Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde

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http://hdl.handle.net/10437/11270

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Análise das associações entre coping disfuncional e mecanismos de defesa e exploração do seu impacto no bem-estar, distress psicológico e sintomatologia
(2024) Domingos, Daniela Alexandra Felisberto; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
As estratégias de coping e os mecanismos de defesa são cruciais na formação das respostas humanas ao stress e à adversidade, impactando o bem-estar mental. O coping disfuncional, caracterizado por estratégias ineficazes, frequentemente leva a resultados negativos na saúde mental. Da mesma forma, embora os mecanismos de defesa proporcionem alívio psicológico imediato, o uso excessivo ou desadaptativo pode dificultar o crescimento pessoal e a resolução eficaz de problemas. Este estudo investiga as relações entre o coping disfuncional, os mecanismos de defesa e sua influência no bem-estar psicológico, distress e sintomatologia. Foram recolhidos dados de uma amostra de 89 participantes. Os resultados revelaram associações significativas entre o coping disfuncional, mecanismos de defesa, distress psicológico e sintomatologia. O coping disfuncional e o distress psicológico também relevaram ser preditores da manifestação de sintomas. Estes resultados corroboram a importância de promover estratégias de coping adaptativas e mecanismos de defesa mais saudáveis para melhorar o bem-estar mental.
Associação entre os sistemas afetivos neurobiológicos e a sintomatologia neurocognitiva
(2024) Luís, Mariana Martins Amaro de Almeida; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
O conhecimento relativo ao funcionamento do cérebro humano tem evoluído num sentido que evidencia a intercomunicação e interdependência entre as partes que o compõem. O objetivo deste estudo assenta na compreensão das relações que existem entre a Sintomatologia das Redes Neuronais Complexas (SRNC), situadas maioritariamente no neocórtex, e os Sistemas Afetivos Neurobiológicos (SAN), localizados na área subcortical, e ainda o impacto que estas variáveis podem ter ao nível da sintomatologia psicopatológica e do bem-estar. A amostra consistiu em 176 participantes, com uma média de idades de 38.6 anos, com predominância do género feminino (75.6%). Os resultados revelaram uma associação positiva entre a SRNC, e o afeto desagradável (AD), associado aos SAN, e negativa com os afetos agradáveis (AA). Demonstrou-se também que a sintomatologia na Rede Frontoparietal Executiva (RFPE) e Rede Default Mode (RDM) pode ser preditora de alterações nos AD, mas que para os AA apenas a última pode gerar mudança. Por fim, verificou-se o papel mediador do AD, na relação entre o bem-estar e a SRNC, e o efeito mediador que a sintomatologia na RFPE e RDM têm na relação entre o bem-estar e a sintomatologia psicopatológica. Os resultados reforçam a interdependência que existe entre as áreas do cérebro, o que sugere a necessidade de aprofundar o conhecimento referente aos níveis destes construtos. Palavras-Chave: Redes Neuronais Complexas, Síndrome Neurocognitiva Neuropatológica, Sistemas Afetivos Neurobiológicos, Psicopatologia, Bem-Estar
O efeito das dificuldades de regulação emocional no distress sexual
(2024) Quitério, Tiago Miguel dos Santos; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Pascoal, Patrícia M.; Almeida, Vitor Bruno Faustino
Um dos aspetos fundamentais para o diagnóstico de disfunções sexuais é o distress sexual, com base numa abordagem transdiagnóstica queremos compreender qual o papel que as dificuldades na regulação emocional têm no distress sexual, tendo como foco a componente mal adaptativa das emoções negativas e a dificuldade para lidar com as mesmas, de maneira a perceber qual a sua ligação com o distress sexual. O presente estudo é composto por uma amostra total de 339 participantes, que foram divididos em dois subgrupos: os participantes que "consideram ter problemas sexuais" (subgrupo 1) que é composta por 99 participantes, com uma média de idades de 