EPCV - Dissertações de Mestrado
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Percorrer EPCV - Dissertações de Mestrado por autor "Alho, Laura, orient."
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Item Abuso sexual no género masculino : crenças e mitos(2020) Pereira, Águeda Sofia Rosa; Alho, Laura, orient.A violência e o abuso sexual são um tema complexo, com consequências graves a curto e longo prazo, que afeta crianças, mulheres e homens. A existência de diversos obstáculos e mitos associados à revelação de uma experiência de vitimação sexual, contribuem para que muitas vítimas não partilhem as suas experiências, principalmente as vítimas do sexo masculino. O presente estudo teve como principal objetivo avaliar a perceção dos profissionais de saúde e estudantes da área da saúde, em relação às crenças e mitos existentes sobre o abuso sexual masculino. Neste estudo participaram 188 adultos, sendo que 68% (n = 127) são profissionais de saúde e 32% (n= 61) são estudantes da área da saúde. Os resultados mostraram que: (1) os dois grupos, quer estudantes quer profissionais, revelaram o mesmo nível de discordância em relação aos mitos apresentados; (2) não foram encontrados mitos na amostra do nosso estudo, isto é, estudantes e profissionais de saúde apresentaram níveis elevados de discordância em relação aos mitos de estereótipos de sexo; (3) por fim, não se encontraram diferenças entre homens e mulheres (em formação e com formação superior), em relação aos mitos de estereótipos de género.Item Criatividade : diferenças de sexo na criação de falsas memórias(2020) Oliveira, Soraia Filipa Piçarra; Alho, Laura, orient.O fenómeno das falsas memórias corresponde a uma das temáticas mais estudadas no âmbito forense. Desta forma, avaliar os possíveis fatores que podem produzir as mesmas torna-se essencial, por forma a garantir testemunhos o mais fidedignos possível e consequente redução de condenações de indivíduos injustamente em contexto judicial. O presente estudo procura avaliar alguns fatores que, de acordo com a literatura, podem assumir-se como preditores da criação de falsas memórias, nomeadamente a criatividade, as diferenças entre sexos e o stresse. Desta forma, 118 estudantes universitários (59 de cada sexo) foram submetidos a uma tarefa experimental que consistia na visualização de um vídeo (crime ou neutro), preenchimento de escalas, questionários e realização de uma tarefa de evocação livre a fim de verificar a existência de falsas memórias. Os resultados encontrados revelam que a natureza do evento (crime vs. neutro) tem influência na criação de falsas memórias, sendo os eventos mais stressantes os que mais potenciam a criação de falsas memórias. No entanto, a criatividade não parece ter interferência na criação de falsas memórias e o número destas não depende do sexo dos participantes.Item O crime e a doença mental: dos mitos à realidade(2019) Alfredo, Tomé António Bernardes; Alho, Laura, orient.O estudo visa ser um contributo exploratório no sentido de aferir quais os mitos e estigmas presentes na população em geral em associados às pessoas com doença mental. Para tal, com recurso a um questionário elaborado por especialistas e mediante revisão bibliográfica, foram recolhidas respostas de 394 participantes. Pretendeu-se deste modo verificar a existência de enviesamentos relativos aos mitos em diferentes grupos, nomeadamente entre géneros, entre padecer ou não de doença mental, trabalhar ou não na área da doença mental, e ter familiar com doença mental. Os resultados revelam a existência de diferenças significativas entre géneros, e entre quem trabalha ou não na área da saúde mental. Já entre quem tem ou não familiares com doença mental, e pessoas com doença mental e os demais, não foram verificadas diferenças significativas. A partir dos resultados obtidos conclui-se que a interação com esta população é o fator mais relevante para ter menos mitos associados no que diz respeito às pessoas com doença mental.Item Diferenças inter-individuais na construção de falsas memórias(2020) Olaio, Maura Yoná D'antas; Alho, Laura, orient.Dada a suscetibilidade da memória aos erros, é de grande importância toda a investigação científica, de forma a detetar, analisar e adaptar estratégias para os evitar. Assim, a Psicologia do Testemunho surge com esse o intuito, de fazer uma análise científica dos processos psicológicos básicos, associados ao depoimento e testemunho dos sujeitos. Com esta investigação pretendeu-se estudar as Falsas Memórias e como estas podem influir de forma negativa a memória