Mestrado em Diplomacia e Relações Internacionais
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Percorrer Mestrado em Diplomacia e Relações Internacionais por autor "Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração"
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Item Ascenderá a China pacificamente : o poder e a influência do Partido Comunista Chinês e o dilema australiano(2024) Pereira, Pedro Martim Alves Lopes; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; RATO, VASCO FERNANDO FERREIRAO tema desta dissertação diz respeito à dependência económica da Austrália relativamente à influência e ao poder que o Partido Comunista Chinês tem na região do Indo-Pacífico e à aliança entre Camberra e Washington. Neste sentido, o tema aborda o dilema que Camberra tem pela frente: por um lado, a China enquanto maior parceiro comercial e por outro, os EUA como grande aliado. Esta tese procura analisar o impacto tanto positivo como negativo da influência da China na economia e na política australianas. Atualmente, esta problemática é comum a vários países, desde os mais vulneráveis aos mais desenvolvidos e bem estruturados. Posto isto, será importante estudar de uma forma crítica a dependência existente de Camberra relativamente a Pequim. O clima decorrente da pandemia contribuiu para a escalada das tensões na relação sino-australiana. O papel desempenhado pelo governo chinês tem estado aquém de uma grande potência. A forma como geriu a informação relativamente à SARS-CoV-2, fez com que a Austrália recuasse na relação bilateral, colocando em causa o comportamento da RPC. Pequim viu as declarações de Camberra como uma ameaça e reagiu impetuosamente. Sendo a sua relação baseada nas trocas comerciais e investimentos, sobretudo em solo australiano, Pequim cortou as importações de carvão, carne e cevada, setores fundamentais para a economia da Austrália, de modo a demonstrar o seu desagrado. Será que a China está a revelar a pior face perante a comunidade internacional?Item A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e a construção de um espaço lusófono(2023) Romão, Bárbara Rocha Paredes; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; PINTO, JOSÉ FILIPEA Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, conhecida como CPLP, foi criada em 17 de julho de 1996. Atualmente, é constituída por nove países-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste para além de contar com um crescente numero de Observadores associados e consultivos. Os principais elementos que levaram os países lusófonos a juntar-se e a constituir uma Comunidade foi a língua, o património histórico e a cultura que partilham. No entanto, após vinte e sete anos desta união parece legítimo dizer que ainda subsistem algumas dúvidas quanto à sua eficácia e quanto à confiança depositada pelos estados-membros na CPLP. A presente dissertação tem como objetivo compreender se a política externa dos países pertencente à CPLP aposta na Comunidade, ou seja, se os países lusófonos veem a Comunidade como uma mais-valia para a sua afirmação no mundo. Além disso, procura analisar toda a problemática relativa à criação de um Espaço Lusófono tendo em conta as várias integrações regionais dos seus membros. Palavras-chaves: CPLP, Diplomacia, Lusofonia, Política Externa, Países LusófonosItem A CPLP na política externa dos seus estados-membros(2022) Caramelo, Madalena Gambôa; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; PINTO, JOSÉ FILIPEA essência dos Estados é a competição. Porém, num mundo atual tão globalizado, estes foram-se moldando e adaptando à nova realidade, nomeadamente, de interdependência, que faz com que se torne mais vantajoso que os países cooperem entre si, de forma a usufruírem dos benefícios daí decorrentes. Após o fim do império português, foi neste contexto de cooperação que se deu a criação da CPLP. Este projeto foi marcado desde o início pela heterogeneidade, no que concerne à visão que os Estados-Membros têm da comunidade. Mesmo que no plano teórico seja uma comunidade com base cultural, assente na língua portuguesa, posteriormente, outros interesses foram surgindo e tomando lugar na agenda de prioridades de cada um dos países. Com esta pesquisa pretende-se compreender a realidade atual da relação dos Estados-Membros com a CPLP de forma a obter uma resposta fundamentada à questão de partida: qual é o papel da CPLP na política externa dos seus Estados-Membros? Palavras-chave: CPLP; política externa; comunidade lusófona; espaço lusófonoItem Diplomacia económica : as relações bilaterais entre Portugal e Brasil (2017-2022)(2023) Grácio, Catarina Isabel Lopes; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Mangerona, Sílvia Teresa Guerreiro Lopes GarçãoA presente dissertação, intitulada “Diplomacia Económica: As Relações Bilaterais entre Portugal e Brasil (2017-2022)”, sob a orientação da Professora Doutora Sílvia Mangerona, tem