38.35 anos, o outro subgrupo são os participantes que "não consideram ter problemas sexuais" e este é composto por 240 participantes, apresentando ainda uma média de idades de 35.88. Todos os participantes responderam a um questionário na plataforma Qualtrics, posteriormente os dados obtidos foram analisados através do SPSS. Em primeiro lugar foi efetuada uma análise de correlação de Pearson e posteriormente foram realizadas uma regressão linear e uma moderação. Os resultados obtidos indicam que em indivíduos que têm perceção de ter problemas sexuais existe uma associação forte entre as dificuldades de regulação emocional e o distress sexual, por outro lado, os que não têm essa perceção de problemas sexuais não apresentam essa associação
Efeito dos pensamentos negativos repetitivos no distress sexual
(2024) Narciso, Maria Teresa Dias; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Pascoal, Patrícia M.; Almeida, Vitor Bruno Faustino
O Distress Sexual é fundamental para o diagnóstico de disfunções sexuais. Este estudo vem contribuir para a perceção dos efeitos dos Pensamentos Negativos Repetitivos no Distress Sexual, focando-se na componente mal adaptativa da preocupação e ruminação, de forma a perceber se os Pensamentos Negativos Repetitivos estão associados ao Distress Sexual. Utiliza-se uma amostra total de 173 participantes, que foi dividida em duas subamostras: com perceção de problemas sexuais (Subamostra 1), composta por 41 participantes, com uma média de idades de 41.46 anos, e com relações amorosas em média com 10.5 anos, e sem perceção de problemas sexuais (Subamostra 2), composta por 132 participantes com média de idades de 43.15 anos, e com relações amorosas em média com 8.22 anos. Os participantes responderam a um questionário na plataforma Qualtrics, e os dados obtidos foram analisados através do SPSS. Primeiramente, foi realizada análise de correlação de Pearson, e de seguida foram realizadas uma regressão linear. Os resultados indicam que em quem tem perceção de problemas sexuais existe uma elevada associação entre os Pensamentos Negativos Repetitivos e o Distress Sexual, enquanto para quem não tem perceção de problemas sexuais não se encontrou essa associação. Estes resultados indicam que a utilização da abordagem transdiagnóstica para intervir no Distress Sexual pode ser adequada, sustentando empiricamente o desenvolvimento de estudos futuros com este enquadramento teórico. Palavra-chave: Distress Sexual; Pensamentos Negativos Repetitivos; abordagem transdiagnóstica
Esquemas precoces adaptativos, esquemas centrais dialéticos e sintomatologia
(2024) Correia, Sara da Cunha Oliveira Medeiros; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
Os esquemas precoces adaptativos (EPA) têm sido um construto estudado nos últimos anos. Estes são vistos como a contraparte dos esquemas precoces não adaptativos. Uma nova abordagem, a Teoria dos Esquemas Centrais Dialéticos, propõe que o funcionamento esquemático está organizado num continuum entre dois polos dialéticos e que a sua ativação simultânea causa sintomatologia. Este estudo tem como objetivo compreender a relação entre os Esquemas Precoces Adaptativos (EPA), os Esquemas Centrais Dialéticos (ECD) e a sintomatologia. Para o efeito, foi recolhida uma amostra de 110 participantes da comunidade e foram encontradas relações entre EPA e ECD. Além disso, os ECD dos outros medeiam a relação entre EPA e sintomatologia, enquanto os ECD do eu são mediadores parcialmente significativos da relação. Estes resultados podem ser importantes para contribuir para a concetualização de casos e para a tomada de decisões em psicoterapia. Palavras-chave: Esquemas Precoces Adaptativos, Esquemas Centrais Dialéticos, Sintomatologia
Estudo das associações entre a disfunção executiva e a sintomatologia numa amostra da comunidade
(2024) Ferreira, Margarida Pesquita; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