das testemunhas, tendo por base traços de personalidade, género e raça/estereótipos raciais, enquanto variáveis potenciadores da criação de falsas memórias. Participaram neste estudo 131 estudantes universitários (66 Negros, 65 Caucasianos), distribuídos por dois grupos (experimental vs. controlo), o que diferenciou cada grupo foram os vídeos expostos e as tarefas propostas, sendo que ao grupo experimental foi apresentado o vídeo de crime e a tarefa distratora (resumo com informação falsa), e ao grupo neutro foi apresentado um vídeo que retrata uma situação quotidiana. Os instrumentos utilizados foram o IAT (influência de estereótipos raciais), escala de stresse – VAS, escala de personalidade – NEO-FFI, e questionários sobre os vídeos. Em suma, os resultados revelaram que memória é falível e suscetível a fatores externos e internos. Destes, destaca-se como fatores internos a personalidade, mais especificamente a dimensão “Abertura à Experiência” que se manifesta através de uma maior propensão à formação de FM. E como fatores externos destacam-se a exposição a informação falsa e a ativação emocional – stresse, como potenciadores da criação de FM.Item Estereótipo : a influência da utilização de piercings na culpa hipotética e severidade punitiva(2021) Carvalho, Inês Filipa Loureiro; Alho, Laura, orient.Atualmente, as modificações corporais começam a ser analisadas em diferentes perspetivas, nomeadamente ao nível dos estereótipos associados. Esta investigação teve como objetivo verificar a existência de um estereótipo associado à utilização de piercing, em contexto “judicial” hipotético, aquando da apresentação de uma imagem de um individuo com piercing localizado no septo (nariz). Para este efeito, 80 indivíduos foram divididos em grupos; grupo experimental (com um texto de crime) e grupo de controlo (com um texto neutro). Cada grupo foi organizado em duas condições: apresentação de imagem com piercing e sem piercing. O grupo experimental respondeu a escalas tipo Likert e VAS para avaliar a culpa e a severidade punitiva hipotética, o grupo de controlo respondeu a questões abertas e escala VAS para analisar a ativação do estereótipo. Ambos os grupos responderam ao mesmo questionário sociodemográfico e à EDS-20. Os resultados indicam uma maior atribuição de culpa quando é apresentada a imagem com piercing, indicam ainda valores de atribuição de pena semelhantes nas condições do grupo experimental. Referem ainda a presença do estereótipo associado ao piercing no grupo de controlo. Este tipo de estudo apresenta-se relevante para o contexto judicial, concluindo-se a necessidade de mais investigação nesta temática.Item Estereótipo criminal : influência das tatuagens na determinação hipotética da pena(2021) Dinis, Tânia Filipa de Paiva; Alho, Laura, orient.A literatura aponta para diversos fatores que influenciam a tomada de decisão judicial e a determinação da pena, entre os quais a existência de tatuagens. Esta constitui uma das principais características físicas que conduz à ativação do estereótipo criminal e posteriormente a um prejuízo na pena dos sujeitos que encaixam no mesmo. Neste estudo participaram 89 estudantes universitários, distribuídos por uma das quatro condições: 2 (Presença tatuagem: sim, não) x 2 (Presença de crime: sim, não). Todos preencheram a Escala de Aparência Criminal e àqueles que continham a descrição do crime, foi-lhes pedida a Determinação da Pena. Os resultados sugerem que, na presença da tatuagem, há uma maior ativação do estereótipo criminal e uma atribuição mais severa da pena, apesar de não serem diferenças estatisticamente significativas. O estereótipo criminal, por sua vez, deriva da perceção de perigosidade, criminalidade e agressividade. A atratividade foi avaliada, revelando ser mais elevada na presença da tatuagem e mais diminuída na presença do crime, ocorrendo uma correlação negativa e estatisticamente significativa com o estereótipo criminal. Assim, é possível concluir que, além da tatuagem, o estereótipo criminal e a atribuição de pena são também influenciados pelas características do sujeito, tal como a atratividade. Reforça-se a necessidade de explorar esta temática, devido à sua relevância científica, psicológica, forense e legal e por ser uma área com escassa investigação.Item Estudo preliminar sobre a frequência das redes sociais e a caracterização de dimensões da personalidade de vítimas de violência em relações intimas(2019) Barroso, Ana Catarina Marques; Alho, Laura, orient.O presente estudo teve como objetivo verificar se o contacto com as redes sociais