Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução
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Percorrer Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução por assunto "ANÁLISE LITERÁRIA"
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Item Alexandria, Revendo a(s) ‘Cidade’(s) de Kavafis(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Avelar, Mário; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoEste artigo trata das relações de Kavafis, Forster e Durell com a cidade de Alexandria, fazendo comparações entre vários poemas e várias traduções dos mesmos.Item Amor e maravilhoso como formas de conhecimento em 'isto ontem único' de António Maria Lisboa(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Andrade, Maria Raquel Limão de; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoVerdadeira viagem iniciática, o poema surrealista de António Maria Lisboa, «Isto ontem único», é também o desejo de integração cósmica do Homem através do diálogo com a Mulher, que, pela sua capacidade unificadora, o conduz ao espaço da unidade perdida. Feita num contexto de maravilhoso e feérico, é a navegação pelas águas da escrita, a “via do conhecimento sábio”, no dizer do próprio Poeta. Porque das palavras se liberta a energia com que se recria o mundo: água, sim, mas também terra, fogo, ar, associados ao amor que regenera todas as coisas.Item Análise do poema «Regressei ao corpo insuperável»(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Andrade, Maria Raquel Limão de; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoNeste breve ensaio, analisa-se um poema inédito de António Ramos Rosa.Item António Ramos Rosa ou a energia cósmica da palavra(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Andrade, Maria Raquel Limão de; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Apresentação de Na Babugem do Êxodo: romance de Inácio Rebelo de Andrade(Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Trigo, Salvato; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoNeste artigo o autor apresenta um romance de Inácio Rebelo de Andrade, acerca da colonização de Angola.Item A arte da memória da guerra (Fim de Império, de António Vieira)(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Vasconcelos, José Manuel de; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoDepois de se referir genericamente à literatura portuguesa sobre a guerra colonial, e à literatura sobre as guerras de libertação nas antigas colónias portuguesas, o autor analisa o romance Fim de Império, de António Vieira, pondo em destaque as suas principais características, nomeadamente a tonalidade proustiana de Temps retrouvé, que domina a narrativa, o modo como nele são abordados o tema do romance dentro do romance, os paradoxos da guerra, os grandes temas da vida e da morte, e o estertor do império colonial.Item Uma cidade na literatura norte-americana: Nova Iorque em Paul Auster(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Azevedo, Carlos; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoTomando como ponto de partida a ‘ideia’ de América e a importância da Cidade Norte-Americana nas suas dimensões míticas e bíblicas, o presente ensaio analisa os labirintos da Nova Iorque pós-moderna na ficção de Paul Auster, com particular incidência em The New York Trilogy. Argumenta-se que os romances de Auster participam num jogo com o cânone literário norte-americano e com a dicotomia ‘realidade’(’história’) e ficção, abordando questões filosóficas (linguagem e identidade, o duplo) e concentrando-se em estratégias de representação. Argumenta-se que o destaque dado na trilogia de Auster ao elemento do acaso desempenha um papel importante na sua definição de ‘realismo’ e no sentido de deslocalização experimentado pelas suas personagens na megalópole americana. As consequências epistemológicas e ontológicas da subversão austeriana de certezas ‘tradicionais’, tais como a transparência da representação e as estruturas de causa e efeito, conduzem, em última análise, ao questionamento da possibilidade de ‘leitura’ da cidade pós-moderna (do mundo).Item D'un coeur qui s'ennuie a uma alma viúva: Pessoa, poeta-tradutor de Verlaine(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Costa, Paula Cristina; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem De como a fidelidade pode resultar infiel: «contra a tradução»(Edições Universitárias Lusófonas, 2003) Barreiros, José Colaço; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem The dialectic of silence and remembrance in Lily Brett’s ''Things could be worse''(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Botez, Catalina; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoThe dynamics of silence and remembrance in Australian writer Lily Brett’s autobiographic fiction Things Could Be Worse reflects the crisis of memory and understanding experienced by both first and second-generation Holocaust survivors within the diasporic space of contemporary Australia. It leads to issues of handling traumatic and transgenerational memory, the latter