Mestrado em Proteção Civil

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    Análise à exploração das redes de comunicações utilizadas nas operações de socorro
    (2022) Silva, Carlos Alberto Marques da; Almeida, Salvador de Pinho Ferreira de, orient.
    Esta dissertação tem como objetivo analisar a exploração das redes de radiocomunicações utilizadas nas operações de socorro em Portugal continental respondendo à questão central: de que forma a evolução dos sistemas de comunicações contribui para a eficácia das operações de socorro? Para atingir este objetivo foram investigadas as tecnologias existentes, entre elas, a modulação analógica e os padrões digitais utilizados nas comunicações críticas com maior expressão ao nível internacional: o TETRA, TETRAPOL, APCO-25 e DMR. Foram ainda objeto de análise as redes utilizadas no continente (SIRESP; ROB; REPC; Banda Baixa), e no território insular (RITERAA; SICOSEDMA/SIRESP) com o objetivo de comparar as vantagens e desvantagens ao nível regional. Foi efetuada avaliação das redes utilizadas nas operações de socorro, em uso transversalmente por todas as entidades diretamente envolvidas nesta tipologia de missão, na sua componente tecnológica, padrão, resiliência das infraestruturas e necessidades dos utilizadores. Da análise identificaram-se algumas funcionalidades que não estão devidamente aproveitadas, como por exemplo a função DMO, Gateway e Repeater e a plataforma SIRESP GL que necessita de correções. Concluiu-se que a evolução dos sistemas utilizados acompanham a tendência internacional, que são adequados, identificando-se a formação e o conhecimento técnico como um fator importante e fundamental a melhorar. Com isto, é possível explorar todas as potencialidades das redes, especialmente da rede SIRESP. A Rede Operacional de Bombeiros e a Rede Estratégica de Proteção Civil têm margem para evoluir e criar um melhor serviço, sendo necessária a sua reestruturação e migração para um padrão digital.
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    Metodologia para elaboração de Plano Especial de Evacuação de Emergência em zona turística de montanha
    (2022) Simões, Anabela da Silva; Almeida, Salvador de Pinho Ferreira de, orient.
    A segurança e o socorro da população (residente e visitante) é uma preocupação das entidades de proteção civil. O risco está patente em todo o território, neste sentido, é crucial a análise das especificidades e caracterização do território e locais de permanência de pessoas, no sentido do planeamento de medidas e ações de resposta em caso de iminência ou ocorrência de situações de acidentes graves ou catástrofes, relacionadas com a necessidade de evacuação de pessoas inseridas nesses locais. Em zonas turísticas de montanha, território com característica sui generis, é importante a análise dos locais de concentração e permanência de turista (visitantes) e planear a forma de os evacuar em segurança, considerando as rotas de evacuação consideradas, as medidas de autoproteção, as ações a implementar e os recursos a equipamentos disponíveis e essenciais para o salvamento.
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    Análise do risco de incêndio rural para atividades ao ar livre: contributos para o planeamento prévio da segurança
    (2022) Gonçalves, José António Pinheiro; Romão, Xavier, orient.
    No presente trabalho procura-se perceber até que ponto as atividades realizadas ao ar-livre, que têm crescido exponencialmente nos últimos anos, deveriam merecer uma atenção mais cuidada por parte das organizações e entidades com responsabilidades no âmbito da Proteção Civil. No contexto de Alterações Climáticas em que vivemos, com os fenómenos extremos a aumentarem em frequência e intensidade, é imperativo que as autoridades de Proteção Civil procurem refletir sobre as consequências da combinação destes dois fatores e aquilo que pode ser feito para as mitigar. Neste contexto, a presente dissertação apresenta o desenvolvimento de um indicador de risco e de uma matriz de risco associada, que permitiram avaliar os níveis de exposição ao risco a que estão sujeitos os eventos do Circuito Nacional de provas Trail-Running, entre 2016 e 2020. Dos 99 eventos estudados, foram identificados pelo menos 20 a decorrer num contexto crítico de exposição ao risco, facto que parece não merecer a atenção que se impõe das respetivas organizações. A utilização do indicador aqui desenvolvido para sustentar o planeamento prévio de eventos de Trail-Running pode constituir-se como um instrumento fundamental na definição de medidas mais adequadas de segurança e assim mitigar, ou mesmo evitar, situações graves na eventualidade da ocorrência de um Incêndio Rural durante as provas.