favorece o fenómeno de violência em relações íntimas e sugere características de personalidade distintas entre vítimas e não vítimas. Uma amostra de 172 indivíduos do sexo masculino e feminino, com idade superior a 18 anos participaram neste estudo. Foi aplicado um questionário sociodemográfico, que incluiu questões acerca das relações amorosas e hábitos online dos participantes, o Inventário NEO FFI-20 (Bertoquini & Pais Ribeiro, 2006 na adaptação portuguesa com 20 itens de Costa & McCrae, 1992) e o Inventário de Violência Conjugal (IVC. de Machado, Gonçalves e Matos, 2015). Após os dados recolhidos, a amostra foi dividida em vítimas de atos abusivos e “não-vítimas” (indivíduos que nunca sofreram qualquer comportamentos abusivo por parte dos seus parceiros amorosos). Os resultados apresentaram um maior número de vítimas do sexo feminino, e dois domínios de personalidade (Amabilidade e a Extroversão) demonstraram ser significativos quanto à utilização das redes sociais, o primeiro domínio sugerindo que sujeitos mais amáveis apresentaram um uso médio de uma a cinco horas e indivíduos com valor mais alto de extroversão, uma frequência média de 10 a 15 horas diárias.Item Um estudo preliminar sobre a influência da inteligência emocional na criação de falsas memórias(2021) Silva, Alexandra Gonçalves da; Alho, Laura, orient.No contexto forense, existem diversas variáveis que podem influenciar a criação de falsas memórias, afetando a confiabilidade do testemunho ocular, sendo crucial a identificação das mesmas. O presente estudo teve como principal objetivo avaliar a influência que a Inteligência Emocional (IE) pode ter na criação de falsas memórias, sendo uma variável ainda não explorada na literatura, pelo menos que se tenha conhecimento. Para tal, 108 participantes visualizaram um de dois vídeos (54 visualizaram o vídeo de crime e 54 o vídeo neutro), preencheram escalas de stresse/ansiedade e de avaliação da IE, responderam a um questionário sobre o vídeo visualizado para se avaliarem os erros de memória e realizaram uma tarefa de evocação livre para a avaliação das falsas memórias. Os resultados mostraram que a IE não tem influência na produção de falsas memórias, em ambas as condições. No entanto, teve influência nos erros de memória, ou seja, indivíduos emocionalmente mais inteligentes erraram menos, independentemente da condição. Verificou se ainda, que o stresse e ansiedade não têm influência no desempenho dos participantes. Os resultados deste estudo podem ser relevantes no momento das entrevistas e da tomada de decisão com base no testemunho ocular.Item A influência da criatividade na construção de falsas memórias(2017) Guedes, Catarina Vieira; Alho, Laura, orient.Uma das temáticas mais relevantes em contexto forense diz respeito às falsas memórias que podem ter implicações jurídicas, particularmente na recordação do crime. Existem diversas variáveis que podem ter influência na construção de falsas memórias. Uma que não tem sido explorada na literatura é a criatividade. Sujeitos criativos podem tornar-se mais suscetíveis a recriar o evento, acrescentando ou eliminando informação. O contexto do evento, as diferenças de género, e os níveis de stresse e de ansiedade, podem também influenciar a sua recordação. Oitenta estudantes universitários visualizaram um vídeo (crime ou neutro), preencheram questionários e escalas, e realizaram uma tarefa de evocação livre para averiguar a existência de falsas memórias. Os resultados mostram que os homens dão mais erros do que as mulheres, e que a criatividade não tem influência na quantidade e na qualidade da informação recordada, em ambas as condições, verificando-se o mesmo em relação ao stresse e ansiedade.Item A influência das perceções raciais na aplicação hipotética de medidas penais(2019) Barroso, Ana Filipa Faria; Alho, Laura, orient.A literatura aponta a existência de diversas variáveis que poderão influenciar a atribuição de medidas penais. Uma das mais proeminentes é a existência de estereótipos raciais que, em países como os EUA, tem vindo a ser demostrada como determinante para os comportamentos dos agentes policiais para com ofensores de diferentes raças e para a tomada de decisão judicial por parte do júri. Neste sentido, e fornecendo contributo exploratório ao tema, o presente estudo tem como objetivo perceber se a aplicação de uma medida penal hipotética, face a um evento violento cometido por um ofensor de Raça negra e um de Raça caucasiana, é influenciada pela Raça do indivíduo que está a cometer o ato e pela Raça dos próprios participantes do