also known as postmemory (M. Hirsch), in the long aftermath of atrocities, and problematises the role of forgetting in shielding displaced identities against total dissolution of the self. This paper explores the mechanisms of remembrance and forgetting in L. Brett’s narrative by mainly focusing on two female characters, mother and daughter, whose coming to terms with (the necessary) silence, on the one hand, and articulated memories, on the other, reflects different modes of comprehending and eventually coping with individual trauma. By differentiating between several types of silence encountered in Brett’s prose (that of the voiceless victims, of survivors and their offspring, respectively), I argue that silence can equally voice and hush traumatic experience, that it is never empty, but invested with individual and collective meaning. Essentially, I contend that beside the (self-)damaging effects of silence, there are also beneficial consequences of it, in that it plays a crucial role in emplacing the displaced, rebuilding their shattered self, and contributing to their reintegration, survival and even partial healing.Item Os efeitos culturais da colonização portuguesa em ''A última tragédia'' e ''O alegre canto da perdiz''(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Bezerra, Rosilda Alves; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoStuart Hall (2003) destaca que o espaço da diáspora é constituído por “lugares onde a lei é quase certamente a lei do sincretismo, do acolhimento de influências, das traduções das tradições, da desarticulação e rearticulação” e caracterizado por um processo complexo de “‘atravessamentos’, de ‘cortes e mesclas’”, cujos elementos culturais não podem ser unificados. Textos timbrados com o “rótulo” de pós-coloniais emanam reflexões de como itinerários conflituosos, desenvolvidos no entrelugar das culturas, (BHABHA, 2011) desvelam a fragmentação circunscrita nas formações identitárias. Nesse contexto pós-colonial, A última tragédia, de Abdulai Sila, narra a saga de Ndani, alfabetizada, batizada e “catequizada” pelo colonizador português. No trânsito entre (Biombo) e a capital (Bissau) busca afirmar a sua identidade e alteridade nas tensões de ambivalências entre o colonizador, convicto de seus poderes, e a do colonizado à procura dos seus direitos. Em O alegre canto da Perdiz (2008), Paulina Chiziane aborda a ação colonial que altera de modo emblemático o espaço da aldeia, entre mãe e filha, do estigma à transformação de suas próprias vidas. Francisco Noa (2002) adverte que o processo de estigma e estereótipo ocorre em relação ao africano, cujo peso do estereótipo determina, que estas personagens mantenham a sua invariabilidade anímica e comportamental na maioria dos textos africanos. As personagens estigmatizadas nas duas narrativas elaboram o que Memmi (2007) justifica sobre comportamento adotado em que há uma necessidade do colonizado se adequar a um novo espaço, mesmo que seja uma forma de agressão individualizada. A proposta desse trabalho é identificar nas duas obras de que forma esses aportes norteadores de “padrões” e “fixações” identitárias são abalados pelas desconstruções do pretenso complexo de dependência do colonizado, segundo Frantz Fanon (2008).Item El Mapa de la Vida e El Corrector: aproximações e distanciamentos das representações literárias madrilenas a Nova Iorque(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Bettencourt, Sandra; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoEl Mapa de la Vida (Adolfo García Ortega, 2009) e El Corrector (Ricardo Menéndez Salmón, 2009), são dois romances contemporâneos que polarizam a discursividade literária acerca da experiência dos atentados a 11 de Março de 2004, na capital espanhola. O artigo propõe-se a questionar as diferentes representações literárias da cidade de Madrid num contexto de ansiedades e inseguranças, potencializado por esse acontecimento, através de uma reflexão que identifique as proximidades e singularidades com representações de diferentes naturezas: Haverá um discurso de uma identidade própria e local, ou de uma identificação e apropriação global (nomeadamente em relação ao 11 de Setembro)? E as representações literárias dialogam com outros média narrativos (as artes visuais e performativas), ou, pelo contrário, as suas vozes e silêncios são específicos de uma expressão literária? Deste modo, pretende-se que seja estabelecida uma rede de relações entre diferentes discursos sobre a construção da cidade (Madrid em primeiro plano) enquanto espaço da experiência do terror.Item O elemento revolucinário na cidade industrial de Hard Times: do utilitarismo ao valor do senso comum(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Lima, Joana; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoNa sequência da leitura que fazem da obra Hard Times, Edwin Percy Whipple e John Ruskin acusam Charles Dickens de não compreender a filosofia utilitarista e de revelar falta de rigor no tratamento dos assuntos que a esta filosofia dizem respeito. Este artigo procura demonstrar