Caleidoscópio : Revista de Comunicação e Cultura nº 07 (2006)

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    Design digital : do carvão ao pixel
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Luz, Filipe Costa; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    Neste artigo pretende-se identificar a aversão que designers (e arquitectos, inclusive) sentem verdadeiramente em relação “ao computador”. Se, de um modo, ele é um excelente parceiro e aceite por todos, simultaneamente é com muita apreensão que se programam currículos de disciplinas universitárias para que os alunos aprendam as características projectuais do design, desenvolvam capacidade criativa (inteligência no uso de recursos para a produção de objectos) usando o computador sistematicamente, ou seja, não apenas como uma ferramenta de desenho mas de projecto (design).
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    A importância do conhecimento teórico na concepção de objectos no âmbito do design
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Ferreira, Maria João Pacheco; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    No âmbito da nossa experiência de docência de disciplinas teóricas como a história da arte e as artes decorativas no contexto de licenciaturas de carácter eminentemente prático, como as de Design (nas suas vertentes de moda, equipamento, arquitectura de interiores e comunicação), temo-nos vindo a aperceber de alguns aspectos que, ainda que não constituam, de todo, novidade do ponto de vista de abordagem, se nos afiguram de grande relevância e por esse motivo aqui procuraremos brevemente expor.
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    Pequenas deficiências, deficientes profundos
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Carvalho, Jorge; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    Neste artigo pretende-se, em primeiro lugar, identificar pequenas deficiências que se manifestam em todos nós, e em particular nos mais velhos, na utilização de objectos de uso comum, assim como as deficiências desses mesmos objectos com os quais convivemos no nosso dia-a-dia (registos obtidos em viagem). Pretende-se igualmente analisar projectos de investigação em Design Inclusivo desen - volvidos no âmbito do curso de Design, centrados nas observações exploratórias de disponibilidades financeiras, de materiais e de tecnologias que possibilitem a produção de pequenas séries de objectos, realizados em contexto industrial de baixos recursos e de fácil execução. Finalmente, propomos áreas de investigação com a articulação de tecnologias digitais incorporados em projectos realizados noutras áreas, visando alargar os campos de investigação e transportar para as áreas dos jovens deficientes profundos aplicações lúdicas e de melhoria da sua relação com o mundo.
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    Design de produtos inclusivos, satisfatórios : a abordagem holística ao design inclusivo
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Monge, Nuno; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    Este artigo lida com a importância de uma aproximação holística ao design inclusivo. Hoje, o design inclusivo é frequentemente associado com a usabilidade e a utilidade. Em conse quên cia, os produtos inclusivos são, muitas vezes, vistos como ferramentas com que os utiliza dores executam tarefas. No entanto, esta abordagem ao design inclusivo pode ser arris cada. Ignora aspectos como a emoção, valores, expectativas e receios. Assim, descura muito do que nos faz humanos e pode ser um factor de estigmatização. Ao projectar de modo inclusivo, os designers necessitam de olhar além da usabilidade para outros factores que podem afectar o relacionamento entre a pessoa e o produto. Isto pode ser conseguido projectando produtos satisfatórios. O produto satisfatório é usado neste artigo como um termo unificador para produtos socialmente aceites e produtos agradáveis. Os produtos satisfatórios levam a uma compreensão dos utilizadores e das suas exigências e ligam as propriedades do produto às respostas emocionais. O conhecimento necessário para projectar produtos que sejam satisfatórios começa no campo da semiótica do produto. O objectivo deste artigo é motivar os designers para projectar produtos inclusivos, satisfatórios. Os produtos que são projectados desta forma serão altamente usáveis e comunicam a identidade desejada dos utilizadores. Projectando desta forma, obteremos produtos inclusi vos, produtos mainstream. Assim, evitamos produzir produtos estigmatizantes uma vez que os produtos mainstream, por definição, não podem estigma tizar.
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    The design process paradox : traditional design processes vs. eco-design processes
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Águas, Sofia Seabra; ECATI - School of Communication, Architecture, Arts and Information Technologies
    O Relatório Brundtland (WCED, 1987) mais conhecido pela sua popularização do conceito de desenvolvimento sustentável, também faz recomendações para uma nova abordagem ao design e à produção, apresentando termos para “um sistema de produção que respeita... a base ecológica” e “um sistema tecnológico que busca continuamente novas soluções”. A produção industrial, o consumo e o tratamento de resíduos dos produtos provocam hoje uma grande quantidade de pressões ambientais; o desenvolvimento e a concepção de novos produtos com reduzido impacto ambiental são um dos novos desafios para uma sociedade mais sustentável e é, por conseguinte, uma tarefa importante do futuro próximo.