como objetivo realizar uma análise acerca das relações diplomáticas entre Portugal e Brasil, ao nível económico e comercial, no período entre 2017 e 2022. Num mundo altamente globalizado e caraterizado por interdependências complexas, os Estados, em consonância com as suas políticas externas, têm adotado a diplomacia como o instrumento fundamental na condução das suas relações, especialmente no foro económico. De facto, com a crescente incapacidade dos Estados em dar resposta às exigências da globalização económica, os mesmos viram-se obrigados a adotar uma postura de coordenação em questões económico-financeiras, permitindo que a diplomacia adquirisse uma valência económica. Embora a literatura não seja unânime em conceber a diplomacia económica como uma ferramenta de negociação e promoção, a verdade é que a mesma vivenciou um período de crescimento e expansão. Como tal, propomo-nos a realizar um balanço das relações diplomáticas entre os dois países no período definido, em especial no foro comercial, procurando determinar o seu impacto no aprofundamento ou recuo dos laços. Procuramos igualmente avançar com uma análise das relações comerciais bilaterais e, consequentemente, prospetivar a revitalização da diplomacia económica luso-brasileira no seguimento das alterações verificadas em termos de lideranças políticas no Brasil. Para a elaboração e desenvolvimento desta dissertação fizemos uso da metodologia praticada nas ciências sociais, com análise qualitativa e quantitativa da informação oficial disponível e o confronto dos autores e respetiva bibliografia. Palavras-Chave: Brasil; Comércio Internacional; Diplomacia; Economia; Portugal; Relações BilateraisItem A importância da diplomacia no processo do desenvolvimento : o caso da Guiné-Bissau(2024) Mendes, Braima; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; CAMPOS, FERNANDO RUI DE SOUSAA diplomacia tem desempenhado um papel muito importante no processo de desenvolvimento, contribuindo de forma significativa para a economia mundial e para a resolução de problemas políticos comuns e conflitos. Além disso, promove as relações entre Estados-membros e contribui para o progresso e desenvolvimento em todo o mundo. Neste estudo, analisamos o papel da diplomacia no processo do desenvolvimento no contexto africano, em particular o caso da Guiné-Bissau. Desta análise, constata-se que, de um modo geral, a diplomacia contribui pouco para o processo de desenvolvimento do continente africano, seja pelos fatores de má governação ou corrupção. O uso dos financiamentos externos para fins que não o desenvolvimento, tornou-se uma prática nos Estados pós-coloniais. Na Guiné-Bissau, a pobreza continua presente, há vítimas de conflitos civis e sucessivos golpes de Estado. A diplomacia guineense torna-se ineficiente para os próprios políticos, quando estes são vítimas de violação dos direitos humanos e não sabem materializar o desenvolvimento através de uma gestão eficaz dos projetos concretos, recorrendo à política externa como principal auxílio do desenvolvimento. Entende-se, assim, que a política interna da Guiné-Bissau se repercute numa diplomacia ineficaz. Palavras-Chaves: Guiné-Bissau; CEDEAO; Diplomacia; DesenvolvimentoItem O mundo lusófono na política de cooperação da China(2023) Machado, Carolina Maria Pereira Rodrigues; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; PINTO, JOSÉ FILIPEA cooperação assume várias modalidades, sendo uma delas direcionada para o desenvolvimento. Uma cooperação essencial para a capacitação dos países em desenvolvimento, embora, em múltiplos casos, os resultados continuem aquém dos esperados. Uma cooperação em que a China tem vindo a desafiar os doadores tradicionais e a posicionar-se como um interveniente privilegiado e que impõe o consenso de Pequim. A presente dissertação, intitulada “O Mundo Lusófono na politica de cooperação da China”, tem como principal objetivo historiar a forma como se tem desenvolvido a cooperação da Republica Popular da China com o Mundo Lusófono e inferir se essa cooperação beneficia de forma idêntica todos os intervenientes. Face ao objetivo principal, esta dissertação pretende responder as seguintes questoes de partida: • De que forma Macau desempenha um papel fundamental na cooperação entre o mundo lusófono e a República Popular da China? • Que características assume a cooperação chinesa com o Mundo Lusófono? De forma a encontrar resposta para estas questões, no primeiro capitulo e feita uma contextualização teórica, abordando-se os conceitos operacionais, designadamente as várias tipologias da cooperação. Depois, no segundo capítulo, analisa-se a evolução do relacionamento entre a China e Portugal relativamente a Macau, e a estratégia chinesa de usar Macau como instrumento de aproximação a Lusofonia. Finalmente, o terceiro capítulo estuda as varias dimensões da cooperação da China com o Mundo Lusófono. Quanto a