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    Gestão operacional e de emergência num acidente com matérias perigosas: caso de estudo na Linha de Leixões
    (2022) Sousa, Miguel Ângelo Pereira de; Costa, Artur Fernandes, orient.
    Os acidentes com matérias perigosas em trânsito são raros e, por via disso, também muito desconhecidos da grande maioria dos atores de proteção civil. Apesar disso, quando se manifestam, as suas consequências são geralmente dramáticas pela amplitude dos danos em pessoas, bens e ambiente que podem originar. Os acidentes com matérias perigosas obrigam a processos de emergência complexos, onde o nível de conhecimento sobre as variáveis que ditam o seu maior ou menor sucesso é um fator crítico. Na procura de ações de resposta mais eficazes, urge, assim, conhecer melhor essas variáveis. Por outro lado, também se justifica questionar os processos empregues nas operações de proteção e socorro aplicáveis a acidentes desta natureza, analisando, nomeadamente, as próprias diretrizes operacionais aplicáveis. Este é o contexto e a motivação para o desenvolvimento da presente, onde se toma para exemplo a linha de Leixões, no concelho de Matosinhos, e se consideram dois tipos de acidentes, um envolvendo uma matéria inflamável, o metano líquido refrigerado, e outro, uma matéria tóxica, o diisocianato de tolueno. Em ambos os casos, se procede à modelação computacional de vários cenários integrando variáveis espaciais, temporais e climáticas, entre outras, com vista à melhor compreensão de potenciais efeitos e consequências, tanto ao nível da radiação térmica como de efeitos tóxicos. À luz dos resultados alcançados, analisa-se criticamente o estabelecido atualmente no âmbito da gestão da emergência. Integrou-se neste processo o software Aloha e a ferramenta Arcmap, complementados pela metodologia “Areal Weighting”, para determinar as consequências dos dois tipos de acidente para a população, infraestruturas e bens, documentadas com resultados que se apresentam extensivamente. Posteriormente, fez-se uma comparação com o manual de intervenção em acidentes com matérias perigosas da ANEPC, para aferir a sua adequabilidade perante os cenários produzidos. A partir do caso do diisocianato de tolueno, conclui-se que as variáveis meteorológicas são altamente influenciadoras na gestão de emergências em que se verifique a formação de nuvens tóxicas e que as atuais diretrizes operacionais carecem de atualização e de um complemento de informação. Ambos os acidentes simulados também evidenciam a importância das variáveis locais nos processos de planeamento e gestão destas crises.
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    Avaliação da regulamentação sobre proteção de incêndios em áreas comuns (zonas industriais)
    (2021) Machado, Nuno Avelino Carvalho; Barbosa, Joaquim Luís Pais, orient.
    A indústria é um dos motores económicos e de desenvolvimento de um país, sendo em Portugal responsável por cerca de um quarto do emprego e um quinto do PIB. A Segurança Contra Incêndios é algo que preocupa o legislador e tem vindo a evoluir ao longo dos tempos. Esta área, tem sido pensada e legislada ao nível do edificado como unidade de construção com alguma preocupação para as construções contiguas. Contudo não se verifica uma preocupação concreta com as áreas comuns. As alterações climáticas têm vindo a notar-se com maior frequência e com consequências para a sociedade muitas vezes nefastas. Em Portugal, no ano de 2017 verificaram-se em duas épocas distintas, junho e outubro, condições meteorológicas extremas que condicionaram a forma como os incêndios florestais evoluíram, ultrapassando as capacidades para o combate e para a proteção de pessoas e bens. Assistiu-se na sequência destes incêndios a afetação de algumas zonas empresariais com a destruição completa ou parcial de grande parte de unidades industriais, comerciais e de armazenagem. No presente trabalho estas áreas passarão a receber a designação geral de zonas industriais, que compreende também as denominadas como parques e áreas industriais. Verificando que em situações extremas não houve capacidade de combate e proteção contra incêndios das zonas industriais, surgiu a necessidade de pensar e estudar o assunto. Foram estudados e analisados estes incêndios por várias entidades, como a Comissão Técnica Independente (CTI) e o Centro de Estudos Sobre Incêndios Florestais. Da leitura do relatório da CTI sobre os incêndios de 15 de outubro de 2017, surgiu a ideia de estudar uma questão específica que é a regulamentação sobre proteção contra incêndios em áreas comuns das zonas industriais.
