Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução
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Item Aceitar os olhos e memória(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Barata, Gilda Nunes; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Alice in Paris(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Fowke, Mary; ECATI - School of Communication, Architecture, Arts and Information TechnologiesItem A alteração do espaço e quotidiano citadino: o operariado do Porto oitocentista(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Taborda, Célia; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA cidade do Porto oitocentista é um espaço de industrialização, modernização, crescimento populacional e urbano, mas é também um espaço de assimetrias económicas e sociais. A era industrial fez aumentar o número de burgueses ricos e criou uma nova classe, o operariado, acabando por gerar uma “cidade escondida” dominada pelos operários, que vivia no mesmo espaço citadino mas ao mesmo tempo era excluída dele, gerando situações de tensão e conflito que se exteriorizarão com grande acuidade nas últimas décadas do século XIX através de manifestações e greves.Item Aquele toque(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Oliveira, Humberto Luiz L. de; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem The audible and the inaudible : Bob Kaufman and the politics of silence(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Fisher, Thomas; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO poeta americano Bob Kaufman fez um voto de silêncio nas décadas de sessenta e setenta do século passado. Durante quase dez anos, não falou nem escreveu. “The Audible and the Inaudible: Bob Kaufman and the Politics of Silence” (“O Audível e o Inaudível: Bob Kaufman e a Política do Silêncio”) é uma tentativa de ver o silêncio de Kaufman como uma espécie de discurso político em nome das massas anónimas, dos marginais, dos que não conseguem fazer-se ouvir. O ensaio baseia-se, em parte, na obra recente de Jacques Rancière sobre discurso e política. Para Rancière, a política só pode ser exercida através do discurso, através da participação dos que não são vistos como parte activa. No entanto, o silêncio de Kaufman é uma recusa do discurso e da participação; assim sendo, o ensaio procura explorar o silêncio como um discurso político que se mantém socialmente isolado e inaudível, mas procura, ainda assim, reconhecer todos aqueles que continuam a não ter voz nas nossas instituições democráticas.Item Babilónia, meu amor(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Mancelos, João de; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem 'Back into the american continuity of crust and mantle'': da cidade inscrita à cidade em escrita(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Lima, Joana; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoNo contexto norte-americano, falar da noção de cidade implica olhar para além das complexas redes sociais, económicas, políticas e culturais que se interligam em espaços mais ou menos urbanizados. É necessário considerar o facto de que na América a cidade assenta no princípio da Cidade erguida na Colina e esta dimensão mítica e simbólica que inspira os colonos recém-chegados a Nova Inglaterra é perpetuada nas gerações seguintes, refletindo-se igualmente no panorama literário norte-americano.Item Black Notebook #9, 1am Boston(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Sousa, Brian; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Capitais de distrito(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Alves, Isabel Maria Fernandes; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Uma certa estação(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Duarte, José; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Uma cidade na literatura norte-americana: Nova Iorque em Paul Auster(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Azevedo, Carlos; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoTomando como ponto de partida a ‘ideia’ de América e a importância da Cidade Norte-Americana nas suas dimensões míticas e bíblicas, o presente ensaio analisa os labirintos da Nova Iorque pós-moderna na ficção de Paul Auster, com particular incidência em The New York Trilogy. Argumenta-se que os romances de Auster participam num jogo com o cânone literário norte-americano e com a dicotomia ‘realidade’(’história’) e ficção, abordando questões filosóficas (linguagem e identidade, o duplo) e concentrando-se em estratégias de representação. Argumenta-se que o destaque dado na trilogia de Auster ao elemento do acaso desempenha um papel importante na sua definição de ‘realismo’ e no sentido de deslocalização experimentado pelas suas personagens na megalópole americana. As consequências epistemológicas e ontológicas da subversão austeriana de certezas ‘tradicionais’, tais como a transparência da representação e as estruturas de causa e efeito, conduzem, em última análise, ao questionamento da possibilidade de ‘leitura’ da cidade pós-moderna (do mundo).Item