O presente estudo investigou as associações entre a disfunção executiva e a sintomatologia psicopatológica numa amostra comunitária portuguesa. O objetivo principal foi analisar a relação entre as dificuldades nas funções executivas (metacognição, cognição executiva, autorregulação emocional-comportamental e ativação) e sintomas psicopatológicos (depressão, ansiedade, obsessões-compulsões, entre outros), considerando variáveis sociodemográficas (género e idade) e clínicas (acompanhamento psicoterapêutico). Utilizaram-se dois instrumentos principais: o Questionário Disexecutivo (DEX-R) e o Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI). Os resultados demonstraram correlações positivas significativas entre maior disfunção executiva e sintomas psicopatológicos mais intensos, com destaque para sintomas obsessivos-compulsivos, depressivos e ansiedade. As mulheres reportaram significativamente mais sintomas psicopatológicos do que os homens, embora não tenham existido diferenças significativas na disfunção executiva entre géneros. Participantes mais jovens e aqueles em acompanhamento psicoterapêutico reportaram maiores dificuldades executivas e maior sintomatologia psicopatológica (apenas em relação ao acompanhamento). Estas conclusões sublinham a importância das funções executivas na saúde mental, destacando a necessidade de considerar estas variáveis na avaliação e intervenção clínica, particularmente em populações comunitárias e contextos não clínicos.
Exploração da associação entre trauma complexo, dissociação e sintomatologia psicopatológica numa amostra de comunidade
(2024) Encarnação, Rute Marina Costa; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
O presente estudo teve como objetivo a exploração da associação entre o Trauma Complexo, a Dissociação e os Sintomas Psicopatológicos, e o efeito moderador da dissociação nos sintomas psicopatológicos em indivíduos adultos expostos a Trauma Complexo, numa amostra de comunidade, estabelecendo-se ainda uma comparação entre a população clínica e a população não clínica. A amostra é composta por 93 participantes que responderam ao questionário online, 37 dos quais encontram-se em acompanhamento psicoterapêutico. Na amostra de comunidade verificou-se existir uma relação forte e positiva entre Trauma Complexo e Sintomas Psicopatológicos, não existindo uma relação significativa entre Trauma Complexo e Dissociação, à exceção da subdimensão de abstração. Os níveis das variáveis em estudo são maioritariamente superiores na população clínica, contudo as relações entre as variáveis são mais fortes na população não-clínica. A dissociação não tem um papel moderador na relação entre Trauma Complexo e Sintomas Psicopatológicos. Os resultados contribuem para a identificação da sintomatologia psicopatológica associada ao Trauma Complexo e sugerem a intervenção psicopatológica maioritariamente direcionada para a utilização da dissociação enquanto estratégia de coping desadaptativa.
Implicações do trauma complexo no desenvolvimento de esquemas centrais dialéticos e dificuldades de processamento emocional
(2024) Casanovas, David Silva; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
Estudos anteriores têm evidenciado a relação entre trauma, esquemas cognitivos e dificuldades no processamento emocional, bem como a sua capacidade preditiva em relação à sintomatologia e ao bem-estar. Este estudo visa explorar em que medida a frequência do trauma complexo impacta o desenvolvimento de esquemas centrais dialéticos e as consequentes dificuldades de processamento emocional. Para tal, foi constituída uma amostra da comunidade (N = 185), onde verificou-se associações significativas entre trauma complexo, dificuldades no processamento emocional, sintomatologia e alguns dos esquemas centrais. Além disso, o trauma complexo demonstrou predizer a sintomatologia e mediar parcialmente a relação entre os esquemas centrais dialéticos e as dificuldades no processamento emocional. Estes resultados corroboram parcialmente o impacto do trauma complexo nos esquemas centrais dialéticos e integralmente nas dificuldades no processamento emocional, proporcionando contribuições significativas tanto para clínicos como para investigadores. Palavras-chaves: Trauma complexo, esquemas centrais dialéticos, dificuldades de processamento emocional, sintomatologia.