metodologia, privilegia-se a qualitativa, através da consulta do acervo já publicado, mas também se recorre a metodologia quantitativa, assente em dados disponíveis nos Institutos Nacionais de Estatística Lusófonos e outras fontes credíveis. Palavras-chave: Cooperação, Mundo Lusófono, China e MacauItem Na rota de Bruxelas : o caminho da Ucrânia na adesão à União Europeia(2023) Marinho, Ana Sofia da Silva; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; FERREIRA, LILIANA DOMINGUES REISEm conformidade com uma ordem mundial cada vez mais mutável, a procura pelo lugar como principal potência global é competitiva. Este fenómeno é marcado pelas mudanças políticas e conflitos territoriais crescentes. O mais recente é precisamente a invasão da Ucrânia pela Rússia. O principal foco da investigação são as relações entre a União Europeia e a Ucrânia, a partir do momento em que o país se tornou independente e começou a manifestar o seu interesse pelo Ocidente até ao despertar da guerra. O papel da UE como mediador das relações internacionais e promotor da democracia é cada vez mais relevante e tem um grande peso sobre a Europa Oriental, especialmente quando a Ucrânia demonstra uma grande vontade de adesão. Durante o percurso de afirmação como país não pertencente à União Soviética, a Ucrânia acompanhou-se de alguns obstáculos, mais especificamente de duas revoluções e dinâmicas políticas complexas, nas quais a corrupção perdurava. A UE tentou cumprir o seu papel no que diz respeito à Política Europeia de Vizinhança (PEV) englobando a Ucrânia nos mais diversos acordos e parcerias até este obter o estatuto de país candidato. Não obstante e durante esse período ocorreram múltiplos apelos para que a PEV fosse alvo de reformas para mudar a estratégia europeia. Com o pesar da guerra, a UE viu-se obrigada a afirmar-se como um ator geopolítico e redefinir-se geopoliticamente em todas as suas vertentes, sendo que o compromisso da Ucrânia igualmente fundamental para que a adesão seja realizada da forma mais pacífica possível enquanto a Rússia insiste em recuperar o seu território. Palavras-chave: União Europeia; Ucrânia; geopolítica; guerra; Europeização.Item Narrativa confucionista como instrumento diplomático da China para a iniciativa faixa e rota : a disseminação do modelo autoritário chinês?(2023) Neves, João Ricardo Rodrigues; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; QUEIROZ, REGINA MARIA DA CRUZO intuito da presente investigação consiste em desmistificar a narrativa pacífica confucionista subjacente à diplomacia política, económica e comercial da Iniciativa Faixa e Rota (IFR). As pretensões hegemónicas e ambições estratégicas da China com a IFR, assim como o confucionismo como mecanismo de persuasão dos Estados integrantes, já foram objeto de estudo. O nosso contributo original consiste em demonstrar que a narrativa confucionista não serve apenas como fundamento para o pacifismo da iniciativa chinesa: a narrativa confucionista é, per se, um projeto autoritário, e a IFR, a materialização do mesmo. Acreditamos que a nossa investigação é importante para compreender melhor não só a IFR como um instrumento de diplomacia política, comercial e económica, mas sobretudo como um mecanismo de exportação do modelo autoritário chinês a nível internacional. Recorremos à análise documental qualitativa de artigos científicos, livros e discursos oficiais, para fundamentar o objeto e objetivos da nossa dissertação. Palavras-chave: autoritarismo; Iniciativa Faixa e Rota; confucionismo; TianxiaItem A porosidade das fronteiras face ao elemento religioso : o caso das crianças talibés(2023) Maleita, Rita Maria Gago; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; PINTO, JOSÉ FILIPEA presente dissertação visa estudar o movimento ilegal de crianças do sexo masculino, menores de idade, entre dois países da África Ocidental: a Guiné-Bissau e o Senegal, inserido na sua relação fronteiriça bilateral. Trata-se de um fenómeno que será analisado à luz de uma prática com origem na tradição muçulmana corrente nestes estados. Assim sendo, o estudo pressupõe a análise da inter-relação dos territórios, a sua factualidade histórica, económica, política, social, cultural e religiosa. Sendo o tráfico humano considerado crime, esta dissertação procura mostrar que o caso de algumas crianças talibés, enviadas para estudar o Corão num país vizinho se insere nessa tipologia. Para tal, mostra que essas crianças, com demasiada frequência, são obrigadas a mendigar não apenas para pagamento do seu estudo, mas também como forma de auto-sobrevivência e para a manutenção das instituições e dos respetivos líderes. A realidade analisada nesta dissertação é feita apenas num sentido, ou seja, da Guiné-Bissau para o Senegal, embora também se refira o papel da Gâmbia uma vez que este país pode ser usado como meio de passagem. PALAVRAS-CHAVE Guiné-Bissau; Senegal; Islão; Talibés; Tráfico Humano