Revista Lusófona de Educação n.º 54 (2021)

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    Relembrar e homenagear António de Sena Faria de Vasconcelos (1880-1939), insigne pedagogo albicastrense
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Freitas, Anabela
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    Identidades
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Martins, Gilmar Vieira
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    Education for development in Africa: rethinking higher education in Cabo Verde
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Resende-Santos, João
    O autor analisa as razões que justificam o atraso dos países da África Subsariana em relação aos países desenvolvidos. Uma das razões prende-se com o facto de esses países terem sido submetidos a um processo longo de colonização. O autor parte do conceito de capital humano como déficit na trajetória pós-colonial. Evidências históricas e comparativas mostram que nenhuma sociedade moderna hoje conseguiu alcançar níveis sustentados de crescimento e melhores padrões de vida sem a dotação de capital humano necessária.
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    Formação inicial de professores de biologia numa instituição angolana: conceções dos formadores sobre a integração de Agendas Internacionais
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Chisingui, António Valter; Costa, Nilza
    O estudo decorre de um outro desenvolvido pelos autores que pretendeu compreender a forma como um Curso de Formação Inicial de Professores de Biologia numa instituição pública angolana era concebido e operacionalizado atendendo a orientações curriculares e formativas internacionais e nacionais. Tendo em vista aprofundar esse estudo, e focando-nos, agora, nos formadores e na relevância atribuída à integração das Agendas 2030 (ONU, 2015) e 2063 (CUA, 2015) no currículo, colocou-se a seguinte questão de investigação: em que medida os formadores incluem no currículo orientações emergentes dessas agendas e, se sim, como? Para responder à questão concebeu-se, e validou-se um questionário aplicado a todos os formadores (N=16), tendo-se obtido 14 respostas. Os dados foram tratados por estatística simples e análise de conteúdo. Os principais resultados sugerem que, apesar da maioria dos respondentes terem um conhecimento reduzido dessas orientações, existem algumas evidências que podem potenciar a sua integração (por exemplo, os objetivos formativos privilegiados, práticas relatadas de alguns dos formadores, vontade manifestada de que essas orientações sejam discutidas). Assim, sugere-se a necessidade de se desenvolver uma cultura institucional que valorize o conhecimento, a reflexão, e a operacionalização curricular, conforme recomendado pela literatura, de modo a promover uma educação para a sustentabilidade tendo em conta a sua complexidade. Palavras chave:formação inicial de professores em Angola; ensino da biologia; educação para a sustentabilidade; Agendas 2030 e 2063
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    Desafios na educação matemática do ensino secundário em São Tomé e Príncipe: uma visão integradora
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Borralho, António; Latas, Joana; Barbosa, Elsa
    Este artigo retrata um estudo investigativo com o propósito de melhorar as competências dos alunos santomenses na disciplina de Matemática no ensino secundário. A opção metodológica assentou no paradigma interpretativo, com recurso a uma abordagem qualitativa, uma vez que envolveu a análise de um determinado contexto educativo com base na interpretação discursiva, observacional e documental. Os resultados sugeriram desafios que se colocam ao sistema educativo santomense a nível de uma ação concertada e sustentável de componentes relacionados com o currículo, os professores, os alunos e a escola. Palavras chave: ensino secundário; São Tomé e Príncipe; matemática; sistema educativo.
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    A Política nacional de educação especial para a inclusão escolar em Angola: perceções dos implicados no processo
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Sanches, Isabel Rodrigues; Soares, Sónia
    A necessidade de garantir um ensino de qualidade e acessível a todos os alunos levou a que os Estados procurassem criar políticas direcionadas ao ensino inclusivo, mediante ratificação de convenções internacionais ou aprovação de legislação oficial a nível do ordenamento jurídico interno. A exequibilidade dessas políticas nem sempre se afigura fácil, defrontando-se os sujeitos na sua implementação com vários obstáculos, muitos deles não previstos aquando da configuração das políticas. O presente trabalho visa pesquisar o processo de implementação da Política Nacional de Educação Especial Orientada para a Inclusão Escolar em Angola recorrendo ao protocolo dos 5 C de Brynard. Mediante pesquisa bibliográfica e documental, investigou-se o conceito e as práticas de educação inclusiva bem como as leis em torno da Política Nacional de Educação Especial Orientada para a Inclusão Escolar vigente em Angola. Através de entrevistas examinou-se o processo de implementação da política de acordo com a perspetiva de Encarregados de educação de alunos com deficiência (1), de Professores (1), Diretores (1) e representantes do Instituto Nacional de Educação Especial (1). Esta investigação permitiu constatar que o quadro legislativo em vigor em Angola está em consonância com os normativos internacionais sobre a matéria. As perceções dos entrevistados permitiram concluir sobre a necessidade de se proceder a uma fiscalização mais minuciosa do cumprimento dos objetivos da referida política, de se investir mais em recursos físicos e humanos, garantir um maior envolvimento da sociedade e problematizar/discutir, de forma constante, a temática da educação inclusiva, de modo a ser bem compreendida. Palavras chave: educação inclusiva; política educativa; Angola.