que Dickens não pretende apresentar uma teoria político-económica completa e precisa através de Hard Times. O autor procura mostrar a necessidade da entrada da fantasia na cidade industrial e utilitarista de Coketown e esta obra deverá ser observada como um veículo de reflexão e de crítica, bem como um movimento revolucionário, na medida em que resulta de um exercício artístico que sugere uma nova ordem e que permite uma transmissão de ideias cujo valor deverá ser considerado, ainda que possam revelar a simplicidade do senso comum.Item Elizabeth Bishop: Esboços de Uma Vida(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Mateus, Anabela; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Entre a cidade e a floresta: dissidência e anuência em The Scarlet Letter(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Lima, Joana; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoEste artigo propõe uma leitura do romance The Scarlet Letter, de Nathaniel Hawthorne, enquanto viagem pelo espaço físico e ideológico norte-americano, através de uma análise dos diferentes momentos do percurso da letra A bordada por Hester Prynne. Movendo-se entre a cidade e a floresta, a personagem assume a sua individualidade e o desejo de afastamento da América puritana, mas, simultaneamente, ao longo da narrativa, percebe-se que a sua rebeldia é diluída num espírito comunitário e ideológico e que a letra A acaba por assumir aquele que provavelmente será o seu maior significado – a América. Esta leitura será feita juntamente com a análise dos artigos: “How the Puritans won the American Revolution” e “The Rites of Assent: Rhetoric, Ritual and the Ideology of American Consensus”, de Sacvan Bercovitch.Item Eros e Thanatos na Poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Soares, Ana Maria; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA partir da obra No Tempo D ividido (1954), instala-se uma profunda crise ontológica na poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, motivada pela consciência aguda do tempo enquanto irreversibilidade e finitude. Nas composições poéticas desta fase, a morte surge frequentemente associada ao amor e assume a sua mais profunda forma trágica. A morte é perda irrevocável, escândalo e desintegração da esfericidade do Eros.Item Uma estética do espaço ou a Lisboa das Gerações de 70 e de 90 como paisagem literária(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Andrade, Maria Raquel Limão de; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoCom a presente abordagem, pretende-se demonstrar que as universos urbanos que Eça de Queirós, Abel Botelho e outros escritores do séc. XIX se tornam um objeto teórico e poético de representação e um complexo texto humano, construído por sobreposições de imagens objetivas e subjetivas. Construídas pelo olhar objetivo do sujeito e pela sua imaginação e fantasia, estas representações têm também em vista a transformação da sociedade pela denúncia dos seus vícios, das suas patologias sociais, de forma a combater a “miséria portuguesa” de Oitocentos.Item A ficção brasileira pós-64 : a política da memória e do apagamento da história em ''Quatro-olhos'', de Renato Pompeu(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Calegari, Lizandro Carlos; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO objetivo deste trabalho é refletir sobre a política da memória e do apagamento da história em Quatro-olhos (1976), de Renato Pompeu. Pretende-se demonstrar que a elite dominante se vale de estratégias ideológicas para camuflar certos episódios históricos que se caracterizam pela violência e pelo autoritarismo. O esquecimento organizado propiciaria o controle social, já que não dessacralizaria as estruturas de poder arquitetadas pela classe dirigente. O romance de Pompeu, considerando-se essa linha de raciocínio, apresenta indícios que permitem verificar que a não rememoração de fatos agônicos pretéritos não é casual, mas condicionada por agentes políticos. As contribuições teóricas de Walter Benjamin são favoráveis aos argumentos que se pretende desenvolver nessa pesquisa.Item Francisco Niebro : un poeta mirandés(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Gómez Bautista, Alberto; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoNeste trabalho apresenta-se o estudo da obra Cula Torna Ampuosta Quienquiera Ara/Em cama feita qualquer um se ajeita, de Fracisco Niebro,bem como a sua contextualização e análise.Item A imaginação material e a Poética das Águas em João Cabral(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Lima, Maria de Fátima Gonçalves; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA poesia de João Cabral expressa da totalidade dos seres criados, o universo visível com seus quatros elementos: a terra, o fogo, a água e o ar. Em sua produção poética, todos estes elementos são evidenciados, especialmente, a terra (metaforizado, pela pedra, que por sua vez se realiza pela ação do fogo e ar) e a água, que convive diuturnamente com o ar. Esse estudo abordará a aquoso como temática central na arte de poeta.