo masculino (48,3%), com idades compreendidas entre os 16 e os 70 (M=37,32; DP=12,47), que participaram numa competição nacional em Julho de 2019. A ansiedade foi medida pelo Sport Anxiety Scale (SAS) e o mindfulness foi avaliado pelo Philadelphia Mindfulness Scale (PHLMS). Os resultados mostraram a ausência de correlação entre a ansiedade no desporto e o mindfulness, mas ambas de correlacionam com o desempenho. Encontraram-se resultados nas diferenças entre atletas com maior e menor nível competitivo, sendo que os primeiros mostraram uma maior a capacidade de mindfulness, uma menor ansiedade desportiva, e ainda uma perceção do desempenho maior do que os segundos. Conclui-se que o desempenho destes atletas se correlaciona com uma menor ansiedade, e tende a ser influenciado por uma maior capacidade de mindfulness. Neste sentido o treino psicológico focado na prática de mindfulness poderá contribuir para incrementar o rendimento desportivo nestas modalidades.