Necessidades fundamentais e sintomatologia na abordagem transdiagnóstica
(2024) Serrano, Márcia Alexandra Fernandes; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
As Necessidades Emocionais Fundamentais são essenciais para o bem-estar psicológico e a saúde mental. Estes impulsos resultam na interações entre experiências biopsicossociais aprendidas na infância. Quando essas necessidades não são satisfeitas, a frustração das necessidades emocionais, coloca-se no foco da psicopatologia. A abordagem transdiagnóstica surge da necessidade de abordagens mais compreensíveis e dimensionais para a intervenção de problemas mentais. Em vez de se focar em diagnósticos específicos, esta abordagem visa identificar e tratar fatores subjacentes comuns, proporcionando uma intervenção mais abrangente. A regulação emocional, um dos fatores transdiagnósticos, e está frequentemente associado a diversas perturbações mentais, pois compartilham padrões semelhantes de disfunção emocional, como é o caso da ansiedade, depressão. Neste sentido, o presente estudo propõe responder, em que medida é que as Necessidades Emocionais Fundamentais, a Sintomatologia, o Bem-Estar e Distress Psicológico se relacionam entre si. Até então, não existia nenhum questionário objetivo de medidas diretas sobre as necessidades emocionais fundamentais, no entanto, este foi desenvolvido, e o presente estudo irá utilizá-lo e aplicá-lo à população portuguesa. Para este estudo quantitativo e de carácter correlacional utilizou uma amostra total de 103 participantes, com idades compreendidas entre os 21 e os 76 anos. Os participantes responderam a um questionário na plataforma Qualtrics, e os dados foram analisados com recurso ao software SPSS v.28. Após o tratamento dos dados, os resultados indicam que quanto mais as Necessidades Emocionais Fundamentais são satisfeitas, mais elevados estão os níveis de Bem-Estar Psicológico e mais baixos estão os níveis de Sintomatologia e Distress Psicológico, concluindo-se que as Necessidades Emocionais Fundamentais estão associadas e predizem a Sintomatologia, Bem-Estar e Distress Psicológico. Palavras-chave: Necessidades Emocionais Fundamentais; Frustração; Abordagem Transdiagnóstica; Sintomatologia; Regulação Emocional
Relação entre trauma complexo sintomatologia psicopatológica e variáveis de tomada de decisão clínica
(2024) Correia, Carina Emídio; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
O efeito do Trauma Complexo (TC), esta intrinsecamente ligado à personalidade do individuo, é algo estrutural, diferenciando-se de outro tipo de trauma, sendo este muito mais incisivo, alterando-lhe a sua estrutura interna (Herman, 1992a). Sendo o seu estudo relevante, pois este tipo de trauma difere de todos os outros. Este estudo correlacional transversal foi desenvolvido tendo como objetivo, analisar a relação entre TC, Sintomatologia Psicopatológica e Variáveis de Decisão Clínica, numa amostra clínica de 29 participantes, falantes de português europeu, com idades compreendidas entre 18 e 70 anos, e foi recolhida exclusivamente online, por meio dos seguintes instrumentos de medida: Questionário Trauma Complexo (COMPLEX TC); Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI); Inventário de Saúde Mental versão reduzida (MHI-5) e o Questionário Tomada de Decisão Clínica (CDMI) versão portuguesa. Verificou-se que indivíduos que relatam vivenciar a experiência traumática (TC_EXP.) tendem a ter níveis mais elevados de Distress Emocional e baixo níveis de Bem-Estar. Ao vivenciar as experiências traumáticas (TC_EXP.), o índice de sintomas psicopatológicos aumenta. No entanto, não existem resultados estatisticamente significativos quando fazemos a correlação entre TC_EXP. e as variáveis de tomada de decisão clínica.