Ciel vide(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Timénova, Zlatka; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Cole Porter em Melgaço(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Ribeiro, Luís Cláudio; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Considerações acerca do movimento do Portunhol selvagem : o paradigma da osmose e a resistência cultural(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Atti, Francesca Degli; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO fenômeno do “Portunhol selvagem”, criatura do poeta-editor- blogueiro Douglas Diegues, representa um interessante estímulo à reflexão acerca do nexo entre língua e identidade cultural dentro da multifacetada lusofonia brasileira. Nascido como língua literária, desenvolveu- se rapidamente num movimento cultural e ideológico que desde seu início tem apaixonando um número cada vez maior de escritores, poetas, intelectuais e até mesmo meros simpatizantes. As peculiaridades desta língua se fundamentam na hibridação linguística que se encontra no espaço fronteiriço da autobiografia de seu inventor. No entanto, o portunhol de Diegues nasce a partir de um processo criativo original que envolve elementos de várias línguas num consciente projeto estético de “vanguarda primitiva”, que visa à formação de um espaço cultural osmótico que incorpora e recupera a componente índia guarani num idioma “neo antiguo”. De fato, a regra do portunhol selvagem é o desregramento, a metamorfose, a contínua mudança de vocábulos, formas e referências linguísticas e culturais. Trata-se, então, de uma língua artificial e viva ao mesmo tempo, reforçada por uma firme intenção ideológica que a torna manifestação autêntica e paradigmática da nossa época, dividida entre a ação de forças centrífugas e a contínua busca de novos centros de aglutinação. Entre cânone e marginalidade, entre autenticidade e artificialidade, a proposta de Diegues torna-se uma orgulhosa voz de oposição e de resistência cultural.Item Cosas del silencio(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Pérez, Victoria; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem The dark side of the Mediterranean : expression of fear from the inquisition to the present(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Lima, Maria Antónia; ECATI - School of Communication, Architecture, Arts and Information TechnologiesNas pedras dos seus monumentos mais famosos, Évora guarda mistérios e segredos que constituem o lado mais oculto da sua identidade cultural. Tendo sido considerada local de Património Universal, esta cidade parece preservar, no interior das suas muralhas medievais, um conhecimento precioso acerca da emoção mais universal e antiga comum a toda a humanidade: o medo. Tentando transcender muitos dos seus medos passados e futuros, alguns dos seus monumentos históricos de estilo Gótico foram edificados contra o medo da morte, o mais terrível de todos os medos, dos quais a famosa inscrição da Capela dos Ossos na Igreja de S. Francisco insistentemente nos faz lembrar, através das mais inquietantes palavras: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”. Se os primeiros inquisidores trabalhavam na Europa Central (Alemanha, norte de Itália, França oriental), mais tarde os centros da Inquisição foram estabelecidos nas regiões mediterrânicas, especialmente no sul da França, Itália, Portugal e Espanha. Consequentemente, as raízes do medo em Évora são comuns a outras cidades, onde a Inquisição desenvolveu uma cultura do medo, através da qual nós podemos penetrar no lado mais negro do Mediterrâneo, onde muitas pessoas foram sujeitas aos mesmos terríveis métodos de perseguição e tortura. Este contexto geográfico e histórico comum não foi ignorado por um dos maiores mestres da ficção gótica Norte-Americana, Edgar Allan Poe. Através das páginas de The Pit and the Pendulum, os leitores obtêm imagens precisas dos temíveis instrumentos de terror que foram capazes de produzir a lenda que fez do primeiro grande inquisidor, Tomas de Torquemada, um símbolo de extrema crueldade, intolerância e fanatismo religioso, que infelizmente são ainda fontes dos nossos medos presentes, numa época em que as crenças religiosas podem ser de novo usadas como motivo de guerra e destruição. Parafraseando Krishnamurti, pode-se dizer que somente uma consciência profunda da raiz de todo o medo pode libertar as nossas mentes, pelo que será este o objetivo central deste ensaio.Item Delineating difference and spaces of resistance : reading the Nana’s Silence in Rosario Castellanos’ ''Balún Canán''(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Strobel, Leah; ECATI - School of Communication, Architecture, Arts and Information TechnologiesA escritora mexicana Rosario Castellanos incorpora silêncios em suas obras de uma forma que permite ao leitor a questionar o próprio significado da agência e da natureza da subjetividade de uma protagonista feminina. Silêncios tendem a criar brechas no texto, iluminando as diferenças sociais e raciais que a narração em primeira pessoa foge. Além disso, é revelado