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    Retratos da planificação educativa em escolinhas comunitárias de Moçambique
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Craveiro, Clara; Pinheiro, Ana; Medeiros, Paula; Silva, Brigite
    O artigo apresenta o resultado de uma análise documental efetuada a 406 planificações da prática educativa de monitores de nove escolinhas de gestão comunitária da província de Niassa, em Moçambique. Estas escolinhas comunitárias constituem uma resposta educativa a crianças até aos 6 anos e enquadram-se num projeto desenvolvido pela Diocese de Lichinga que, com a parceria e apoio de outras organizações não governamentais, ao longo de mais de 20 anos, tem tido como intuito reforçar a oferta e a melhoria da qualidade do trabalho na área da educação pré-escolar. Esta análise permitiu caracterizar o modo de planificar dos monitores responsáveis pela prática educativa das escolinhas comunitárias, identificando aspetos formais e pedagógicos, nomeadamente no que diz respeito às intencionalidades, aos conteúdos, às atividades e experiências educativas que proporcionam, à organização do espaço e do tempo, ao papel destinado à criança nestes processos e à reflexão e avaliação sobre a intervenção. Os dados foram reveladores do trabalho de formação já realizado junto destes monitores permitindo equacionar melhorias ao nível da formação e intervenção destes profissionais, nomeadamente no que diz respeito à necessidade de assumirem, cada vez mais, uma atitude construtora do currículo. Palavras chave: Moçambique; escolinhas comunitárias do Niassa; educação de infância; planificação.
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    Los desafíos de la educación superior en África frente a los cambios en la práctica farmacéutica: reflexiones desde el contexto lusófono
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Martínez Sánchez, Alina de las Mercedes
    La educación superior en África encara los desafíos de contribuir al desarrollo sostenible y consecución de los más altos niveles de calidad de vida y desarrollo humano de sus poblaciones. Este artículo se propone identificar algunos fundamentos que sustentan la necesidad de perfeccionar la educación farmacéutica en las universidades africanas a partir del análisis de documentos nacionales e internacionales, normas jurídicas y proyectos curriculares focalizados en el contexto luso africano. Se esboza el currículo de farmacia de Angola y Cabo Verde y el desbalance en el desarrollo de la educación superior en África entre los bloques anglófono, francófono y lusófono. La educación farmacéutica en el concierto de la universidad africana deberá encarar desde la reflexión y la cooperación el desafío de la financiación, la acreditación de la calidad y armonización de sus programas de estudio para formar un farmacéutico capaz de responder a las necesidades sanitarias de los ciudadanos. Palabras clave: África; universidad; retos; educación superior; educación farmacéutica.
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    A Parceria Global para a Educação no Twitter: análise das tendências e das agendas veiculadas
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Silva, Rui da; Oliveira, Joana
    O presente artigo analisa a utilização da rede social Twitter, enquanto plataforma, por organismos internacionais na mediação das políticas educativas. Para tal selecionou-se a Parceria Global pela Educação pelo papel preponderante que este fundo tem no apoio ao setor da educação aos países do Sul Global, em particular nos países da África Subsariana. Desta forma, investigou-se a conta oficial do Twitter da Parceria Global para a Educação (@GPforEducation), procurando analisar as tendências das publicações, mas também os utilizadores (indivíduos e instituições) mencionados e as agendas veiculadas, recorrendo à análise de conteúdo e à análise automática de frequência de palavras dos tweets utilizando o software NodeXL. O artigo argumenta que os temas dos tweets são diversos e tentam acomodar várias agendas, como o direito à educação e a educação como um investimento. Conclui que os utilizadores mencionados nos tweets que apresentam maior frequência são as instituições esperadas, não acontecendo o mesmo com os utilizadores institucionais com menor frequência, onde surgem também atores privados. É ainda possível concluir que os países da África Subsariana têm preponderância nos tweets, bem como as questões inerentes ao género e à educação das meninas. Palavras chave: política educativa; parceria global para a educação; twitter; governação global
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    Impactos do ensino remoto no ensino superior privado em Portugal: competências socioemocionais e digitais
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Luz, Filipe Costa; Fonseca, Micaela; Franco, Dulce