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    Actividade e comunicação: o sujeito perante os media
    (Quimera, 2007) Damásio, Manuel José; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    O presente artigo apresenta uma perspectiva material de compreensão da relação entre os sujeitos e os media centrada no conceito de actividade. A partir da discussão deste conceito no contexto de diferentes abordagens no campo dos estudos da comunicação, pretendemos centrarmo-nos na denominada “teoria da actividade” para introduzir uma concepção da actividade enquanto vector central da relação entre sujeito e media. Esta relação constrói-se de acordo com esta perspectiva, não como uma relação passiva baseada na exposição, mas sim como uma relação produtiva de uso dos media enquanto objectos no contexto de actividades colectivas e individuais de objectivação de uma relação produtiva de consumo suportada na mediação de artefactos.
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    A cerâmica e a joalharia : o design como agente de sobrevivência de duas culturas materiais
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Aparo, Ermanno; Pombo, Fátima; Lauda, Giovanni; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    A Cerâmica e a Joalharia portuguesa vivem ainda hoje de realidades produtivas artesanais ou elaboradas em pequenas indústrias bem concentradas em “distritos”, caracterizados por tipologias, tradições e metodologias produtivas. A capacidade da Cerâmica de abordar novos sectores, a característica da Joalharia de receber novos materiais ou tecnologias, o percurso histórico paralelo, as semelhanças das matrizes estéticas/decorativas e a proximidade geográ fica dos centros de produção, são os princípios e a base deste documento. Um dos principais papéis do Design sempre foi o de receber estímulos, processando-os e escolhendo uma estratégia que pense a evolução do produto. Este documento pretende destacar a importância do Designer neste tipo de pesquisa e intervenção, porque ele é o profissional capaz de ler e traduzir as potencialidades de cada material, juntando e renovando o processo de fabrico com o objectivo de aumentar a qualidade do produto final. Este trabalho espera, através de referências culturais e instrumentos tecnológicos adequados, contribuir para ajudar a Cerâmica a encontrar um novo campo de utilização, juntando as suas características e propriedades às capacidades evidenciadas pelo sector da Joalharia na recepção de outros materiais de modo a alcançar uma constante renovação do próprio processo criativo. Este tipo de operação pode ao mesmo tempo estimular o tipo de pequena empresa, encontrando um mercado específico, geográfico ou logístico. Espera-se também, através do Design, juntar duas culturas enriquecendo-as mutuamente tanto na concepção como no processo de fabrico e nas potencialidades mercantis. Tomando partido da história que as duas culturas têm espera-se alcançar um conjunto de propriedades e qualidades que possam conduzir a uma nova e vantajosa tipologia para o mundo do produto industrial.
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    Museologia e design na construção de objectos comunicantes
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Primo, Judite Santos; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    Este texto apresenta reflexões baseadas nos conceitos de museologia social/nova museologia e de processo museológico, considerando-os como suporte para motivar e estimular as práticas museológicas, nomeada mente a expo - grafia como processo de comuni cação autónoma em relação à acção estrita mente museal. É destacada a importância da participação activa dos actores sociais inseridos nos processos expográficos e museológicos que buscam métodos inovadores e alternativos de comunicação.
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    A cor nas coisas
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Sequeira, João Meneses; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    Defendo, neste artigo, que a experiência cromática aplicada ao design implica, sobretudo, uma abordagem fenomenológica, mas que essa abordagem coopera com o conhecimento dos níveis mais baixos de processamento cromático (níveis fisiológicos). Tomam-se como base teórica as ciências cognitivas, nas quais se considera que a percepção é uma experiência, na qual se considera relevante o conjunto dos estados e dos processos que um sistema físico, neste caso natural, apresenta quando constrói uma representação interna daquela. Isto é, a percepção tem uma natureza construtiva que procura a apreensão do sentido e a consumação do imaginário. Consideram-se analiticamente três níveis de processamento da informação: a descrição, a decomposição recursiva, a incorporação física. Destes três níveis, apenas refiro alguns aspectos da descrição e o primeiro nível da decomposição recursiva (o processamento cromático ao nível da sua imagem bidimen - sional).
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    O design e a interpretação do lugar
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2006) Soares, Liliana; Donegani, Dante; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    Neste artigo pretende-se analisar o papel do Designer como um intérprete de cenários de equipamentos que tira partido de modernas capacidades tecnológicas para redefinir o espaço urbano e assim responder às exigências urbanas actuais. A cidade absorve conceitos e componentes modernos (como a comunicação, o trabalho nómada, os novos pontos de encontro) e integra-os num sistema cultural e social ávido por receber tudo e o oposto de tudo. O Design como um acto de projecto portador de cultura que desafia a memória urbana, deve recuperar os antigos lugares de encontro da cidade, integrando-os nos fluxos urbanos actuais, facilitando e permitindo que a circulação de pessoas, materiais e informação possa acontecer em qualquer lugar da cidade.