que o sujeito se imagina em oposição ao silêncio de mulheres menos privilegiadas, e que realmente não existe um local em que o subalterno pode falar. Este projecto se centra em seu romance Balún Canan (1957), em que a babá Indígena de uma menina complica o desejo de ascender dentro da estrutura patriarcal da sua família mais privilegiada, como a menina descobre que o que faria sua vida confortável é a causa da subjugação de sua “outra mãe.” O texto é desenvolvido em torno de um desejo de falar a partir das margens, e há um esforço claro para dar voz aos subalternos. No entanto, a relação entre a menina e sua babá não é nem romântica nem idealizada; a presença da mulher colonizada resiste a marginalização e ressalta que está sendo coberto no processo de desenvolvimento individual. Ansiedadesurge dentro da narração da menina como ela percebe seu privilégio como membro da classe latifundiária, e a escrita navega entre diferentes manifestações de silêncio: o silenciamento da babá em uma replicação de violência colonial, e a manutenção do silêncio como uma barreira respeitosa.Item The dialectic of silence and remembrance in Lily Brett’s ''Things could be worse''(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Botez, Catalina; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoThe dynamics of silence and remembrance in Australian writer Lily Brett’s autobiographic fiction Things Could Be Worse reflects the crisis of memory and understanding experienced by both first and second-generation Holocaust survivors within the diasporic space of contemporary Australia. It leads to issues of handling traumatic and transgenerational memory, the latter also known as postmemory (M. Hirsch), in the long aftermath of atrocities, and problematises the role of forgetting in shielding displaced identities against total dissolution of the self. This paper explores the mechanisms of remembrance and forgetting in L. Brett’s narrative by mainly focusing on two female characters, mother and daughter, whose coming to terms with (the necessary) silence, on the one hand, and articulated memories, on the other, reflects different modes of comprehending and eventually coping with individual trauma. By differentiating between several types of silence encountered in Brett’s prose (that of the voiceless victims, of survivors and their offspring, respectively), I argue that silence can equally voice and hush traumatic experience, that it is never empty, but invested with individual and collective meaning. Essentially, I contend that beside the (self-)damaging effects of silence, there are also beneficial consequences of it, in that it plays a crucial role in emplacing the displaced, rebuilding their shattered self, and contributing to their reintegration, survival and even partial healing.Item Do silêncio = Of silence(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Ribeiro, Luís Cláudio; Azevedo, Rui Vitorino, trad.; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Os efeitos culturais da colonização portuguesa em ''A última tragédia'' e ''O alegre canto da perdiz''(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Bezerra, Rosilda Alves; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoStuart Hall (2003) destaca que o espaço da diáspora é constituído por “lugares onde a lei é quase certamente a lei do sincretismo, do acolhimento de influências, das traduções das tradições, da desarticulação e rearticulação” e caracterizado por um processo complexo de “‘atravessamentos’, de ‘cortes e mesclas’”, cujos elementos culturais não podem ser unificados. Textos timbrados com o “rótulo” de pós-coloniais emanam reflexões de como itinerários conflituosos, desenvolvidos no entrelugar das culturas, (BHABHA, 2011) desvelam a fragmentação circunscrita nas formações identitárias. Nesse contexto pós-colonial, A última tragédia, de Abdulai Sila, narra a saga de Ndani, alfabetizada, batizada e “catequizada” pelo colonizador português. No trânsito entre (Biombo) e a capital (Bissau) busca afirmar a sua identidade e alteridade nas tensões de ambivalências entre o colonizador, convicto de seus poderes, e a do colonizado à procura dos seus direitos. Em O alegre canto da Perdiz (2008), Paulina Chiziane aborda a ação colonial que altera de modo emblemático o espaço da aldeia, entre mãe e filha, do estigma à transformação de suas próprias vidas. Francisco Noa (2002) adverte que o processo de estigma e estereótipo ocorre em relação ao africano, cujo peso do estereótipo determina, que estas personagens mantenham a sua invariabilidade anímica e comportamental na maioria dos textos africanos. As personagens estigmatizadas nas duas narrativas elaboram o que Memmi (2007) justifica sobre comportamento adotado em que há uma necessidade do colonizado se adequar a um novo espaço, mesmo que seja uma forma de agressão individualizada. A proposta desse trabalho é identificar nas duas obras de que forma esses aportes norteadores de “padrões” e “fixações” identitárias são abalados pelas desconstruções do pretenso complexo de dependência do colonizado, segundo Frantz Fanon (2008).