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    Contributo para a organização do sistema de proteção civil à escala municipal
    (2020) Silva, Nuno Miguel Monteiro da; Barbosa, Joaquim Luís Pais, orient.
    A Proteção Civil na organização dos Estados tem uma história muito recente, sendo praticamente tema de referência apenas a partir do século XXI como consequência quase sempre de grandes catástrofes. Em muitos casos e sobretudo em países que estiveram em guerra ou em grande tensão transfronteiriça a Proteção Civil foi criada maioritariamente no sentido da segurança civil “security”. Noutros países a vertente socorro “safety”, está mais patente nos objetivos do sistema como é o caso de Portugal e da maioria dos países aderentes ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil, e até mesmo em parte do Canadá. O lema “Para socorrer, primeiro é preciso lá chegar” reforça o patamar mais baixo da Proteção Civil: os níveis municipais e locais. A atividade desenvolvida nos Serviços Municipais de Proteção Civil dotaram o autor de um conjunto de conhecimentos que lhe permitiram, por um lado organizar e implementar um modelo que, ajustado às condições locais, se tem mostrado como eficaz e aceite pelas populações e por outro lado apresentar alguns contributos para a melhoria do sistema de Proteção Civil ao nível da sua base. As ideias recolhidas a este nível dos estudos de caso apreciados nesta dissertação, a análise SWOT aqui feita ao município de Vieira do Minho e os contributos recebidos dos colegas de Mestrado com níveis e experiências diferentes, em conjunto com a experiência pessoal do autor, permitem o avançar de alguns considerandos. A disponibilidade política para alterações na organização do sistema, bem como a sensibilidade da sociedade para a área da Proteção Civil, abrem portas para novos desafios e atitudes. A integração tecnológica e um maior conhecimento científico devem ser desenvolvidos em parceria com Instituições de Ensino Superior. Ao nível local, a implementação de Unidades Locais de Proteção Civil e do programa Aldeia Segura e a criação de uma articulação entre os diversos serviços do município, associados a uma maior formação da população para as áreas da Proteção Civil e autoproteção podem, sem qualquer dúvida, vir a ser determinantes para o alcance de uma resposta eficaz e a criação de uma comunidade mais resiliente. Com uma maior proximidade do Planeamento e Socorro à população e sobretudo com um cidadão mais preparado será mais fácil alcançar os objetivos da Proteção Civil: A proteção de Pessoas, Bens e Ambiente.
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    Literacia para os riscos como instrumento de resiliência da sociedade
    (2019) Alves, José Fernando Ribeiro; Santos, Mónica Sofia Moreira dos, orient.
    A dissertação de Mestrado em Proteção Civil, realizada e apresentada na Universidade Lusófona do Porto (ULP), assenta no domínio da implementação de uma estratégia e metodologias de modo a potenciar a literacia, como instrumento de resiliência da sociedade, para a tornar mais segura e sensibilizada para a autoproteção face aos riscos. Esta estratégia procura responder ao desafio da comunidade internacional de construção de cidades resilientes, uma vez que ainda existe uma total ausência de implementação de uma estratégia nacional e regional de educação para os riscos. A mesma deverá ser direcionada para a população adulta no sentido de a dotar de conhecimento e sensibilização suficientes, quer na avaliação do risco, quer na forma de mitigar as consequências do mesmo. A metodologia para o desenvolvimento do trabalho é apoiada em um inquérito aos elementos da Fraternidade de Nuno Álvares – Associação de Escuteiros Adultos (FNA) e, na Rede Nacional de Universidades Seniores (RUTIS), Pólo do Porto, na turma de alunos da disciplina de Ambiente, Proteção de Pessoas e bens – vertente proteção civil, do quais resultaram propostas de criação de instrumentos didáticos e pedagógicos de sensibilização e informação a implementar, com a colaboração de instituições junto da população. Resulta também do trabalho desenvolvido, um conjunto de propostas de implementação de ações para a formação de adultos e outras, para a sensibilização dos mesmos, com vista à sua capacitação e aumento da sua literacia para os riscos.