Relações entre motivações interpessoais, sintomatologia, bem-estar e distress numa amostra na comunidade portuguesa
(2024) Castelo, Miguel Veiga Mateus Vaz do; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
As motivações interpessoais podem ser definidas como um conjunto de motivos filogenéticos evoluídos e desenvolvidos para atingir determinados padrões sociais. A perspetiva evolucionista das emoções e motivações humanas postula que todas as interações interpessoais são moldadas por um conjunto de mentalidades sociais. Através da Social Mentalities Scale (SMS) são sugeridosseis sistemas motivacionais interpessoais: Insegurança, Pró-Sociabilidade, Agonismo, Pertença, Sexualidade e Jogo Social. De acordo com vários modelos teóricos estes sistemas são descritos como essenciais para o bem-estar psicológico e saúde mental. O objetivo do presente estudo, transversal e que considera uma amostra de 131 adultos de ambos os géneros e de língua portuguesa, consiste em correlacionar os sistemas motivacionais com sintomatologia, bem-estar e distress e verificar se a escala de Insegurança da SMS mediava a relação entre o Bem-Estar Psicológico e o Índice Geral de Sintomas (IGS) do Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI). Foram aplicados os instrumentos BSI, Inventário de Saúde Mental (ISM) e SMS. Os resultados demonstram que as mentalidades sociais de Insegurança, Agonismo e Pertença assumem um papel relevante no Bem-Estar Psicológico, Distress e sintomatologia, realçando-se que a Insegurança é um preditor significativo positivo no IGS. Palavras-Chave: Motivações interpessoais, Mentalidades sociais, Sintomatologia, Bem-estar psicológico, Distress psicológico.
Relações entre resolução de conflitos psicossociais e esquemas centrais dialéticos
(2024) Pinto, Ana Cláudia da Silva; Escola de Psicologia e Ciências da Vida; Almeida, Vitor Bruno Faustino
Nos últimos anos os estudos sobre os efeitos da psicoterapia tem vindo a aumentar, uma vez que existe um conjunto de competências e processos, em específico, aspetos do relacionamento terapêutico e métodos de adaptação, que influenciam a eficiência e a eficácia da mesma. Contudo, a literatura sugere que existem tantos outros domínios que ainda não foram estudados e que poderão influenciar de igual modo a eficácia da psicoterapia, em particular, os estágios psicossociais. A compreensão dos estágios de desenvolvimento psicossociais tem, como referido, implicações para a psicoterapia e por esse motivo o objetivo do presente estudo passa por entender de que maneira é que a resolução, adaptativa ou desadaptativas, dos estágios de desenvolvimento influência a forma como moldamos e formamos esquemas centrais dialéticos. A amostra foi constituída por 150 participantes, onde foi solicitado que respondessem, de acordo com o seu grau de concordância, a um conjunto de questões relacionadas com as variáveis referidas. Os resultados demonstraram que, tal como esperado, os estágios psicossociais encontram-se associados ao esquemas centrais dialéticos, em específico, que a resolução adaptativa dos estágios psicossociais estão positivamente correlacionados com os esquemas centrais adaptativos e negativamente com os esquemas centrais desadaptativos. O inverso foi também testado e corroborado, a resolução desadaptativas dos esquemas psicossociais encontra-se positivamente correlacionada com os esquemas centrais desadaptativos e negativamente com os esquemas centrais adaptativos. A literatura referente aos estágios psicossociais indica que a não resolução das conflitos dialéticos assume tendências desadaptativas tornando-se disfuncionais e/ou até patológicas. Desta forma foi também provado que os estágios psicossociais estão associados ao bem-estar, distress psicológico e à sintomatologia. Por último, observou-se que os estágios psicossociais são preditores dos esquemas centrais dialéticos. Os efeitos obtidos contribuirá para um entendimento mais profundo sobre o processo de terapia dos pacientes, sendo este um aspeto fundamental na conceptualização do caso e permitirá também auxilia-los na resolução dos conflitos. Palavras-chaves: Psicoterapia, Estágios de Desenvolvimento Psicossociais, Esquemas Centrais Dialéticos

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