estudo. Assim, 159 estudantes universitários visualizaram um vídeo de crime onde a Raça do ofensor é manipulada (ofensor negro vs ofensor branco). Após ativação do estereótipo racial, foi solicitado aos participantes que atribuíssem uma medida penal ao ofensor de várias hipóteses (ligeira a grave). Os resultados sugerem que 1) a preferência racial por caucasianos foi igual para ambos os grupos (participantes caucasianos e negros) e 2) visualizando que ambos os participantes aplicaram as medidas penais mais severas a ambos os ofensores apresentados, estas não relevaram diferença estatisticamente significativa. O estudo concluí que a Raça do ofensor apresentado não influenciou diretamente atribuição da medida penal por parte dos participantes.Item A influência do stresse e da ansiedade nas falsas memórias(2018) Fidalgo, Cátia Sofia Adão; Alho, Laura, orient.O fenómeno das falsas memórias tem sido amplamente estudado, verificando-se de modo consistente que não existem testemunhos sem erros. Perceber que fatores influenciam a sua criação torna-se crucial, já que este conhecimento pode permitir a deteção de testemunhos pouco fiáveis. Com este estudo, pretendeu-se avaliar a relação que o stresse e a ansiedade têm na criação de falsas memórias. Para o efeito, apresentaram-se vídeos de crime e neutros a 80 participantes (40 participaram na condição crime e os restantes na condição neutra). Foi pedido a cada participante que respondesse a escalas de stresse e de ansiedade em três momentos distintos. Realizaram ainda uma tarefa de evocação livre e responderam a questões específicas sobre o vídeo visionado. Os resultados revelaram que o stresse e a ansiedade não influenciam a construção de falsas memórias, contrariamente ao esperado. As percentagens de falsas memórias por tipo de filme e por género são também exploradas.Item A inteligência emocional na construção de falsas memórias : o papel do género e do stresse(2021) Sousa, Maria Catarina Vieira Weitzenbaur de Almeida e; Alho, Laura, orient.As falsas memórias têm vindo a ganhar cada vez mais relevância no contexto forense, considerando a sua relevância jurídica para a reconstituição criminal com vista à identificação e responsabilização de ofensores. São inúmeras as variáveis que podem influenciar o processo de construção de falsas memórias. A presente investigação tem como objetivo compreender a influência da Inteligência Emocional, do Género, do Stresse e da Ansiedade na construção de falsas memórias. Para o efeito, 108 participantes voluntários foram distribuídos aleatoriamente por duas condições (crime e neutra). Cada participante, em sessões individuais, preencheu um conjunto de questionários (entre os quais a Escala WLEIS-P para aferir os níveis de inteligência emocional dos participantes), após a visualização de um vídeo (de crime ou neutro), assim como realizou uma tarefa de evocação livre para averiguar a presença de falsas memórias. Os resultados demonstraram que os níveis de inteligência emocional se relacionam estatisticamente com as falsas memórias apenas na condição neutra. Em relação aos níveis de stresse e ansiedade, verificamos que estas variáveis influenciam significativamente a inteligência emocional, mas não as falsas memórias. Relativamente ao género, verificou-se que não existem diferenças significativas no que diz respeito à IE e às FM. A presente investigação pretende contribuir para a literatura científica no contexto forense, uma vez que a compreensão do funcionamento da memória e das falsas memórias é fundamental para a atuação e intervenção do psicólogo forense, tendo em consideração que os relatos/testemunhos podem ser menos fidedignos e condicionados pelo processo de construção de falsas memórias, podendo evitar uma falsa condenação.Item Perceções sociais sobre doença mental numa amostra de professores e profissionais de saúde(2020) Rodrigues, Joana Filipa Lages; Alho, Laura, orient.Uma em quatro pessoas reúne critérios suficientes para o diagnóstico de doença mental, em algum momento da sua vida, constituindo uma crescente preocupação de saúde pública. A doença mental é um conjunto de sintomas ou comportamentos associados na maior parte dos casos a ansiedade e com interferência nas funções pessoais reconhecíveis clinicamente. São caracterizadas, essencialmente, por alterações no pensamento, humor ou comportamento, associadas a sintomas de angústia. A presente investigação teve como objetivo avaliar os mitos e estigmas relacionados com a existência de doença mental e verificar as representações sociais, que possam ser encontradas