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    A gestão integrada das comunicações de emergência a nível municipal
    (2020) Costa, Eutíquio José Gonçalves; Almeida, Salvador de Pinho Ferreira de, orient.
    Cada vez mais as cidades europeias recorrem a modelos de centros de gestão integrados, disponibilizando aos seus cidadãos canais de comunicação rápidos e eficazes, assegurando uma resposta rápida às operações de proteção e socorro. Por esse motivo, são importantes as dinâmicas de socorro assentes numa estratégia focalizada na otimização dos recursos ao serviço da população, a execução de um serviço público de elevada qualidade e a otimização da articulação entre todos os agentes de proteção civil e unidades orgânicas das câmaras municipais. Fortalecer estas dinâmicas entre outros, é o principal objetivo da criação das Centrais Municipais de Operações de Socorro (CMOS). Assim, esta dissertação tem como principal objetivo elaborar um estudo prévio para o desenvolvimento de um modelo conceptual de implementação das Centrais Municipais de Operações de Socorro. Pretende-se desenvolver os conceitos para implementação das Centrais Municipais de Operações de Socorro em Municípios que disponham de mais do que um corpo de bombeiros, conforme o definido em legislação para o setor. Recorrendo à gestão integrada das comunicações de emergência a nível municipal, entre as diversas entidades envolvidas de modo a aumentar a eficácia e eficiência na gestão a nível Municipal com os Corpos de Bombeiros, Agentes de Proteção Civil, Unidades Locais de Proteção Civil e Entidades com especial dever de cooperação. Dando enfâse ao estudo no Município de Gondomar, onde se pretende desenvolver o projeto para implementação de uma Central Municipal de Operações de Socorro, visto existirem condições para a sua implementação.
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    Contributo para a definição da estrutura organizacional da Proteção Civil em Portugal
    (2020) Silva, Armando Neves da; Barbosa, Joaquim Luís Pais, orient.
    Vivemos num mundo em constante transformação, onde emergem a cada dia novos riscos, tornando-se imperioso criar mecanismos nos sistemas de proteção civil de cada nação que reforcem o sentimento de segurança dos cidadãos, pelo que a Proteção Civil é hoje uma preocupação de todos os países e organizações internacionais relevantes. Portugal não é exceção e o impacto dos trágicos e fatídicos incêndios de 2017 alterou substancialmente a consciência da sociedade para a importância que deve ser dada à proteção civil. Assente no estudo e enquadramento legal dos sistemas de proteção civil da Suécia, do Canadá, da Província do Ontário, bem como do sistema português e da sua evolução recente, apoiando-se numa análise SWOT onde foram identificados pontos fortes e pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, esta dissertação, no âmbito do Mestrado em Proteção Civil, tem como objetivo dar contributos e apresentar propostas que possam de alguma forma contribuir para a melhoria da organização da estrutura do sistema de proteção civil português no nível nacional, regional e sub-regional. Conscientes que a área da proteção civil é uma área imensa, após esta dissertação, ficounos a ideia que, não obstante o sistema de proteção civil português ter forçosamente que evoluir no sentido de se adaptar aos novos tempos, a organização da sua estrutura já se encontra num estado evoluído e consolidado, sendo que porventura será nos pequenos ajustamentos que se encontra o potencial da sua melhoria, mais que numa revolução que tudo altere. Fica patente a importância que futuros estudos de ordem semelhante ou complementares a este certamente terão no elencar de contributos e propostas de melhoria para esta área de estudo e para muitas das outras áreas de abrangência da proteção civil.