    A Comissão Europeia, no Plano de Ação para a Educação Digital 2021-2027. Reconfigurar a educação e a formação para a era digital (2020), sub linha a necessidade de explorar o potencial das tecnologias digitais para a aprendizagem e o ensino e desenvolver competências digitais para todos. Nesta era digital, a educação tem um papel essencial na modificação da sociedade, assim como, a tecnologia. Juntas compreendem uma dimensão fundamental de mudança social, já que a evolução e a transformação das sociedades são construídas por meio da interação complexa de fatores culturais, económicos, políticos e tecnológicos. Face a este enquadramento, os objetivos que nortearam esta investigação foram captar e comparar as perceções de estudantes do ensino superior privado (universitário e politécnico) sobre o ensino remoto nas aprendizagens e analisar o impacto desta modalidade de ensino nas competências socioemocionais e digitais. Para conduzir este estudo, a metodologia utilizada foi a construção e aplicação de um questionário a estudantes de diferentes cursos de duas instituições de ensino superior privadas. A amostra foi intencional (Creswell, 2014). Os dados foram recolhidos via questionário on-line, composto por questões de escolha múltipla e abertas. Os resultados deste estudo mostram que as medidas de confinamento impostas afetaram a forma de estar, de aprender e de ensinar. E que os estudantes inquiridos apresentam uma similaridade em termos de competências socioemocionais mas divergente no respeitante a competências digitais. Defendem, na sua grande maioria, uma aposta inequívoca no ensino híbrido. Por esta investigação, de carácter exploratório, podemos concluir que a utilização das tecnologias, exploradas nas aulas on-line, representam uma grande possibilidade de dinamização do ensino pós-pandemia, e que as competências digitais são estrategicamente importantes no contexto das transições ecológica e digital. Palavras chave: ensino remoto emergencial; ensino superior; competências socioemocionais; compe tências digitais.
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    A colonização da Escola pela racionalidade instrumental
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Carvalho, Maria João Cardoso de
    O artigo, de natureza reflexiva, parte do pressuposto de que a organização escolar não foi capaz de ficar imune à hegemonia da racionalidade instrumental, a mesma que também se faz sentir em outras áreas da atividade humana, pelo que o nosso propósito visou revelar a sua reconfiguração e ressemantização enquanto mecanismos que a legitimam e naturalizam, intensificando a burocracia, da qual é expressão. Nesse sentido, sublinhamos a centralidade das plataformas informáticas enquanto mecanismo de controlo, ao mesmo tempo que se intensifica a hierarquização em termos de tomada de decisão, validando a ideia de que os atores educativos são instrumentalizados ao converterem-se em meios de perseguir os objetivos organizacionais. Damos conta de uma perspetiva mercantil inclusa no conceito de qualidade, que se mede em termos de resultados, e da competição que adquire estatuto de educação pedagógica, pois ao serviço do aumento da eficiência. A par destes aspetos consideramos a questão do diretor escolar, por reconhecermos a sua aproximação à figura do gestor tecnocrata, e os agrupamentos de escolas como resposta a uma lógica administrativa e racionalizadora. Fazemos alusão a Freire, Dewey e Illich pela recusa de uma educação que, em vez de emancipar, domestica e instrumentaliza. Palavras chave: racionalidade instrumental; racionalidade emancipatória; organização escolar
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    Intercompreensão em línguas para surdos: uma proposta para o desenvolvimento das multiliteracias
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Lúgaro, Carolina; Sá, Maria Helena Araújo e; Silva, Ana Isabel
    Os desafios contemporâneos exigem uma educação que proporcione instrumentos para o exercício da cidadania ativa nas várias esferas de atuação dos indivíduos. Reconhecendo-se as novas práticas de literacia e visando incluir as pessoas surdas no mundo plural e multimodal, desenvolvemos um estudo sobre os efeitos de um Programa de Intercompreensão em Línguas (PIL) no incremento das multiliteracias deste público, com vista à sua emancipação e exercício de cidadania. O estudo se insere numa perspetiva de educação para todos, assente na valorização e diálogo com a diversidade, no espírito crítico e na mobilização dos saberes e experiências pessoais. O PIL interseta trabalhos sobre a aplicação pedagógica da intercompreensão, perspetivas das literacias plurilíngues dos surdos e quadros teóricos e heurísticos desenvolvidos por projetos europeus sobre intercompreensão. Neste artigo, descrevemos o processo de concepção do PIL, o referencial teórico que o embasa, seu processo de validação e estrutura. Palavras chave: surdos; multiliteracias; plurilinguismo; intercompreensão.