numa amostra portuguesa (n = 431), especificamente em profissionais de saúde e professores. Pretendeu-se determinar se estes profissionais associam a doença mental a atitudes violentas, comportamentos desviantes e crime, e investigar quais os grupos sociais que detêm maior conhecimento sobre esta problemática. Os resultados revelaram que existem diferenças significativas entre os professores e os profissionais de saúde, tendo os professores mais mitos e crenças associados à doença mental em comparação com os profissionais de saúde. Em relação ao género verifica-se que os homens têm mais mitos associados que as mulheres, estando congruente com o que é encontrado na literatura internacional.Item Pessoas criativas criam mais falsas memórias? Efeito do intervalo de retenção(2020) Carneiro, Catarina Sofia Pereira Pimentel Dias; Alho, Laura, orient.As falsas memórias são uma temática relevante da psicologia forense, nomeadamente, no âmbito do testemunho, tratando-se da recordação de um acontecimento de vida do sujeito que na realidade nunca foi vivenciado. Assim, pretendeu-se perceber se a criatividade e o intervalo de retenção são variáveis que interferem na produção de FM, recorrendo a uma amostra de 120 universitários, divididos por dois grupos (60 no controlo e 60 no experimental). Ainda, cada grupo foi dividido em dois subgrupos (30 participantes cada), os que realizaram a tarefa num intervalo de retenção curto e os que realizaram no intervalo de retenção longo (espaçamento de uma semana). Tal consistiu na visualização de um vídeo (neutro ou crime) e posterior preenchimento de escalas (stress, criatividade, evocação livre) e questionário sobre o filme. Os resultados demonstraram que o tipo de vídeo (crime vs. neutro) influencia a formação de FM, perante um evento traumático há um maior número de erros evocados, detalhes periféricos e centrais. Também um maior IR após um evento traumático leva a um maior número de FM. E um maior nível de criatividade leva à formação de mais FM, mas apenas uma pequena percentagem dos erros de memória é explicada pelo nível de criatividade.Item Violência doméstica e tipos de crenças legitimadoras(2019) Faria, Bárbara Cristina Pontes Fernandes; Alho, Laura, orient.O tema da Violência Doméstica (VD) é um fenómeno social relevante para a psicologia forense devido ao seu caráter criminoso, considerado uma violação dos direitos humanos. As crenças e atitudes sobre esta temática são apontadas como variáveis que contribuem fortemente para a sua legitimação, pelo que é de maior importância estudar quais as crenças presentes junto da população. Uma amostra de 143 sujeitos (110 mulheres e 33 homens) respondeu voluntariamente à E.C.V.C.1 e à Escala de Crenças Sobre Outras Manifestações de Violência Doméstica, sendo que os resultados indicam mais crenças legitimadoras da violência por parte dos homens, dos participantes com menos níveis de escolaridade, de áreas de formação como as ciências exatas e técnica, e de participantes com níveis socioeconómicos mais baixos. Estes resultados são concordantes com dados reportados na literatura científica.Item Violência entre parceiros íntimos : análises sociodemográficas para a violência entre parceiros na intimidade(2022) Lacerda, Leocádia Canas; Alho, Laura, orient.A violência entre parceiros íntimos é uma problemática na sociedade, que tem sido cada vez mais debatida e estudada na comunidade científica nacional e internacional. Este estudo teve como objetivo apresentar uma caracterização sociodemográfica associada à violência entre parceiros íntimos. A amostra do estudo foi constituída por 1128 participantes, 79,3% do sexo feminino (n = 895) e 20,6% do sexo masculino (n = 233), com idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos (M = 37,76; DP = 10,72). Os participantes foram avaliados de acordo com a Escala de Violência entre Parceiros Íntimos (EVIPI) e o Inventário de Violência Conjugal (IVC). Relativamente às habilitações académicas, os participantes com o ensino secundário e superior, revelaram valores significativos na violência física, já no estado civil, são os participantes divorciados que evidenciam mais sofrimento em todos os tipos de violência (física, psicológica e sexual) nas suas relações íntimas. A duração da relação, demonstrou a violência psicológica como prevalente em relações mais longas. A presença ou ausência de perturbação mental, tanto nos participantes como nos parceiros, revela que quem tem um diagnóstico reconhecido, apresenta um maior sofrimento em todos os tipos de violência nas relações de intimidade.